Eine Welt ohne Grenzen
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Eine Welt ohne Grenzen
[000] Introdução
Pode-se dizer que Nuvema é a cidade mais calma desta região. Apesar de todos os acontecimentos que ouvimos nos últimos anos, com atentados e grandes treinadores – mais jovens do que eu – salvando o mundo da destruição. Isso cativava a mim. Eu queria sair em uma jornada. Desbravar o mundo. Descobrir seus mistérios. Encontrar o seu próprio limite.
Enfim. O tempo se passou e então eu finalmente iniciei a tão esperada aventura, junto de um parceiro não muito comum por aqui. Seu nome é Alev, um pequeno Litwick temperamental. Nós nos conhecemos quando pequenos, no Laboratório de Juniper – a responsável pela entrega de Iniciais em Unova –, algumas vezes eu a ajudava a cuidar dos monstrinhos, já que queria tanto ter um deles comigo algum dia.
A partir de agora seria somente eu e Alev em toda a imensidão do mundo. “Um ótimo início de jornada”, era tudo o que eu dizia a mim mesmo.
Enfim. O tempo se passou e então eu finalmente iniciei a tão esperada aventura, junto de um parceiro não muito comum por aqui. Seu nome é Alev, um pequeno Litwick temperamental. Nós nos conhecemos quando pequenos, no Laboratório de Juniper – a responsável pela entrega de Iniciais em Unova –, algumas vezes eu a ajudava a cuidar dos monstrinhos, já que queria tanto ter um deles comigo algum dia.
A partir de agora seria somente eu e Alev em toda a imensidão do mundo. “Um ótimo início de jornada”, era tudo o que eu dizia a mim mesmo.
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Re: Eine Welt ohne Grenzen
[001]Vs. Patrat
O dia estava calmo e sereno. Os campos que cobriam a Route 01 se encontravam verdes e vividos, no exato clima da primavera, cheio de inúmeros Pokémon correndo e saltando de um lado a outro, brincando e até mesmo brigando, seguindo seu dia a dia. O ar puro tomava conta de mim. Mesmo eu indo ali praticamente todos os dias, era incrível como a harmonia da natureza me acalmava. Aquilo se tornou meu ponto de refúgio.
Suspirava lentamente junto de Alev que me imitava, ou ao menos tentava. Fantasmas não respiram, não é? Isso era confuso.
– Hora de partirmos Alev. Venha. – Retornei o Pokémon vela para sua Poké Ball e então coloquei minha mochila sobre meu ombro. Segurava a alça de minha mochila, cruzando meu corpo em diagonal, e começava a andar. Este era o início de tudo. Sentia-me confiante, e ao mesmo tempo nervoso pelo que iria encontrar. Contudo, toda essa mistura de emoções era o que eu mais gostava: Descobrir algo novo. Para mim tudo conseguia se tornar legal desde que envolvesse algum Pokémon ou alguma aventura.
A rota não era uma das maiores, muito menos a mais povoada por algo que não fosse Pokémon, mas ainda assim me sentia sendo observado. A sensação de que grandes olhos me fitavam, não somente em um ponto cego, mas de todos os lados. Em determinados momentos conseguia ouvir ruídos nas moitas e árvores, como se algo estivesse indo de um lugar a outro.
– Parece que já encontramos algo por aqui. – Conseguia ver Litwick por uma abertura da parte vermelha da Poké Ball, ao mesmo tempo em que ele me encarava com uma expressão séria. Estava pronto para algum combate. – Saia Alev! Use o Night Shade acima de nós e tente fazer com que quem estiver por ai saia!
Litwick não conseguia flutuar muito bem sozinho, por isso ao sair da esfera se apoiou em meu braço e saltou o mais alto que podia. Já começando a cair, reuniu energia sobre seu pequeno corpo. Uma esfera tortuosa logo o envolveu, e no fim se explodiu com o que Alev reunia dentro de si. Com todo aquele estrondo, a esfera logo tomou conta de uma parcela da área criando o incrível efeito de magnetismo na flora.
Não demorou a que alguns Pokémon surgissem pro ali. Curiosos com tudo. Porém nenhum parecia o que provocara aquela sensação. Eram todos pequenos e fofinhas.
– Lit... – Alev suspirava em sua língua. Não gostava de ter seus objetivos barrados por algo, muito menos de perder. Foi então que uma espécie de esquilo começou a saltar de galho em galho de cada árvore, até cair próximo a mim, a minha frente. – Lit! Litwick!
– Já se animou novamente. – Ria da bobeira que ele fazia. Então me voltei ao Pokémon. Lembrei-me da Pokédex que havia recebido. Este aparelho cataloga e registra os dados das espécies já conhecidas e estudadas pelos renomados Pesquisadores de cada região. – Ok, vejamos qual seu nome e tipo.
– Patrat? Eu acho que já vi alguns no Laboratório, mas tudo bem. – Guardei a Pokédex logo em seguida, não queria perdê-la logo de início como fazia com algumas coisas quando criança. – Alev, vamos batalhas contra ele. Se prepare.
– Certo. Ele não deixará você fugir agora então temos que ir até o fim, apesar de já pretender isso. – Observei que mesmo após o uso do Mean Look, o oponente ainda se encontrava imóvel, sem nenhum tipo de reação. – Alev vamos usar isso contra ele. Ataque com Fire Spin!
Litwick se posicionou ao chão, em uma distância razoável do adversário e girando seu corpo levemente para o lado, criou uma espécie de espiral com a chama de sua cabeça, a lançando contra o ainda imóvel Patrat. Por fim o acertou sem nenhuma chance de erro, criando um efeito secundário sobre o corpo bege dele: pequenas queimaduras que se intensificavam a cada certo tempo. Após isso, ele voltou a se mover, um pouco dolorido devido ao desgasto daquele ferimento.
Mesmo voltando a si, ainda não aparentava estar como antes, parecia que estava esperando algo acontecer. De qualquer modo ele jogou-se ao chão, agarrando a terra com suas patas e em ataques furiosos, de um Sand Attack, a lançou sobre meu parceiro. Alev se desesperou com a possibilidade de sua chama ser apagada e começou a saltitar de um a outro insanamente, e sem perceber acabou acumulando mais areia, diminuindo sua precisão.
As queimaduras então voltaram a arder se abaixando calmamente sobre as partes escavadas do terreno.
– Alev! – Não estava bravo com ele, mas sair assim como um louco não ajuda em nada numa batalha. É necessário seguir uma estratégia. – Ataque com Hex para se aproximar dele e ao atravessá-lo ataque com Smog!
Parando de se mover aleatoriamente, a vela se recompôs e investindo um ataque fantasmagórico sobre o roedor, mesmo que não o afetasse se aproveitou da situação ao chegar atrás dele, seu ponto cego. Patrat logo se alertou e numa virada brusca, ignorando sua condição, por mais que doesse, lançou um brusco Bite com a força que podia aplicar na mordida, quase arrancando parte da cera amolecida da ponta da cabeça de Litwick. Inchando seu corpo, Alev lançou com todo o rancor que tinha daquilo em seu Smog ao cuspir toda aquela fumaça venenosa sobre o ainda torturado esquilo, o derrotando – e se por sorte não asfixiando – com aquele último ataque.
– Esse Patrat é um verdadeiro guerreiro. – Filosofava comigo mesmo. Mesmo com todas as dificuldades para vencer, ele deu o máximo de si em um último ataque que se realmente tivesse acertado em outro ponto, teria derrotado meu Pokémon. Não saberia o que fazer se isto tivesse ocorrido. Por outro lado, Alev se sentia enciumado com aquilo, eu elogiava aquele que derrotou e não a ele mesmo. – Você fez um ótimo trabalho também, Alev. – Sorria enquanto passava a mão lentamente sobre os lados de seu corpo, para não acabar sendo queimado pela chama roxa, que pro sinal é sua fonte de vida.
Não demorou a alguns outros Patrat aparecerem em volta do já caído. Eles o levaram para cima de um árvore, provavelmente para deixá-lo descansar e se recuperar. Com essa ação não precisei tomar nenhuma decisão sobre ele, somente deixar que a ordem natural de tudo tomar conta.
Assim se foi. Segui em frente da estrada da rota, buscando por mais um desafio em minha nova jornada.
Suspirava lentamente junto de Alev que me imitava, ou ao menos tentava. Fantasmas não respiram, não é? Isso era confuso.
– Hora de partirmos Alev. Venha. – Retornei o Pokémon vela para sua Poké Ball e então coloquei minha mochila sobre meu ombro. Segurava a alça de minha mochila, cruzando meu corpo em diagonal, e começava a andar. Este era o início de tudo. Sentia-me confiante, e ao mesmo tempo nervoso pelo que iria encontrar. Contudo, toda essa mistura de emoções era o que eu mais gostava: Descobrir algo novo. Para mim tudo conseguia se tornar legal desde que envolvesse algum Pokémon ou alguma aventura.
A rota não era uma das maiores, muito menos a mais povoada por algo que não fosse Pokémon, mas ainda assim me sentia sendo observado. A sensação de que grandes olhos me fitavam, não somente em um ponto cego, mas de todos os lados. Em determinados momentos conseguia ouvir ruídos nas moitas e árvores, como se algo estivesse indo de um lugar a outro.
– Parece que já encontramos algo por aqui. – Conseguia ver Litwick por uma abertura da parte vermelha da Poké Ball, ao mesmo tempo em que ele me encarava com uma expressão séria. Estava pronto para algum combate. – Saia Alev! Use o Night Shade acima de nós e tente fazer com que quem estiver por ai saia!
Litwick não conseguia flutuar muito bem sozinho, por isso ao sair da esfera se apoiou em meu braço e saltou o mais alto que podia. Já começando a cair, reuniu energia sobre seu pequeno corpo. Uma esfera tortuosa logo o envolveu, e no fim se explodiu com o que Alev reunia dentro de si. Com todo aquele estrondo, a esfera logo tomou conta de uma parcela da área criando o incrível efeito de magnetismo na flora.
Não demorou a que alguns Pokémon surgissem pro ali. Curiosos com tudo. Porém nenhum parecia o que provocara aquela sensação. Eram todos pequenos e fofinhas.
– Lit... – Alev suspirava em sua língua. Não gostava de ter seus objetivos barrados por algo, muito menos de perder. Foi então que uma espécie de esquilo começou a saltar de galho em galho de cada árvore, até cair próximo a mim, a minha frente. – Lit! Litwick!
– Já se animou novamente. – Ria da bobeira que ele fazia. Então me voltei ao Pokémon. Lembrei-me da Pokédex que havia recebido. Este aparelho cataloga e registra os dados das espécies já conhecidas e estudadas pelos renomados Pesquisadores de cada região. – Ok, vejamos qual seu nome e tipo.
- Pokédex:
Nome: Patrat
Espécie: Scout Pokémon
Tipo:
Descrição: Armazena alimentos em suas bochechas. Consegue ficar fixo em um lugar escoltando por vários dias, porém se torna vulnerável em determinados pontos.
– Patrat? Eu acho que já vi alguns no Laboratório, mas tudo bem. – Guardei a Pokédex logo em seguida, não queria perdê-la logo de início como fazia com algumas coisas quando criança. – Alev, vamos batalhas contra ele. Se prepare.
[Battle Begins]
Patrat já entendeu logo de cara o que eu queria e com um movimento rápido, seguiu em direção de Litwick abrindo suas grandes presas, um Super Fang sobre seu corpo, embora fosse inútil devido ao tipo Ghost dele. O esquilo ficou furioso. Começou a bater um de seus pés sobre o chão e então se fixou em uma única posição, abrindo seus olhos ao máximo. Um brilho intenso e negro tomou conta de suas íris, reagindo contra Alev que foi tomado por um manto obscuro. Certamente um Mean Look.– Certo. Ele não deixará você fugir agora então temos que ir até o fim, apesar de já pretender isso. – Observei que mesmo após o uso do Mean Look, o oponente ainda se encontrava imóvel, sem nenhum tipo de reação. – Alev vamos usar isso contra ele. Ataque com Fire Spin!
Litwick se posicionou ao chão, em uma distância razoável do adversário e girando seu corpo levemente para o lado, criou uma espécie de espiral com a chama de sua cabeça, a lançando contra o ainda imóvel Patrat. Por fim o acertou sem nenhuma chance de erro, criando um efeito secundário sobre o corpo bege dele: pequenas queimaduras que se intensificavam a cada certo tempo. Após isso, ele voltou a se mover, um pouco dolorido devido ao desgasto daquele ferimento.
Mesmo voltando a si, ainda não aparentava estar como antes, parecia que estava esperando algo acontecer. De qualquer modo ele jogou-se ao chão, agarrando a terra com suas patas e em ataques furiosos, de um Sand Attack, a lançou sobre meu parceiro. Alev se desesperou com a possibilidade de sua chama ser apagada e começou a saltitar de um a outro insanamente, e sem perceber acabou acumulando mais areia, diminuindo sua precisão.
As queimaduras então voltaram a arder se abaixando calmamente sobre as partes escavadas do terreno.
– Alev! – Não estava bravo com ele, mas sair assim como um louco não ajuda em nada numa batalha. É necessário seguir uma estratégia. – Ataque com Hex para se aproximar dele e ao atravessá-lo ataque com Smog!
Parando de se mover aleatoriamente, a vela se recompôs e investindo um ataque fantasmagórico sobre o roedor, mesmo que não o afetasse se aproveitou da situação ao chegar atrás dele, seu ponto cego. Patrat logo se alertou e numa virada brusca, ignorando sua condição, por mais que doesse, lançou um brusco Bite com a força que podia aplicar na mordida, quase arrancando parte da cera amolecida da ponta da cabeça de Litwick. Inchando seu corpo, Alev lançou com todo o rancor que tinha daquilo em seu Smog ao cuspir toda aquela fumaça venenosa sobre o ainda torturado esquilo, o derrotando – e se por sorte não asfixiando – com aquele último ataque.
[Battle Ends]
– Esse Patrat é um verdadeiro guerreiro. – Filosofava comigo mesmo. Mesmo com todas as dificuldades para vencer, ele deu o máximo de si em um último ataque que se realmente tivesse acertado em outro ponto, teria derrotado meu Pokémon. Não saberia o que fazer se isto tivesse ocorrido. Por outro lado, Alev se sentia enciumado com aquilo, eu elogiava aquele que derrotou e não a ele mesmo. – Você fez um ótimo trabalho também, Alev. – Sorria enquanto passava a mão lentamente sobre os lados de seu corpo, para não acabar sendo queimado pela chama roxa, que pro sinal é sua fonte de vida.
Não demorou a alguns outros Patrat aparecerem em volta do já caído. Eles o levaram para cima de um árvore, provavelmente para deixá-lo descansar e se recuperar. Com essa ação não precisei tomar nenhuma decisão sobre ele, somente deixar que a ordem natural de tudo tomar conta.
Assim se foi. Segui em frente da estrada da rota, buscando por mais um desafio em minha nova jornada.
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Re: Eine Welt ohne Grenzen
Kiory, sua jornada foi boa, apesar de ter uma historia bem resumida. Fiquei contente do modo como descreveu os ataques, achei isso o ponto principal desse capitulo. Achei poucos erros, e isso não tira seu mérito.
Treino: 4 Estrelas.
Última edição por Akira' em 2nd janeiro 2015, 16:13, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Editei porque estava bugando meu tópico)
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Re: Eine Welt ohne Grenzen
[002] Vs. Sawsbuck
Após aquela batalha repentina contra Patrat, já me dirigi diretamente para Accumula Town, que se encontrava na saída ao norte da Route 01. Essa cidade aparentemente é mais povoada e modernizada do que Nuvema, visto que há grandes prédios e construções que dão um ar de cidade grande, mesmo que somente com alguns minutos de caminhada eu iria atravessá-la.
Resolvi iniciar uma exploração antes de me estabelecer no Centro Pokémon. Andava pelas vielas criadas entre os prédios e via o quão diferente aquele lugar era. Minha cidade natal se tornou um pequeno vilarejo em comparação com isso tudo.
– Parece que tem um pequeno parque ali. – Dizia em voz baixa para mim. A minha direita se encontrava uma espécie de morro parcialmente pavimentado em suas bordas, onde se podiam ver algumas pessoas passando o dia com a família e seus Pokémon. Aproveitei para me sentar em um dos bancos vagos, ocupando todo o espaço com meus pertences, e então liberar Litwick. – Acho que ficar sempre dentro da Poké Ball deve ser um tão desconfortável, não? – Brincava com a vela enquanto a acariciava ao canto de seu corpo. Alev não parecia se importar com aquilo, ao mesmo tempo em que não se mostrava satisfeito, fechando sua expressão em tons sérios e raivosos. Realmente muito temperamental.
Observava a forma como o local foi construído, aquilo mais parecia um palco de apresentações do que outra coisa. Ao seu centro se encontrava uma elevação maior do que as demais, onde se concentrava alguns suportes ao seu redor como forma de extensão e suspensão. Provavelmente usavam aquilo ali para Shows e apresentações na cidade.
– Até que poderia ser legal assistir algo num lugar calmo como esse. – Tagarelava sozinho.
E foi ai que a “calmaria” terminou. Um Pokémon quadrúpede saiu correndo em disparada e dando cabeçadas e coices no que as pessoas haviam deixado no chão. Ele estava descontrolado.
– Alguém, por favor, o pare! – Suplicava uma voz já rouca e com pouco fôlego que vinha correndo desde a outra extremidade dali. Tratava-se de uma mulher jovem e de roupas tradicionais. – Meu Deerling se assustou com algo e agora está atacando tudo. Alguém me ajude!
Olhei rapidamente para Alev. Não possuía um motivo para ir ajudá-la, como também não possuía um para não ir até lá. Coloquei minha mochila outra vez sobre meu ombro e então estendi o braço para que Litwick subisse em mim, ele não conseguiria chegar até lá muito rápido somente saltando como sempre. Ainda assim, dando uma pequena pausa para ver os dados daquela espécie com minha Pokédex.
– Um tipo Grass? Ok. – Apontei para o pequeno Deerling que se batia contra uma árvore. – Use Ember para chamar a atenção dele. Vamos derrotá-lo.
– Alev, Minimize e se torne o menor possível que conseguir. – Fiz uma pausa enquanto olhava para onde Deerling havia parado. Litwick mesmo não estando gostando se só recuar seguiu o comando. Encolheu seu corpo em volta de seus pequenos braços e começou a diminuir seu tamanho, já pequeno, para um praticamente microscópico. O cervo já não parecia mais tão confuso como antes e mesmo assim seguia atacando, desta com Energy Ball. A esfera que reunia em seu interior energia natural acabou acertando o chão e explodindo em faíscas esverdeadas e brilhosas. – Use outro Minimize e então ataque com Infer...
– Espere! Não faça isso! – A provável treinadora de Deerling surgiu em prantos, gritando escandalosamente para não atacar. – Não o machuque, ele só não sabia o que estava fazendo.
O Pokémon vela não gostou nada daquilo. Maximizou-se próximo a Deerling e aumentou a chama do topo de sua cabeça para um volume gigantesco, que logo se desdobrou em enormes explosões e então juntando em um único raio em direção do corpo do oponente, acertando-o sem chances de desviar.
– Deeeeeeeeeer! – O choro dele ecoou pelo local, certamente foi ferido gravemente. Não sabia o quão perigoso um Inferno podia ser. Senti-me culpado por tudo. Entretanto, algo estranho aconteceu. Via-se seus olhos determinados em meios as chamas, mesmo sofrendo. Ao cessar das chamas toda aquela luz azul surgiu sobre ele moldando seu corpo para uma forma maior e poderosa.
– Saaaaws, Saaaawsbuck! – Proclamou após sua evolução se completar, se equilibrando nas patas traseiras enquanto relinchava para todos o ouvirem. Sua energia foi restaurada e agora estava muito mais forte que meu parceiro. Não sabia se poderia continuar e nem se deveria, porém as atitudes temperamentais de Alev o levaram ao pior.
– Espere Alev, não ataque de qualquer jeito! – Gritei para ele, mesmo assim não me ouviu. – Droga, ao menos ouça meu comando então. Ataque com Smog! – Peguei a Pokédex rapidamente, precisava prestar atenção no meu Pokémon, mas não poderia seguir de qualquer modo, tinha que saber o que fazer contra aquele novo adversário.
Como já esperava ele ouviu somente a ordem de ataque. Inflando seu corpo, cuspiu o gás venenoso sobre o Sawsbuck que cambaleou para trás. O veneno percorreu as flores de seus chifres as fazendo murchar e então ele começou a ficar mais escuro e com aparência cabisbaixa. Estava envenenado. Mesmo assim não desistiu de atacar. Levantou suas patas e as lançou contra Litwick em um Jump Kick. Percebendo que não seria eficaz jogou seus chifres contra a vela e o jogou ao chão com seu Horn Leech, sugando parte da energia de meu Pokémon.
– Dois podem jogar esse jogo. – Falei de forma curta e grossa. – Pain Split!
Alev fixou seus olhos sobre Sawsbuck que ainda não havia o soltado e com uma espécie de ilusão criada pelos seus poderes fantasmas puxou, literalmente, a vida dele para si, recuperando um pouco de sua força enquanto aplicava dano no cervo. Sawsbuck voltou se estremecer, devido ao veneno que o consumia novamente.
A partir daquilo, o Pokémon Grass reuniu a energia solar em sua galha, preparando um Solar Beam. Como o dia não estava muito ensolarado acabou por demorar ao ataque se completar, dando uma brecha para que eu atacasse.
– Flame Burst!
Litwick se jogou ao chão, lançando uma esfera de sua chama ao ar. Depois de alcançar certa altitude aquela bola de fogo explodiu em um chuva, atingindo tudo dentro do campo, apesar de não ter uma área de cobertura muito grande, graças ao tamanho de seus usuário. Sawsbuck estava sendo afetado aos poucos, mesmo assim ainda resistia com tudo que podia.
Após aquilo o Solar Beam se completou. Foi disparado diretamente nas costas da pequena vela. Mesmo não sendo eficaz, o ataque foi poderoso o bastante para derrotá-lo, jogando-o desmaiado ao chão em seguida.
Vendo Alev derrotado, Sawsbuck grunhiu batendo uma de suas patas ao chão. Ele era tão temperamental quanto o Litwick. Ambos disputaram somente por não saber perder.
– S-Sawsbuck... Você está bem? – Dizia a mulher se aproximando dele com cuidado e uma Poké Ball em suas mãos. O Pokémon respondeu com um “sim” em movimento de cabeça, mas logo caiu pelo veneno que quase o fazia desmaiar também. – Oh não! Vamos ao Centro Pokémon agora!
E assim ela saiu correndo até o outro lado do parque, mais uma vez, com o seu parceiro a acompanhando. E eu deveria fazer o mesmo.
Retornei Alev o consolando, mesmo que eu soubesse que aquela derrota foi culpa dele e de suas atitudes, mesmo assim não poderia sair o julgando. Caminhei calmamente até o estabelecimento, seguindo a corrida que a inda desconhecida garota fazia.
Resolvi iniciar uma exploração antes de me estabelecer no Centro Pokémon. Andava pelas vielas criadas entre os prédios e via o quão diferente aquele lugar era. Minha cidade natal se tornou um pequeno vilarejo em comparação com isso tudo.
– Parece que tem um pequeno parque ali. – Dizia em voz baixa para mim. A minha direita se encontrava uma espécie de morro parcialmente pavimentado em suas bordas, onde se podiam ver algumas pessoas passando o dia com a família e seus Pokémon. Aproveitei para me sentar em um dos bancos vagos, ocupando todo o espaço com meus pertences, e então liberar Litwick. – Acho que ficar sempre dentro da Poké Ball deve ser um tão desconfortável, não? – Brincava com a vela enquanto a acariciava ao canto de seu corpo. Alev não parecia se importar com aquilo, ao mesmo tempo em que não se mostrava satisfeito, fechando sua expressão em tons sérios e raivosos. Realmente muito temperamental.
Observava a forma como o local foi construído, aquilo mais parecia um palco de apresentações do que outra coisa. Ao seu centro se encontrava uma elevação maior do que as demais, onde se concentrava alguns suportes ao seu redor como forma de extensão e suspensão. Provavelmente usavam aquilo ali para Shows e apresentações na cidade.
– Até que poderia ser legal assistir algo num lugar calmo como esse. – Tagarelava sozinho.
E foi ai que a “calmaria” terminou. Um Pokémon quadrúpede saiu correndo em disparada e dando cabeçadas e coices no que as pessoas haviam deixado no chão. Ele estava descontrolado.
– Alguém, por favor, o pare! – Suplicava uma voz já rouca e com pouco fôlego que vinha correndo desde a outra extremidade dali. Tratava-se de uma mulher jovem e de roupas tradicionais. – Meu Deerling se assustou com algo e agora está atacando tudo. Alguém me ajude!
Olhei rapidamente para Alev. Não possuía um motivo para ir ajudá-la, como também não possuía um para não ir até lá. Coloquei minha mochila outra vez sobre meu ombro e então estendi o braço para que Litwick subisse em mim, ele não conseguiria chegar até lá muito rápido somente saltando como sempre. Ainda assim, dando uma pequena pausa para ver os dados daquela espécie com minha Pokédex.
- Pokédex:
Nome: Deerling
Espécie: Season Pokémon
Tipo:
Descrição: Sua pelugem muda de cor conforme as estações do ano. Algumas pessoas os usam para marcá-las.
– Um tipo Grass? Ok. – Apontei para o pequeno Deerling que se batia contra uma árvore. – Use Ember para chamar a atenção dele. Vamos derrotá-lo.
[Battle Begins]
O Ember apesar de ser um ataque do tipo Fire não foi tão útil quanto eu imaginei. O Deerling saltou bravamente para um galho da árvore e então começou a bufar enquanto corria em nossa direção. Seu corpo se envolveu em um energia amarelada que parecia dar-lhe mais velocidade e força de impacto. Um Double-Edge. No fim, foi usado somente para destruir mais coisas, ao atravessar o corpo de fantasma de Litwick.– Alev, Minimize e se torne o menor possível que conseguir. – Fiz uma pausa enquanto olhava para onde Deerling havia parado. Litwick mesmo não estando gostando se só recuar seguiu o comando. Encolheu seu corpo em volta de seus pequenos braços e começou a diminuir seu tamanho, já pequeno, para um praticamente microscópico. O cervo já não parecia mais tão confuso como antes e mesmo assim seguia atacando, desta com Energy Ball. A esfera que reunia em seu interior energia natural acabou acertando o chão e explodindo em faíscas esverdeadas e brilhosas. – Use outro Minimize e então ataque com Infer...
– Espere! Não faça isso! – A provável treinadora de Deerling surgiu em prantos, gritando escandalosamente para não atacar. – Não o machuque, ele só não sabia o que estava fazendo.
O Pokémon vela não gostou nada daquilo. Maximizou-se próximo a Deerling e aumentou a chama do topo de sua cabeça para um volume gigantesco, que logo se desdobrou em enormes explosões e então juntando em um único raio em direção do corpo do oponente, acertando-o sem chances de desviar.
– Deeeeeeeeeer! – O choro dele ecoou pelo local, certamente foi ferido gravemente. Não sabia o quão perigoso um Inferno podia ser. Senti-me culpado por tudo. Entretanto, algo estranho aconteceu. Via-se seus olhos determinados em meios as chamas, mesmo sofrendo. Ao cessar das chamas toda aquela luz azul surgiu sobre ele moldando seu corpo para uma forma maior e poderosa.
– Saaaaws, Saaaawsbuck! – Proclamou após sua evolução se completar, se equilibrando nas patas traseiras enquanto relinchava para todos o ouvirem. Sua energia foi restaurada e agora estava muito mais forte que meu parceiro. Não sabia se poderia continuar e nem se deveria, porém as atitudes temperamentais de Alev o levaram ao pior.
– Espere Alev, não ataque de qualquer jeito! – Gritei para ele, mesmo assim não me ouviu. – Droga, ao menos ouça meu comando então. Ataque com Smog! – Peguei a Pokédex rapidamente, precisava prestar atenção no meu Pokémon, mas não poderia seguir de qualquer modo, tinha que saber o que fazer contra aquele novo adversário.
- Pokédex:
Nome:Sawsbuck
Espécie: Season Pokémon
Tipo:
Descrição: Sempre estão migrando de um local a outro, conforme a mudança das estações, em um rebanho, onde o líder possui chifres maiores.
Como já esperava ele ouviu somente a ordem de ataque. Inflando seu corpo, cuspiu o gás venenoso sobre o Sawsbuck que cambaleou para trás. O veneno percorreu as flores de seus chifres as fazendo murchar e então ele começou a ficar mais escuro e com aparência cabisbaixa. Estava envenenado. Mesmo assim não desistiu de atacar. Levantou suas patas e as lançou contra Litwick em um Jump Kick. Percebendo que não seria eficaz jogou seus chifres contra a vela e o jogou ao chão com seu Horn Leech, sugando parte da energia de meu Pokémon.
– Dois podem jogar esse jogo. – Falei de forma curta e grossa. – Pain Split!
Alev fixou seus olhos sobre Sawsbuck que ainda não havia o soltado e com uma espécie de ilusão criada pelos seus poderes fantasmas puxou, literalmente, a vida dele para si, recuperando um pouco de sua força enquanto aplicava dano no cervo. Sawsbuck voltou se estremecer, devido ao veneno que o consumia novamente.
A partir daquilo, o Pokémon Grass reuniu a energia solar em sua galha, preparando um Solar Beam. Como o dia não estava muito ensolarado acabou por demorar ao ataque se completar, dando uma brecha para que eu atacasse.
– Flame Burst!
Litwick se jogou ao chão, lançando uma esfera de sua chama ao ar. Depois de alcançar certa altitude aquela bola de fogo explodiu em um chuva, atingindo tudo dentro do campo, apesar de não ter uma área de cobertura muito grande, graças ao tamanho de seus usuário. Sawsbuck estava sendo afetado aos poucos, mesmo assim ainda resistia com tudo que podia.
Após aquilo o Solar Beam se completou. Foi disparado diretamente nas costas da pequena vela. Mesmo não sendo eficaz, o ataque foi poderoso o bastante para derrotá-lo, jogando-o desmaiado ao chão em seguida.
[Battle Ends]
Vendo Alev derrotado, Sawsbuck grunhiu batendo uma de suas patas ao chão. Ele era tão temperamental quanto o Litwick. Ambos disputaram somente por não saber perder.
– S-Sawsbuck... Você está bem? – Dizia a mulher se aproximando dele com cuidado e uma Poké Ball em suas mãos. O Pokémon respondeu com um “sim” em movimento de cabeça, mas logo caiu pelo veneno que quase o fazia desmaiar também. – Oh não! Vamos ao Centro Pokémon agora!
E assim ela saiu correndo até o outro lado do parque, mais uma vez, com o seu parceiro a acompanhando. E eu deveria fazer o mesmo.
Retornei Alev o consolando, mesmo que eu soubesse que aquela derrota foi culpa dele e de suas atitudes, mesmo assim não poderia sair o julgando. Caminhei calmamente até o estabelecimento, seguindo a corrida que a inda desconhecida garota fazia.
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Re: Eine Welt ohne Grenzen
Melhorou no aspecto que eu pedi na avaliação anterior.
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Última edição por Akira' em 2nd janeiro 2015, 16:14, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Editei porque estava bugando meu tópico)
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Re: Eine Welt ohne Grenzen
[003] Vs. Luxio
Accumula Town podia ser uma cidade pacífica e acolhedora. Mesmo assim optei por não ficar ali mais do que o necessário. Após os incidentes com o Sawsbuck e sua treinadora, eu a conheci melhor e esclareci a tudo, porém não me sentia muito confortável perto dela. Desastrada e escandalosa, eu preferia a calmaria a uma gritaria sem rumo como aquela, e Alev me apoiava nisso.
Agora me encontrava na Route 02, obviamente a segunda da região. Aqui era um pouco maior do que a rota inicial – Entre Nuvema e Accumula – que havia passado antes, além de ter algumas espécies novas de Pokémon e treinadores treinando entre os enormes amontoados de gramas altas que se juntavam em diversas áreas dali.
– Parece que aqui teremos alguns desafios maiores. Está preparado, Alev? – Perguntava a pequena vela que pousava sobre meu braço por um instante. Litwick não estava muito animado de começo, como sempre, mesmo assim não mostrou reprovar a escolha de batalhar contra outros treinadores.
Observei a minha volta a procura de um local mais parado. Não queria já chegar arrumando briga com alguém mais “esquentado” por já estar ali antes e muito menos encontrando um mais forte do que eu. Acabei parando perto de uma área onde passava um pequeno fragmento do riacho da Route 01. Sua água era cristalina se podendo ver claramente alguns Pokémon nadando de um lado a outro, usando a fraca correnteza para impulsioná-los. As margens se formavam em rochas que variavam de tamanho, criando ondulações no decorrer do leito.
– Que tal tentarmos pegar algum Pokémon aquático? – Revirava minha mochila atrás da Vara de Pesca que costumava usar desde pequeno. Antes de meus pais se separarem, meu pai me levava para pescar várias vezes, e desde então eu guardava como uma lembrança dele aquela vara retrátil. – Ajudaria a cobrir sua fraqueza contra o tipo Water.
A vela pestanejou contra minha escolha. Remexeu-se de raiva indo para algumas pedras afastadas – Ainda não indo muito longe – e resmungou sozinho lá. Alev queria ser o único astro de minha equipe e ainda não aceitava o fato de que outro pudesse entrar no time.
Ria dele enquanto preparava tudo para a pesca. Mesmo ele sendo contra aquilo, não poderia concluir ao menos um dos objetivos dessa jornada somente com um parceiro, era inevitável a necessidade de outros. Já fazia algum tempo desde que havia pescado pela última vez, e mesmo sem prática, e quase me acertando com o anzol em todas elas, consegui pescar alguns Pokémon fujões. Eles se reviraram tanto sobre a Vara que acabavam escapando ou acabava os deixando cair novamente à água.
Mesmo assim não desisti. Lancei mais uma vez, com a esperança que ao menos daquela vez eu conseguisse deixar o que pescar fora da água. Para meu azar todos os monstrinhos pareciam ter sumido e os poucos que conseguia ver na água desviam de minha isca. Tudo se acalmou, até mesmo Litwick que já praticamente dormia sobre as rochas.
– Ah... Não é sempre que se ganha, não é? – Consolava a mim mesmo. Já estava retornando o anzol aos poucos pela água quando algo se prendeu nele. Era como um peso morto. Não se movia e somente se levava pela água o empurrando. – Parece ferido ou cansado.
O retirei dali com cautela. Suas penas se soltavam com facilidade, demonstrando alguns ferimentos que tentavam cobrir. Aproveitei que ainda não se movia – Estava a ponto de desmaiar – para ver seus dados na Pokédex.
– Espero que esse aqui não seja tão orgulhoso quanto a Pokédex diz. – O levantei e coloquei sobre meu colo, usando algumas Potions que tinha guardado caso fosse necessário recuperar o Alev. De imediato não aparentou ter sucesso algum. Ele continuava com aquela expressão de bicho morto. Um tempo depois ele começou a reagir. Ofegante e quase não se movendo. Olhando-me com receio pelos olhos quase fechados. – Agora acredito que basta você descansar um pouco para voltar a seu estado normal.
Preparava-me para voltar ao Centro Pokémon de Accumula Town. Deixar um Pokémon ferido assim no meio do nada é uma atitude muito idiota. Piplup precisava de cuidados médicos para todos os ferimentos. Foi então que um garoto com roupas típicas de safáris surgiu no outro lado da margem, seguido de um Pokémon de pelugens negras e soltava faíscas conforme rugia.
– Então é ai que você está! – Gritou com entusiasmo. De imediato sacou uma rede e a estendeu até o outro lado, onde eu estava cuidado do Piplup, tentando pegá-lo de meus braços. – Venha cá seu fujão!
Quando o vi acreditei ser o treinador do pinguim, contudo, depois daquele ato já sabia que ele estava a caçá-lo. Como ele é um Pokémon nativo de Sinnoh, de acordo com a Pokédex, alguém conseguir um por aqui em Unova poderia conseguir itens de valores altos por ele em algum mercado negro.
– Alev, venha! – Disse já correndo para algumas árvores, pretendendo despistar ele. Litwick não tinha muita mobilidade sozinho, mas por ser literalmente um fantasma conseguia atravessar alguns objetos pelo caminho, já me alcançando.
– Não vai fugir com minha presa! – Exclamou de longe, pulando o riacho em um incrível salto. – Luxio siga-os!
Então o nome daquele Pokémon é Luxio. Com quase toda a certeza ele é do tipo Electric, por isso só precisaria barrá-lo com meu Litwick e então proteger o Piplup. A hora de batalhar chegou. Virei-me bruscamente para trás e levantando meu braço, dou impulso a vela para que pulasse sobre o Luxio e então iniciasse o combate desorientando ele enquanto deixasse meu passageiro protegido perto de mim.
O felino não demorou a se levantar. Agora estava sedento pela batalha. Olhou para mim rapidamente e depois se voltou ao seu verdadeiro adversário. Rugiu fortemente enquanto as duas listras amarelas de suas patas brilhavam intensamente, energizando seu corpo que se envolveu em uma onda elétrica. Em seguida correu vorazmente para cima do Pokémon fantasma, acertando-o com uma cabeçada. Um Spark
Alev cambaleou para trás, um pouco confuso e ainda afetado pela eletricidade. Estava paralisado.
– Droga! – Meu parceiro já não é muito rápido, agora me vinha à paralisia diminuindo ainda mais a velocidade. Suspirei fundo por um instante e prossegui. – Ok, não se estresse. Use Minimize algumas vezes e chegue perto dele e revide com Smog.
Aproveitando a redução na velocidade, Luxio avançou com outro ataque. Abriu suas mandíbulas o máximo que podia e tentou morder Alev em um Crunch. O pequeno já se desesperava e se reduzia o máximo que podia para fugir daquilo através do Minimize que o reduzia a um tamanho praticamente microscópico. Caminhando lentamente enquanto se aproximava por baixo dele. Logo inflou seu corpo e cuspiu um gás roxo e venenoso, intoxicando o Luxio logo em seguido, consumindo sua energia com o veneno aplicado.
– Hora de parar de brincar Luxio. – O garoto apareceu atrás do Luxio caído como um tirano. O Pokémon nem ao menos esperou algum comando para se levantar com medo e ficar em alerta. – Acabe logo com ele.
– Eu acho que não. – Retruquei rapidamente. – Use outro Minimize e ataque com Flame Burst!
Luxio já havia entendido o truque. Esperou que Alev se reduzisse e se aproximasse para atacar. Voltou a energizar seu corpo com as eletricidades vindas das listras e a disparou em forma de um pequeno raio, Discharge, sobre o outro Pokémon que já se maximizava novamente para atacar. A energia se envolveu sobre o corpo de Litwick o jogando ao chão. Fraco e já ofegante.
Mesmo assim ele continuou a batalhar. Litwick se fixou ao chão com a cera quente que escorria sobre seus “pés”, lançando uma esfera de sua chama roxa ao ar. Depois de alcançar certa altitude aquela bola de fogo explodiu em um chuva, atingindo tudo dentro do campo, apesar de não ter uma área de cobertura muito grande, graças ao tamanho de seus usuário. Luxio acabou caindo nocauteado ao ser acertado pela maioria da chuva.
– Me enganei sobre você, é um inútil mesmo. – Dizia para o exausto Luxio enquanto o retornava para uma Poké Ball azul coberta de detalhes vermelhos. – Não terei mais o que usar com você, então pode ficar com ele. Mesmo assim, na próxima vez não me escapará.
– O que quer dizer com isso? – Estava confuso com tudo. E também não sabia quem ele era somente protegi o Piplup por impulso próprio. Ele não me respondeu, como esperado, e foi embora caminhando calmamente pela rota. – Ah, esquece. Vamos ao Centro Pokémon.
Após aqueles acontecimentos, eu acabei me tornando um pouco amigo de Piplup e acabamos nos tornando uma equipe. Alev não ainda não se acostumou com as mudanças, mesmo assim sempre está ajudando o novo companheiro, que recusando a ajuda cria discussões entre os dois, levando a mais brigas e ferimentos do que eles sempre conseguem em aventuras.
Agora me encontrava na Route 02, obviamente a segunda da região. Aqui era um pouco maior do que a rota inicial – Entre Nuvema e Accumula – que havia passado antes, além de ter algumas espécies novas de Pokémon e treinadores treinando entre os enormes amontoados de gramas altas que se juntavam em diversas áreas dali.
– Parece que aqui teremos alguns desafios maiores. Está preparado, Alev? – Perguntava a pequena vela que pousava sobre meu braço por um instante. Litwick não estava muito animado de começo, como sempre, mesmo assim não mostrou reprovar a escolha de batalhar contra outros treinadores.
Observei a minha volta a procura de um local mais parado. Não queria já chegar arrumando briga com alguém mais “esquentado” por já estar ali antes e muito menos encontrando um mais forte do que eu. Acabei parando perto de uma área onde passava um pequeno fragmento do riacho da Route 01. Sua água era cristalina se podendo ver claramente alguns Pokémon nadando de um lado a outro, usando a fraca correnteza para impulsioná-los. As margens se formavam em rochas que variavam de tamanho, criando ondulações no decorrer do leito.
– Que tal tentarmos pegar algum Pokémon aquático? – Revirava minha mochila atrás da Vara de Pesca que costumava usar desde pequeno. Antes de meus pais se separarem, meu pai me levava para pescar várias vezes, e desde então eu guardava como uma lembrança dele aquela vara retrátil. – Ajudaria a cobrir sua fraqueza contra o tipo Water.
A vela pestanejou contra minha escolha. Remexeu-se de raiva indo para algumas pedras afastadas – Ainda não indo muito longe – e resmungou sozinho lá. Alev queria ser o único astro de minha equipe e ainda não aceitava o fato de que outro pudesse entrar no time.
Ria dele enquanto preparava tudo para a pesca. Mesmo ele sendo contra aquilo, não poderia concluir ao menos um dos objetivos dessa jornada somente com um parceiro, era inevitável a necessidade de outros. Já fazia algum tempo desde que havia pescado pela última vez, e mesmo sem prática, e quase me acertando com o anzol em todas elas, consegui pescar alguns Pokémon fujões. Eles se reviraram tanto sobre a Vara que acabavam escapando ou acabava os deixando cair novamente à água.
Mesmo assim não desisti. Lancei mais uma vez, com a esperança que ao menos daquela vez eu conseguisse deixar o que pescar fora da água. Para meu azar todos os monstrinhos pareciam ter sumido e os poucos que conseguia ver na água desviam de minha isca. Tudo se acalmou, até mesmo Litwick que já praticamente dormia sobre as rochas.
– Ah... Não é sempre que se ganha, não é? – Consolava a mim mesmo. Já estava retornando o anzol aos poucos pela água quando algo se prendeu nele. Era como um peso morto. Não se movia e somente se levava pela água o empurrando. – Parece ferido ou cansado.
O retirei dali com cautela. Suas penas se soltavam com facilidade, demonstrando alguns ferimentos que tentavam cobrir. Aproveitei que ainda não se movia – Estava a ponto de desmaiar – para ver seus dados na Pokédex.
- Pokédex:
Nome: Piplup
Espécie: Penguin Pokémon
Tipo:
Descrição: É um Pokémon muito orgulhoso, recusando qualquer cuidado de outras pessoas. Suas penas se tornam mais densas conforme o frio como uma forma de proteção e aquecimento. É nativo da região de Sinnoh.
– Espero que esse aqui não seja tão orgulhoso quanto a Pokédex diz. – O levantei e coloquei sobre meu colo, usando algumas Potions que tinha guardado caso fosse necessário recuperar o Alev. De imediato não aparentou ter sucesso algum. Ele continuava com aquela expressão de bicho morto. Um tempo depois ele começou a reagir. Ofegante e quase não se movendo. Olhando-me com receio pelos olhos quase fechados. – Agora acredito que basta você descansar um pouco para voltar a seu estado normal.
Preparava-me para voltar ao Centro Pokémon de Accumula Town. Deixar um Pokémon ferido assim no meio do nada é uma atitude muito idiota. Piplup precisava de cuidados médicos para todos os ferimentos. Foi então que um garoto com roupas típicas de safáris surgiu no outro lado da margem, seguido de um Pokémon de pelugens negras e soltava faíscas conforme rugia.
– Então é ai que você está! – Gritou com entusiasmo. De imediato sacou uma rede e a estendeu até o outro lado, onde eu estava cuidado do Piplup, tentando pegá-lo de meus braços. – Venha cá seu fujão!
Quando o vi acreditei ser o treinador do pinguim, contudo, depois daquele ato já sabia que ele estava a caçá-lo. Como ele é um Pokémon nativo de Sinnoh, de acordo com a Pokédex, alguém conseguir um por aqui em Unova poderia conseguir itens de valores altos por ele em algum mercado negro.
– Alev, venha! – Disse já correndo para algumas árvores, pretendendo despistar ele. Litwick não tinha muita mobilidade sozinho, mas por ser literalmente um fantasma conseguia atravessar alguns objetos pelo caminho, já me alcançando.
– Não vai fugir com minha presa! – Exclamou de longe, pulando o riacho em um incrível salto. – Luxio siga-os!
Então o nome daquele Pokémon é Luxio. Com quase toda a certeza ele é do tipo Electric, por isso só precisaria barrá-lo com meu Litwick e então proteger o Piplup. A hora de batalhar chegou. Virei-me bruscamente para trás e levantando meu braço, dou impulso a vela para que pulasse sobre o Luxio e então iniciasse o combate desorientando ele enquanto deixasse meu passageiro protegido perto de mim.
[Battle Begins]
– Alev inicie com Hex! – Como Luxio já havia sido derrubado pelo Litwick que voou sobre ele, acabou sendo mais fácil o ataque. Alev juntou forças e então a liberou numa única vez, jogando uma espécie de ondas fantasmas sobre o oponente, mesmo que não sendo muito eficaz.O felino não demorou a se levantar. Agora estava sedento pela batalha. Olhou para mim rapidamente e depois se voltou ao seu verdadeiro adversário. Rugiu fortemente enquanto as duas listras amarelas de suas patas brilhavam intensamente, energizando seu corpo que se envolveu em uma onda elétrica. Em seguida correu vorazmente para cima do Pokémon fantasma, acertando-o com uma cabeçada. Um Spark
Alev cambaleou para trás, um pouco confuso e ainda afetado pela eletricidade. Estava paralisado.
– Droga! – Meu parceiro já não é muito rápido, agora me vinha à paralisia diminuindo ainda mais a velocidade. Suspirei fundo por um instante e prossegui. – Ok, não se estresse. Use Minimize algumas vezes e chegue perto dele e revide com Smog.
Aproveitando a redução na velocidade, Luxio avançou com outro ataque. Abriu suas mandíbulas o máximo que podia e tentou morder Alev em um Crunch. O pequeno já se desesperava e se reduzia o máximo que podia para fugir daquilo através do Minimize que o reduzia a um tamanho praticamente microscópico. Caminhando lentamente enquanto se aproximava por baixo dele. Logo inflou seu corpo e cuspiu um gás roxo e venenoso, intoxicando o Luxio logo em seguido, consumindo sua energia com o veneno aplicado.
– Hora de parar de brincar Luxio. – O garoto apareceu atrás do Luxio caído como um tirano. O Pokémon nem ao menos esperou algum comando para se levantar com medo e ficar em alerta. – Acabe logo com ele.
– Eu acho que não. – Retruquei rapidamente. – Use outro Minimize e ataque com Flame Burst!
Luxio já havia entendido o truque. Esperou que Alev se reduzisse e se aproximasse para atacar. Voltou a energizar seu corpo com as eletricidades vindas das listras e a disparou em forma de um pequeno raio, Discharge, sobre o outro Pokémon que já se maximizava novamente para atacar. A energia se envolveu sobre o corpo de Litwick o jogando ao chão. Fraco e já ofegante.
Mesmo assim ele continuou a batalhar. Litwick se fixou ao chão com a cera quente que escorria sobre seus “pés”, lançando uma esfera de sua chama roxa ao ar. Depois de alcançar certa altitude aquela bola de fogo explodiu em um chuva, atingindo tudo dentro do campo, apesar de não ter uma área de cobertura muito grande, graças ao tamanho de seus usuário. Luxio acabou caindo nocauteado ao ser acertado pela maioria da chuva.
[Battle Ends]
– Me enganei sobre você, é um inútil mesmo. – Dizia para o exausto Luxio enquanto o retornava para uma Poké Ball azul coberta de detalhes vermelhos. – Não terei mais o que usar com você, então pode ficar com ele. Mesmo assim, na próxima vez não me escapará.
– O que quer dizer com isso? – Estava confuso com tudo. E também não sabia quem ele era somente protegi o Piplup por impulso próprio. Ele não me respondeu, como esperado, e foi embora caminhando calmamente pela rota. – Ah, esquece. Vamos ao Centro Pokémon.
[...]
Após aqueles acontecimentos, eu acabei me tornando um pouco amigo de Piplup e acabamos nos tornando uma equipe. Alev não ainda não se acostumou com as mudanças, mesmo assim sempre está ajudando o novo companheiro, que recusando a ajuda cria discussões entre os dois, levando a mais brigas e ferimentos do que eles sempre conseguem em aventuras.
- Eine Welt ohne Grenzen -
[Treinamento de Litwick + Captura de Piplup - Route 02 / Unova]
[Treinamento de Litwick + Captura de Piplup - Route 02 / Unova]
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Re: Eine Welt ohne Grenzen
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Gostei da sua história que é bem narrada e parece que tudo passa rápido e sua batalha apesar de curta é empolgante pela maneira que você narra os fatos ocorridos.
Nota: Treino - 5 Estrelas
Captura - Boa
Gostei da sua história que é bem narrada e parece que tudo passa rápido e sua batalha apesar de curta é empolgante pela maneira que você narra os fatos ocorridos.
Nota: Treino - 5 Estrelas
Captura - Boa
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Re: Eine Welt ohne Grenzen
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Litwick evoluiu para Lampent
[05/01/15]
Litwick evoluiu para Lampent
[05/01/15]
Última edição por Akira' em 5th janeiro 2015, 13:53, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Esqueci que mudou de ano .-.)
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Re: Eine Welt ohne Grenzen
[004] Vs. Musharna
Striaton City. Depois de tanto sonhar chegar até aqui, finalmente cheguei ao ponto onde realmente iria iniciar minha jornada de verdade. Até aquele momento tudo o que eu havia feito era ter saído por ai batalhando e treinando meus Pokémon. Em meio a tudo isso, não era de se esperar que ao menos o que estava comigo há mais tempo não iria demorar a evoluir, e foi o que aconteceu com Alev. Em meio a uma batalha com um treinador amigável que encontramos na Route 02, ele acabou sendo envolto por toda aquela magia da evolução e então mudou sua forma completamente, se tornando um Lampent.
Agora, já na cidade grande – Como eu costumava dizer a mim mesmo – tudo o que precisava era seguir com meus planos em uma ordem fácil e que não tenha interrupções. Meu caminho até o Dreamyard estava praticamente completo! Ainda assim, antes de tudo passei no Centro Pokémon, aproveitando para fazer algumas compras, repondo meu estoque de itens curativos e comprando uma Dusk Stone, uma pedra totalmente púrpura com algumas bolhas escuras e que davam a sensação de vazio em seu interior, ela era capaz de evoluir alguns Pokémon, e um deles era Alev.
Já havia se passado praticamente o dia todo desde que cheguei aqui. O caminho para o Dreamyard era muito complexo e confuso. Tive de passar entre árvores e muralhas de barris, alguns pedaços de pedregulhos atirados ao chão – Uma passagem de emergência – e só conseguia ver o Laboratório ao alto da copa das árvores enquanto mais me aproximava.
Para princípio de tudo, minha jornada não se iniciou como a dos demais. Eu já sou bem mais velho do que os treinadores iniciantes e também não tenho o destino e ambição de coletar Badges como eles. Meu objetivo principal era chegar ali, como um mensageiro da Professor Juniper, buscando e levando as pesquisas dali. Eu precisava saber sobre o “Mundo dos Sonhos”.
– É agora Alev. – Fiz uma pequena pausa e suspirei fundo. – Depois de tanto buscar isso, finalmente completaremos nosso primeiro destino. Agora desbravaremos o mundo!
Minha animação era notável. Desde pequeno eu sempre quis sair explorando o mundo e tudo mais e agora que havia tido isso, pensava que nada poderia me parar. E esse pensamento de criança foi por água abaixo quando parei a entrada do prédio. O que um dia já foi um Laboratório estava todo destruído, aos pedaços, e perdido no tempo. Tudo tão abandonado, sem sinal de vida alguma, exceto de pequenos Pokémon que criaram suas casas ali.
– O-O que aconteceu aqui? – Não acreditava no que via. Até alguns dias atrás eu havia falado com Fennel, a responsável pelo Laboratório e andamento das pesquisas e nada de tão ruim como essa destruição tinha acontecido. Peguei meu Town Map dentro da mochila para checar se estava no lugar certo. Não acreditava que aquilo tivesse realmente acontecido, mesmo sabendo que as pesquisas eram muito perigosas. – Então tudo se acabou... Este é realmente o Dreamyard. – Olhei a minha volta. Algumas áreas ainda estavam quase intactas, sendo sustentadas pelas enormes vigas. – Vamos explorar um pouco então.
O candelabro não reprovou a ideia, mesmo estando mais abismado com tudo aquilo do que eu. Ele havia vivo ali por anos. Originalmente, Alev era um Pokémon de Fennel, usado como auxílio para os Pokémon que estavam dentro da pesquisa de longos anos de duração.
Caminhava entre os destroços. Algumas vezes encontrando um Pokémon mais durão que brigava por estarmos andando próximo a sua toca, e logo ia embora quando eu não dava atenção para ele. Após alguns minutos encontrei o que antes era a sala central de pesquisas, ela estava coberta por uma luz rosa que brilhava intensamente de um ponto ao centro, este parecia ser o foco da explosão.
– Se me lembro bem, eles estavam usando Munna e Musharna, dois Pokémon ligados aos sonhos nas pesquisas. – Observei bem o aquela esfera imóvel irradiando a luz cada vez mais forte. – Será que aquilo é um deles que restou?
Saquei a Pokédex para ver se conseguia analisar aquilo, caso fosse mesmo um monstrinho. Também não sabia se ele iria me atacar caso me aproximasse mais, ainda assim, queria correr o risco daquilo tudo. O aparelho então piscou uma pequena lâmpada acoplada ao canto superior direito e registrou o Pokémon. Este era realmente um Musharna.
– O que está fazendo aqui? – Gritou uma voz feminina se aproximando aos poucos conforme ecoava pelo vazio do local. – Depois do acidente, é perigoso vir aqui sem proteção e ainda mais sozinho!
– Você está sozinha também. – Retruquei ao me virar e ver que se tratava da Fennel. – Olá Fennel.
Lampent voou para cima dela e o abraçou com seus braços tortuosos, iluminando ainda mais o local com a chama de seu interior que começou a queimar mais intensamente. A mulher não sabia como reagir de início, somente deixou o Pokémon soltá-la após algum tempo. Depois disso ela percebeu quem eu era e que Lampent na verdade era seu antigo e pequeno Litwick.
– Alev! – Exclamou de felicidade. – Que bom ver vocês dois! Mas ainda assim, é melhor sairmos daqui antes que algo aconteça. Quando a Musharna acorda costuma ficar bem furiosa. – Explicou em um tom mais baixo, como sua voz era alta e a animação constante a fazia gritar mais, o eco criado ali só iria piorar a situação quase realmente acontecesse o que disse. – Eu sinto tanto pelo que aconteceu com ela, um Pokémon dócil que sem foi voluntário em nossas pesquisas acabar assim, sozinho e excluído por não conseguir controlar suas habilidades mais.
– Habilidades?
– Quando um Munna ou Musharna se alimenta de um sonho, ele também pode reproduzi-lo dentro da fumaça que expeli. – Voltou a explicar. Ouvia calmamente a explicação, pois iria ser necessário relatar a tudo para Juniper. – Porém se for um pesadelo, por exemplo, ele pode afetá-lo e acabar o deixando assustado ou mais raivoso. E com todos esses experimentos para o Mundo dos Sonhos, a Musharna acabou não aguentando mais...
– MUUU! – O grito ecoou. O Pokémon se levantou como um monstro enfurecido e então se voltou ao grupo. – MUU, MUUUSHARNAAAA! – Totalmente despertado, ela iria atacar a tudo e a todos que aparece. Agora era lutar ou ser derrotado por ela.
Peguei a Poké Ball de Keizer, meu Piplup, e a lancei ao alto. Alguém deveria parar aquela “fera”, se assim puder dizer, de uma vez por todas. Posicionei-me a frente da pesquisadora, ainda um pouco longo do pinguim que se aproximava cautelosamente de sua oponente.
– Vamos lá!
– Keizer! Eu sei que isso não irá abalar você, ou irá perder assim tão fácil? Onde está o imperador que você intitula? – Tentava fazê-lo reagir usando seu orgulho como ferramenta. Piplup aparentava estar um pouco confuso e mesmo assim se levantou pronto para o combate. – Ótimo! Siga com Bubble Beam!
Ele logo seguiu com seu comando. Inflou seu peito e cuspiu todas as bolhas de uma única vez, em forma de um raio. As bolhas tomavam cores diferentes conforme a luz que refletiam, dando a aparência de um pequeno arco-íris sobre elas. Ao explodirem no corpo da oponente, acabavam em brilhos também coloridos, que lustravam o corpo liso dela.
– Siga com Drill Peck! – Keizer focou-se em seu bico, que começou a brilhar e a ficar mais pontiagudo. Em seguida, saltou sobre a comedora de sonhos e durante a queda livre girou intensamente, dando a sensação de ser mesmo uma broca. Musharna não se deixaria ser atingida tão facilmente. Abrindo sua boca, começou a gritar e então liberou várias ondas sônicas, um Sonic Boom, que explodiram conforme o pinguim era atingido, deslocando ele. – Keizer, use outro Bubble Beam antes que caia e então use Ice Beam e tente congelá-la!
O pinguim ainda girava intensamente quando usou o segundo movimento, liberando as bolhas para várias direções. Algumas chegaram a atingi-la, mas o foco principal era criar distração dentro do campo de batalha, escondendo-se atrás da enorme quantidade de bolhas para que pudesse contra atacar de uma só vez. E assim se foi. Piplup em um último ato caiu sobre o mar que criou e se aproximou por trás da adversária, utilizando seu Ice Beam, ao liberar um raio frio e congelador de seu bico. Por sorte, parte do corpo do corpo de Musharna ficou imóvel com o gelo, contudo, ela ainda poderia seguir com seus movimentos psíquicos.
Não demorou a isso acontecer. Musharna voltou a reunir energia sobre si mesmo, e criando pequenas ondas mescladas de azul e rosa a liberou como uma onda, que mesmo tomando a direção de um raio, o psicodélico Psywave atingiu com toda sua força o peito de Piplup, voltando a empurrá-lo para perto de mim e consequentemente explodindo as bolhas que restavam. Keizer havia sido derrotado.
– Keizer! – Estávamos indo tão bem na batalha e ele praticamente foi derrotado com um só golpe depois de tanto esforço e dedicação usados. De início me enfureci um pouco com aquele Pokémon, não nego. Voltei-me para Lampent enquanto retirava a Dusk Stone de minha mochila. – Keizer se esforçou tanto quanto você nesses últimos dias, ambos estão em um quesito de força igual. Preciso que você supere isso. Evolua.
Alev sempre dava uma de temperamental e não seguia minha ordem logo de início – Quando não se tratava de batalha –, embora eu já soubesse que ele faria aquilo. O candelabro recuou. Flutuava lentamente, olhou para Fennel ainda parada no mesmo lugar e depois para mim. Ele queria tomar a decisão por si mesmo.
Foi então que ele agarrou a pedra e o colocou sobre seu corpo sugando a energia obscura que ela emanou, no fim evoluindo mais uma vez. Seu corpo voltou a ser envolto naquela mesma energia azul de antes, moldando e modificando sua estrutura. Agora meu pequeno Alev se tornou um grande e poderoso Chandelure.
– Agora vamos acabar com tudo. – Voltei-me a Musharna. – Ataque, Alev!
Chandelure juntou todos os seus braços sobre sua cabeça e então disparou a chama roxa e intensa em forma de kanji, sobre o oponente. Ela não pareceu se incomodar, até mesmo porque o gelo de antes barrou parte do ataque que agora a deixava livre. Eu havia somente a ajudado.
Musharna logo voltou a usar o Sonic Boom, lançando as ondas sônicas para cima de Alev. Porém não surtiu efeito, já que se tratava de um movimento do tipo Normal contra um Ghost. Agora sim estava irritada. Focalizou toda a energia que pode e avançou em disparada sobre o candelabro, percorrendo a sala atrás dele em uma corrida um tanto quanto hilária.
– Ok. Agora sem brincar, Shadow Ball! – Minha voz ecoou alto e rápido pelo lugar. Alev entendeu minha motivação e atravessou uma parede, fazendo com que o Zen Headbutt da oponente se chocasse contra o concreto e impedindo qualquer dano que não fosse nela. Quando voltou a aparecer, seu rosto abriu o que parecia ser uma sutura, focalizando energias obscuras e fantasmagóricas em uma única esfera. Não demorou a liberá-la, jogando a bola sem rumo sobre Musharna. Assustada, ela usou seu Psywave outra vez, tentando atingir o ataque e o explodir, mesmo assim se tornou inútil. As ondulações acabaram indo em direção de Chandelure, que pouco foi afetado, enquanto o Shadow Ball a acertou de uma vez só, criando enormes danos.
Porém não foi o suficiente para derrotá-la.
– Ataque a testa! – Gritou Fennel. – É seu ponto fraco!
– E só agora me diz isso? – Suspirei. – Então vamos lá. Hora de queimar tudo! Us Inferno e quando as chamas atingirem seu ápice ataque a testa dela com outro Shadow Ball!
A devoradora já estava totalmente irritada com aquilo. Foi então que expeliu um pouco de fumaça de sua testa, nela consegui ver vagamente um sonho que mais parecia um pedaço de memória. Foi quando os cientistas foram embora, deixando-a ali sozinha e sem ninguém para cuidar dela. Musharna se sentia sozinha. Sem mais nem menos se enfureceu novamente e usou outro Zen Headbutt correndo mais rápido do que antes com aquela investida de ataque.
Chandelure não teve escolha a não ser usar seu movimento a sua frente, correndo o risco de acertar a si mesmo, enquanto ela avançava. A chama do topo de sua cabeça maximizou-se em um tamanho gigantesco, criando a sensação de ser algo vivo, e então como um turbilhão envolveu a adversária, criando diversas explosões sobre ela.
– MUUU! – Musharna continuou investindo o ataque, atravessando as chamas após ter sido quase toda queimada, atingindo Alev que já se preparava para lançar o segundo ataque, perdendo a chance de derrotá-la. Por outro lado, o cansaço era inevitável e agora já estava prestes a cair.
– Você é forte, e eu admiro isso. – Conclui rapidamente fechando meus olhos. – Mas não posso deixar que me derrote. Quero proteger a todos, mesmo que esse não seja o meu dever. – Voltei a abrir meus olhos após terminar a fala. Alev me encarava com uma expressão diferente do normal. – Terminaremos a batalha agora. Lance quantos Shadow Ball for precisos! Ataque-a até não ter mais forças!
Mesmo não tendo compreendido tudo, ele seguiu a ordem. Flutuou a cima de todos nós e girando em uma velocidade mediana, atacou com inúmeras esferas – Um pouco menores do que deviam ser – acertando Musharna e vários destroços presentes no campo, destruindo a tudo.
– Muuu... – Finalmente ela havia caído. Exausta e derrotada.
– Eu não sabia que ela só queria um companheiro. – Fennel se aproximou de Musharna e a acariciou um pouco. – Não irei te abandonar novamente. – Exclamava com bastante entusiasmo. Musharna mesmo estando quase desmaiada, parecia sorrir um pouco. – Também iremos treinar juntas para controlar suas habilidades mais uma vez!
A partir daquela noite, Fennel começou a treinar Musharna, que mesmo tendo inúmeras recaídas, voltou a conseguir se comunicar normalmente e sem agir insanamente ou como um psicopata. Também relatei todo o ocorrido a Juniper que até então não havia sido informada do acidente e também sobre o fim das pesquisas.
– Bem, agora podemos ir livremente até a cidade de Nimbasa. – Olhava as estrelas com Alev e Keizer na janela do pequeno quarto do Centro Pokémon. Apesar de ter grandes prédios, conseguia as ver claramente brilhando no céu. – Lá tem um parque de diversões pelo que ouvi falar. Vocês vão gostar.
Agora, já na cidade grande – Como eu costumava dizer a mim mesmo – tudo o que precisava era seguir com meus planos em uma ordem fácil e que não tenha interrupções. Meu caminho até o Dreamyard estava praticamente completo! Ainda assim, antes de tudo passei no Centro Pokémon, aproveitando para fazer algumas compras, repondo meu estoque de itens curativos e comprando uma Dusk Stone, uma pedra totalmente púrpura com algumas bolhas escuras e que davam a sensação de vazio em seu interior, ela era capaz de evoluir alguns Pokémon, e um deles era Alev.
[...]
Já havia se passado praticamente o dia todo desde que cheguei aqui. O caminho para o Dreamyard era muito complexo e confuso. Tive de passar entre árvores e muralhas de barris, alguns pedaços de pedregulhos atirados ao chão – Uma passagem de emergência – e só conseguia ver o Laboratório ao alto da copa das árvores enquanto mais me aproximava.
Para princípio de tudo, minha jornada não se iniciou como a dos demais. Eu já sou bem mais velho do que os treinadores iniciantes e também não tenho o destino e ambição de coletar Badges como eles. Meu objetivo principal era chegar ali, como um mensageiro da Professor Juniper, buscando e levando as pesquisas dali. Eu precisava saber sobre o “Mundo dos Sonhos”.
– É agora Alev. – Fiz uma pequena pausa e suspirei fundo. – Depois de tanto buscar isso, finalmente completaremos nosso primeiro destino. Agora desbravaremos o mundo!
Minha animação era notável. Desde pequeno eu sempre quis sair explorando o mundo e tudo mais e agora que havia tido isso, pensava que nada poderia me parar. E esse pensamento de criança foi por água abaixo quando parei a entrada do prédio. O que um dia já foi um Laboratório estava todo destruído, aos pedaços, e perdido no tempo. Tudo tão abandonado, sem sinal de vida alguma, exceto de pequenos Pokémon que criaram suas casas ali.
– O-O que aconteceu aqui? – Não acreditava no que via. Até alguns dias atrás eu havia falado com Fennel, a responsável pelo Laboratório e andamento das pesquisas e nada de tão ruim como essa destruição tinha acontecido. Peguei meu Town Map dentro da mochila para checar se estava no lugar certo. Não acreditava que aquilo tivesse realmente acontecido, mesmo sabendo que as pesquisas eram muito perigosas. – Então tudo se acabou... Este é realmente o Dreamyard. – Olhei a minha volta. Algumas áreas ainda estavam quase intactas, sendo sustentadas pelas enormes vigas. – Vamos explorar um pouco então.
O candelabro não reprovou a ideia, mesmo estando mais abismado com tudo aquilo do que eu. Ele havia vivo ali por anos. Originalmente, Alev era um Pokémon de Fennel, usado como auxílio para os Pokémon que estavam dentro da pesquisa de longos anos de duração.
Caminhava entre os destroços. Algumas vezes encontrando um Pokémon mais durão que brigava por estarmos andando próximo a sua toca, e logo ia embora quando eu não dava atenção para ele. Após alguns minutos encontrei o que antes era a sala central de pesquisas, ela estava coberta por uma luz rosa que brilhava intensamente de um ponto ao centro, este parecia ser o foco da explosão.
– Se me lembro bem, eles estavam usando Munna e Musharna, dois Pokémon ligados aos sonhos nas pesquisas. – Observei bem o aquela esfera imóvel irradiando a luz cada vez mais forte. – Será que aquilo é um deles que restou?
Saquei a Pokédex para ver se conseguia analisar aquilo, caso fosse mesmo um monstrinho. Também não sabia se ele iria me atacar caso me aproximasse mais, ainda assim, queria correr o risco daquilo tudo. O aparelho então piscou uma pequena lâmpada acoplada ao canto superior direito e registrou o Pokémon. Este era realmente um Musharna.
- Pokédex:
Nome: Musharna
Espécie: Drowsing Pokémon
Tipo:
Descrição: Possui a capacidade de se alimentar dos sonhos de outros seres, emanando uma fumaça colorida de sua testa ao se alimentar. A coloração da fumaça muda de acordo com o tipo de sonho tido.
– O que está fazendo aqui? – Gritou uma voz feminina se aproximando aos poucos conforme ecoava pelo vazio do local. – Depois do acidente, é perigoso vir aqui sem proteção e ainda mais sozinho!
– Você está sozinha também. – Retruquei ao me virar e ver que se tratava da Fennel. – Olá Fennel.
Lampent voou para cima dela e o abraçou com seus braços tortuosos, iluminando ainda mais o local com a chama de seu interior que começou a queimar mais intensamente. A mulher não sabia como reagir de início, somente deixou o Pokémon soltá-la após algum tempo. Depois disso ela percebeu quem eu era e que Lampent na verdade era seu antigo e pequeno Litwick.
– Alev! – Exclamou de felicidade. – Que bom ver vocês dois! Mas ainda assim, é melhor sairmos daqui antes que algo aconteça. Quando a Musharna acorda costuma ficar bem furiosa. – Explicou em um tom mais baixo, como sua voz era alta e a animação constante a fazia gritar mais, o eco criado ali só iria piorar a situação quase realmente acontecesse o que disse. – Eu sinto tanto pelo que aconteceu com ela, um Pokémon dócil que sem foi voluntário em nossas pesquisas acabar assim, sozinho e excluído por não conseguir controlar suas habilidades mais.
– Habilidades?
– Quando um Munna ou Musharna se alimenta de um sonho, ele também pode reproduzi-lo dentro da fumaça que expeli. – Voltou a explicar. Ouvia calmamente a explicação, pois iria ser necessário relatar a tudo para Juniper. – Porém se for um pesadelo, por exemplo, ele pode afetá-lo e acabar o deixando assustado ou mais raivoso. E com todos esses experimentos para o Mundo dos Sonhos, a Musharna acabou não aguentando mais...
– MUUU! – O grito ecoou. O Pokémon se levantou como um monstro enfurecido e então se voltou ao grupo. – MUU, MUUUSHARNAAAA! – Totalmente despertado, ela iria atacar a tudo e a todos que aparece. Agora era lutar ou ser derrotado por ela.
Peguei a Poké Ball de Keizer, meu Piplup, e a lancei ao alto. Alguém deveria parar aquela “fera”, se assim puder dizer, de uma vez por todas. Posicionei-me a frente da pesquisadora, ainda um pouco longo do pinguim que se aproximava cautelosamente de sua oponente.
– Vamos lá!
[Battle Begins]
Musharna foi a primeira a se movimentar. Abriu seus olhos por um momento, liberando energia psíquica sobre seu corpo. Após envolvê-la, a energia então tomou conta do lugar. Aquela luz púrpura de antes se apagou, como se fosse sugada por ela. E por fim, o estrondo impactou sobre meu Pokémon, o jogando até meus pés, sendo arrastado enquanto recebia fortes golpes em seu corpo, certamente um Psychic.– Keizer! Eu sei que isso não irá abalar você, ou irá perder assim tão fácil? Onde está o imperador que você intitula? – Tentava fazê-lo reagir usando seu orgulho como ferramenta. Piplup aparentava estar um pouco confuso e mesmo assim se levantou pronto para o combate. – Ótimo! Siga com Bubble Beam!
Ele logo seguiu com seu comando. Inflou seu peito e cuspiu todas as bolhas de uma única vez, em forma de um raio. As bolhas tomavam cores diferentes conforme a luz que refletiam, dando a aparência de um pequeno arco-íris sobre elas. Ao explodirem no corpo da oponente, acabavam em brilhos também coloridos, que lustravam o corpo liso dela.
– Siga com Drill Peck! – Keizer focou-se em seu bico, que começou a brilhar e a ficar mais pontiagudo. Em seguida, saltou sobre a comedora de sonhos e durante a queda livre girou intensamente, dando a sensação de ser mesmo uma broca. Musharna não se deixaria ser atingida tão facilmente. Abrindo sua boca, começou a gritar e então liberou várias ondas sônicas, um Sonic Boom, que explodiram conforme o pinguim era atingido, deslocando ele. – Keizer, use outro Bubble Beam antes que caia e então use Ice Beam e tente congelá-la!
O pinguim ainda girava intensamente quando usou o segundo movimento, liberando as bolhas para várias direções. Algumas chegaram a atingi-la, mas o foco principal era criar distração dentro do campo de batalha, escondendo-se atrás da enorme quantidade de bolhas para que pudesse contra atacar de uma só vez. E assim se foi. Piplup em um último ato caiu sobre o mar que criou e se aproximou por trás da adversária, utilizando seu Ice Beam, ao liberar um raio frio e congelador de seu bico. Por sorte, parte do corpo do corpo de Musharna ficou imóvel com o gelo, contudo, ela ainda poderia seguir com seus movimentos psíquicos.
Não demorou a isso acontecer. Musharna voltou a reunir energia sobre si mesmo, e criando pequenas ondas mescladas de azul e rosa a liberou como uma onda, que mesmo tomando a direção de um raio, o psicodélico Psywave atingiu com toda sua força o peito de Piplup, voltando a empurrá-lo para perto de mim e consequentemente explodindo as bolhas que restavam. Keizer havia sido derrotado.
[Battle Ends]
– Keizer! – Estávamos indo tão bem na batalha e ele praticamente foi derrotado com um só golpe depois de tanto esforço e dedicação usados. De início me enfureci um pouco com aquele Pokémon, não nego. Voltei-me para Lampent enquanto retirava a Dusk Stone de minha mochila. – Keizer se esforçou tanto quanto você nesses últimos dias, ambos estão em um quesito de força igual. Preciso que você supere isso. Evolua.
Alev sempre dava uma de temperamental e não seguia minha ordem logo de início – Quando não se tratava de batalha –, embora eu já soubesse que ele faria aquilo. O candelabro recuou. Flutuava lentamente, olhou para Fennel ainda parada no mesmo lugar e depois para mim. Ele queria tomar a decisão por si mesmo.
Foi então que ele agarrou a pedra e o colocou sobre seu corpo sugando a energia obscura que ela emanou, no fim evoluindo mais uma vez. Seu corpo voltou a ser envolto naquela mesma energia azul de antes, moldando e modificando sua estrutura. Agora meu pequeno Alev se tornou um grande e poderoso Chandelure.
– Agora vamos acabar com tudo. – Voltei-me a Musharna. – Ataque, Alev!
[Battle Begins]
– Use Fire Blast!Chandelure juntou todos os seus braços sobre sua cabeça e então disparou a chama roxa e intensa em forma de kanji, sobre o oponente. Ela não pareceu se incomodar, até mesmo porque o gelo de antes barrou parte do ataque que agora a deixava livre. Eu havia somente a ajudado.
Musharna logo voltou a usar o Sonic Boom, lançando as ondas sônicas para cima de Alev. Porém não surtiu efeito, já que se tratava de um movimento do tipo Normal contra um Ghost. Agora sim estava irritada. Focalizou toda a energia que pode e avançou em disparada sobre o candelabro, percorrendo a sala atrás dele em uma corrida um tanto quanto hilária.
– Ok. Agora sem brincar, Shadow Ball! – Minha voz ecoou alto e rápido pelo lugar. Alev entendeu minha motivação e atravessou uma parede, fazendo com que o Zen Headbutt da oponente se chocasse contra o concreto e impedindo qualquer dano que não fosse nela. Quando voltou a aparecer, seu rosto abriu o que parecia ser uma sutura, focalizando energias obscuras e fantasmagóricas em uma única esfera. Não demorou a liberá-la, jogando a bola sem rumo sobre Musharna. Assustada, ela usou seu Psywave outra vez, tentando atingir o ataque e o explodir, mesmo assim se tornou inútil. As ondulações acabaram indo em direção de Chandelure, que pouco foi afetado, enquanto o Shadow Ball a acertou de uma vez só, criando enormes danos.
Porém não foi o suficiente para derrotá-la.
– Ataque a testa! – Gritou Fennel. – É seu ponto fraco!
– E só agora me diz isso? – Suspirei. – Então vamos lá. Hora de queimar tudo! Us Inferno e quando as chamas atingirem seu ápice ataque a testa dela com outro Shadow Ball!
A devoradora já estava totalmente irritada com aquilo. Foi então que expeliu um pouco de fumaça de sua testa, nela consegui ver vagamente um sonho que mais parecia um pedaço de memória. Foi quando os cientistas foram embora, deixando-a ali sozinha e sem ninguém para cuidar dela. Musharna se sentia sozinha. Sem mais nem menos se enfureceu novamente e usou outro Zen Headbutt correndo mais rápido do que antes com aquela investida de ataque.
Chandelure não teve escolha a não ser usar seu movimento a sua frente, correndo o risco de acertar a si mesmo, enquanto ela avançava. A chama do topo de sua cabeça maximizou-se em um tamanho gigantesco, criando a sensação de ser algo vivo, e então como um turbilhão envolveu a adversária, criando diversas explosões sobre ela.
– MUUU! – Musharna continuou investindo o ataque, atravessando as chamas após ter sido quase toda queimada, atingindo Alev que já se preparava para lançar o segundo ataque, perdendo a chance de derrotá-la. Por outro lado, o cansaço era inevitável e agora já estava prestes a cair.
– Você é forte, e eu admiro isso. – Conclui rapidamente fechando meus olhos. – Mas não posso deixar que me derrote. Quero proteger a todos, mesmo que esse não seja o meu dever. – Voltei a abrir meus olhos após terminar a fala. Alev me encarava com uma expressão diferente do normal. – Terminaremos a batalha agora. Lance quantos Shadow Ball for precisos! Ataque-a até não ter mais forças!
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- Eine Welt ohne Grenzen -
[Evolução de Lampent + Treino de Piplup - Dreamyard / Unova]
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Re: Eine Welt ohne Grenzen
Bom não tenho palavras para descrever, pois não consegui achar nenhum erro, a descrição do local entre a batalha que esta completamente perfeita para mim e usou as cores e a pontuação estão devidamente corretas.
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Piplup evoluiu para Prinplup
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