[Jornada] 'Parker
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[Jornada] 'Parker
Área de jornada, poste aqui se for Adm. Thanks ^^
'Parker- Designer
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Re: [Jornada] 'Parker
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_Eddy_- Treinador Pokémon
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Re: [Jornada] 'Parker
01 • Mundo aberto [Captura]
Olá, eu me chamo Parker, e você acaba de embarcar na minha história. Tenho 15 anos, e antes de sair para explorar o mundo, eu residia na cidade de Pallet, onde tive o primeiro contato com o mundo Pokémon. Então, vamos começar? Era uma manhã qualquer para muitos, porém importante para mim. Eu estava deitado na minha cama, o dia ainda não tinha começado, mas eu já estava dando os primeiros suspiros do dia, deitado de barriga para frente com os braços atrás da minha cabeça sobre o travesseiro, eu estava encarando o teto com um olhar vago e a ausência de expressão em meu rosto era clara. Hoje eu iria finalmente iniciar minha jornada, sair de casa e ser um mestre Pokémon. Ao lado direito da minha cama, havia uma pequena distância entre a mesma e a parede, parede essa que possuía uma janela de vidro, que para meu azar, o sol estava posicionado de frente para ela. Os raios solares que adentravam em meu escuro quarto era a única fonte de luz ali, iluminando o chão de porcelana clara que fazia contraste com minha parede completamente negra. O piso era bem cuidado, os móveis e os objetos do meu quarto tinham sua imagem refletida no chão meio embaçado, como se fosse um espelho meio ruim, porém um espelho. A claridade penetrou minha visão de um jeito que me incomodou e me fez acordar totalmente daquele estado de transe hipnótico que o teto havia lançado sobre mim. Remexi-me entre as cobertas e logo me coloquei sentado na cama, esticando os braços para cima e bocejando ao mesmo tempo.
Coloquei meus pés na minha sandália antes que os mesmos descalços tocassem o chão frio. Levantei da cama e logo senti um pequeno choque nas minhas pernas, provando que elas já estavam esticadas e que eu podia me movimentar sem correr o risco de uma lesão pequena em algum osso. Caminhei até uma porta dentro do meu quarto que dava acesso ao meu pequeno banheiro e fiz minha higiene matinal, que após a mesma caminhei até a banheira e retirei minhas vestes noturnas, logo adentrando naquela banheira que já estava com água quente, relaxando meus músculos enquanto ficava sentado na mesma, pousando meus braços nas bordas da banheira e fechando os olhos. Outro tempo se passado ali, saí da banheira com o corpo molhado e o cabelo encharcado. Estendi minha mão até ela alcançar minha toalha e enxuguei meu corpo, seguido pelo meu sedoso e espesso cabelo, tirando toda a água dos meus grossos fios de cabelos negros. Saí do banheiro com a toalha em minha cintura, andando por aquele chão de porcelana cuidadosamente limpo sempre que podia, chegando até um pequeno sofá que eu possuía em meu quarto, onde já estava tudo o que eu precisava para aquela jornada, que era a roupa que eu iria vestir agora, juntamente com uma mochila com peças de roupas íntimas e normais, suprimento de comida para uma semana, itens de higiene bucal e etc. Coloquei uma cueca Box preta no corpo, seguida por uma calça preta nem colada, mas também não solta, e uma camisa de manga longa branca que não tinha nada de especial, e minha costumeira sandália preta.
Coloquei a mochila em minhas costas em um movimento meio preguiçoso, logo indo para a porta do meu quarto e abrindo a mesma, saindo do local e trancando a porta, depois de uma breve olhada esperançosa de quando voltaria para aquele cômodo aconchegante. Desci as escadas que dava acesso à sala, logo virando à esquerda e indo a cozinha, caminhando até a mesa silenciosamente onde me esperava um prato de ovos mexidos com bacon que exalava um cheiro extremamente gostoso. Torci o canto do meu lábio, dando um pequeno sorriso de canto e comi aquele café-da-manhã em pé, já que eu terminei rápido e o larguei na mesa, saindo de casa sem falar com algum parente e sem olhar para trás. A claridade do dia incomodava meus belos olhos azuis, o que me fez fazer uma careta para enxergar direito enquanto ia até o laboratório da cidade. O cientista Pokémon que o nomeamos de Prof. Oak estava abrindo as portas do laboratório e abriu um largo sorriso para mim, sorriso este que não foi correspondido de minha parte. Minha expressão era tediosa, esperando aquilo tudo acabar logo para finalmente sair dessa cidadezinha pacata. Adentrei no laboratório do homem, que ainda continuava com aquele mesmo bom humor. Ele acendeu as luzes de lá e me mostrou uma pequena mesa, contendo três pokebolas.
– A primeira, contém um Bulbasaur. – Ele me encarou por um minuto, e logo viu que não era o Pokémon que eu queria. – A segunda, contém um Squirtle. – Minha expressão tediosa ainda continuava lá, o que fez partir para a terceira. – E esta, contém um Charmander. – Sorri de canto, pegando naquela pokebola sem antes pedir permissão. Ele me entregou cinco pokebolas, seguido por uma pokedex vermelha. Escutei suas instruções e assenti com a cabeça.
– Obrigado. – Murmurei enquanto segurava aquela pokebola do Charmander na minha mão direita. Meus olhos estavam voltados para o seu centro, que havia um botão que se pressionado, liberaria o Pokémon de dentro. Saí daquele laboratório sem me despedir, saindo finalmente daquela maldita cidade em que ninguém gostava de mim. Uma grande euforia tomou conta de meu corpo quando pisei no primeiro grão de terra fora daquela cidade, era como se eu pudesse ser qualquer coisa, como se eu pudesse voar, ou simplesmente poder realizar qualquer feito ou inventar uma nova cor. A grama não era muito alta, e nela havia uma pequena trilha de pedra, em que eu segui em frente ainda com a pokebola na minha mão. Eu mal podia esperar para usar. Após muito tempo andando naquela rota, entrei em uma floresta densa, onde havia um pequeno barulho em um arbusto próximo, que eu decidi averiguar melhor. Tirei a sandália do meu pé e lancei-o no arbusto. O ato foi seguido por um pequeno grito desumano, e de lá saiu um pequeno ser verde com algo estranho em suas costas. Dei um pulo para trás e com minha mão livre peguei minha pokedex e mirei naquele ser pequeno.
– Bulbasauro. – Falou uma voz eletrônica que saia da pokedex, seguida de informações sobre aquele Pokémon. Dei um sorriso de canto e guardei minha pokedex, logo estiquei meu braço para frente e apertei o botão do meio da pokebola, fazendo a mesma se abrir e sair de lá um pequeno ser laranja com calda, com uma chama de tamanho média no rabo que o mesmo portava. Meu olhar penetrou com o do meu companheiro de fogo, e logo firmamos uma breve ligação espiritual, até que minha atenção se voltou para o Pokémon selvagem a minha frente.
V.S
- Muito bem Charmander! Ataque-o! – Exclamei em um tom mandão, minha voz era grossa e aquilo saiu mais confiante do que parecia, mas o Charmander continuava encarando o Bulbasaur. – Como eu disse... Ataque-o! – Falei novamente, desta vez esticando o braço para frente e apontando com o indicador para o Bulbasaur. – Ataque-o porr%! – Gritei explodindo de raiva, quando o charmander olhou para mim meio confuso, e depois a pokedex começou a falar mesmo estando dentro do meu bolso. – Você deve dizer o nome do ataque. – Revirei os olhos, e suspirei com raiva, mordendo o lábio para me controlar. – Charmander, ataque-o com Arranhão! – Falei em um tom de deboche e sarcástico, quando Charmander partiu para cima do Pokemon adversário e atingiu-o com a ponta de seus dedos, arranhando a face enorme daquele Pokémon estranho. – Ih c#rai... – Falei surpreso, pois minha perspectiva para aquilo era nada mais que uma brincadeira, mas de repente o Bulbasaur pareceu se recuperar e estava partindo para cima do meu Charmander com uma investida. – Pule! – Ordenei enquanto mordia meu lábio, suspirando de alívio quando Charmander deu um pulo no ar, com o Bulbasaur passando direto dele. – Ufa... – Murmurei baixinho, enquanto me recuperava do susto. – Muito bem Charmander, Arranhar! – Não precisou de mais palavras para aquilo, Charmander logo se encheu de orgulho e correu até o Pokémon selvagem, onde lhe aplicou o mesmo golpe e no mesmo lugar do rosto, o que fez aquele Pokémon cair, e o meu se posicionando ao seu lado, com um ar de superioridade. – Convencido! – Ri baixinho, enquanto estendia a pokebola dele e pressionei novamente aquele botão, “sugando” Charmander para dentro e indo para meu bolso. – Tudo bem... – Peguei uma pokebola ainda não utilizada e joguei naquele Pokémon caído, que logo foi direcionado para dentro da pokebola e logo percebi que ele se debatia, pois a pokebola girava para os lados e dava alguns pulos de três centímetros, até que algum momento depois, ele parou de se debater e a pokebola ficou ali no chão. Fui até o arbusto inicial e peguei minha sandália, calçando-a novamente enquanto limpava com o braço, minha testa que já estava suada, assim como o resto do meu corpo, me dirigindo até a pokebola caída e a pegando. – Muito bem... Então, Bulbassauro... – Aquele comentário me fez rir baixinho, guardando a pokebola na minha mochila e seguindo em frente para minha jornada.
Fala do professor Oak | Minha fala | Voz Eletrônica Pokedex
Última edição por 'Parker em 11th dezembro 2013, 12:46, editado 2 vez(es)
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Re: [Jornada] 'Parker
Ótima Gostei muito, principalmente do template e da forma q descreveu tudo... Logo seu Bulbasaur estará na ficha ^^
Convidado- Convidado
Re: [Jornada] 'Parker
02 • Primeira batalha [Treino]
Desde que eu havia saído de casa, não se foi muito tempo. Após capturar o Bulbasaur, eu tinha colocado a sua pokebola dentro da minha mochila, assim como o do Charmander. Enquanto eu caminhava adentrando cada vez mais naquela floresta, o sol do meio dia estava dando seu olá para mim. A cada passo que eu dava naquela estreita trilha de terra, mais meu corpo pedia socorro, água e comida. No meu bolso da calça, havia um pequeno mapa dobrado. Retirei-o de lá e percorri todo aquele pedaço de papel de tamanho médio, cujas marcas das dobraduras eram claramente visíveis. Ali dizia que logo a frente, eu iria encontrar um planalto, que nada mais é do que um terreno plano em cima de uma montanha. E logo abaixo desse planalto, no lado oposto, haveria uma pequena cidadezinha chamada Pewter. Guardei o mapa novamente no meu bolso, limpando o suor da minha testa logo em seguida com a costa da mão direita. O sol era quente e árduo, projetando uma pequena sobra logo abaixo de mim, devido à posição do sol em relação ao meu corpo. Alguns minutos passados de caminhada, avistei uma pequena elevação de terreno. Concluí que aquilo era o tal planalto. Acelerei os passos o mais rápido que pude, deixando aquela floresta para trás como um enorme borrão verde em minha vista.
Senti dificuldade durante o percurso da subida, já que o terreno não me favorecia mesmo sendo inclinado. Com muita dificuldade, cheguei ao ponto onde queria, no auge da montanha. Realmente o terreno era plano, mas não entendi por que não havia casas ali, apenas a continuação da floresta, só que as árvores fazia uma espécie de muro redondo, deixando um enorme espaço circular apenas com grama e algumas áreas sem. Mesmo com a barreira, não era difícil de o vento circular por ali. Ao sentir todo aquele vento bagunçando meus cabelos e mexendo minhas vestes, senti um enorme alívio no corpo enquanto o calor ia se esvaindo aos poucos. O local era perfeito para montar um abrigo ali, já que eu preferia passar um ou dois dias acampado ali enquanto explorava aquela floresta em todos os seus lugares, desvendando seus segredos. Tirei a mochila das minhas costas e logo senti meu corpo agradecer, ela estava muito pesada e requeria certa força para carregá-la. Coloquei-a no chão e abri seu zíper lentamente, achando engraçado todo aquele som metálico que o zíper fazia ao ser aberto.
Vasculhei a mesma por um bom tempo, já que havia muitas coisas misturadas por ali, desde roupas até comidas. Até que achei um carretel de barbante e uma lona vermelha e grossa. Sorri de canto com o que iria fazer e logo coloquei aquilo no chão ao lado da mochila, indo em direção a uma árvore e a abraçando pelo tronco, chacoalhando-a com toda a força que eu possuía. Os barulhos de galhos se quebrando e caindo me deixaram animados. Soltei a árvore e observei ao meu redor, os galhos marrons se destacavam naquela grama verde e brilhante, com um tom convidativo para ficar descalço. Abaixei-me e recolhi alguns galhos maiores e firmes, indo um pouco para o centro do território plano e cravando alguns galhos no chão para formar a base de uma tenda de acampamento. Cravei dois galhos na frente e juntei as suas pontas, amarrando-as com um barbante, e depois me distanciei dois metros dos galhos da frente e logo cravei dois galhos atrás, amarrando-os também com a linha de barbante branca. Estava quase pronto agora, no entanto eu precisava de um galho de dois metros para colocá-lo deitado no topo, então eu improvisei, amarrando três galhos em suas pontas até que chegasse ao comprimento que eu queria e o coloquei no topo da tenda, amarrando-o por lá também até que a estrutura ficasse firme, e então joguei aquela lona grossa de coloração por cima e voa lá, meu abrigo improvisado estava pronto, medindo um metro e cinqüenta de altura, dois metros de comprimento e um metro de largura, já que eu só iria usá-lo para dormir.
Ao dar às costas a tenda e caminhado cerca de trinta metros para me aproximar de outra árvore, escutei um estrondo ensurdecedor as minhas costas. Virei-me imediatamente como se fosse um impulso, e uma densa fumaça tomava conta do local, impossibilitando a minha visão do que acontecia. Por sorte, quando eu fui a árvore eu tinha colocado as pokebolas no meu bolso. A poeira se esvaiu por completo, revelando uma mochila completamente destruída e uma tenda com a lona em chamas. Uma raiva que eu nunca havia sentido antes subiu em minha cabeça quando observei dois seres de costas para mim rindo. Um deles tinha o cabelo curto, liso e negro, de pele morena e um físico malhado devido a camisa colada que realçava seus músculos. Ao seu lado, estava aparentemente uma mulher, belas curvas, cabelo espesso, bagunçado e longo que ia até o final das costas, pele clara e logo deduzi que era uma ruiva natural.
- Vocês! – Exclamei em um grito alto, onde estava descarregando toda a minha raiva naquela palavra. – O que pensam que são? – Questionei com um tom agressivo, logo sendo respondido com uma risada sarcástica do homem, que se virou rapidamente com a mulher e ele segurava uma pokebola.
- Observei você desde quando você entrou na floresta. – O homem falava de um modo calmo, porém com um tom sombrio em sua voz. – Eu quero os seus pokemons. – Logo após falar, ele esboçou um sorriso sarcástico. – Por favor.
- São meus! – Falei de forma dura, sem me preocupar com a educação.
- Uma batalha? – Pronunciou pela primeira vez a garota ruiva. Sua voz era calma e doce, e me fez parecer que eu estava flutuando. – Se perder, seus pokemons serão nossos.
- E se ganhar, pode se juntar a nossa equipe. – Completou-a o moreno, fazendo o bom uso de sua voz confiante. – E você não está em posição de negar!
Droga, ele tinha razão, eu não tinha como recusar, agora era só eu e eles, nada de pais nem de amigos para me ajudar. Então, ele tomou o meu silêncio como um sim.
- Gastly, é com você. – Ele falou enquanto lançava a pokebola no espaço entre nós dois, e um frio na barriga se fez em mim ao encarar aquele Pokémon fantasmagórico.
- Vai, Pokémon. – Falei para que apenas eu pudesse escutar, enquanto lançava a pokebola em direção ao centro, eu não sabia que Pokémon era, até ver o Bulbasaur saindo de dentro da pokebola, encarando aquele Pokémon com severidade no olhar. – Vine Whip! – Ordenei ao bulbasaur, e percebi que o bulbo em suas costas se abria lentamente até sair dois chicotes enormes, que golpearam o rosto de Gastly que voou um pouco para a direita devido ao impacto.
- Apenas? – O homem falou seguido de outra risada sarcástica, o que me fez ficar com mais ódio ainda, era claro que eu iria perder. – Gastly, shadow Ball.
Uma bola de energia negra um pouco maior que o Pokémon se formava a sua frente, ela tinha uma áurea negra em volta, e aquela imagem estava causando pânico no meu Pokémon, até que ele lançou a bola em alta velocidade em direção ao Bulbasaur, que quando eu ia pedir para desviar, a bola o tinha atingido-o em cheio no rosto, o que fez o Pokémon cair.
- Bulbasaur, levante-se! – Cada célula do meu corpo poderia ser usada como sinônimo de ódio, eu estava prestes a explodir, até que ele se levantou com dificuldade, sua expressão era de medo e pavor. – Seed bomb.
Meu adversário abriu a boca em surpresa ao escutar o nome do ataque, logo em seguida várias sementes saíram da boca do meu Pokémon e atingiram em cheio o rosto de Gastly, explodindo-os ao entrar em contato com o mesmo, logo deixando o Gastly fora de batalha.
- Retorne! – Ambos falamos juntos, retornando nossos pokemons para a pokebola e guardando-a, pegando o Pokémon final daquela batalha.
- Charmander, conto com você! – Sussurrei baixinho perto da pokebola, e então com um motivo desconhecido ela pulou da minha mão e se abriu sozinha, mostrando um pequeno charmander motivado a ganhar a luta de qualquer jeito, enquanto sorri de canto e apreciei a bela chama em seu rabo que estava mais forte. O moreno lançou sua pokebola, colocando um Belsprout na batalha.
- Razor Leaf! – Ele ordenou em uma voz mais grossa, por sinal ele odiou perder aquela luta. E no outro instante, várias folhas laminadas saíram da boca do Pokémon, indo em direção ao meu charmander.
- Evasiva! – Gritei um pouco alto demais, enquanto meu charmander dava um pulo para o lado, desviando completamente daquelas folhas. – Scratch! – Minha voz era mais séria, e ele logo entendeu o objetivo, enquanto corria a toda sua velocidade do Belsprout e arranhava sua face, e logo dava pulos para trás, se distanciado do Pokémon.
- Vine Whip! – Oh merda! Os chicotes de vinha saíram da boca do Belsprout e agarrou o meu Pokémon no ar, apertando-o com força.
- Sai dessa, Charmander! – Falei sem nenhum pingo de esperança, enquanto o pavor tomava conta do meu rosto, e meu Pokémon gritava e se debatia cada vez mais.
- Belsprout, sabe o que fazer! – O homem agora triunfava sobre mim, e logo o Pokémon adversário levou meu Pokémon ao chão com velocidade e BOM! Chocou-o no chão, logo soltando-o dos chicotes de vinha.
- Charmander... – Lamentei baixinho, e quando ergui a pokebola para retorná-lo, um grito que não parecia dele inundou os meus ouvidos, fazendo quase meus típanos estourarem, e logo após um enorme jato de chama saiu de sua boca, pegando no Belsprout em cheio, fazendo-o queimar e logo cair no chão. – Eu... Ganhei?! – Falei surpreso, enquanto observava o Belsprout fora de combate ali, caído e derrotado.
A ruiva fez um pequeno som de desaprovação e logo deu as costas, saindo dali onde estávamos. Provavelmente, ela iria para algum lugar marcado com o moreno, que estava de joelhos no chão e de cabeça baixa.
- Como eu falei... Quer se juntar a nós, já que ganhou? – Ele falou ainda sem me encarar, olhando para o chão e falando em uma voz desprezível.
- Some da minha frente! – Falei frio, enquanto ele retornava o Pokémon para a pokebola e saia dali sem ânimo, seguindo o mesmo caminho da ruiva.
Retornei o Charmander a pokebola e logo bocejei, já que eu não tinha mais onde ficar e meus pokemons estavam feridos, eu iria para a cidade daqui a pouco, procurar o centro Pokémon mais próximo e cuidar um pouco dos meus pokemons.
Senti dificuldade durante o percurso da subida, já que o terreno não me favorecia mesmo sendo inclinado. Com muita dificuldade, cheguei ao ponto onde queria, no auge da montanha. Realmente o terreno era plano, mas não entendi por que não havia casas ali, apenas a continuação da floresta, só que as árvores fazia uma espécie de muro redondo, deixando um enorme espaço circular apenas com grama e algumas áreas sem. Mesmo com a barreira, não era difícil de o vento circular por ali. Ao sentir todo aquele vento bagunçando meus cabelos e mexendo minhas vestes, senti um enorme alívio no corpo enquanto o calor ia se esvaindo aos poucos. O local era perfeito para montar um abrigo ali, já que eu preferia passar um ou dois dias acampado ali enquanto explorava aquela floresta em todos os seus lugares, desvendando seus segredos. Tirei a mochila das minhas costas e logo senti meu corpo agradecer, ela estava muito pesada e requeria certa força para carregá-la. Coloquei-a no chão e abri seu zíper lentamente, achando engraçado todo aquele som metálico que o zíper fazia ao ser aberto.
Vasculhei a mesma por um bom tempo, já que havia muitas coisas misturadas por ali, desde roupas até comidas. Até que achei um carretel de barbante e uma lona vermelha e grossa. Sorri de canto com o que iria fazer e logo coloquei aquilo no chão ao lado da mochila, indo em direção a uma árvore e a abraçando pelo tronco, chacoalhando-a com toda a força que eu possuía. Os barulhos de galhos se quebrando e caindo me deixaram animados. Soltei a árvore e observei ao meu redor, os galhos marrons se destacavam naquela grama verde e brilhante, com um tom convidativo para ficar descalço. Abaixei-me e recolhi alguns galhos maiores e firmes, indo um pouco para o centro do território plano e cravando alguns galhos no chão para formar a base de uma tenda de acampamento. Cravei dois galhos na frente e juntei as suas pontas, amarrando-as com um barbante, e depois me distanciei dois metros dos galhos da frente e logo cravei dois galhos atrás, amarrando-os também com a linha de barbante branca. Estava quase pronto agora, no entanto eu precisava de um galho de dois metros para colocá-lo deitado no topo, então eu improvisei, amarrando três galhos em suas pontas até que chegasse ao comprimento que eu queria e o coloquei no topo da tenda, amarrando-o por lá também até que a estrutura ficasse firme, e então joguei aquela lona grossa de coloração por cima e voa lá, meu abrigo improvisado estava pronto, medindo um metro e cinqüenta de altura, dois metros de comprimento e um metro de largura, já que eu só iria usá-lo para dormir.
Ao dar às costas a tenda e caminhado cerca de trinta metros para me aproximar de outra árvore, escutei um estrondo ensurdecedor as minhas costas. Virei-me imediatamente como se fosse um impulso, e uma densa fumaça tomava conta do local, impossibilitando a minha visão do que acontecia. Por sorte, quando eu fui a árvore eu tinha colocado as pokebolas no meu bolso. A poeira se esvaiu por completo, revelando uma mochila completamente destruída e uma tenda com a lona em chamas. Uma raiva que eu nunca havia sentido antes subiu em minha cabeça quando observei dois seres de costas para mim rindo. Um deles tinha o cabelo curto, liso e negro, de pele morena e um físico malhado devido a camisa colada que realçava seus músculos. Ao seu lado, estava aparentemente uma mulher, belas curvas, cabelo espesso, bagunçado e longo que ia até o final das costas, pele clara e logo deduzi que era uma ruiva natural.
- Vocês! – Exclamei em um grito alto, onde estava descarregando toda a minha raiva naquela palavra. – O que pensam que são? – Questionei com um tom agressivo, logo sendo respondido com uma risada sarcástica do homem, que se virou rapidamente com a mulher e ele segurava uma pokebola.
- Observei você desde quando você entrou na floresta. – O homem falava de um modo calmo, porém com um tom sombrio em sua voz. – Eu quero os seus pokemons. – Logo após falar, ele esboçou um sorriso sarcástico. – Por favor.
- São meus! – Falei de forma dura, sem me preocupar com a educação.
- Uma batalha? – Pronunciou pela primeira vez a garota ruiva. Sua voz era calma e doce, e me fez parecer que eu estava flutuando. – Se perder, seus pokemons serão nossos.
- E se ganhar, pode se juntar a nossa equipe. – Completou-a o moreno, fazendo o bom uso de sua voz confiante. – E você não está em posição de negar!
Droga, ele tinha razão, eu não tinha como recusar, agora era só eu e eles, nada de pais nem de amigos para me ajudar. Então, ele tomou o meu silêncio como um sim.
- Gastly, é com você. – Ele falou enquanto lançava a pokebola no espaço entre nós dois, e um frio na barriga se fez em mim ao encarar aquele Pokémon fantasmagórico.
- Vai, Pokémon. – Falei para que apenas eu pudesse escutar, enquanto lançava a pokebola em direção ao centro, eu não sabia que Pokémon era, até ver o Bulbasaur saindo de dentro da pokebola, encarando aquele Pokémon com severidade no olhar. – Vine Whip! – Ordenei ao bulbasaur, e percebi que o bulbo em suas costas se abria lentamente até sair dois chicotes enormes, que golpearam o rosto de Gastly que voou um pouco para a direita devido ao impacto.
- Apenas? – O homem falou seguido de outra risada sarcástica, o que me fez ficar com mais ódio ainda, era claro que eu iria perder. – Gastly, shadow Ball.
Uma bola de energia negra um pouco maior que o Pokémon se formava a sua frente, ela tinha uma áurea negra em volta, e aquela imagem estava causando pânico no meu Pokémon, até que ele lançou a bola em alta velocidade em direção ao Bulbasaur, que quando eu ia pedir para desviar, a bola o tinha atingido-o em cheio no rosto, o que fez o Pokémon cair.
- Bulbasaur, levante-se! – Cada célula do meu corpo poderia ser usada como sinônimo de ódio, eu estava prestes a explodir, até que ele se levantou com dificuldade, sua expressão era de medo e pavor. – Seed bomb.
Meu adversário abriu a boca em surpresa ao escutar o nome do ataque, logo em seguida várias sementes saíram da boca do meu Pokémon e atingiram em cheio o rosto de Gastly, explodindo-os ao entrar em contato com o mesmo, logo deixando o Gastly fora de batalha.
- Retorne! – Ambos falamos juntos, retornando nossos pokemons para a pokebola e guardando-a, pegando o Pokémon final daquela batalha.
- Charmander, conto com você! – Sussurrei baixinho perto da pokebola, e então com um motivo desconhecido ela pulou da minha mão e se abriu sozinha, mostrando um pequeno charmander motivado a ganhar a luta de qualquer jeito, enquanto sorri de canto e apreciei a bela chama em seu rabo que estava mais forte. O moreno lançou sua pokebola, colocando um Belsprout na batalha.
- Razor Leaf! – Ele ordenou em uma voz mais grossa, por sinal ele odiou perder aquela luta. E no outro instante, várias folhas laminadas saíram da boca do Pokémon, indo em direção ao meu charmander.
- Evasiva! – Gritei um pouco alto demais, enquanto meu charmander dava um pulo para o lado, desviando completamente daquelas folhas. – Scratch! – Minha voz era mais séria, e ele logo entendeu o objetivo, enquanto corria a toda sua velocidade do Belsprout e arranhava sua face, e logo dava pulos para trás, se distanciado do Pokémon.
- Vine Whip! – Oh merda! Os chicotes de vinha saíram da boca do Belsprout e agarrou o meu Pokémon no ar, apertando-o com força.
- Sai dessa, Charmander! – Falei sem nenhum pingo de esperança, enquanto o pavor tomava conta do meu rosto, e meu Pokémon gritava e se debatia cada vez mais.
- Belsprout, sabe o que fazer! – O homem agora triunfava sobre mim, e logo o Pokémon adversário levou meu Pokémon ao chão com velocidade e BOM! Chocou-o no chão, logo soltando-o dos chicotes de vinha.
- Charmander... – Lamentei baixinho, e quando ergui a pokebola para retorná-lo, um grito que não parecia dele inundou os meus ouvidos, fazendo quase meus típanos estourarem, e logo após um enorme jato de chama saiu de sua boca, pegando no Belsprout em cheio, fazendo-o queimar e logo cair no chão. – Eu... Ganhei?! – Falei surpreso, enquanto observava o Belsprout fora de combate ali, caído e derrotado.
A ruiva fez um pequeno som de desaprovação e logo deu as costas, saindo dali onde estávamos. Provavelmente, ela iria para algum lugar marcado com o moreno, que estava de joelhos no chão e de cabeça baixa.
- Como eu falei... Quer se juntar a nós, já que ganhou? – Ele falou ainda sem me encarar, olhando para o chão e falando em uma voz desprezível.
- Some da minha frente! – Falei frio, enquanto ele retornava o Pokémon para a pokebola e saia dali sem ânimo, seguindo o mesmo caminho da ruiva.
Retornei o Charmander a pokebola e logo bocejei, já que eu não tinha mais onde ficar e meus pokemons estavam feridos, eu iria para a cidade daqui a pouco, procurar o centro Pokémon mais próximo e cuidar um pouco dos meus pokemons.
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Re: [Jornada] 'Parker
- Ultimate Star, descreveu o ambiente, os ataques com total perfeição *--*
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Re: [Jornada] 'Parker
03 • Nova amizade [Captura - Charmander Shiny]
Eu estava submerso em meus pensamentos. Já fazia dois meses que eu estava no mundo Pokemon, e muita coisa mudara desde então. O primeiro foi à triste despedida do meu Bulbasaur e a troca do meu pequeno Charmander por um Cyndaquil, um Pokémon raro que não havia em lugar nenhum na região em que eu me encontrava. Desde então o Cyndaquil foi o meu companheiro nessa incrível jornada que me surpreende a cada dia. Após concluir os meus pensamentos, me levantei da cama em que eu me encontrava e observei o quarto de hotel onde eu estava. A cama totalmente desarrumada da noite passada, com seus dois travesseiros no chão e uma coberta de luxo vermelha completamente amassada faziam contraste com as brancas paredes do quarto, que nas mesmas possuíam alguns quadros pintados de pokemons raros, que apenas os melhores possuíam. Coloquei os meus pés na sandália e caminhei até o banheiro que o quarto portava, abrindo aquela porta marrom com detalhes em relevo cuidadosamente esculpidos pelo artesão que antes tinha fabricado aquele objeto. A porta se abriu com um pequeno rangido, e revelou um cômodo apertado em que havia uma pia, um espelho acima da pia, um vaso sanitário do lado oposto e no final havia um chuveiro elétrico. Dirigi-me até a pia e apoiei ambas as mãos na mesma, subindo meu olhar até o espelho e me encarando. Os orbes azuis que eu herdara da minha mãe brilhavam intensamente, um brilho natural que nunca se alterara, e abaixo deles havia pequenas olheiras que eram resultadas de noites mal dormidas. Bocejei preguiçosamente e fiz minha higiene matinal, saindo do banheiro e trancando a porta da mesma. Hoje era o dia em que eu deixaria a cidade e começaria minha verdadeira jornada, sem mais volta. No chão, ao lado da cama, peguei minha mochila nova, que já estava carregada de saco de dormir, alimentos e bebidas, revistas e etc.
Saí do imenso hotel com a mochila nas costas e logo fui ao portão da cidade, que dava acesso a uma rota onde era possível encontrar alguns pokemons. O céu já estava claro, naquele típico tom azulado das seis da manhã, que todos adoravam e idolatrava inclusive eu. De longe, avistei uma figura humana ao lado do portão, e semicerrei os olhos para enxergá-la melhor, até descobrir que era uma garota mais ou menos da minha idade, porém mais baixa. Ela estava se alongando, e eu acelerei meus passos enquanto isso, até alcançar os portões e parar ao lado da mesma, que já havia parado de se alongar.
- Se aventurar? – Questionou a garota, e eu apenas concordei com a cabeça. – Eu também. – Ela falou de um modo tímido, seguido de uma risadinha nervosa. Eu apenas sorri simpaticamente. – Me chamo Lilian.
- Prazer, Parker. – Estendi a mão a ela e ela segurou a minha. Troquei alguns olhares com a menina e lhe cumprimentei com a mão, soltando em seguida. Meus olhos percorreram a menina para analisar cada detalhe. Cabelos ruivos naturais prendidos em um rabo de cavalo, com algumas mechas na testa. Olhos esverdeados que contrastava com sua pele branca, com seios de tamanho médio e pernas bonitas. Ela trajava um short jeans azul, com uma camisa regata preta, tênis all star e meias brancas, usando também uma mochila.
- Quer me acompanhar por enquanto? – Ela falou quando eu comecei a andar, me acompanhando também. Eu fiz que sim com a cabeça e ela sorriu, ficando ao meu lado e caminhando junto comigo. Percebi que ela também me analisou, seu olhar percorreu meus cabelos bagunçados negros, meus olhos extremamente azuis e minha pele tão clara quanto a da garota, e depois para minha camisa de gola v preta com uma frase idiota em branco, também usando uma bermuda jeans escura e sandália pretas. Após sua curta análise, ela direcionou seu olhar para frente, fixando no horizonte. – Onde pretende ir?
- As cavernas, dizem que há um Pokémon brilhante lá. – Falei amigavelmente.
- Ah, sim, os boatos dizem que há um Pokémon estranho lá. – Ela fez uma careta enquanto sorria, talvez ela estivesse imaginando que tipo de Pokémon seria.
Andamos por um bom tempo em silêncio, enquanto observávamos o bioma ao redor, estávamos em uma trilha de terra, com grama nas bordas das trilhas e com algumas árvores e arbustos, que de vez em quando se mexiam. Após duas horas de caminhada, uma montanha surgiu a frente no horizonte, com um buraco rochoso que logo concluí que seria uma caverna. Talvez seja essa a dos boatos.
- Vamos! – Falei animado, correndo até a entrada naquele sol ardiloso que me torturava a cada passo, mas isso seria recompensado, pelo menos eu esperava que seria. Chegando a entrada da caverna, Lilian chegou logo após mim, parando ao meu lado.
- Tem certeza? É meio escura... – Ela falou um pouco temerosa, e eu senti um pouco de medo em sua voz.
- Tenho certeza, completamente. – Saquei uma lanterna da minha mochila e adentrei naquela caverna. Ela era úmida, não fazia frio, mas também não senti calor. Os sons que conseguiam ouvir eram apenas os passos que eu e a menina fazia, juntamente com gotas de água que pingavam do “teto” rochoso. Então, algo quebrou o silêncio, algo como um som Pokémon familiar... Corri mais adentro da caverna com a lanterna e me deparei com uma bifurcação no caminho. Escolhi o caminho da direita, já que havia um pequeno barulho vindo de lá. Após cansativos minutos e nada de achar a fonte, me deparei com uma pedra de quase 2 metros de altura, que me sentei com as costas recostadas nela para descansar, enquanto Lilian acabava de chegar.
- Acho que eram apenas boatos... – Ela falou triste e eu engoli em seco, depois ela estendeu a sua bela e delicada mão para mim, que eu segurei e me levantei. Então, quando eu já havia decidido ir embora, algo pulou atrás da rocha.
- Chaaaaar! – Eu me assustei e arregalei os olhos, com uma expressão maravilhada, duvidosa e cautelosa. Era definitivamente um charmander, porém não era um comum, ele tinha um tom amarelado, diferente do normal, e sua chama era mais intensa. Seus olhos emanavam raiva por ter invadido o território dele.
- Afaste-se! – Ordenei a Lilian, que logo assentiu e se afastou com passos para trás, essa briga era minha e desse selvagem. Com um movimento repentino tirei uma pokebola do meu bolso e apertei seu botão do meio, saindo de lá meu recém adquirido Cyndaquil.
- Quiiiiiil! – O pequeno falou com entusiasmo, com pequenas fendas em suas costas saindo rajadas de fogo, o que fez o Charmander recuar um passo.
- Investida! – Ordenei, eu sabia que não podia usar ataques de fogo, pois o rival era do mesmo tipo, mas diferente dele, meu cyndaquil era treinado para ser rápido e eficaz, e assim com minha ordem, o Cyndaquil avançou até o Charmander em uma velocidade considerada rápida para o Pokémon em questão, e com um movimento repentino ele atingiu a barriga do brilhante. Charmander cambaleou para trás e seus olhos cintilaram com ódio, talvez eu o julgasse errado e ele era forte. Então ele se recuperou e foi até meu Pokémon. Com sua incrível velocidade quando eu achei que ele iria investir contra o poke, ele deu um pulo e caiu com um Arranhar duplo, fazendo um X no focinho alongado do Cyndaquil.
- Cyndaquil!!! – Exclamei em um grito, mas o Pokémon parecia um pouco bem, agora ambos os “monstrinhos” estavam com raiva um do outro. E o desejo de ser superior era o que mais valia naquela batalha. Com um sorriso de canto, eu tinha mais um movimento em mente. – Cyndaquil, ataque rápida e depois investida! – E sem precisar de descrições, o Pokémon realizou minhas ordens com maestria. Ele avançou em demasiada velocidade atingindo em cheio o Charmander e depois o mesmo deu um pulo para o alto, caindo em seguida com toda velocidade em cima do Charmander, que ficou sem reação e depois levou um imenso golpe na cabeça, e caiu no chão inconsciente.
- Ele está bem? – Assustou-se Lilian, que queria arriscar um passo para chegar mais perto, porém ela sabia que eu não permitiria.
- Está. – Falei enquanto abria minha mochila e tirava uma pokebola vazia, lançando-a no Pokémon caído. Ele foi sugado para dentro em uma intensa luz branca, então a pokebola ficou inquieta e balançou, deu pequenos pulos e depois quando ela parecia que ia se acalmar, a pokebola veio em minha direção e o Charmander foi liberto para onde havia sido golpeado, lá na área em que os dois estavam lutando. – Droga! – Peguei a pokebola, e então sem esperar o Charmander lançou um forte jato de fogo no meu cyndaquil. – Tolo! – Ri alto, e depois fechei o sorriso quando as chamas desapareceram e revelando um Cyndaquil chamuscado. – Cyndaquil?
O Pokémon me olhou com um olhar termo e fraco, depois encarou o selvagem que o havia feito ficar naquele estado, e com ódio, as chamas em suas costas aumentaram, indo ao ataque do Pokémon sem minha ordem, com uma cabeçada na barriga do charmander que o fez ir contra a parede da caverna, e então com um salto para trás o grande focinho alongado do Pokémon se abriu e um imenso jato de fogo saiu de lá, torrando o Pokémon brilhante, que já estava inconsciente pela segunda vez.
Peguei outra pokebola e a lancei contra o mesmo, com a mesma luz forte e branca que fez com que meus olhos se fechassem automaticamente para não ter prejuízos na visão e ao abrir, a pokebola estava girando pelo chão, porém mais fraco se comparado a ultima vez. Depois de alguns segundos naquilo repetitivo, a pokebola se acalmou e ficou parada no chão. Caminhei até a mesma e a segurei entre os dedos, fixando meu olhar naquela pokebola. – Esse daí me dará trabalho. – Ri de um modo amigável, colocando a mesma dentro da mochila e voltando o Cyndaquil para sua pokebola. – Bom trabalho, rapaz!
'Parker- Designer
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Ficha de Personagem
Insignias Conquistadas :
(1/1)
Fitas Conquistadas:
(1/1)
Re: [Jornada] 'Parker
Minha avaliação será - Captura julgada como Ótima( Seu Charmander virá com o item Hard Stone )
Treino julgado como 3 Estrelas.
Comentários
- Gosto muito do seu jeito de escrever. É simples, e não é massante, além de ter bastante conteúdo com relação a descrição da cena e afins.
- Uma coisa que me deixou encabulado, foi a questão do uso de ataques em português, mas se é sua preferência eu não faço questão. Pra mim, o que importa mesmo é conteúdo.
- Deixou a desejar em poucos aspectos, como o desfecho final (Não ficou claro o que aconteceu depois. Você capturou o poke, e sua recém conhecida nem sequer apareceu pra te parabenizar ou dar continuidade a cena?), e também na separação de períodos (Batalha // História). De qualquer forma, eu preso bastante suas habilidades, pois não é qualquer um que se esforça tanto num 3º capítulo de história. "
Treino julgado como 3 Estrelas.
Comentários
- Gosto muito do seu jeito de escrever. É simples, e não é massante, além de ter bastante conteúdo com relação a descrição da cena e afins.
- Uma coisa que me deixou encabulado, foi a questão do uso de ataques em português, mas se é sua preferência eu não faço questão. Pra mim, o que importa mesmo é conteúdo.
- Deixou a desejar em poucos aspectos, como o desfecho final (Não ficou claro o que aconteceu depois. Você capturou o poke, e sua recém conhecida nem sequer apareceu pra te parabenizar ou dar continuidade a cena?), e também na separação de períodos (Batalha // História). De qualquer forma, eu preso bastante suas habilidades, pois não é qualquer um que se esforça tanto num 3º capítulo de história. "
Maria Vanúbia'- Poke Regras :
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