[Journey] Zero
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[Journey] Zero
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Re: [Journey] Zero
Cap. 001 - Mudança. - Captura de Cyndaquil [Volcano] Dentro da carga de um caminhão, entre caixotes e sacolas de mudanças, estava eu, balançando de um lado para o outro, com meu Cyndaquil em mãos. Cyndaquil foi meu inicial recebido na minha região de origem, como é o nome dela mesmo? Ah é, Johto. O recebi em Johto como presente de despedida daquele miserável Professor Elm, que fez de tudo para que meu pai me levasse para Hoenn só porque eu gostava de invadir seu laboratório pela noite. Eu sou um criador, tenho que buscar conhecimentos por mim mesmo! O pequeno ratinho de fogo ora "ativava" suas chamas nas costas e ora a apagava, era algo meio inesperado, quase queimei meu casaco assim. Esse Pokémon é um perigo! O caminhão provavelmente tinha passado por cima de um quebra-mola, pois me senti sendo jogado contra um amontoado de caixas de papelão, e acabei por soltar o meu novo amigo denominado Cyndaquil no chão. Ele pareceu bem preocupado comigo, e veio ver como eu estava. - E-eu estou bem, Cynda... Cynda... Qual é o seu nome mesmo? - Me senti um bobo perto de meu próprio Pokémon, que expeliu suas chamas pelas costas numa colunata de chamas, que quase queimou todos os caixotes atrás dele. - Cyndaquil! Não é mesmo? - Sorte. Eu podia jurar que o nome dele era Cyndasvaldo, mas deixa isso pra lá. Cyndasvaldo, ops, Cyndaquil acabou por apagar as chamas de suas costas, agora ele se mostrou mais calmo. Se aproximou de mim e roçou sua cabeça em minha barriga. Vi que ele não era nenhum bixo de sete cabeças, talvez... Talvez ele só não tinha atenção o bastante no laboratório, e agora, está carente. Acariciei sua cabeça, e ele abriu um pequeno sorriso no rosto, um sorriso calmo, que passou tamanha serenidade para mim. - Você as vezes é bastante agitado, e em outras momentos, consegue ser sereno e calmo... Como um vulcão. Seu nome de agora em diante será Volcano. - Ele balançou a cabeça, parece que tinha entendido o recado... Sim, agora eu não erraria mais o nome do Cyndascleide, ops, Cyndasvaldo, não, é Cyndacleiton, ah, deixa pra lá! Não erraria mais o nome de Volcano de agora em diante. O caminhão freou, e para não perder o costume, um caixote pesado veio diretamente contra o meu rosto, só lembro-me do "puft" que eu tinha escutado. O que meu pai tinha botado naquela caixa, chumbo? Foi ai que tudo aconteceu. Foi o meu primeiro contato com aquela "coisa" gigante. Eu não sabia onde estava, mas pelo que me parece, eu estava em um vulcão em erupção, não, aquilo não era um vulcão... Parecia mais com uma piscina de magma. O calor ali era intenso, olhei ao meu redor: homens vestidos de vermelho olhavam para mim com um semblante sério, como se eu fosse um tipo de superior ou coisa assim. Mais precisamente, olhavam para a minha mão. Então, percebi que segurava algo: ao olhar, via uma esfera de provavelmente uns vinte centímetros de altura e uns quinze de comprimento avermelhada em minhas mãos, pera, como isso veio parar aqui? - Ele está vivo. - A voz de um dos homens vestidos de vermelho disse. Olhei para trás, e pude ver o dono da voz rouca: vestia um capuz avermelhado com um M na testa, em seu capuz, havia um par de chifres negros, mas não eram pontiagudos, na ponta, eram arredondados. No centro do casaco, outro M preto jazia lá, eu tentei olhar por dentro do capuz, mas não conseguia, este fazia uma sombra nos olhos do homem. - Salve o grande mestre. Agora tudo ficou mais estranho ainda: me vi segurando a esfera no alto, Cyndaquil estava atrás de minha perna, de alguma forma amedrontado com o que eu fazia. Era como se eu estivesse me vendo em terceira pessoa, eu via tudo aquilo ali, tinha virado um telespectador. A esfera vermelha erradiou uma energia tão forte que fez com que o capuz de todos os homens ao redor saíssem de seus rostos, todos botaram o braço diante dos olhos, tampando a luz cegante que erradiava do dispositivo. E eu estava lá, apenas segurando aquela esfera, diante da piscina de magma. Quando a esfera parou de clamar o brilho avermelhado, todos tiraram os braços da frente dos olhos e contemplaram o que estava para acontecer: Do meio da piscina de lava, surgia um monstro, eu não sabia o que era aquilo... Minhas pernas ficaram bambas diante daquilo que se erguia no magma, seus braços eram grandes e tinha garras maiores ainda. Um calor invadiu toda aquela caverna, e então, de alguma forma eu soube o nome dela... ”O nome da caverna era "Caverna da Origem" . E então, eu acordei. Abri meus olhos e dei de cara com Cyndaquil, me observando. Ele estava curioso, e pelo visto, eu tinha me mexido muito e estava suando mais do que o normal. Eu ainda conseguia sentir o calor que eu havia sentido no local onde eu afirmei ser a Caverna da Origem, mas depois de ouvir uma voz, eu voltei ao normal: - Então você acordou? - Uma voz rouca e ríspida penetrou meus ouvidos. Eu sabia muito bem quem era: meu pai. Olhei para a direita e pude o ver sentado num banco de madeira encostado a parede, enquanto lia um jornal. Suas vestes sempre eram as mesmas: uma camisa preta social aberta no meio, e calças da mesma cor. - Desculpe, Zero... Eu sou meio desastrado quanto arrumar caixotes. - Um sorriso branco formou-se em seu rosto, seus olhos eram parecidos com um oceano: ora estavam calmos e serenos, outrora furiosos e vingativos, como uma onda que está a devastar uma cidade. - Minha cabeça... Dói. - Gemi, botando a mão na testa. - Você se mexeu muito enquanto dormia, encomodou até mesmo Cyndaquil, e por um momento, pensei que ele ia tacar fogo em sua cama. - Ele riu, de forma boba. Volcano se aconchegou em meus pés, envergonhado. É, realmente, Volcano se importava mesmo comigo, mesmo nunca tendo uma batalha juntos como a maioria faz. - Deixa eu adivinhar... Você vai ter que sair, não vai? - Interroguei, mesmo já sabendo a resposta. - Oh, céus! Como você sabe? - Do jornal, seu olhar veio diretamente para mim. Se ele quis me intimidar, conseguiu. - Seu pai é Archie, Zero... Um líder de uma grande empresa de Pokebolas de Johto e Hoenn, acha mesmo que eu tenho tempo pra ficar em casa lendo jornal? - E então, levantou-se, coçando a barba mal feita.
Por um momento, vi uma bandana azulada com um símbolo estranho em seu bolso da calça, mas ele logo a ajeitou, botando-a para dentro, desconfortável. - Bem, meu filho... Quero que você fique aqui, Litleroot não é tão rural como todos dizem! - Ele riu, tentando me confortar. Os boatos que eu escutei sobre Littleroot não eram tão bons assim... Uma cidadezinha pacata no extremo Sul de Hoenn, minha Pokegear sequer funcionaria ali pelo visto, deixaria de escutar a voz de Mary Welch na rádio. Levantei-me e fui até a janela, abrindo-a. O sol veio diretamente no meu rosto, cegando-me. Botei as mãos diante dos olhos e aos poucos, fui vendo um gramado lá em baixo junto de algumas casas. Littleroot, a cidade mais pobre de toda Hoenn. Gritei de agunia ao ver que eu estava naquela cidade, porque logo ali? Tantos lugares dessa maldita região e eu me mudo logo para cá? - Estou indo. - Meu pai disse, e ouvi seus passos sumindo por trás de mim, descendo as escadas para o primeiro andar. Não, eu não iria ficar ali de jeito nenhum... Eu não vou ficar preso numa casa que é localizada no c* de uma região! Corri até a uma mesinha, vendo ali um caderno de bordo, havia exatamente cinco Pokébolas sobre a mesa, e todas estavam vazias. Chequei em meu bolso para ver se a Pokebola de Volcano estava ali e suspirei ao confirmar minha teoria, peguei o diário de bordo fechado com uma mão e as Pokebolas eu fui botando-as dentro do bolso da calça, juntamente com a Pokebola de Volcano que ali estava. Eu sabia como meu pai era, e sabia que se fosse preciso, ele acionaria toda a polícia de Hoenn para vir atrás de mim, mas isso não é problema… Agora eu tenho um Pokémon, tenho que saber me aventurar sozinho! Olhei para meu pokémon inicial, que dormia ali. Provavelmente deve ter dormido durante o curto diálogo que tive com meu pai. [...] - Ai, ainda bem que eu lembrei que tinha encaixotado minha mochila na hora da mudança… - Disse, enquanto caminhava. Ajeitei minha mochila alaranjada nas costas, tinha tratado de pegar roupas novas e limpas, junto de alguns suprimentos alimentares que eu precisaria na minha jornada. Eu estava me sentindo um tipo de homem das cavernas vagando por aquela floresta, qual o nome mesmo? Ah sei lá, é Floresta dos hambúrgres, eu acho… Ah não, lembrei! Floresta de Petalas burgeres. Isso. - Cyndaa… - Meu Volcano grunhiu, ele ele ia na frente para iluminar aquela floresta, embora fosse de dia, as malditas das árvores meio que tampavam o céu ali, não deixando nem um vestígio pra luz entrar. Não sabia ao certo por quanto tempo as chamas de suas costas iriam durar, já que eu havia descoberto há algumas horas atrás que ele não conseguia controlá-las… - Quill! - Tossiu uma fumaça preta, e as chamas de suas costas apagaram. Suspirei fundo, aliás, ele era um iniciante em aventuras, eu tinha que ter paciencia com meu pequeno. - Tudo bem… Seu timer foi sete minutos e quarenta segundos com as chamas acesas! É um novo record, Volcano-Kun. - Disse, feliz enquanto olhava para o cronômetro que havia em meu Pokegear, que aliás, estava pra perder a bateria. Eu tinha encorajado Cyndaquil, mas havia um problema: agora que suas chamas se foram, estávamos sem iluminação alguma naquela floresta… Estremeci-me só de pensar que agora Pokémons fantasmas iriam começar a aparecer o nada, e decidi pegar Cyndaquil no colo. Agora a coisa ficou feia, realmente feia. Tentei ver a hora no meu Pokegear, mas tarde demais: havia desligado. Talvez não tinha sido a melhor escolha a ser feita quando eu saí de casa como um fugitivo, mas eu precisava me aventurar… Ouvi um galho se quebrando ao meu lado, e quando olhei, havia ali dois olhos avermelhados me fitando no meio daquela escuridão. Uma lingua parecia com a lingua de uma cobra apareceu ali, e um sibilo soou por toda a floresta. Dei passos para trás e quase caí ao tropeçar num galho, um vestíbulo de luz caia dos céus e passava entre as folhas das árvores aglomeradas que formava quase que um teto, a criatura rastejou um pouco, se posicionando ali, naquele feixe de luz solar. Identifiquei-a rapidamente: era uma Segriper! Ah não, qual é o nome dessa cobra mesmo? Sabia que ela era muito venenosa, suas presas eram afiadas e um líquido verde gotejava da ponta de ambas: era veneno! Cynddaquil se estremeceu no meu colo, ai senhor, ninguém merece, eu tava vendo a hora desse bicho ligar as chamas e acabar por me fazer em churrasquinho, não é mole não, viu… A víbora deu um bote, e por sorte, soltei Cyndaquil no ar na hora exata dele abrir sua boca e acender suas chamas liberando um poderoso Ember que foi certeiro ao atingir o rosto da Pokémon. Esta, cambaleou para o lado e caiu no gramado verde da floresta de Petal hamburger, Volcano pousou no chão, ofegante enquanto suas chamas que fizeram uma breve iluminação naquele local se apagaram. A Sergipe, ops, Seviper se contorceu no chão, até por-se de pé e intimidar Cyndaquil balançando sua língua enquanto suas presas clamavam pela pele do mesmo. Batalha Aquilo foi algo inesperado, pois Cyndaquil que era até então tão inexperiente sabia pelo menos um ataque? Isso era algo que eu realmente não sabia… Talvez o inútil do Professor Elm tenha ensinado esse golpe para ele em caso de auto-defesa. - Certo, amigão… Quero que use esse golpe ai de novo! - Pois é, nem pra saber nome de movimentos eu prestava. Volcano arqueou as costas, enchendo o pulmão de oxigênio, mas suas chamas não se acenderam, e quando ele abriu a boca, uma breve cortina de fumaça negra saiu da mesma, realmente, não era sempre que ele iria estar preste a usar aquele golpe… Ao meu ver, ele haavia usado um Smokescreen que só dificultou mais ainda a minha visão daquela víbora. Ouvi o sibilo da cobra mais uma vez, e em seguida, a silhueta de Cyndaquil que se encontrava em minha frente fora envolvida por algo que parecia ser mais como uma serpente… Sem dúvidas, aquela Seviper havia se enroscado nele com Wrap! Fiquei em pânico. Ouvia os gemidos de meu Pokémon sendo sufocado enquanto aquela Seviper (Acertei!) se enroscava ao redor de seu corpo. Tentei pensar em algo, mas nada… Ali mesmo nas sombras pude ver a víbora mostrando suas presas, uma gotícula verde de veneno pingou sobre o pescoço de meu Volcano, mas nada grave diante do que estava para acontecer: numa mordida, Seviper fincou suas presas na pele de meu pequeno ratinho com um Poison Fang, deixando-o envenenado enquanto ele grunhia de dor. - Cyndaquil! Por favor, tente acender suas chamas! - Gritei, mesmo sabendo que seria inútil. Ou não, pois agora após cravar suas presas no pescoço de Cyndaquil, a Seviper se soltava dele enquanto uma chama iluminava toda aquela floresta: vi a víbora se afastando de Volcano com seu corpo em chamas, rolando ali no gramado para tentar apagá-las, Cyndaquil estava com seu pescoço ferido, aquela mordida com certeza iria me custar caro mais pra frente. - Muito bem, agora use Ember! - Aproveitei-me das chamas acesas de meu Pokémon e o dei uma ordem (Que a propósito, tinha lembrado pgraças ao pânico), e então, o pequeno ratinho estufou seu peito e abriu a boca, expelindo várias labaredas que iam diretamente na cabeça de Seviper, a atingindo em cheio! Esta, rolou mais para trás , ainda em chamas. Sorri ao ver que minha primeira ordem tinha dado certo, era uma sensação tão boa… Minha primeira luta contra um Pokémon selvagem, e eu estava vencendo-a, embora a ferida no pescoço de Cyndaquil me desse o alerta para nãopassar dos limites com ele. A criatura parecia estar tendo um ataque epilético, pois batia sua cabeça várias vezes no chão devido ao calor que sua pele peçonhenta não aguentava: o status Burn não ajudava nada nisso… Seviper por fim levantou-se quando as chamas de seu corpo haviam sido apagadas. Mostrou-nos suas presas clamando por nós, e quando veio dar o bote, uma ideia maluca surgiu na minha cabeça: - Cyndaquil, gire com as chamas de suas costas! - Eu não sabia ao certo, mas acabava de ordenar ao meu Pokémon que usasse um Flame Wheel. Com as chamas acesas, Cyndaquil começou a se encolher, virando uma esfera emchamas, em seguida, rolou até Seviper, que amordaçou em cheio nada mais e nada menos que as chamas ao redor do corpo de Cyndaquil, que acabou por atropelá-la. A víbora não gostou nem um pouco de receber um ataque assim diretamente enquanto era arrastada até a uma árvore, e por lá permaneceu, meio inconsciente. Cyndaquil saiu de sua forma esférica e a nossa maior vantagem nos abandonou: as chamas. Toda aquela iluminação ali fora embora, e com isso, as minhas esperanças de vencer. Seviper sabia muito bem como se movimentar numa floresta escura como aquela, e agora, controlada pela raiva e vingança, só queria ter o seu jantar: eu e Volcano. Porém, aconteceu algo que nem eu mesmo esperava: lembrei-me de um dos movimentos de Cyndaquil, o Rollout. Vira a calhar numa hora dessas, já que sem as chamas, Ember e Flame Wheel se tornam inúteis. - Cyndaquil, use o Rollout! - O pequeno ratinho entendeu minhas ordens e se encolheu novamente em forma de esfera, mas agora, sem chamas. Rolou até o local onde tinha visto Seviper pela última vez, e eu pude ouvir o seu último sibilo após um grunhido abafado: sem dúvidas, estava fora de combate. Volbeats e Illumises se reuniram para iluminar aquela floresta melhor: dentre tantos pontos coloridos, dava pra ver Cyndaquil sobre o corpo de Seviper caído no chão e com os olhos em espirais. Não pude deixar de notar a cicatriz que Volcano havia feito em seu olho esquerdo, pensei em capturá-la, mas decidi não o fazer, ela podia ter uma família por ali… Por fim, peguei Cyndaquil no colo e dei as costas, sendo guiado pelos Pokémons vagalumes para achar a saída daquela floresta. Fim de batalha [...] E lá estava eu, deitado numa cama dentro de um quarto alugado o Centro Pokémon, Volcano se encontrava dentro de sua Pokebola, descobri que se eu não tivesse o trazido aqui, o veneno de Seviper teria o deixado em estados horríveis a ponto dele ter retardadisses e outros sintomas de um envenenamento forte como o daquela víbora. Fitei o teto por um instante, será que meu pai já tinha notado o meu desaparecimento? Naah, claro que não, aliás, ele sequer liga pra mim, só pensa em fabricar Pokébolas… Aliás, o que era aquela bandana? Quando vi, já estava em pleno sono, e dessa vez não tive nenhum sonho como o anterior em que eu encontrei aquela criatura monstruosa emergindo em meio a lava. |
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Re: [Journey] Zero
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Cyndaquil [Volcano]
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Fitas Conquistadas:
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Re: [Journey] Zero
Cap 002 — Brincadeira — Treino de Volcano e Chazz Ok, eu consegui sair vivo da floresta, podem comemorar."êêêê". Mas a notícia ruim, é que meu pai havia descoberto sim sobre a minha fuga, talvez ele já sabia que isso iria acontecer mas tenha simplesmente ignorado e visto o que iria acontecer. Hoje de manhã, recebi uma maleta no mesmo Centro Pokémon em que dormi, a enfermeira Joy disse-me com seu sorriso esbelto e sincero de que era uma encomenda, não gostei muito... Aliás, quem iria receber uma encomenda em plena fuga? Quando cheguei ao quarto e abri, não acreditei no que tinha ganhado, eram exatamente cinco Pokébolas, sendo que uma delas demonstrava um brilho intenso. Cyndaquil ficou confuso em qual abrir primeiro, mas achou um detalhe um tanto quanto importante: um bilhete escondido na mala. Eu o retirei e vi que se tratava de um dos bilhetes de meu pai. " Então você fugiu mesmo, certo? Muito bem, eu já sabia que isso uma hora ou outra iria acontecer... Portanto, estarei te enviando essa maleta com alguns Pokémons que você irá precisar. " Agora é a hora que você me diz: e onde tem coisa ruim nisso? O problema é que todos os Pokémons que ele me deu, são altamente selvagens, sequer passaram por um treinamento e são calmos como Volcano. Isso rendeu-me parte da tarde pra conseguir reagrupá-los, os Pokémons que recebi? Não, por favor, não me pergunte seus nomes, eu sou péssimo com isso. Mas vamos lá. O primeiro é um Pokémon que vivia sumindo na terra quando eu tentava pegá-lo, descobri então que ele era meio que "ligado" com o subsolo... Seu corpo era amarronzado e seu nariz era como o de um palhaço: rechonchudo e avermelhado. Não ria disso, mas eu tive que pegar um martelo pra ver se conseguia acertá-lo, mas sempre que eu tentava bater nele com o martelo que aliás era de plástico — se quiserem saber como consegui um: não, eu não o roubei de nenhuma garotinha loira de dez anos que chorou muito quando eu o peguei dela. — quando eu consegui finalmente atingir a cabeça daquela peste, ele cospiu uma lama pegajosa nos meus olhos, com certeza era um Mud Shot, por fim, consegui mirar minha Pokebola para ele e botá-lo civilizadamente dentro desta, depois de toda essa crônica, resolvi chamá-lo de Dig já que cavou tanto. O outro é o mais tímido e gentil dos cinco, carrega consigo um osso e usa um capacete do mesmo material, apesar de ter certas rachaduras, ele é bem resistente. Não foi muito difícil de "domá-lo", ele riu tanto das minhas tentativas falhas em pegar Dig que acabou por cair no chão em gargalhadas, aí eu só mirei retornei ele, resolvi chamá-lo de Chazz, não me pergunte porque, eu só acho engraçadinho o nome pra ele. O outro foi um pouco mais difícil, já que suas garras afiadas sempre tratavam de cavar e sair dali. Por sorte, Cyndaquil conseguiu fazer com que seu Smokescreen nos ocultasse um pouco, e quando ele parou pra notar que tinha uma fumaça preta ali e eu havia sumido, foi retornado para sua Pokebola, devido a suas garras altamente cortantes, decidi chamá-lo de Slash. O outro era tão meigo e dócil quanto Chazz, mas ele parecia não gostar muito da Pokebola, e o pior de tudo: o maldito voava. Tá bom, esqueci de considerar que quando ele batia suas asas, um tufão de areia saia do chão para o meu rosto, e ele ficava apenas rindo (Ou aquilo não era uma risada?) Só sei que Volcano teve que atraí-lo numa direção com palhaçadas para que eu conseguisse finalmente mirar e conseguir retorná-lo... Devido a essas "tempestades de areia", eu decidi chamá-lo de Storm. Agora você me pergunta: e o último, não eram cinco? E eu respondo: se o diabo existe, ele estava no corpo daquele Pokémon. Eu não conseguia de maneira alguma retorná-lo, e seu corpo metálico reluzia ao sol que estava ali presente e de vez em quando me cegava, mas não para por ai: ele era muito, muito agressivo. Bem, eu consegui retorná-lo após descobrir que não era ele, e sim ela, aí ela passou a me levar mais a sério. Mesmo assim, Volcano levou tantas rabadas daquela serpente metálica que eu acho que nunca mais vai querer chegar perto dela, e depois de conseguir fazer com que ela ficasse dentro de sua Pokebola, eu descobri que era fim de tarde, e eu nem tinha saído rumo a outra cidade... Rustboro não é tão legal como vocês devem estar pensando. Imaginem uma cidade completamente de pedra, com ruas feitas de pedra polida, casas construídas com pedra e edifícios de pedra. Imaginou? Então, esta é Rustboro. — Ah... Eu não sou treinador e muito menos babá pra ter que domesticar cinco Pokémons num dia só... Isso é muito trabalho pra mim. — Bocejei, olhando o pôr-do-sol com meu Cyndaquil ao lado. Ele fez um "QUIIIL" e eu pude jurar que ele estava bocejando. Lembrei-me que seu controle sobre as chamas que ele tinha em suas costas não era completo, e sempre que a gente mais precisava delas, ele não conseguia manter o controle. Talvez ele precisasse de um treino, apenas um treino para controlá-las melhor... Mas treinar contra uma árvore é algo muito arriscado a se fazer, e fora isso, não há árvores em Rustboro (As de pedra servem?) então eu vou ter que escolher uma das cinco pestinhas para usar como alvo. — Vejamos, Dig com certeza vai querer me "trollar" e na primeira oportunidade que tiver vai cavar e sumir da minha vista. Slash vai cortar meu pescoço fora. Storm vai me lançar pra longe com aquelas ventanias e Ste... Steel... — Como sempre, não conseguia pronunciar o nome do último, ou melhor, da última. Dei um nome de última hora para ela. — E Titânia vai me matar com aquela cauda de ferro. Eu só posso escolher Chazz, que até simpatizou com Cyndaquil. — Cyndaquil mal sabia do que eu estava falando, mas gostou do nome "Chazz" ter sido pronunciado, provavelmente ele pensou que iria brincar mais um pouco. Peguei a segunda Pokebola da esquerda para a direita no meu cinto e a mirei naquele chão rochoso em que eu e Cyndaquil estávamos deitados, liberando o pequenino Chazz, que bradou seu osso contra o poste de iluminação, ficando de costas para nós. Após perceber seu erro, ele virou, constrangido. — Chazz... Sei que você é um ótimo Pokémon, e não irá se importar em treinar um pouco, vai? — Eu não sabia se o pequeno senhorzinho dos ossos estava feliz ou indignado, pois batia o seu osso em seu capacete ossudo. — Tudo bem! É uma brincadeira. Você e Volcano irão brincar muito. — Disse, e Chazz sorriu, segurando seu osso com as duas mãos de forma desajeitada e passou a fitar Volcano. Batalha Ok, eu não sabia nem como começar um treino entre dois Pokémons, então ficou aquele climão gostoso de constrangimento. De um lado, Cubone (Ahá, acertei!) estava girando seu osso com o auxílio das duas mãos sobre a cabeça, enquanto Cyndaquil o observava, começando a ficar tonto. Cheguei a uma conclusão: Volcano não teria chances contra aquele ossudinho, além da vantagem de tipo, Chazz deveria ter um vasto conhecimento sobre lutas já que era um Pokémon selvagem, embora ele fosse amigável, sua "lei da selva" permanecia. Bom, chega disso, preciso tomar uma iniciativa! — V-volcano, poderia fazer uma demonstração do seu Ember? — Pedi, e assim foi feito. Pela primeira vez, Volcano conseguiu acender suas chamas conforme queria, e então, arqueou as costas, estufando o peito e recolhendo o oxigênio: não demorou muito e projéteis de fogo eram atirados na direção de Chazz, que sorriu ao ver que a "brincadeira" tinha dado início. Como método de defesa, ele apenas girou seu osso a frente do corpo enquanto usava um Bone Club, girando seu osso enquanto as labaredas se chocavam com o mesmo e se dissipavam. Aquele ataque tinha sido realmente fraco, temos que melhorar isso... Chazz rapidamente parou de girar seu osso e o pôs de lado, correndo na direção de Volcano. Não demorou muito e ele depositou toda a força de seus bracinhos na parte debaixo daquele osso, dando um "murro" com o mesmo na bochecha do pokémon de chamas, que rodopiou no ar ao receber o impacto, e suas chamas automaticamente "desligaram-se". Ótimo, agora que eu estava precisando delas... Vi que o ataque tinha sido super efetivo, e se ele recebesse outros desse assim diretamente não demoraria muito para ficar fora de combate. — Muito bem, Cyndaquil! Vamos tomar as rédeas dessa situação, comecemos com Smokescreen! — Sim, pela primeira vez eu tinha um plano. Cyndaquil ainda no ar abriu sua boca e dispersou dessa uma grande fumaça negra, que cobriu todo o corpo de Cubone como numa sala negra. Cyndaquil pousou no chão em silêncio: suas patinhas ajudavam a manter tal coisa. — Agora tente se concentrar, por favor... — Pedi, e Cyndaquil de alguma forma fechou seus olhos, confiando em si mesmo... Tínhamos um tempo até que Chazz saísse daquele nevoeiro negro e finalizasse com ele. Foi então que aconteceu: um vulto negro saltou da cortina de fumaça, então vi que se tratava de Chazz, que ia com seu osso mirado na cabeça de Volcano, mas seus olhos ainda estavam um pouco tomados pela fumaça, e então, Cyndaquil abriu seus olhos, as chamas de suas costas emanaram um fogo tão grande que eu pensei que iria derreter o banco e madeira atrás dele, mas não, pausou ao chegar perto. Chazz ficou impressionado, mas não desistiu e avançou: porém, Cyndaquil estava tão, mas tão forte com toda aquela concentração que abriu sua boca após estufar o peito e expeliu dela um poderoso Flamethrower itensificado por sua habilidade denominada Blaze. As chamas saíram tão forte, mas tão forte que carregaram Cubone de volta para a cortina de fumaça que se desfazia a esse momento, e o lançou contra a parede de uma casa, pressionando-o lá. Imaginei que Chazz tenha resistido a coisas maiores que aquilo devido a marcas em seu "capacete", mas não, ele grunhia de dor. Meus instintos de criador vieram à tona: eu não podia deixar que meu próprio Pokémon fosse pulverizado! Ordenei a que Volcano parasse, mas este não o fez. Apenas abriu mais ainda a boca e liberou uma carga maior ainda. Chazz era esmagado contra a parede quando segurou seu osso e o girou a frente do corpo, parando um pouco as chamas que o atingia. Elas eram disparadas em diversas direções enquanto ele rodava seu osso com um Bone Club, as chamas foram parando, e finalmente, ele pousou no chão. Notei certa diferença dele, os seus músculos saltados, olhos brancos: Focus Energy! Talvez ele tenha usado isso para segurar o osso com tanta força a ponto de conseguir parar o Flamethrower itensificado por Volcano. Ele agora olhou para seu "parceiro", ainda calmo e gentil como sempre, mas não perdoou no ataque: segurou o osso com mais força e o lançou contra Volcano, o artefato girou e rodopiou várias vezes no ar antes de atingir Cyndaquil, mas este, aproveitando da visão danificada de seu oponente, se esquivou para o lado. Porém, seu erro foi achar que tinha se livrado daquilo, pois quando menos esperou, o osso voltou girando porsuas costas como um completo Bonemerang, que o atingiu e retirou o sorriso do rosto, o golpe atingiu sua nuca, e o osso voltou rodopiando para as mãos de Cubone, que o agarrou e mostrou já estar em sua forma normal, porém, com marcas de chamuscações por todo o corpo. Cyndaquil parecia que ia desmoronar, já Cubone, estava mais incentivado do que nunca. — Volcano, eu sei seus limites, se quiser parar... — Mas ele me interrompeu, correndo até Chazz em forma de uma esfera em chamas, que foi evitada por um salto bem calculado do pokémon ossudinho. Ainda no ar, ele girou seu osso e o lançou contra Cyndaquil que fazia a curva em seu "veículo de chamas", o osso o atingiu diretamente com um Bonemerang na ida, mas na volta, Volcano parecia ter já descoberto o qual traiçoeiro aquele golpe era e subiu pela parede de uma casa de pedra ainda com o Flame Wheel, deixando um rastro de chamas por onde passava. Quando Chazz ia pousar, o pokémon de fogo o atingiu diretamente na barriga, jogando-o longe enquanto deixava seu osso precioso cair no chão. Fim de jogo, provavelmente Chazz já estava derrotado quando algo inesperado aconteceu: vencido pela exaustão, Volcano desligou suas chamas e cambaleou sem elas, batendo de rosto com uma parede rochosa, ficando fora de combate... Cubone pegou seu osso ao seu lado e o pôs como um auxílio para se levantar, pondo-se de pé, vitorioso... — Você venceu a brincadeira de hoje, Chazz... Meu parabéns! — Disse, demonstrando serenidade em minhas falas, embora eu estivesse preocupado com o estado de Cyndaquil. Fim de batalha [...] Não sabia se estava feliz por ver que Volcano tinha conseguido sobreviver por tanto tempo numa luta contra Chazz, que era um Pokémon bastante experiente ou se eu estava constrangido após levar bronca da Enfermeira Joy. ”Isso não é atitude de Criador!” disse ela, ”Não deve matar seus Pokémons, está pensando o que?!, completou. Tudo bem, eu tinha pegado um pouco pesado no treino, mas eu avisei a Cyndaquil, avisei que ele já estava em seu limite… Mas ele quis continuar, queria progredir e ter controle de suas chamas, o que não aconteceu. Parti em caminhada rumo a próxima cidade que pelo visto tinha nome de Dewford, eu ia ter que pegar um navio? Droga, odeio viajar pelo mar! E também, antes de largar o Centro Pokémon de Rustboro, fiz o favor de depositar Titânia e Storm no box, já que eles estavam bem treinados, talvez treinados até demais. Eu não fiz desfeita ao meu pai, pelo contrário, estou conservando aqueles Pokémons, quem sabe um dia eu não precise deles novamente? Suspirei fundo enquanto caminhava mata a dentro, procurando por um homem denominado Okarium. Pelo menos foi assim que eu entendi… Agora eu tinha um novo desafio: treinar meus Pokémons e ir numa aventura para conhecer toda Hoenn! |
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Re: [Journey] Zero
Válido, treino julgado como 5 Estrelas
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- Como o Chazz é fofo... meu deus...
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- Como o Chazz é fofo... meu deus...
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