Let's go!

Na região de Unova, um menino sonhava em sair pelo mundo fazendo sua jornada, buscando conhecimento sobre novos Pokémon e se tornar um grande treinador. E naquele dia, ele iria dar o passo para iniciar suas aventuras. O jovem Hideaki estava na frente do laboratório, entrou no mesmo, e a primeira coisa que avistou foi um Oshawott, que estava dormindo, o menino se aproximou, a professora Juniper entendeu no mesmo momento. Abriu a cápsula onde o Pokémon estava, o pegou no colo, e entregou ao menino. Finalmente, ele teria ganhado seu primeiro companheiro. Não pôde conter o sorriso, abraçou com força seu amigo, fazendo-o acordar, e saltar de seus braços. — Muito obrigado, professora. A partir de agora, vou começar minha jornada. Até logo, e obrigado por tudo. — dizia o menino enquanto se retirava do lugar.
Lá fora, ele imaginara como sua mãe ficaria feliz por ele. E então voltou o olhar para Oshawott, e o mesmo brincava com a concha de seu peito. Hideaki se abaixou, e seu companheiro saltou para o seu ombro. Todos da região que conheciam o menino, estavam lá para lhe dar o Adeus, antes dele partir. Após ter se despedido de todos, o garoto partiu. — Tomara que a gente se entenda. Você não foi rude comigo quando lhe peguei no colo. Você é diferente dos outros, não é? — questionou, e como resposta, Oshawott sorriu.
O jovem treinador começou seu caminho, com seu novo amigo em seu ombro. Tentara imaginar o que lhe aguardava em suas aventuras pelo mundo. Mas estava preparado para tudo, se sentia seguro e feliz com a companhia do seu Pokémon.

Thanks Tiago ©

" Confio em você. "

Lá estava eu, um simples garoto de 14 anos; minha aparência não era tão fora do comum, eu possuía pele branca, cabelos negros e olhos azuis. Minhas vestes consistiam em um moletom azul, de mangas longas e capuz. Utilizava um cordão, no qual o enfeite era um raio vermelho. Utilizava calça jeans preta e tênis azuis com detalhes brancos. Em meu pulso eu usava uma pulseira azul com detalhes pretos. Meu Pokémon sempre se encontrava em meu ombro direito. Como eu estava dizendo, estávamos em uma estrada, nos arredores da Região de Unova, buscando um Pokémon, para realizar um treinamento de Oshawott.
Após um tempo de caminhada, ouvimos gritos de socorro, sem hesitar, corri seguindo o som dos gritos desesperados. Quando cheguei no local, avistei um garoto de mais ou menos minha idade. Me aproximei, e logo o questionei: — Qual foi, parceiro? O que aconteceu? — aguardei a resposta, mas percebi que ele estava em choque. Me virei para Oshawott, que estava olhando para um Squirtle, que estava em sua frente, na frente do aparente bandido. Olhei para a face do homem, e ele estava com um sorriso assustador, seu Pokémon também, demonstrava uma expressão séria e assustadora. Com passos calmos, cheguei ao lado do meu parceiro. — Você aguenta, não é? Confio em você. — dizia eu para meu Pokémon, tentando emitir minha confiança para o mesmo. Foi quando aquilo se tornou uma batalha. O homem não disse uma só palavra, parecia que seu Squirtle já possuía todos os movimentos em mente, aquilo era excepcional, um Pokémon qualquer apenas se movia com o comando de seu treinador.
Movi um pouco meu rosto, e olhei para o garoto que estava no chão, assustado; e lhe disse: — Se levanta, cara. E me espera. Vamos, Oshawott. Comece com um salto e use o Tackle! — dei a ordem, então, em um piscar de olhos, o Pokémon inimigo já estava na frente do meu parceiro, lhe acertando com um golpe usando seu ombro, fazendo Oshawott ir ao chão. Foi quando notei o medo de meu Pokémon do seu oponente. — Não tenha medo! — porém, de nada adiantou. Foi quando o menino que estava assustado me interrompeu, dizendo: — Eu lhe dou o dinheiro, mas agora, nos deixe em paz. — após ter dito tais palavras, foi até o bandido e entregou seu dinheiro. E o criminoso desapareceu com seu Pokémon.
Eu não conseguia me mover, meu próprio amigo, o meu Pokémon estava com medo, eu pude ver em seus olhos; ele não tinha confiança em sua força. Foi quando notei, notei que eu teria que deixá-lo mais forte. Nunca mais deixarei que sinta medo. Tentei ocultar meu constrangimento com um sorriso. Fui até meu companheiro e ele saltou em meu ombro, seu olhar, era pesado, ainda sentia medo. Eu sabia que ele ainda estava com os olhos do seu oponente na mente. — Ei, relaxa, tá? Acabou. Você não vai mais sentir medo, eu prometo. — disse, olhei para o garoto, e sem uma palavra, dei passos para me retirar dali.
E então o menino colocou a mão em meu ombro e disse: — Por favor, me deixe agradecer. Eu quero ajudá-lo no treinamento de seu Pokémon. Meu nome é Kay, deixa eu ajudar. — pediu o menino; não pensei duplamente, aceitei de imediato. O garoto nos levou até sua casa, que era grande, adentramos a casa e fomos parar no quintal, que era imenso, e estava arrodeado de Pokémon, um homem então apareceu, Kay o chamou de pai, rapidamente eu entendi, o seu pai era como eu, um treinador, porém com experiência extremamente superior a minha.
— Meu filho me pediu para que eu treinasse seu Pokémon. Vamos lá. Prepare-se, vamos começar o treino. Depois, pergunte-me o que desejar. He. — riu, enquanto chamou um Tepig.
Finalmente, o olhar de Oshawott estava forte, ele se posicionou sem meu comando, fechei meu punho direito e o bati na palma da minha mão esquerda, sinalizando o início. Estiquei meu braço, visando no Tepig, o pai de Kay, fechou seus olhos e colocou seus braços nas costas. Sem mais perca de tempo, dei o primeiro comando: — Osha, comece com um salto, e mire nas costas de Tepig, e então use o Tackle, tente acertar sua Concha no centro do seu oponente. Vá! — brandei em fúria, meu Pokémon juntava força nas pernas e saltava, retirava a concha do seu peito, e mirava e por fim, atirava-a, porém, o oponente disse: — Tepig, evasiva e depois tente pular em Oshawott e use o Ember! Se não conseguir, fique parado e receba o dano. — disse, ainda com os olhos fechados. Quando a concha estava para atingir Tepig, ele saltou, porém, no mesmo instante eu gritei: — Osha, tente de novo. AGORA! — meu Pokémon pegara novamente seu "bumerangue" e enquanto Tepig estava no ar, Oshawott o arremessou, atingindo a barriga de seu inimigo, fazendo-o voar até uma árvore que havia no quintal. Meu parceiro voltou à posição inicial, começamos bem.
Finalmente consegui fazer com que meu oponente abrisse seus olhos e realmente se concentrasse. Pude ver em sua face, a surpresa. Voltei meu olhar para Oshawott e ele estava focado em seu inimigo, talvez queria recompensar a si mesmo pela atuação patética na batalha contra o bandido, eu vi que ele queria vingança, não estava sorrindo, nem fazendo brincadeiras; total ao contrário, ele estava sério e concentrado. — Muito bom, me chamou a atenção. Estrategicamente, você é bom; vejamos se consegue fazer seu Pokémon ser um bom lutador também. — deu uma leve gargalha e disse ao seu Tepig: — Corra em direção dele, e tente lhe acertar com uma forte cabeceada, em seguida, salte e tente novamente uma cabeçada, porém, tente atingir a barriga de Oshawott. — rapidamente, Tepig vinha correndo, esperei, contei até 5, e então disse: — Oshawott, se defenda com um ataque. Acerte um soco no centro da cabeça de seu oponente, até ele recuar! — ordenei, então no momento, em que ocorreu o impacto, areia subiu pelo local, era incrível a potência dos golpes de cada um. Cada um voou, ao chão, porém se levantaram, estavam cansados. Porém, não queria desistir, os dois estavam em pé, mas meu Pokémon bamboleava, fiquei preocupado e então lhe perguntei: — Osha, se não quiser mais, me fale. Gostei muito do seu trabalho, não precisa mostrar o que não consegue. Tá b... — fui interrompido por ele, que me respondera com um sorriso, ele emitia confiança para mim; iríamos até o final.
Quando notei, Tepig estava no ar, tentando atingir Oshawott com um golpe utilizando suas patas dianteiras. De imediato ordenei ao meu Pokémon: — Salte também, e tente lhe atingir com um chute agora! — e novamente, aconteceu o impacto. E foi ainda maior que o último, porém, a batalha se finalizava. Eu mesmo notei que as habilidades de meu Pokémon estavam melhores; aquilo me tranquilizava, o treino foi realizado com êxito.
— Bem; foi um bom treino. Nossos Pokémon estão exaustos. Fique aqui, durma uma noite e amanhã prossiga com sua jornada, por favor. É o que posso fazer por ter protegido meu filho. — pedia o Sr. Birch. Concordei, e então fui até meu Pokémon, extremamente orgulhoso do mesmo, o peguei no colo e fui para o quarto, onde teria uma boa noite de sono.