A Era dos Dragões.

Olá, pessoal! Bem, vi essa sessão aqui de fanfics e decidi dar "asas à imaginação", como alguns diriam por aí, rsrsrs.

Eu nunca escrevi uma fanfic antes, então talvez essa não seja lá aquelas coisas. Bem na verdade isso não é bem uma fanfic, pois não vem de nenhum tipo de seriado, desenho ou coisa do tipo, mas sim da minha imaginação. Tem um pouco de influência das coisas que eu leio, então talvez possa ser chamada de fanfic.

Bem, é isso aí. Não sei se vocês gostam muito dessas coisas meio fantasiosas, mas eu espero que gostem (se tiverem paciência de ler, é claro).


Abraços!



A Busca Pelo do Ovo da Hydra

Prólogo:

Acordou como se tivesse levado uma surra, como quem acorda para um pesadelo. Olhou em volta e viu então que ele estava no pesadelo. Aquelas criaturas o rodeavam como se fosse carniça, se aproximavam, falavam numa língua estranha; mas ele sabia que deveriam estar zombando dele. Sentia cada ferida de seu corpo. E como doía. Estava caído no chão, já não aguentava mais se levantar quase. Havia ali uma espada ao seu lado. Ele queria entender o que estava acontecendo com ele. Por que ele estava ali? O que estaria fazendo ali? Por que alguém caminharia para a morte, como parecia que ele havia feito?

Tentava lembrar, mas estava difícil. Quando foi desacordado no meio batalha, foi atingido por um feitiço do esquecimento. Sim, uma batalha. Ele não sabia, mas estava ali em uma missão não por ordem do rei, mas por vontade própria. Percebera o perigo, tentara alertar a todos dos reinos, mas poucos lhe deram ouvidos; e esses poucos tinham vindo com ele, e agora muitos jaziam mortos. Ele podia ver uns corpos aqui, outros ali, mas não sabiam quem eram, nem de onde eram; e nem por que estavam ali também...

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Isso teve início há um tempo atrás, quando Keiner soube de que o Ovo da Hydra estava escondido nas tumbas e Elemek. O poderoso Ovo da Hydra, capaz de conceber poderes inimagináveis a quem o possuísse.

O mundo não é um lugar bonitinho e pacífico. Não. Há muitas guerras. Os reinos guerreiam incessantemente entre si, guerras sangrentas e mortais; guerras onde até os confins da terra se abalam com a marcha dos exércitos. Mas não é só uma guerra entre os humanos, o mal se estende pelo mundo como o sopro de um vento: Minotauros, Lagartos, Trolls, Goblins e outras criaturas nefastas se multiplicam mais rápido do que bactérias. Essas criaturas são o terror; o pesadelo; a maldição do mundo.

E os humanos guerreiam incessantemente contra elas. O mundo é coberto pelo sangue derramado nas batalhas. A dor e o medo tomam conta dos homens; mas a coragem e a esperança ainda fermentam seus corações. Então as guerras são travadas: os humanos se defendem; as criaturas querem o domínio de tudo, e todos, querem escravizar todas as outras raças.

E Keiner havia descoberto onde estava o Ovo da Hydra: um artefato mágico, muito poderoso. Essa poderia ser a vitória dos homens, caso eles o encontrassem; pois poderiam derrotar o mal com ele, e trazer a paz que o mundo nunca teve. Keiner tentou convencer TODOS os reis, de todos os reinos, dos humanos, da existência desse Ovo; mas nenhum lhe deu ouvidos. Alguns poucos acreditavam em suas palavras.

Isso não era problema, pois mesmo com poucos homens ele poderia trazer o Ovo; pois as Tumbas de Elemek não eram um grande mal, apesar de criaturas moribundas e malditas viverem ali. Não, esse não era o problema. O problema maior, e que trouxe o verdadeiro terror do medo ao seu coração, era o que estava por vir: o Senhor dos minotauros também descobrira sobre o Ovo! Sim, e ele também sabia da localização do ovo.

Isso apertou-lhe um pouco as esperanças, mas não o fez desistir. Determinado, tomou os 130 homens que acreditaram em suas palavras, e foi em direção à morte. Eram 130 homens, dentre os quais haviam guerreiros, arqueiros, magos, lanceiros e até mulheres. Geralmente as mulheres não batalham, pois são impedidas pelos homens. Muitas são até melhores do que muitos homens numa guerra, numa batalha; mas pelo medo da humilhação, não as deixam lutar. Talvez se não fosse esse orgulho dos homens, as coisas fossem um pouco mais fáceis. Mas não, o mundo não é fácil.

Dizem que a pressa é a inimiga da perfeição; mas neste caso, a pressa era amiga de Keiner. Ele não podia se demorar. Logo que reuniu os 130 guerreiros, homens e mulheres, partiu para a Tumba de Elemek, que ficava na Ilha das Caveiras: uma ilha não tão distante, mas escondida entre as sombras do mundo. Não seria fácil de achá-la, se fossem pessoas desorientadas que estivessem indo. Mas Keiner já esteve lá, e era um ótimo marinheiro: conhecia quase todas as rotas marítimas quase mais do que a si mesmo. Aliás, poucos são aqueles que conhecem a si mesmos.

Tomaram um navio nos portos da cidade de Brith, pois é o que fica mais "próximo" da ilha. Seriam alguns dias navegando pelo mar, por isso tomaram muitas provisões consigo. As pessoas zombavam deles, acreditando que morreriam antes mesmo de chegarem à ilha. Mal sabiam que suas esperanças estavam naqueles homens e mulheres. Aliás, quantas vezes não julgamos a nossa própria esperança, por pensar que é loucura acreditar numa salvação?

O navio partiu, sem nenhum adeus, sem nenhuma benção de boa sorte; solitário. Partiu sozinho, com homens e mulheres com seus rostos pesados, abatidos pela dúvida e pelo medo; mas carregando consigo a maior responsabilidade desde os tempos da criação do mundo...