Welcome Year Zero - Night

A história de um viajante, que só sabia andar pelo Mundo sem se importar com o que fazia ou com suas consequências. ❝ Lari ❞

Apenas andando lentamente, sem fins que justificam os meios. Ando devagar, pois a cada passo que dou me recordo do passado, frio, sombrio, porém, essencial para que eu não cometa os mesmos erros que já me prejudicaram tanto em outras vidas. As vezes, a vida brinca com seus sentimentos e te deixa no fundo do poço, mas, acho que desistir não te leva a lugar nenhum, por isso estou aqui... Onde tudo começou! Meus passos eram leves e calmos, eu estava bem agasalhado com uma blusa não tão espessa de algodão, uma toca cobria minha cabeça e meus pensamentos, me protegia da fina chuva que batia em diagonal. O único barulho que podia-se ouvir era das folhas balançando e pingos de água caindo lentamente nas poças das mesmas, era noite, a lua fazia com que a floresta ficasse mais clara do que o habitual, algo que me ajudava e muito. Minha visão não eram das melhores, principalmente de noite, sempre tive que caminhar a noite pois de dia era caçado, então me acostumei a ouvir e sentir o cheiro das coisas do que olhar. Por um momento me senti sendo vigiado, mas sabia que eram apenas olhos de Hoothoot's espiando na calada da noite, a lua agora ficava mais intensa, sua luz, refletida em um antigo relógio de uma cidade abandonada, provavelmente aquele relógio deveria estar parado porém algo me deixou assustado... Os ponteiros indicavam um horário, 03:00am... Uma hora, que para mim, era amaldiçoada, tratei logo de olhar para os lados, puxei minha toca para frente, apertei minha mochila e sai correndo fazendo baliza em objetos que estavam pelo caminho. Quando vi, me encontrava na frente de uma casa abandonada, os muros, não muito altos, estavam cercados por plantas e musgos. A porta, de alguma maneira, estava emperrada pelo lado de dentro não era surpresa para mim, joguei minha bolsa pelo muro e com facilidade escalei-o chegando ao outro lado pude ver pokémons correndo para todas as direções, algo que não me deixou contente. No começo um quintal gigante, com um gramado alto, terra seca, um lago não conservado onde se encontravam alguns pokémons venenosos, no fundo uma casa velha feita de madeira, salgueiro pela minha experiência. A casa não estava tão velha comparando-a com as outras do quarteirão, entrei pela janela, pois era de se esperar que a porta estaria trancada, ascendi uma lanterna e para minha não surpresa vi dois pokémons dormindo. Se tratavam de Gengar's, não quis incomodar, passei longe dos mesmos e comecei a subir uma alta escadaria que me levaria até o segundo andar. Os pisos de salgueiro ou de outro tipo de madeira, rangiam a cada passo, porém, não estava preocupado com isso por um deslize deixei minha lanterna cair aos meus pés, me abaixei e apanhei-a em minhas mãos, quando liguei-a de volta mirando em minha frente vi os dois Gengars me encarando com seus olhos vermelhos, dentes brancos e corpo quase que escuro. Meu coração palpitou, balancei um poucos as pernas, mas nada que me fizesse cair da escada, mudei minha expressão e logo fiquei sério disse em voz alta:
- O que querem? A casa? Não me importo... - Me exaltei. - Passarei uma ou duas noites aqui, e até lá vocês serão os menores dos meus problemas. Se não querem perder a vida de vocês, saiam! - Exclamei, baixo, mas intimidador. Para minha infelicidade, eu estava tratando negócios com dois seres sobrenaturais de muito carisma, ambos responderam com uma voz maléfica.
- O que acha que somos? - Perguntou o maior. - Pensa que vamos deixa-lo aqui? Você volta depois de anos e ainda quer que deixemos você livre? - Com um tom sarcástico o outro completou. - Esse moleque acha que pode nos enfrentar, está enganado! - Levantou a mão o menor trazendo para minha frente um Shadow Punch. Fechei os olhos e respirei fundo, meu pokémon havia saído da pokéball que estava presa em meu cinto e já logo entrava na frente.
- Muito bem Vee, Bite nos dois! - Exclamei e continue andando até um dos quartos da direita de um longo corredor que parecia pegar todo o segundo andar. Em um golpe de sorte, o Shadow não fez efeito em Eevee, que logo utilizou de seu Bite para acabar com ambos em um só golpe, agora os dois Gengar's estavam desacordados. Entrei no primeiro quarto, não era tão grande mas parecia ser aconchegante... Antes, é claro, de ser destruído e ter um grande buraco no carpete coberto de sangue, na parede escrito por sangue uma frase: "Os anjos sempre estão por perto, seguindo os seus passos e tropeços" ... Interessante essa frase, me pergunto onde será que os anjos estavam quando a pessoa que perdeu esse sangue estava em apuros? Minha mente se encheu de pensamentos, porém, logo foram esquecidos pelo barulho de Vee. Andei mais um pouco para o próximo quarto, não tinha nada de diferente, uma cama bagunçada e empoeirada, havia também uma penteadeira com os vidros quebrados... A gaveta da mesma começou a brilhar em uma amarelo fosco, não pude conter minha curiosidade e abri, dentro da gaveta uma Thunder Stone, ela era amarela fosca, com um raio dentro da mesma. Olhei para Vee, que agora estava calmo sentado a minha frente vigilante e logo pensei "apenas se você quiser meu amigo". Coloquei a Thunder Stone em minha frente e citei algumas palavras ao meu companheiro em tom baixo:
- Vee, se quiser se tornar um Jolteon toque na pedra. Não te obrigo a nada meu amigo, apenas, faça o que achar melhor! - Falei com toda sinceridade possível naquele momento, não quis ser duro e nem muito meigo com meu pokémon, pois o treinará para se proteger desse mundo perverso. Vee com muita atitude, ficou em frente a pedra e mordeu-a. Um grande brilho tomou conta de todo o quarto, sendo refletido pelos vidros quebrados que estavam ao chão, Vee aumentava de tamanho e de forma quando a intensa luz parou de brilhar, meus olhos estavam quase se fechando quando a luz cessou e pude ver a forma de um grande e belo Jolteon em minha frente. Os espinhos eram grandes, as patas robustas, os dentes fortes e finos como de um predador naturalmente. Soltei um sorriso de felicidade entre meus lábios enquanto acariciei sua cabeça, onde não haviam espinhos, olhei em seus olhos e lhe disse algumas palavras:
- Isso é o começo, meu amigo. Temos muito o que enfrentar, lembre-se que sempre estarei ao seu lado como amigo e companheiro. Somos uma família agora. - Disse sinceramente, Teon respondeu ao carinho e as palavras de segurança. O flash havia chamado a atenção de toda a cidade, que agora estava morta em meio a uma floresta, dei as ordens ao Teon para que me ajudasse a bloquear as janelas e a única porta. Depois de tudo checado, me deitei na cama velha e soltei meus pokémons para terem um descanso, pedi para que Riolu ativasse sua aura afim de ver se algum pokémon tentará entrar no quarto enquanto dormia pelo menos umas 3 horas...
Acordei assustado, uma grande gritaria começará fora da casa onde eu estava tirando um cochilo. Teon estava assustado e inquieto, andando pelo quarto tentando achar alguma saída, puxei a cortina da janela e dei uma pequena espiada pelo vão, pudê ver que vários pokémons estavam do lado de fora tentando entrar pelos muros, não tão rígidos, da casa. Contei uns 20 pokémons, além do que estavam do lado de fora tentando quebrar a porta. Respirei fundo e pensei por alguns minutos, até que senti a aura de Riolu me chamando dizendo:
- São exatamente trinta e oito pokémons ao seu redor, entre eles, pokémons evoluídos e com força descomunal. Você precisa de ajuda, me liberte. - Disse meu pokémon por sua aura, pensei por alguns minutos e logo respondi.
- Obrigado pelo aviso, não temos escapatória então ficaremos e lutaremos, porém, você só vira daqui a algum tempo, por enquanto quero treinar outros... - Dei o aviso e impedi que Riolu se libertasse pela pokéball, do lado esquerdo do meu cinto, que por sinal estava bem preso em minha cintura com acabamentos de bala de outras guerras a quais pertenci, puxei uma pokéball e a lancei. A pokéball se abriu, dela um raio claro começou a dar forma a um pequeno corpo azul, era Squirtle, meu pokémon do tipo água, não demorei e dei instruções para ambos.
- Squirt e Teon, a porta irá se abrir a cada vez que derrotarem um pequeno grupo de pokémons, para isso eu irei empurrar e fechar a porta deixando com que os pokémons entrem, então fecharei a mesma enquanto vocês derrotam eles. Squirt ataque com golpes de água, Teon ataque com golpes elétricos, mas cuidado para não se ferirem. Squirt atrás, Jolteon ao lado. - Dei as ordens e posicionei Squirtle ao fundo do quarto perto da janela em cima de um criado-mudo, Teon por outro lado ficava em cima da cama fixando seus olhos para a porta, que por sinal, estava bloqueada por um pequeno armário. Puxei o armário, esperei dois minutos e logo fechei-o com tanta força que quase perdi os dedos. Quatro pokémons distintos entraram no quarto, olhei para todos em um único lance de olhares e percebi que se tratavam das seguintes espécies: Gligar, Noctowl, Vileplume e Golbat. Logo ordenei para meus pokémons começarem a atacar em sincronia:
- Squirtle, Hydr Pump jogue-os contra a parede da frente! Teon, use o Thunder na água! - Ordenei, o quarto era grande e bem espaçoso. A porta se encontrava a direita, enquanto Squirtle estava a esquerda e Jolteon ao fundo, ainda restava a frente do quarto onde se encontrava um grande armário embutido na parede, a água arrastou todos os golpes que ficaram rodeados por água que logo foi eletrizada pelo Thunder de Jolteon. Os pokémons ainda conseguiram revidar com alguns golpes antes que ficassem fora de combate. Gligar utilizou de seu Gust, porém, o vento se juntou a água se tornando um pequeno redemoinho. Noctowl, tentou utilizar seu Confusion mas logo foi acertado pela eletricidade, deixando-o fora de combate. Golbat não teve chances de usar algum ataque e logo ficará fora de combate, o único que sobreviverá foi Vileplume que revidou usando seu Leaf Blade em Jolteon, o ataque não foi tão efetivo porém deu danos ao pokémon elétrico. Antes que eu pudesse dar as ordens, Squirtle usou por sua própria conta Skull Bash acabando com Vileplume em um golpe de misericórdia. Pode-se ver no canto do meu rosto um leve sorriso de felicidade, fiquei feliz por meu pokémon ter respondido rapidamente sem precisar de ordens minha. Os pokémons desacordados foram despejados para fora pela janela, posicionei meus pokémons novamente e puxei a porta... Nenhum pokémon teria entrado, apenas ouvi um grande barulho do lado de fora como se algo tivesse caído, senti o piso tremendo, sai de trás da porta e olhei surpreso. Vi que todos os pokémons estavam caídos no chão, sem vida, com os corpos todos eletrizados. Fiquei perplexo e surpreso quando vi apenas uma sombra amarelada fosca no meio do breio total, pisquei meus olhos e quando abri vi que estava em minha frente, respirei fundo e logo chamei Jolteon para me ajudar.
- Comece, Sand Attack crie uma onda de areia em volta do mesmo, continue com Pin Missile para que os espinhos entrem na onda de areia e fiquem rondeando-o afim de dar danos para o mesmo, enquanto isso utilize o Agility. - Dei as ordens, a onda de areia com espinhos começaram a rondear o inimigo, porém, o mesmo não se mexeu e nem ao menos demonstrou medo. O inimigo utilizou Low Kick e deu uma rasteira para fora da areia e ainda completou utilizando de seu Swift em Jolteon, que foi acertado por inúmeras estrelas levando-o para o último quarto do andar. Antes que eu pudesse chamar meus pokémons, Riolu me alertou com sua aura:
- O pokémon não deseja lutar, quer se juntar a nós, e há algo grande no outro quarto.. - Riolu disse lentamente por sua aura, quando percebi que Jolteon batia suas patas pesadas perante o chão de madeira, um barulho alto começará, Jolteon estava assustado e se juntava a Elekid. Puxei minha pokéball e lancei sobre Elekid, uma luz branca cobriu o mesmo a forma de um flash entrou dentro da pokéball, ela piscou apenas uma vez e fixou, Elekid estava captura, contudo, ele se soltou da pokéball antes que eu lança-se-o para fora. Por si só saiu correndo até o último quarto do andar, onde pode-se ouvir de longe um grande rugido...

A história de um viajante, que só sabia andar pelo Mundo sem se importar com o que fazia ou com suas consequências. ❝ Lari ❞

Todo silêncio que Elekid havia deixado na grande mansão, havia sido quebrado quando o mesmo se dirigiu até o último quarto do longo e estreito corredor, de lá pôde-se ouvir rugidos altos e uma grande luz amarela fosca tomando conta do lugar, tentei deixar meus olhos abertos porém a luminosidade do local fez com que se fachassem, não pudê ver o que acontecerá por alguns minutos, senti outra comunicação de Riolu via aura:
- Estarei entrando em ação, você queira ou não. - Riolu repassou suas emoções para mim, senti uma imensa calma e harmônia além de uma confiança no mesmo. Deixei com que ele entrasse em ação, o pequeno saiu em forma de um feixe branco da pokéball e logo se materializou ao meu lado, antes que eu pudesse acompanha-lo, saiu em alta velocidade e adentrou ao quarto. Fechei meus olhos, respirei fundo e soltei lentamente o ar que havia acumulado em meus pulmões, passei a mão direita entre meus cabelos castanhos claros, os fios passavam entre meus dedos abertos e deslizavam até a minha nuca, passei a mão nela como se quisesse tirar a canseira que havia guardado durante dias. Comecei a andar até o quarto, não correndo, mas em contra-partida não estava correndo, apenas caminhando. O quarto parecia se afastar a cada passo dado, o corredor se estreitava e ficava mais comprido a cada suspiro, foi quando me dei conta de que as paredes jorravam sangue, vermelho e escuro, um alto cheiro de podridão tomou conta do lugar, estava me sentido muito mal quando percebi que aquilo não era real, não passava apenas de uma ilusão feita por algum tipo de substância alucinótica. Tentei manter a calma e procurar algum tipo de lógica naquela situação, é claro que não achei nada que pudesse me ajudar, a comunicação via aura com Riolu não estava funcionando, meus pokémons não estavam presos ao meu cinto... Eu estava sozinho! Novamente, era apenas eu contra tudo aquilo que me fazia pirar, a minha mente foi começando a se corroer quando tive visões de meu passado, claras e reais, parecia que eu estava ali observando tudo de novo... porém, com outros olhos, os quais eram negros e pesados, demonstravam o ódio e a dor descomunal, de repente percebi que não se passava de algum truque, belisquei meu braço para tentar sair desse transe, porém, não tive sucesso. Me lembrei da época que fui atacado por pokémons no Gengar Hell onde tive um, infeliz, desentendimento com os seres sobrenaturais que me aprisionaram em um transe sem fim(esse contato fez com que eu pudesse ler ou entender suas falas). Lembro-me que consegui sair daquela armadilha usando minha mente, era algo bem simples... Só tinha que reverter essa situação, dizendo que não aceitará aquilo, foi o que fiz:
- Corajoso você! - Exclamei em voz alta. - Usando meus medos contra mim, mal sabe que eu sou seu maior pesadelo... - Disse calmamente, enquanto respirava fundo. A ilusão acabará a partir do momento em que enfrentei o ser sobrenatural que causará aquilo, tive a sensação de estar sendo enviado ao inferno, ou algo parecido, um calafrio tomou conta do meu corpo, o qual se arrepiou todo, comecei girando meus olhos para a esquerda, lentamente, olhei por cima de meu ombro e nada avistei... Senti uma respiração ofegante em meu pescoço, girei minha cabeça para a direita e pudê ver, um olho vermelho brilhante, ao contrário do normal ele não tinha rosto, apenas um olho brilhante. Seu corpo, robusto e grande, era acompanhado por um sorriso delirante em sua barriga e dois olhos esbugalhados na altura de seu peito, as mãos gigantes seguravam meus ombros, senti o inferno naquela ocasião, algo que não poderia ser explicado por alguém melhor do que eu.
- Então, veio me enfrentar. Aqui está meus amigos! - Disse espontâneo para as paredes o grande pokémon. - Ele veio enfrentar o pior dos piores, vamos! Deem a graça de sua aparência para o jovem... Eu ordeno! - Exclamou o pokémon seriamente para as paredes, um ar frio tomou conta do local, pudê ver vários pokémons Ghost's entrando no local, o som era de aplausos... Porém, não era aplausos vivos, e sim mortos, sem um som cativante eram...apenas aplausos...
- Muito bem, vamos lutar logo. - Disse calmamente. - Não tenho medo de vocês. - Me precipitei falando isso para um ser que poderia, facilmente, acabar com minha vida. Um leve sorriso, consegui expressar algum sentimento naquela ocasião, era o que deixará todos os pokémons furiosos. O maior, aceitou o combate:
- Lutaremos, eu e você. Porém, irei escolher o escravo que usarás. - Calmamente com um tom eufórico o pokémon me disse, referiu-se o escravo como meu pokémon, por algum tipo de poder sobrenatural consegui levitar por alguns minutos até que ele me levasse ao último quarto do corredor onde Elekid e Riolu estavam presos no mesmo tipo de tormento que eu.(Golpe torment usado por ele). O pokémon então, tocou na cabeça de Elekid, o mesmo despertou com uma grande fúria, fui soltado do poder e cai no chão, me levantei rapidamente bati minhas roupas tirando o pó e olhei rapidamente pelo quarto. Era um lugar grande e escuro, largo mas não tão comprido, no canto mobílias velhas espalhadas pelo quarto, ao fundo um pokémon, Bisharp, dormindo tranquilamente sem ser incomodado pelos outros, pareciam teme-lo por algum motivo.
- Elekid, siga minhas ordens! - Já comecei ordenando ao pequeno. - Low Kick no Dusknoir! - Pensei rapidamente e dei as ordens. Elekid me olhou por alguns segundos, sem entender usou seu Low Kick e deslizou por baixo do pokémon maior sem problemas. Estávamos encurralados em um pequeno espaço, por isso pedi para que ele usasse desse golpe.
O outro pokémon, ao contrário de Elekid, puxou suas mãos sobre seu peito e as juntou fazendo uma compreensão de ar na mesma, deu um pequeno sopro e pronto havia se formado dois poderosos Ice Punch's que, agora, iam com força total para cima de Elekid. Rapidamente, pensei em algo que pudesse parar tal golpe.
- Thunder Wave! - Rapidamente Elekid formou ao seu redor uma camada de energia que foi gerada pelas antenas de sua cabeça. A energia deixou todo o quarto luminoso, com uma cor amarelada e fosca, Bisharp que estava dormindo abriu apenas um dos olhos para ver o que acontecia e voltou a fecha-lo, Elekid agora lançará essa forma elétrica em cima de Dusknoir, o qual parou os dois punhos em cima do pequeno elétrico, por um minuto pensei que era o fim mas vi que Dusknoir não podia se mexer, aproveitei e continuei.
- Puxe a energia elétrica do Thunder para seus braços, agora gire-os para frente, misture dois tipos de energia sinética e elétrica, agora utilize de seu Thunder Punch e descarregue toda essa energia no corpo de Dusknoir antes que exploda. Ao final, utilize seu Light Screen ao redor de Dusknoir. - Ordenei ao meu pokémon. Elekid, começou a girar seus braços utilizando de seu Thunder, um forte movimento elétrico que era descarregado de suas antenas até seus braços que começavam a se movimentar em maior velocidade, ao fazer isso dois tipos de energia se misturaram: Elétrica e Sinética, duas forças em uma velocidade a qual misturou ambas, uma verde e outra amarela, ao completar a mistura, Elekid, utilizou de seu Thunder Punch transferindo mais energia elétrica aos punhos, a segunda camada de energia elétrica positiva atraiu a primeira camada até os punhos que fez com que a energia sinética também fosse até lá, os dois punhos se encontraram com o corpo de Dusknoir, toda a energia fora descarregada no volumoso corpo do pokémon, que agora sofria sérios danos, ao final usando seu Light Screen e mudando toda a energia elétrica para negativo, Elekid fez com que explosões ocorressem dentro do LS. A energia do Thunder Wave(positiva) e a dos outros golpes(positivas) atraíram Dusknoir(carga positiva) até a maior fonte de energia, porém, antes de se fundirem Elekid trocou a carga da maior fonte para negativa, fazendo com que se repelissem, essa troca repentina de polos fez com que a energia sinética explodisse dentro do Light Screen. Ao final, uma grande explosão separando o corpo de Dusknoir ao meio, já que o mesmo era o receptor de ambos os polos, a explosão fora sido acumulada dentro do cubo refletor, fez com que Dusknoir explodisse. O que antes era um pokémon, agora havia se transformado em energia pura que iria ser explodida em alguns minutos, porém, Bisharp um pokémon bem treinador pulou a frente da caixa e a jogou pela parede onde uma grande explosão se conteve graças a Bisharp, que estava mais do que irritado por termos invadido seu espaço. A parede agora, destruída dava vista a toda cidade fantasma...