Pokémon Rpg Online
Bem vindo ao Pokemon Rpg online!
Se você ja é um jogador faça login.
Se é visitante e quer começar a jogar, registre-se!
Mas se quer ver o forúm primeiro para decidir se entra ou não aperte
"Não exibir mais".
Ah,vote em nós no top Brasil,é de graça!!!

Ass:Rafa Kimura'

Participe do fórum, é rápido e fácil

Pokémon Rpg Online
Bem vindo ao Pokemon Rpg online!
Se você ja é um jogador faça login.
Se é visitante e quer começar a jogar, registre-se!
Mas se quer ver o forúm primeiro para decidir se entra ou não aperte
"Não exibir mais".
Ah,vote em nós no top Brasil,é de graça!!!

Ass:Rafa Kimura'
Pokémon Rpg Online
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

[JORNADA] Dragomir'

3 participantes

Ir para baixo

[JORNADA] Dragomir' Empty [JORNADA] Dragomir'

Mensagem por Dragomir' 18th outubro 2013, 20:41

Sejam bem vindos ao meu mundo surreal.

Área direcionada a minha jornada, aguardem meus posts...


Última edição por Dragomir' em 23rd outubro 2013, 19:06, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Sejam bem vindos ao meu mundo surreal.)
Dragomir'
Dragomir'

Poke Regras : [JORNADA] Dragomir' 11101010
Masculino Número de Mensagens : 21
Idade : 26
Localização : “Enquanto houver um louco, um poeta e um amante, haverá sonho, amor e fantasia. E enquanto houver sonho, amor e fantasia, haverá esperança.” - William Shakespeare
Humor : Esquizofrenico
Data de inscrição : 15/09/2013

Ir para o topo Ir para baixo

[JORNADA] Dragomir' Empty Re: [JORNADA] Dragomir'

Mensagem por Zero' 18th outubro 2013, 20:48

Boa sorte e siga as regras:

http://www.pokemonrpgonline.org/t40181-regra-area-de-jornada
Zero'
Zero'
Administrador
Administrador

Poke Regras : [JORNADA] Dragomir' 11101010
Número de Mensagens : 742
Data de inscrição : 04/10/2013

Ir para o topo Ir para baixo

[JORNADA] Dragomir' Empty treino - Eevee e Litwick - Dragomir'

Mensagem por Dragomir' 19th outubro 2013, 01:15

Obs: pode conter cenas de violência, tortura, alcoolismo, tiroteio etc. Ah, também há palavras de baixo calão. Só para avisar os dimenor. u.u
Obs²: Minha Viridian City é inspirada em Veneza!
Treino - Viridian City – Eevee e Litwick
A noite estava já avançada nas ruas de Viridian. As luzes que se viam acesas eram em sua maioria de bares abarrotados de turistas. Sempre haveria uma chance de negociação de sua "mercadoria" nesses lugares. Seu bando já estava lá, e também haviam muitos, muitos estrangeiros, que estariam longe demais de seus fornecedores normais. E sempre havia a chance de criar novos adeptos a aquilo. Em suma, um prato cheio para seus negócios.

O bar estava realmente muito lotado. As luzes piscavam freneticamente no ritmo do popular zumbido da música eletrônica. Os bancos na frente do bar estavam todos cheios, e muitas pessoas estavam na pista. Também haviam ali alguns conhecidos dele.

Viciados... Aliados... Era um bom dia. Não gostava muito desses lugares. Eram barulhentos demais, cheios demais. A batida repetitiva enjoava fácil. Contudo, não havia lugar mais sigiloso do que o meio da multidão. Encarou o copo que tinha a sua frente, e depois o relógio atrás do bar. Uma e meia. Porque diabos o seu cliente estava atrasado, ele não sabia. Mal terminou o pensamento e um homem, de terno e gravata, parecendo completamente deslocado, entrou na boate. Não pode deixar de rir quando ele se sentou ao seu lado.

— Tem tudo aí? – Óbvio. O homem olhava para todos os lados, nervoso, e Dragomir se perguntou o que ele achava da palavra "discrição".

— Por que demorou tanto? – perguntou.

— Tive de passar no Centro Pokémon, meu filho, ele é treinador e deixou seus Pokémons comigo, e depois de uma rinha tive que recuperar a energia deles.

— Hmm, interessante! – Dragomir já pensando em como poderia tirar proveito disto. – Me dê eles!

— O que? – O homem que já estava vermelho de nervosismo agora começava a suar.

— Me entregue esses Pokémons ou não receberá o que você encomendou! Anda logo não tenho todo o dia!

O homem meio a contra gosto entregou duas Pokébolas, junto com o dinheiro, para Dragomir que meteu a mão no bolso de dentro de seu casaco e entregou o pacote para ele. Dragomir pegou o dinheiro e as Pokébolas e saiu da boate, aliviado com a ausência de sons que enfrentaria até chegar em casa.

O caminho era bem obscuro, e entre uma viela e outra, Dragomir talvez se perguntasse se estaria sendo seguido. A verdade era de que muitos olhos o cercariam naquele lugar, as vielas escuras da cidade. De repente, caíra uma tempestade fria, encharcando tudo. Ninguém lhe acompanhara quando saíra da boate. Mas a sensação de perseguição não lhe abandonara. De repente, caíra uma tempestade fria, encharcando tudo. Ninguém lhe acompanhara quando saíra da boate. Mas a sensação de perseguição não lhe abandonara. De repente, se vira correndo, correndo contra algo que não sabia o que era, Só tinha que correr. As luzes a cercaram. Um helicóptero. Mas que diabos um helicóptero estava fazendo ali? Na sua frente havia um bando. Sim, ele os reconhecia! A frente estava seu quase rival, aquele que mandava na facção inimiga.

Giovanni. Era uma emboscada. Como fugiria daquilo?

Parou, derrapando. A chuva fazia seus cabelos grudarem no rosto e ele tremia, talvez não só de frio, mas de medo. Estava sozinho, pela primeira vez, para enfrentar aquele cara. Quando vira o helicóptero, não se assustara, pensando ser a polícia. Essa seria fácil de driblar. Mas todos aqueles homens... Analisou suas chances: mínimas. Estava cercado de homens armados com todo tipo de armas apontadas em sua direção. E o que ele tinha, uma pistola na cintura e dois Pokémons que havia pegado a força de um cliente.

— Olá, Giovanni. Surpresa vê-lo aqui!

— Surpreso? – O sorriso cheio de dentes e um pivô de ouro deixou Dragomir enjoado. – Espero não ter chegado em má hora...

— Estava voltando para casa, mas posso tirar alguns momentos para conversarmos.

Ele se aproximou mais, parando debaixo de um poste. A primeira coisa que Dragomir notou foi à arma reluzente nas mãos dele. Não pôde deixar pensar que já já estaria morto.

— Claro, claro, conversar. Faz tempo que não fazemos isso, não? – E deu uma risadinha irônica. Irritante. – Da ultima vez que te vi foi só sangue e tiros para todo o lado.

— Que tal deixarmos a conversa de lado e Batalharmos? – Perguntou Dragomir tentando não pensar em qual momento Giovanni decidiria atirar.

Giovanni ficou pensativo e abaixou a arma.

— Uma batalha Pokémon seria interessante. – Concordou Giovanni.

Rapidamente Dragomir pegou uma das Pokébolas que havia “ganhado” e atirou próximo a Giovanni. A pokébola rolou e parou a alguns metros do pé do rival de Dragomir, ela se abriu, uma de uma luz vermelha surge uma pequena raposa marrom e felpuda, era um Eevee. O riso e gargalhadas dos Rocket’s pareciam abafar o barulho dos pingos da chuva, a cara de deboche de Giovanni com certeza era a mais insuportável.

— Você só pode estar brincando com a minha cara! – Verbalizou o líder da Equipe Rocket, entre sorrisos debochados. – Por sorte, eu trouxe um Pokémon não muito forte, espero que assim sua vergonha seja menor.

Giovanni tirou do bolso de seu paletó uma pokébola azul e atirou-a próximo ao Eevee, que parecia não entender a situação, e coçava sua orelha com uma das patas traseiras e lambia seu pelo. Da pokébola saiu um Ivysaur, que se virou para Giovanni, esperando uma ordem de seu treinador.

— Como você está em desvantagem, com essa raposinha de pelúcia, pode começar!


1: Sem saber muito o que fazer, e conhecendo poucos ataque do Eevee, Dragomir manda ele atacar o Ivysaur com um Quick Attack.

Eevee atingiu Ivysaur em cheio, mas parecia que o Pokémon adversário continuava intacto.

2: — Assim você me ofende! – disse Giovanni. – Vamos elevar a batalha a outro nível, Ivysaur, use Razor Leaf mais PoisonPowder nas folhas envenenando-as e mandando elas para cima de Eevee!

3: — Eevee use Quick Attack novamente para se esquivar das folhas venenosas, logo após invista em Ivysaur com Bite! – Ele estava nervoso, sua derrota era eminente, nada poderia ajuda-lo nesta situação.

Ouvira uma vez que a ocasião fazia os heróis. Talvez fosse verdade. Acontece que a sensação de ser perseguido, não fora por completo negativa. Apesar dele não perceber, seus homens haviam-no seguido. Vários deles. Não estavam tão fortemente armados quanto os homens de Giovanni. Enfim ele poderia suspirar ligeiramente mais aliviado. O Giovanni deu um sorriso, para ele aquele jogo de gato e rato não seria tão divertido se só metralhasse Dragomir. Ele queria mais. Queria humilhá-lo. Andou ainda mais em direção a rapaz, com o revolver em mãos; Ato que fora recebido pelos colegas de Dragomir com um levantamento geral de armas miradas para Giovanni que recuou.

— Sua mãe não te ensinou que não se deve sair da mesa sem ter terminado de jantar? – Ironizou Dragomir, bem mais aliviado. – Vamos, temos uma batalha para terminar!

A chuva deu uma trégua e agora apenas garoava, o helicóptero de Giovanni circulava o local, iluminando Dragomir de cima, ele estava a uma distância maior, afinal aquilo era uma rua estreita, ou ele pousava, ou ele ficava acima dos prédios.

— Como se sente agora que percebe que não estou mais sozinho? – falou Dragomir enfiando a mão por debaixo de seu casaco e retirando de seu cinto um revolver que prata, que reluzia na luz da “lanterna” do helicóptero.

Enquanto os Gangsters das duas facções conversavam, seus Pokémons ainda estavam preparados para atacar um ao outro a qualquer momento.
— Vou te humilhar Dragomir, por ter se metido em meus negócios! – Giovanni começava a se exaltar e a ficar vermelho.

— Me meter em seus negócios? Não sei do que está falando... Eu cuido apenas do meu lado da cidade, meu caro. – Dragomir deixou seus olhos vagarem e contou quinze dos homens de seu inimigo, muitos. Mesmo assim, deviam ter uma chance, não deviam? Ao invés de recuar, se aproximou do local onde os Pokémons ainda se encaravam. – Vamos terminar logo essa batalha, sim, ainda tenho muitos assuntos para tratar nesta madrugada.


4: — Se é o que deseja... Ivysaur, use SolarBeam! – O líder dos Rockets realmente estava nervoso, sua voz quase falhou.

— Você é burro Giovanni! – Dragomir viu seu inimigo ranger os dentes e arregalar os olhos demonstrando pura raiva. – Você não tem o sol para te auxiliar! Vai demorar um tempo para carregar seu ataque, idiota!

— Vamos Eevee, use Growl e diminua a defesa dele, logo após, Quick Attack e Bite!

Giovanni apenas via Ivysaur ser atacado sem fazer nada, até por que não poderia. Os homens de ambas as facções continuavam com suas armas apontadas contra seus inimigos.
Percebendo que Ivysaur estava prestes a liberar o Raio Solar, Dragomir mandou que Eevee ficasse parado próximo a Bulbasaur.


5: — Eevee posicione-se enfrente ao Ivysaur, e quando ele estiver prestes liberar o raio, antecipe-se e use Quick Attack para pular por cima do inimigo e evitar o ataque.

6: Ivysaur começou a tremer, e segundos antes dele liberar o poderoso raio, eevee pula por cima dele, fazendo que Ivyesaur erre a mira, e ainda tentando acertar o Pokémon multe evolutivo, acabou acertando um grande Outdoor luminoso, que antes dizia “O melhor Sexo da cidade por um preço inacreditavelmente baixo!”, e uma boa parte do raio passou raspando por Dragomir que teve que atirar-se no chão para não ser atingido.

7: — DROGA! – gritou Giovanni, ao ver que Dragomir ainda estava consciente. – Ivysaur, use Sleep Powder


Eevee dormiu instantaneamente. Vendo isso Dragomir, que ainda estava no chão próximo a pokébola dele, rapidamente se arrastou até ela e chamou o Pokémon de volta para sua pokebola. Ele olhou para onde antes estavam seus subordinados, ao que parecia o Raio Solar tinha atingido todos eles, a maioria estava desmaiada com suas roupas chamuscadas e alguns com membros decepados. Os que ainda estavam conscientes estavam feridos de mais para participar de um tiroteio naquele momento.

Dragomir olhou momentaneamente para Giovanni, que estava com uma das mãos no bolso, e na outra segurando sua metralhadora semiautomática, apontando para Dragomir. Ele se levantou, e ao mesmo tempo em que colocava a pokébola de eevee no bolso, tirava a outra pokébola que havia pegado do homem da boate. Atirou-a na esperança de que saísse um Pokémon razoável. E saiu um pequeno Litwick, mas com uma diversidade de ataques maior e que Dragomir conhecia.


8:— Vai continuar é? – falou Giovanni, parecendo entediado. – Está bem! Ivysaur use Take Down!

9: — Litwick deixe-se ser atingido pelo ataque NORMAL, que seu adversário lhe dará! – falou Dragomir, se levantando. – Agora use Astonish.

10: — Ivysaur use seu Vine Whip, para segura-lo sufoque-o e depois traga ele para perto de si, para envenena-lo com PoisonPowder.


Ivysaur começou a envolver seus chicotes em Litwick para e apertar, a cena deixava Dragomir um pouco aflito, não pelo fato de ver o pequeno Pokémon ser esmagado, mas sim em pensar que seria o próximo a ser estrangulado ou pior. A luz do helicóptero começou a parecer descontrolada, e focava em lugares como paredes de prédios e locais vazios, Giovanni apenas ajeitou o chapéu para tentar ver melhor o que acontecia com seu piloto, e de repente as coisas se acalmaram e a luz do helicóptero se apagou, deixando apenas a lâmpada fraca do poste iluminando vagamente o local. Ao voltar seu olhar para a batalha Dragomir viu Litwick sendo puxado para perto de Ivysaur, e então...


11: — Litwick use Flame Burst, e queime os chicotes que te seguram, depois use Flame Burst novamente no Ivysaur. – Litwick, que já não podia mais ser visto entre tantas voltas que o resistente cipó havia dado envolta de seu pequeno corpo, usou Flame Burst, Ivysaur ainda com seus chicotes de vinha em chamas recolheu-os e com uma expressão de dor recuou alguns passos, as folhas próximas ao “botão” em sua coluna, ficaram meio chamuscadas. Ivysaur praticamente cuspiu uma fumaça roxa, ela ia em direção de Litwick, que por sua vez usou novamente um Flame Burst, os dois ataques colidiram, e ao que parece a nuvem de veneno, além de toxica, era inflamável, o que causou uma grande explosão e ambos os Pokémons, e os gangsters, foram arremessados para longe.

Dragomir colidiu com uma parede em escombros, e viu o pequeno Litwick cair perto de seu pé. Levantou com um pouco de dificuldade e pôs sua mão para constatar que havia quebrado uma costela, olhou na direção de onde antes era o “campo de batalha” e viu que estava em chama, viu a semiautomática de Giovanni no chão, próximo as chamas, que insistiam em ficar acesas mesmo tendo passado algum tempo após a explosão, ao que pareia ainda tinham restos do pó toxico no asfalto que queimava como se fosse gasolina. Tentando encontrar a sua arma entre as chamas, Dragomir finalmente viu Giovanni se levantando com sua testa sangrando, os homens dele pareciam estar todos inconscientes no chão, alguns até em sendo queimados enquanto estavam desmaiados. Giovanni ordenou que Ivysaur continuasse a batalhar enquanto corria até sua semiautomática.

— Ivysaur, Synthes... – Geovanni parou de falar quando viu Ivysaur começar a brilhar.

O Pokémon cresceu rápida, e bruscamente, a flor que nas costas dele pareceu desabrochar e aos poucos Dragomir reconheceu que o Ivysaur havia evoluído em um Venusaur. Giovanni abriu um grande sorriso nesse momento, e Dragomir apenas continuava com cara de espanto, apertando forte a Pokébola de Litwick.

— Não contava com essa, não é mesmo Dragomir? – Balbuciou Giovanni, entre gargalhadas. – O que você vai fazer agor...
Dragomir fechou os olhos ao ouvir vários estampidos, ao abri-los novamente viu o Venusaur de Giovanni estirado no chão, com várias marcas de tiros na testa. Giovanni parecia ter se atirado no chão ao ouvir o barulho dos tiros, que vinham de cima. “O helicóptero da Equipe Rocket havia atirado no Pokémon de seu líder? Por que diabos eles fariam isso”, era o que Dragomir pensava quando foi trazido abruptamente de volta a realidade por mais barulho de tiros. Desta vez era Giovanni que atirava no helicóptero enquanto corria, tentando fugir, mas ao que parecia a aeronave era blindado, pois todos os tiros ricocheteavam. Dragomir chamou Litwick de volta para a pokébola e virou-se para correr, quando percebeu que estava em uma rua sem saía, a única chance que teria de fugir era tentar uma fuga pela mesma direção em que Giovanni corria. Dragomir ficou boquiaberto ao ver que com alguns tiros Giovanni, que havia sido quase que toda sua vida um empecilho, estava morto, caído no chão, totalmente ensanguentado. E mesmo depois de Giovanni estar morto no chão, a aeronave continuava a atirar.

— BURN, MOTHERFUCKER, BURN IN HELL! – Dragomir podia ouvir, mesmo com o barulho dos tiros abafando o som, uma voz feminina gritar. A aeronave pousou após alguns segundos atirando no cadáver.

Dragomir correu para o lado oposto de onde o helicóptero pousará. No caminho, apanhou a arma de Giovanni e virou-se na direção do helicóptero apontando a semiautomática para ele. Dragomir ficou parado no meio da rua ao lado do cadáver do líder da Equipe Rocket. Revisou mentalmente todos os xingamentos que conhecia, em italiano, e não encontrou alguma coisa que pudesse expressar o que estava sentindo. Limitou-se a ficar parado, arfando como se tivesse corrido uma maratona.

Ora, era uma mulher, descera do helicóptero com um sorrido sádico. Agora poderia vê-la direito. Tinha traços asiáticos, era alta, usava uma “roupa” de prostituta, com uma bota vermelha com uma meia calça e uma lingerie vermelha. Via também que estava usando uma camiseta, que ficava grande para ela, a estampa era uma barra, como aquelas de download, em 22% carregado. Em cima, o texto Loading, e seu cabelo era liso e comprido. Caminhou como se nem ligasse para a arma apontada para ela. Deu uma risada. Estava se divertindo com a cara de espanto de Dragomir.

— Eu poderia ser muitas coisas, não é mesmo? – E ela avançou muito rápido. Segurou a mão de Dragomir, desarmando-o. – E o que você acha que eu sou?

A mulher era muito... Muito estranha, por mais que fosse linda. Mas era estranha de um jeito assustador. Como ela conseguia se mover tão rápido? E falar ao mesmo tempo?

Ela segurou o rosto de Dragomir suavemente e, surpreendentemente, deu-lhe um beijo. Parecia que a êxtase de lhe vê-la tão assustada lhe subia a cabeça. Depois a soltou. Deixou que ela falasse. Fez uma cara de reprovação, balançando a cabeça.

— Parece que alguém não fez a lição de caaaasa! – Estava falando num tom meio cantando. Ainda lhe olhava com reprovação, vendo o espanto expresso em sua face. Pegou-o firmemente pelo colarinho, dando um sorriso. – Acho que vamos ter uma pequena aula particular...

Em um momento, ela, ainda segurando Dragomir pela roupa, o arrastou até o helicóptero e o atirou lá dentro, com uma força anormalmente grande para uma mulher, e saltou pilotando. Dragomir inda tentava entender, pensou em gritar por ajuda, mas percebeu que essa ideia ia ser ridiculamente patética, então limitou-se a acomodar-se no banco. Levou a mão ao pescoço machucado e respirou fundo várias vezes, tentando se acalmar e avaliou suas chances pela segunda vez na noite: não podia ligar para ninguém, seu celular caíra no beco, quando aquela “prostituta” chegara atirando em tudo e todos. Estava desarmado e sozinho. Bem, a melhor opção era ficar quieto, apenas esperando um ação da mulher, que já havia dado provas de que era bem mais forte do que ele.
Olhando mais uma vez para a estranha, era absurdamente bonita, mas de um jeito, no mínimo, macabro. E era branca como giz.

— Quem é você? Porque está fazendo isso comigo? Eu já fiz muita coisa errada, mas nunca te vi na vida... – Falou, meio hesitante, quebrando o silencio de alguns minutos.

— Porque os ratos correm quando a luz acende? – Sádica, era essa a palavra. Virou-se para Dragomir. Estava pilotando o helicóptero apenas... Com os pés? Olhou nos olhos dele e sorriu, mostrando-lhe as presas afiadas. – Porque você é tão serio?

O fato de que a mulher, ou seja lá o que aquilo era, estava pilotando um helicóptero sobre Viridian apenas com os pés não se comparava nem um pouco com o problema que acabara de captar. Os olhos dela reluziam, e os dentes pareciam facas. Nunca havia ficado tão assustado.

–Não... Não por favor... – Naquele momento ele não sabia muito o bem o que aquilo queria dizer, mas seu cérebro, provavelmente seu inconsciente, estava mandando avisos bem claros ao seu corpo. Desde sempre, ele fora taxada como desequilibrado, e acabara acreditando. Mas mesmo assim não podia imaginar que conseguiria reproduzir uma alucinação assim. Estava num helicóptero, sobrevoando Viridian, com uma louca de presas enormes e afiada PILOTANDO COM OS PÉS!

–Não o que? - O helicóptero deu uma leve inclinada, como se fosse cair. E estavam caindo mesmo. – Se continuar chorando vamos cair lá embaixo assim como suas lagrimas estão caindo no chão. – Nem mesmo Dragomir tinha percebido que havia começado a chorar, se sentia, além de assustado, patético.

A ameaça funcionou e ele respirou fundo, várias vezes, parando de chorar. Seu coração estava disparado, como se quisesse fugir do peito.

— Parei de chorar... Pode, pelo amor de Deus, se concentrar em pilotar? - O tom que era para soar irônico saiu fraco e quebrado. Seus dentes batiam de frio, mas esse era o menor de seus problemas.

Sorriu quando ele parou de chorar. Mas não de uma forma sádica, agora podia parecer quase gentil, se não parecesse tão louca. Voltou o helicóptero ao rumo normal, ainda dirigindo o mesmo com os pés. Encostou agora a mão no peito dele. Claro que poderia fazer de outro jeito, mas assim era melhor. Aproximou-se mais, ao mesmo tempo em que puxou ele para perto de si.

— Mas eu quero me concentrar em outra coisa! – E o beijou novamente, indo suavemente em direção ao seu pescoço, passando a língua nele de vagar, era apenas provocação.


Trincou os dentes, tentando não deixar escapar nada. A mulher era definitiva e completamente louco.
Dragomir não conseguia se afastar estava preso contra o banco e a mulher parecia muito forte. O gesto dela não foi parecido com nada que ela já tivesse sentido. Não era especialmente nojento, como ele generalizava essas situações. Mas era... Gelado, no mínimo.

—Vamos... Vamos cair... – Balbuciou, não conseguiu manter a voz firme, não quando tentava livrar-se daquela situação não muito agradável, deslizar para o lado e falar ao mesmo tempo.

–Não vamos se você ficar quieto! - Ainda detinha o controle da situação. Estava segurando-o com força, e adorando vê-lo se debater, lutar. Deliciava-se em vê-lo sofrer assim. – Se a vida é uma grande piada... Porque não rir dela?

Rir? Dragomir queria era morrer. Não aguentava mais aquilo, aquela pressão. O desconhecida parecia... Feliz... Em vê-lo sofrer. Bem, se era pra terminar, que terminasse logo. Ficou mais imóvel possível; o único movimento era de seu peito e seus ombros enquanto respirava.

Ela encravara os dentes na garganta dele bem devagar. E o helicóptero girou, estavam de cabeça para baixo agora. Estava sugando toda a essência vital para si, enquanto o sangue lhe vinha sem esforço. Mordeu, rasgando mais a carne, com violência. Não queria que ele se esquecesse da dor.
Não tinha como descrever aquilo, a dor, o horror. Nunca, jamais, sentira alguma coisa que se comparasse aquilo. Sentia o sangue escorrer, aquela “criatura” sugando como se fosse a coisa mais deliciosa que já tivesse provado.
Seu estomago embrulhou. O frio que sentia ia aumentando, mas ela não prestava atenção nisso. Os dentes que rasgavam sua garganta eram eficientes, e mais dolorosos do que qualquer coisa, mais fortes do que tudo.
Mas era o que ele queria, não? Terminar logo com isso, acabar com aquela porcaria toda. Deixou a cabeça pender para o lado, completamente sem forças para qualquer coisa que fosse a não ser deixar que aquela louca continuasse com sua diversão. Sua visão embaçou, mas ele não fechou os olhos. Nunca fora corajoso, em toda a sua vida, mas esse parecia um bom momento para se demonstrar coragem. Queria ver o rosto daquela maluca antes de morrer.

Admirou-se da coragem do jovem. Bem, seu plano daria certo. Ele deu uma leve lambida na carne ainda sangrenta. Tinha sugado praticamente tudo, mas ele insistia em ficar acordado. Sorriu. Não o deixaria ir tão fácil.

— Você quer morrer? – Perguntou, pondo-se em pé de frente para ele no banco. O helicóptero estava voltando à posição normal, mas eles estavam em queda. Era impossível evitar aquilo agora. Iriam se espatifar em uma rocha em poucos minutos. Ou morrer afogados.

A cabeça de Dragomir caiu para trás, de encontro ao banco. Estava mais pálido do que a morte, sem forças para fazer nada além de respirar, mesmo assim, procurou alguma coisa dentro de si mesmo para responder.

— Você quer que eu morra? – Queria sorrir, para dar mais ênfase à ironia, mas o simples ato de falar era demais. Tinha certeza agora: não tinha volta.

— Se fosse pra deixar você morrer, acha que eu teria me dado o trabalho de te colocar aqui dentro? – Ela sorriu, cortando a ponta do dedo com os dentes. Balançou o mesmo na frente dele.

–Você quer viver? Quer viver como um condenado? – Parecia mais estar falando para si mesmo, não para ele. – Mas não é escolha sua. Eu dou as cartas.

Encostou a gota de sangue na boca dela, fazendo-a beber

— Full House...

Assim que o dedo dela tocou-lhe os lábios, Dragomir encontrou forças para continuar. Alguma coisa queimava dentro dele, impelindo-o a continuar. De algum modo, sabia o que significava, mesmo que não fizesse ideia. Aquilo era, no mínimo, nojento, mas ele não conseguia parar. Completamente errado, sem sentido, mas ao mesmo tempo era essencial.
Abriu um sorriso. Sim, ele seria sua cria. Rasgou um pouco, com sua unha, o próprio pescoço, e o atraiu para perto de si. A queda estava próxima. Era tudo ou nada.
O controle não estava nas mãos de Dragomir... Bem, nunca estivera. Mas foi completamente irracional quando, deixando o dedo cortado de lado, ele praticamente se atirou sobre ela, atacando o corte no pescoço. O helicóptero ia, sem dúvidas, bater em algum lugar, ou cair na água. Mas, no momento, nada mais importava a não ser o líquido quente e vermelho que conseguia da mulher desconhecida.
Riu. Uma gargalhada incrivelmente alta. Puxou-o mais uma vez com violência, mas sem afastá-lo de perto dela. Estava puxando-o... .Jogou-se do helicóptero, que bateu explodindo em uma rocha. As chamas foram altas, mas eles estavam caindo...


[NOTA: como eu fiz pelo word eu marquei os PARAGRAFOS em que aparecem os ataques da batalha, para mim não me perder, mas eu acho que no fórum vai dar mais de 11 linhas. É isso, obrigado por ler ^^]
Dragomir'
Dragomir'

Poke Regras : [JORNADA] Dragomir' 11101010
Masculino Número de Mensagens : 21
Idade : 26
Localização : “Enquanto houver um louco, um poeta e um amante, haverá sonho, amor e fantasia. E enquanto houver sonho, amor e fantasia, haverá esperança.” - William Shakespeare
Humor : Esquizofrenico
Data de inscrição : 15/09/2013

Ir para o topo Ir para baixo

[JORNADA] Dragomir' Empty Re: [JORNADA] Dragomir'

Mensagem por Toshiro' 19th outubro 2013, 01:38

5 Estrelas.

A batalha foi simples, tu encheu de narração, então n teve tensão entre os pokemons.
Toshiro'
Toshiro'

Poke Regras : [JORNADA] Dragomir' 11101010
Masculino Número de Mensagens : 3322
Idade : 26
Data de inscrição : 28/11/2011

Ir para o topo Ir para baixo

[JORNADA] Dragomir' Empty Captura - Beldum - Dragomir'

Mensagem por Dragomir' 20th outubro 2013, 21:20

Obs: pode conter cenas de violência, tortura, alcoolismo, tiroteio etc. Ah, também há palavras de baixo calão. Só para avisar os dimenor. u.u
Obs²: Saffron é inspirada em Nova Iorque!
Obs³: Não é uma continuação da ultima estória de jornada. POSTADA AS 23:15/23:20, horário de Brasília(horário de verão)
Captura – Beldum – Dragomir’

Estava amanhecendo na grande Saffron, o barulho das sirenes dos carros policiais eram acompanhados do murmurinho da metrópole acordando. A sombra do grande muro ainda cobria algumas casas próximas à muralha que separava o mundo civilizado dos mortos-vivos irracionais que só agem por fome, por mais que Saffron fosse a maior cidade do continente de Kanto, ela era uma das poucas que ainda continuava abitada, ao menos, por pessoas vivas. O continente todo estava infestado por esses “bichos” que de alguma forma continuavam, os Pokémon eram as únicas coisas que resistiam e conseguiam se defender desses zumbies, e os bravos que se aventuravam pelo continente enfestado eram conhecidas como Rangers...

O homem estava em pé, recostado, com o pé na parede. Ele usava uma jaqueta verde-musgo um pouco desbotada, uma calça jeans suja de terra nas barras da calça. Usava uma camiseta preta com um desenho de um Pikachu zumbificado, –
Spoiler:
– nos pés usava um tênis All-Star preto com branco, que estava sujo de lama, nas costas ele carregava uma catana dentro de uma bainha, e na cintura era perceptível o brilho, que reluzia com o sol da manha, de uma pistola prata com parte do cabo de maidera, e no outro lado da cintura, três carregadores(pentes) de balas e um silenciador presos ao cinto.

— Vamos, arranjei outro trabalho! – Exclamou uma mulher ruiva. Ela estava usando uma roupa semelhante à de Dragomir, porém mais limpa e usava luvas de dedos cortados, seu cabelo estava preso em uma cola e ela tinha sardas no rosto. Estava carregando na cintura uma espada prata, estilo medieval, de duas mãos e um rifle M4 personalizado nas costas. – Dragomir, você tá me ouvindo?

— Ah, você voltou Katrina...

— Você anda muito aéreo ultimamente. – Ela fez uma cara de desconfiada, enquanto entregou algo que parecia ser um cartaz, e enrolou uma folha que parecia ser um contrato e guardou no bolso de dentro da jaqueta. – O governado... Aff, sempre confundo cargos políticos... O prefeito nos deu outro serviço... – Deu as costas para Dragomir e se dirigiu até um jipe com pintura verde escura e camuflagem do exercito.

Dragomir a seguiu enquanto olhava para o pequeno “cartaz”: “Recompensa. 1.000 pokédolares pela captura deste Pokémon.” E a foto, que por sinal estava bem desfocada como se estivesse sido tirada as pressas, de um Pokémon que se assemelhava a um cão humanoide socando um homem. Dragomir pulou no banco do carona e os dois seguiram.

— O que são essas sacolas aqui atrás? – Perguntou a ruiva.

— Umas coisinhas que comprei enquanto você falava com o prefeito. – Respondeu.

— Vodka!?! – Katrina havia levado a mão direita nas sacolas e tirado uma garrafa de vodka branca e sacudido enfrente ao rosto de Dragomir – Não acredito que você gasta sua parte do dinheiro nisso.

—Qual é? Lidamos com monstros todos os dias, tenho que relaxar de vez em quando...

— Quem te vendeu? Isso é proibido aqui em Saffron, e você sabe muito bem.

— Eu sei que é proibido, por isso legal! – Disse com um sorriso de orelha a orelha. – Guarda isso que já estamos chegando no portão...

Katrina foi diminuindo a velocidade do jipe até parar enfrente ao grande portão de metal. Dragomir olhou para as duas torres altas, uma de cada lado do portão, nela tinham homens fortemente armados e equipados com colete à prova de balas e metralhadoras giratórias. Ao perceber a presença do jipe dos dois, um dos homens que estava na torre da esquerda, desceu por um cano, como um bombeiro e andou a passos rápidos na direção de Dragomir e Katrina, ele era alto, grande, usava uma roupa militar.

— Como vai Lt. Surge? – perguntou Katrina, ao mesmo tempo em que tirava um papel do bolso de dentro de sua jaqueta e entregava para o antigo líder de ginásio.

— Vão sair mais uma vez? – perguntou o militar dividindo seu olhar sério entre o documento e Dragomir, que por algum motivo estava com um sorriso irônico no canto da boca.

— Não, viemos lhe convidar para o chá das cinco! – Exclamou Dragomir, mantendo o sorrisinho debochado.

— Não dê ouvidos a ele Surge! – Retrucou Katrina, batendo no peito de Dragomir com uma das mãos e com a outra pegando o documento das mãos de Lt. Surge. – Obrigada.

O militar ainda olhando fixamente para os dois com uma cara de bravo fez sinal com a mão, para que os outros abrissem o portão e logo depois cruzou os braços, e os dois seguiram para fora da cidade. O sol batia de frente com o rosto de Dragomir, Katrina havia pegado um óculos escuro o que não a deixava desconfortável.

— Onde vamos afinal? – perguntou Dragomir, com a mão no rosto, tapando a luz do sol que o incomodava.

— Bem, ao que perece, esse Pokémon estava morando em um frigorifico abandonado que iria ser trancado, o cheiro da carne estava atraindo muitos zumbies, o prefeito mandou alguns homens para trancar o lugar quando os oficiais do Lt. Surge foram atacados por este Pokémon. – Katrina apenas mexia os lábios, sequer fazia outro movimento. – E esse Pokémon precisa ser capturado e removido de lá. Dependendo da raridade do Pokémon, poderemos até tirar uma grana por cima disso, ou seja, é melhor capturarmos ele.

— Vou ver se eu trouxe algum... ZUMBIE! – Dragomir parou de falar ao perceber um zumbie que atravessou a frente do automóvel, e viu Katrina passa por cima da criatura. – Continuando... Vou ver se eu tenho algum Pokémon aqui... – Falou enquanto revirava o porta luvas do jipe a procura de uma pokébola. – Achei! Um é um eevee, e o outro um Litwick... Ah, eles devem dar conta.

— Que bom! Porque não eu não tenho Pokémon aqui comigo.

Os dois seguiram a estrada até entrarem em um estrada de chão, quase um beco, e logo Dragomir avistou uma placa onde dizia: “Frigoríficos Friboi, ‘pergunta se é Friboi!’ – carne confiável tem nome!” e não segurou uma risada ao ver o slogan da antiga empresa frigorifica. Ao se aproximarem do pátio já podiam ver uma pequena horda de Zumbies, uns oito ou sete, andando sem rumo pelo pátio do prédio. Ao perceber a presença humana os mortos-vivos ficaram mais agitados e vinham em direção ao jipe para tentar matar sua fome. Katrina pegou sua M4 do banco de trás e colocou nas costas, então desceu do automóvel e pegou sua machadinha que estava amarrada em sua perna, Dragomir a seguiu e saiu do carro, quase que imediatamente tirou a Katana da bainha e se preparou para matar alguns zumbies. Dois dos bichos vinham na direção de Dragomir, que com um único golpe os decapitou, Katrina ia correndo para cima dos mortos-vivos e tamanha a força que desferia nos golpes dividia o crânio dos zumbies ao meio, enquanto perfurava a cabeça de outro com a ponta do salto de sua bota. Dragomir continuava mantando os zumbies com certa facilidade e se dirigia a entrada do Frigorifico que estava aberta, ele pegou uma lanterna para iluminar o local que estava totalmente escuro, não viu nada de mais ali dentro.

Dragomir virou-se de costas para a porta e falou: — Esta limpo, podemo... – Ele parou de falar ao ver Katrina atirar o macho em sua direção, e por pouco não o acertou. – Tá doida?

— Agora esta limpo! – E fez sinal com a cabeça para que ele olhasse para o chão, Dragomir viu um Zumbie estirado próximo a ele, com a machadinha de Katrina afundada na testa.

— Ob-obrrigado! – Balbuciou coçando a cabeça com mão esquerda e dando um sorriso sem jeito.

Aquele lugar era frio, talvez por que era inverno e algumas salas ainda mantinham a temperatura gelada, mesmo depois do apocalipse zumbi, as usina heolicas da região continuavam a funcionar sem supervisão humana, é claro, mas ainda funcionavam graças aos pokémons treinados para desenvolver a função de monitorar essas usinas. Dragomir foi, com a luz da lanterna, até uma parede onde se encontrava um interruptor assim que tentou ligar as luzes, algumas lâmpadas explodiram, deixando cacos de vidro pelo chão, e as poucas que sobraram iluminavam muito mal, deixam aquele lugar um tanto tenebroso, cheio se marcas de sangue na parede e algumas carnes apodrecendo penduradas em ganchos.

— Que ótimo lugar esse Pokémon escolheu para morar, não? – A ruiva fez uma expressão irônica enquanto Dragomir colocava um silenciador em sua pistola.

Um zumbi apareceu na porta, Dragomir mirou rapidamente e atirou, a criatura caiu no chão fazendo um barulho abafado. — Minha mira esta boa! Acho que podemos continuas – Falou ele sorrindo para Katrina.
Os dois seguiram até que após uma porta viram um corredor, cheio de zumbis mutilados caídos no chão, aparentemente algo havia passado por ali a um tempo e matado todo aquele tapete de zumbis próximo a escada.

— Acho que ele esta lá encima! – exclamou Dragomir olhando para o pé da escada. – Fica aqui caso apareçam mais bichos, eu vou subir, pego o Pokémon, voltamos para o jipe e vamos embora. – Katrina apenas concordou com a cabeça.

Os passos rápidos de Dragomir na escada de ferro faziam um barulho quase que alarmante, ele com a mão direita segurando a catana e a outra com a pistola, até que chegou ao segundo andar, abriu a porta e viu que tudo estava escuro, procurou um interruptor e quando o acionou apenas uma única lâmpada ficou acendeu, em todo o salão, iluminando muito pouco o local. Dragomir colocou sua Katana de volta na bainha e pegou sua lanterna, e examinou o lugar, viu um vulto de algo que parecia ser um zumbie, mas não podia ser, por que se mexia muito rápido, Dragomir rapidamente pegou uma de suas pokébolas no bolso liberou o Pokémon, que saiu no ponto onde a luz da única lâmpada iluminava.

— Eevee, tome cuidado, use sua audição para monitora-lo, mesmo que não seja possível velo, você o escutará!
Eevee continuou sério, mexendo suas orelhas e se virando na direção em que ouvia o barulho dos passos. Algo fez um forte barulho, como de coisas de metal caindo no chão na direção em que eevee estava virado de costas, o que fez o pequeno Pokémon virar-se para a origem do som, quando de repente um Pokémon bípede, azul e preto, com uma espécie de garra de metal saindo da mão, orelhas e um focinho como parecido com lobo humanoide, pulou e fez sinal de que iria socar o eevee, que por sua vez o ouviu pulando e esquivou rapidamente, rolou pôs-se de pé novamente e ficou do outro lado encarando o Lucario que havia causado um tremor, e um forte barulho ao socar o piso do segundo andar, uma pequena cratera havia se formado no lugar.


1: — Eevee use Quick Attack, mas ao invés de ataca-lo fique fazendo círculos ao redor dele, e ainda correndo em círculos use Sand Attack para desnorteá-lo e para diminuir sua precisão. E é claro, tente manter-se o máximo possível longe as mãos e pés dele. – Lucario mal conseguia acompanhar eevee que agora se movia extremamente rápido, e quando o pequeno “Pokémon Multe evolutivo” começou a usar o Sand Attack, Lucario ficou mais desorientado ainda, apenas cobria seus olhos com uma das mãos, percebendo que Lucario estava mais desatento, Dragomir viu naquele momento uma chance de ataque direto. – Agora Eevee! Use Take Down!

Lucario, aparentemente, usou Detect, pois evitou o ataque dando um passo para o lado. Logo após tentou usar Metal Claw, porém sua precisão diminuída favoreceu a esquiva de Eevee, e foi o que aconteceu, Eevee conseguiu esquivarr dando um pulo para trás.


Dragomir tentava focar sua lanterna em Eevee, que havia sumido na escuridão, então avaliou melhor a situação, se lucario não visse Eevee, seria melhor, porém a audição de Lucario também era aguçada, mas ainda assim, a escuridão, poderia ser um trunfo a ser usado.


2: — Eevee use Quick Attack, para fazer a mesma coisa que antes, só que dessa vez mantenha-se na escuridão, e depois surpreenda-o com Take Down mais Bite. – Lucario ficou baixou a os braços, ele antes estava em posição de briga, e apenas suas orelhas se moviam, ele fechou os olhos e usou Calm Mind.

3: No momento em que Eevee pulou da escuridão para usar Take Down em no adversário, Lucario girou rapidamente e usou Force Palm, atingindo Eevee na cabeça e atirando ele longe, que caiu próximo aos pés de Dragomir


— Aff, EEVEE! – Exclamou, ao ver que o pequeno Pokémon havia desmaiado ao sofrer um único golpe, e logo chamou o Pokémon novamente para sua Pokébola. Lucario continuava parado, olhando fixamente para Dragomir, como se estivesse o chamando para a briga. “O eevee tinha desvantagem, esse aqui não!” pensou, enquanto liberava Litwick para enfrentar Lucario.

4: Lucario correu na direção de Litwick e usou Quick Attack, e ao ver que seu ataque não havia surtido efeito nenhum, usou Foresting e em seguida atacou Litwick com ExtremeSpeed.

5: Dragomir ao ver que Lucario tinha errado seu Quick Attack e atravessado Litwick sem causar qualquer dano ordenou a seu Pokémon que usasse Flame Burst, porém como ExtremeSpeed tem prioridade Lucario acerto em cheio, e arremessando o pequeno Litwick contra a parede, devido ao impacto Litwick não conseguiu mirar e acabou acertando o teto, deixando um grande furo no telhado, e permitindo assim, que a luz entrasse no ambiente.


Com o ambiente iluminado, Dragomir viu que o lugar era cheio de gaiolas, não que ele não tivesse notado algumas lá, mas agora viu que eram várias gaiolas, e em uma delas havia um Beldum, por mais que ele não pudesse expressar o que estava sentindo, o Beldum parecia machucado e abatido, pois ao invés de estar flutuando, ele estava no chão da gaiola, o que era suspeito. A gaiola que ele estava um pouco grande – do tamanho de uma coelheira. – mas estava toda amassada, como Beldum tivesse tentado sair e não tinha conseguido, Dragomir voltou sua atenção a batalha que acontecia.

6: Lucario novamente atacou Litwick com ExtremeSpeed, porém dessa vez sem parar, e Litwick nem tinha chance de se defender, por mais que o ataque não fosse muito efetivo contra Litwick, ainda assim estava causando um grande dano por ser usado varias vezes em muito pouco tempo, até que Lucario parou e ficou parado enfrente a Litwick, arfando cansado de tanto atacar, fechou os olhos novamente juntou os braços ao peito, formando um X, e a energia das sombras foi envolvendo seu corpo, e assim que abriu os braços liberou o Dark Pulse.

Dragomir só teve tempo de chamar Litwick de volta para a Pokébola, antes de ser atingido pela rajada de energia das sombras que o fez ser arremessado para perto da escada, quando se levantou viu que Lucario agora corria na sua direção para ataca-lo, quando o Pokémon pulou Dragomir, que já estava com sua mão próxima ao Coldre, – Acessório para guardar Pistolas e Revolver, além de carregadores. – sacou a arma e disparou um tiro contra Lucario, que caiu morto encima de Dragomir.

— Droga! – Falou enquanto tirava o Pokémon de cima de si, e limpava seu rosto sujo de sangue com a manga da jaqueta.

Dragomir viu que Beldum estava usando Take Down, de dentro da gaiola, para tentar se aproximar do corpo de Lucario. Dragomir percebeu que aquele local cheio de gaiolas era algum tipo de cativeiro, usado pelo tráfico, de Pokémons raros, que o frigorifico possivelmente foi um local onde eram comercializados Pokémons. Lógico que os ricos colecionadores não iam sair por ai tentando achar um Pokémon quase tão raro quanto os lendários, por isso era comum acharem este tipo de lugar. As gaiolas estavam todas abertas e sujas, como se os Pokémons que estiveram ali já haviam conseguido se soltar a muito tempo, apenas a gaiola de Beldum, que parecia ter sido feita especialmente feita para ele, para que não rompesse com seus ataques. Possivelmente Lucario era o único Pokémon que havia ficado ao lado de Beldum após o apocalipse, todo o tempo Lucario queria apenas defender seu amigo, que Dragomir acabara de matar, Dragomir pegou a gaiola com o Pokémon debilitado e começou a descer as escadas, à medida que descia ele ouvia tiros do M4 de Katrina, assim que chegou ao andar térreo viu que Katrina estava fora do corredor. Pegou sua pistola e mirou no cadeado da gaiola que após dois tiros arrebentou e Dragomir pode abrir a gaiola. Pegou uma
Great ball no seu bolso e atirou em Beldum, que após alguns segundos foi capturado.

— O que ouve lá encima? – perguntou Katrina enquanto disparava contra um monte de zumbis que havia enfestado o frigorífico/cativeiro. – O barulho que você fez atraiu uma manada!

— Vamos voltar para o carro! – Falou com um semblante sério, colocou a pokébola no bolso e sacou sua Katana ao mesmo tempo em que pegou sua pistola, e começou a abrir caminho, junto com Kratina, até a porta de saída.

Katrina ia apenas atirando, derrubando vários zumbies, já Dragomir ia decaptando, perfurando a cabeça e atirando contra os mortos vivos. Logos os dois chegaram até a saída, onde mais zumbies os esperavam, com um pouco mais de esforço conseguiram chegar ao jipe, quando foram cercados, Katrina pegou a Vodka, um lenço botou no bico da garrafa, logo após pôs fogo e tacou na pequena horda que estava à esquerda deles.

— Não temos Coquetel Molotov, vai isso aqui mesmo! – Exclamou dirigindo-se a estrada de chão que levava até a rodovia. – Capturou o Pokémon eu espero.

— Era um Lucario.

— Capturou?

— O matei! – Dragomir continuava sério.

— O que?

— Ele estava só protegendo o Beldum, e eu o matei. – Dragomir apenas olhava para a estrada com um olhar vago, pensativo.

— Bom, Metragross é um Pokémon bem raro, podem pagar bem pelo Beldum...

— Eu não vou vender, vou treina-lo! – Falou olhando para Katrina. – Acho que depois de tanto tempo lidando com a morte, sabe, acho que esqueci a dor que ela causava...

— Dragomir você não teve culpa pela morte do Spicio...



NOTA: como eu fiz pelo word eu marquei os PARAGRAFOS em que aparecem os ataques da batalha, para mim não me perder, mas eu acho que no fórum vai dar mais de 6 linhas de batalha. Falei com o ADM Zero’, ele falou que eu poderia batalhar com um terceiro Pokémon e no final da batalha capturar o Pokémon que eu desejava, e ele disse que sim. Então optei por este tipo de captura, já que o Beldum tem apenas o ataque Take Down. Obrigado por ler
Dragomir'
Dragomir'

Poke Regras : [JORNADA] Dragomir' 11101010
Masculino Número de Mensagens : 21
Idade : 26
Localização : “Enquanto houver um louco, um poeta e um amante, haverá sonho, amor e fantasia. E enquanto houver sonho, amor e fantasia, haverá esperança.” - William Shakespeare
Humor : Esquizofrenico
Data de inscrição : 15/09/2013

Ir para o topo Ir para baixo

[JORNADA] Dragomir' Empty Re: [JORNADA] Dragomir'

Mensagem por Toshiro' 21st outubro 2013, 02:45

É a primeira captura que eu vejo que envolve Zumbi, tem criatividade
Você descreveu muito bem as emoções e os detalhes do seu personagem, tem boa narração
Você pontuou e separou parágrafos corretamente, é uma boa redação
A luta foi bem feita, e não do jeito que os movimentos são mostrados, tem emoção nela


Enfim, eu classifico como ótima, ganha o Beldum, ganha $50.000 e ganha um Held Item no Beldum.
[JORNADA] Dragomir' Bag_Psychic_Gem_Sprite
Psychic Gem
-50% de poder a mais em movimentos psíquicos.
Toshiro'
Toshiro'

Poke Regras : [JORNADA] Dragomir' 11101010
Masculino Número de Mensagens : 3322
Idade : 26
Data de inscrição : 28/11/2011

Ir para o topo Ir para baixo

[JORNADA] Dragomir' Empty Re: [JORNADA] Dragomir'

Mensagem por Conteúdo patrocinado


Conteúdo patrocinado


Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos