[Jornada] Nii

O parque assombrado...

Captura da Drifloon Fêmea (Gust) e evolução da Wurmple para Silcoon ;v ~ Parque abandonado ~ Noite/Madrugada ~~~~~~~~ ♦♥♣

Estava tarde, bem tarde. Garotos comuns deveriam estar na cama, não deveriam, já estariam, mas como dizia minha mãe: Não sou comum. - Estava acordado, logo viraria o batman ou algo parecido, pois mais dormir pelo dia do que pela noite. Conversava comigo mesmo sentado a marge de um lago, podia ver o reflexo da lua perfeitamente no lago, algo incrível, mas como estava sem o que fazer, começo a jogar pedras sobre a água para ver quantos pulos davam em cada lance, aquilo atrapalhou o reflexo, deixando a água agitada. Havia retomado minha jornada a pouco tempo e com novos amigos, dessa vez somente com meus pokémons, trilhava um novo caminho, que se dependesse de mim iria realizá-lo. As pedras ao meu redor logo iriam acabar, e podia ver o lago completamente repleto delas… Estava cansando já daquilo, me levanto, limpando minha calça e ajeitando meu colete, vou então caminhando com minha mochila pendurada em meu ombro esquerdo. Adentro em meio algumas árvores que se localizavam logo atrás de mim, o local era cheio de folhas, era como se estivesse andando na neve ou algo parecido, se bem que nunca andei na neve para saber, mas podia dizer que aquelas folhas afundavam com o menor dos pesos. Vou praticamente nadando em meio as folhas até uma parte mais alta, da lagoa para cima formava-se um pequeno morro que a medida que eu fosse subindo, menos folhas se via… Depois de alguns minutos consigo chegar até o topo com a ajuda de algumas árvores que ali se localizavam, árvores altas, finas e resistentes… Lá no topo posso olhar em volta e perceber que logo na direção oposta ao lado havia algumas árvores fechando um pouco a vista, e várias folhas e galhos como se fosse uma espécie de “túnel” vegetal. Aquilo não me pararia, Nii e sua curiosidade abrem portas e buracos. Salto do morro escorregando até o tal túnel misterioso. Antes que pudesse entrar civilizadamente naquele ambiente, tropeço em uma pedra caindo de cabeça entre as árvores, atravessando as folhas e girando e girando, só conseguia sentir pedras e gravetos, além de folhas em minhas costas, estava de olhos fechados por precaução e finalmente sou parado, batendo em uma árvore, mas parei… Me levanto pegando minha bolsa que havia sido arremessada a alguns metros a minha direita e estava meio coberta de folhas, meio tonto e dolorido, me arrasto até a mesma. Me abaixo para pegá-la quando percebo algo preto e fino sobre a mesma. Parecia um fio de extensão, uma de suas pontas entrava em meio as folhas e a outra parte, estava presa a cipós velhos e resistentes. Começo a seguir a parte que estava em meio as folhas, puxando aos poucos o cabo para desenterrá-lo… Vou seguindo uma trilha que passava pelas árvores e iria adentrando em um lugar bastante distindo da civilização, era o que eu achava, estava recolhendo o cabo do caminho para não causar problemas depois, mas seria dificil acertar a saída daquele matagal. Mas aquilo não vinha o caso, o que mais me preocupava era pra onde aqueles cabos iriam me levar. Vou caminhando seguindo-os.. Eram metros e metros de cabos, atravessando a floresta até um local mais escuro e coberto por folhas e cipós, os cabos atravessavam um pequeno túnel de pedras e chegando ao fim desde vejo uma luz, como diria aquela famosa frase :”Uma luz no fim do túnel.”
Saindo do túnel e seguindo a luz, me deparo com um antigo parque de diversos decadente coberto por cipós, folhas e plantas que cresceram ao seu redor. A lua vinha de uma antiga roda gigante que persistia em girar, mas estava enferrujada, e com aqueles cipós ficava difícil que se mexesse. Olho em volta, estava realmente abandonado e totalmente tomado pela vegetação…
- Preciso fazer algo. - Me convenci determinado indo com passos vagos até a roda gigante.
Chegando na roda girante, temia que esta caísse sobre mim, mas estava seguro que aqueles cipós eram bastante resistentes para segurá-la por mais alguns dias ou horas. Podia perceber que a única coisa que ainda mantinha aquela roda gigante presa no ar era esses mesmos cipós.
- Acho que não devemos mexer aqui. - Dissse para mim mesmo.
Puxo de minha cintura uma pokebola compacta e a expando em segundos sobre minha mão esquerda, jogando-a para o alto deixo que Spritzee ia.
- Vamos me ajudar!
O pássaro cor de rosa liberava de suas asas um forte aroma doce que acalmava a mais agitada das almas. Aponto então para a roda gigante e ela já entende o que eu queria que esta fizesse.
- Thunderbolt!
Spritzee libera de seu corpo uma forte eletricidade na direção da roda gigante dando força para esta girar novamente, se soltando dos cipós.
- Ah não! - Retruquei saindo correndo de perto do brinquedo gigante…
Me escondo em uma cabine tomada pelas plantas que ficava a alguns metros a frente da roda gigante. Observava de longe se esta iria cair, agora que estava sem suporte. Mas a roda girava firme, ou o que deixava a entender. Olho em volta na cabine, só conseguia ver cipós, folhas e alguns controles velhos e enferrujados, suponho que estes eram os controles de comando do parque inteiro.
- On… - Lia um botão que estava borrado, um grande botão vermelho e sem hesitar aperto esse, torcendo para não explodir tudo comigo junto.
Uma forte luz me cega parcialmente, não conseguindo ver o que acontecerás, a roda gigante estava parada e o parque inteiro apagado quando eu volto a ver. Estranho princípio, e então me convenço que o que aconteceu com a roda foi a exaustão da eletricidade e nos demais, não funcionaram por já estar velho aquele equipamento.Convencido disso vou com Spritzee explorar o local, não iria deixar de aproveitar, até por que quase fui partido ao meio para chegar ali, sair de mãos abanando seria uma falta de ética com minha barriga.A única luz que nos era provida seria a da lua, uma luz clara, mas que a qualquer momento poderia ser esgotada, então sem perder tempo vamos a exploração do parque abandonado.Passeando por uma rota atrás da cabine, encontramos a montanha russa… Do lado desta estava o carrossel com alguns brinquedos faltando. Vou caminhando imprudente com Spritzee ao meu lado.
- Argh! Que tédio, não concorda? -
Olho para Spritzee e percebo que esta estava um pouco nervosa e com medo, parecia ter sentido algo que era impossível humanos de sentir. Pego o pequeno pássaro rosa em meus braços e o abraço, queria que este sentisse a segurança de estar comigo. O pequeno fecha os olhos e parecia ficar calmo com o tempo… De repente percebo que a mesma estava cochilando, aposto que não se conteve com as batidas de meu coração e acabou dormindo... Levo esta em meus braços com cuidado e tentando fazer o mínimo de barulho possível, sendo que isso era meio impossível naquele lugar escuro. Olho em volta, estávamos pelos corredores vazios do parque onde se localizavam as barracas e a casa dos espelhos.
- Retorne, Sprit. - Cochichei tentando não acordá-la.
Com passos vagos entro no local que era iluminado unicamente por uma lâmpada velha e suja no teto, exatamente no centro do local e logo logo poderia cair, pois era sustentada apenas por fios e alguns cipós como tudo que tinha naquele parque. Me direciono aos espelhos da minha esquerda e começo a zoar comigo mesmo, o primeiro me deixava gordo e baixinho, o segundo já me deixava magro e alto... assim se passa um bom tempo até que chego no último espelho, estava parcialmente quebrado e rachado.
- Que pena, mas isso não irá me impedir de...
Vou para a frente do espelho e procuro por alguns segundos entender a imagem que este me mostrava. Com muita dificuldade consigo ver meu rosto e meu cabelo bagunçado como de costume, percebo então uma forte brisa fria entrar na casa dos espelhos e a lâmpada começa a piscar... Sinto alto entrar na casa e se aproximar por detrás dos espelho, posso jurar que vi algo pelo espaço vazio do último espelho... Olho para minha imagem e percebo algo escuro atrás de mim e antes que pudesse descrever ou melhor, antes que pudesse distinguir sua imagem, a lâmpada queima, ficando tudo escuro... Sinto membros tocarem minha cabeça e logo desaparecerem em seguida. Sem pensar duas vezes corro até a porta de saída. Tentava recuperar o fôlego e as forças.
- O que foi aquilo?!
Me apoiava em meus joelhos respirando fundo... Percebo uma forte brisa novamente e vou correndo até outra barraca do parque para tentar esquecer aquilo. Dessa vez me direcionava a barraca de doces, estava tudo podre e tomado pelas plantas. Na máquina de algodão doce tinham baratas e outros insetos.
- Que horror.
Dou a volta indo a última barraca, a barraca dos brinquedos de pelúcia, na qual você tinha que acertar os balões para ganhá-los. Ainda restavam 3 balões vermelhos na parede da barraca, e havia como prêmio um grande panda de pelúcia, enorme mesmo, acho que dava metade de mim...
- Vamos lá!
Disse pegando os dardos na mesa que estava em pedaços. Cinco dardos enferrujados, velhos, com as penas desfiadas e vermelhos com branco. Olho para a parede onde se localizavam as três bexigas cheias... me preparo pegando o primeiro dardo, e lançando este, acerto entre os balões, não acertando nenhum. Tento de novo, pegando dessa vez dois dardos de uma vez, e ao lançá-los com minha mão direita, acerto dois dos balões, restando agora apenas um. Antes que pudesse lançar o outro ardo, sinto uma forte brisa fria que chacoalha os balões fazendo eu errar.
- Estranho.
Pego o último dardo que me restava, estava ficando frio ali e logo pegaria um resfriado. Olho então em volta, não vejo nada além de barracas e brinquedos de pelúcia velhos e empoeirados. Empunho o dardo e lanço este na direção do último balão, mas o dardo é acertado por uma forte rajada de vento escura que o devolve em minha direção, mas eu consigo desviar do mesmo. Me abaixo sob o balcão de madeira e vejo um vulto escuro avançar em alta velocidade e ficar a minha frente. Este não hesita e começa a girar seus longos e finos braços juntamente com seu corpo lançando uma forte rajada escura como a de antes que é direcionava a mim, mas com um impulso consigo escapar por pouco, mas a barraca é destruída.
- Por favor, Spritzee!
Disse jogando para o alto minha pokébola, uma das únicas que carregava comigo naquele momento. O vulto é então um Drifloon, consigo ver pois na barraca havia um vidro que com o ataque foi quebrado e com a luz da lua refletida neste podia ver claramente seu rosto.


- Vamos com Moonblast, acerte sem hesitar seu adversário. - Spritzee começa a focar uma forte onda de energia rosa e pura sobre sua cabeça. Determinada logo cria uma grande esfera rosada e brilhante que era um pouco maior que ela, sem hesitar lança a mesma na direção de seu oponente enquanto batia suas pequenas asas dando um acompanhamento aromatizado ao ataque.
* Drifloon não parecia temer o ataque e então utilizando Ominous Wind na direção do ataque tenta pará-lo. - Este começa a girar, principalmente seus braços longos e finos que mais se assemelhavam a um carrossel... Assim libera uma forte rajada escura de energia que enfraquece a esfera, e então logo depois, o pokémon balão esquiva do resto da esfera enfraquecida, a evasão foi ocasionada por um impulso que o mesmo dá com seus braços subindo enquanto liberava uma leve pressão no ar.
* Drifloon utiliza Shadow Ball na direção de Spritzee. - O pokémon balão unia suas duas mãos em forma de corações amarelos, rapidamente entre suas mãos se desenvolve uma matéria obscura que logo se expandia ganhando forma e tamanho, gerando uma grande esfera roxa de materia desumana, esta então é lançada sem hesitar na direção do pássaro, fazendo isso, o balão abre seus braços longos como se estivesse preparando outro ataque.
- Spritzee, vamos com Thunderbolt! - Spritzee começava a bater novamente suas asinhas se balançando no ar, rapidamente liberando um forte aroma azedo, esta cria estática em seu corpo e libera toda esta em um raio único de eletricidade que ganha velocidade e força, além de um forte brilho dourado. O ataque é direcionado a esfera explodindo esta em partículas subatômicas que logo são levadas pelo vento, o raio então já enfraquecido avança na direção do pokémon balão, lhe golpeando.
- Spritzee vamos dessa vez com Psychic, ataque sem delongas seu oponente. - O pássaro cor de rosa fechava seus olhos não deixando de bater suas pequenas asinhas que liberavam um aroma sutil e meigo. De imediato esta abre os olhos que liberavam uma luz rosada na direção do balão, esta mesma luz lhe deixa sobre seu controle, tornando-se vulnerável ao que Spritzee quiesse fazer.
* Drifloon ainda estava firme e forte, não desistiria tão facilmente. Este então utiliza Shadow Ball! - Esticando seus braços ao máximo que conseguia, Drifloon se agarra nos mastros da barraca, saindo sobre o controle de Spritzee. Então sem perder tempo, este volta r suas mãos em forma de corações amarelos e a focar energia obscura sobre estes, e então, com um olhar determinado, o mesmo cria uma esfera um pouco maior que seu corpo e lança na direção do pássaro cor de rosa, lhe nocauteando com uma explosão potente que o deixa sem reação.
- Spritzee! - A retornei pra pokébola. - Você é minha única... - Antes que pudesse jogar outra pokébola para o ar, uma rajada de vento leva esta, deixando-a entre os escombros da barraca, me restando apenas mais um pokémon.
- Vamos Wurmple!
* Drifloon voltava a atacar, mas desta vez usava Constrict. - Drifloon lança seus longos braços que se expandem na direção do inseto, envolvendo estes ao seu redor e logo em seguida apertando o mesmo, lhe causando dor e lhe deixando mais lento.
- Wurmple, não vamos facilitar, use Poison Sting! - Wurmple concentrava-se, fechando seus olhos e parado, este criava agulhas venenosas em sua boca e logo as engole, rapidamente ele as concentra ao redor de seu corpo, elevando o tamanho de seus espinhos corporais deixando seu corpo com uma coloração roxa e machucando os braços do pokémon balão, forçando este a soltar, ou soltava ou ficaria envenenado.
- Agora Wurmple, utilize Bug Bite! - Já livre a mesma da um pequeno salto para trás e encarava o balão, rapidamente da novamente um salto, mas dessa vez maior na direção do seu oponente enquanto focava força e poder em sua boca, criando grandes presas brilhantes que seriam usadas contra Drifloon.
* Drifloon não parecia temer, este usava Gust na direção de Wurmple. - O balão fantasma começava a girar novamente seu corpo juntamente com seus braços longos que serviam de hélices, criando uma forte rajada de vento que para Wurmple no ar e logo em seguida o joga contra o chão, lhe dando bons danos.
* Drifloon não perdia tempo e já voltava a atacar com outro Gust. - Voltando a esticar seus longos braços finos, Drifloon começa a girar novamente usando seus braços como hélices para criar uma pressão no ar, ocasionando uma rajada de vento potente que se direcionava a Wurmple.
- Wurmple, utilize String Shot em si mesma! - Determinada e esperançosa, Wurmple aponta seu ataque para o alto, mirando se acertar, e então esta começa a liberar de sua boca um gosmento material, ou melhor, uma gosmenta seda branca e pegajosa que cobre seu corpo ocasionando uma espécie de casulo resistente que que a deixa presa no chão devido o grude... Wurmple é acertada pela rajada de vento, mas quem leva os danos é o casulo que se abre ao meio, deixando esta protegida do ataque.
- Wurmple, nossa vez querida. Use Poison Sting. - Se chacoalhando de forma estranha, Wurmple começa a concentrar o máximo de veneno que consegue em sua boca, criando agulhas roxas de puro veneno que mediam em torno de 10 cm cada. Concentrando todas em sua boca e com um pouco de seda que ainda lhe restava na boca, esta consegue unir todas as agulhas em um grande ferrão que se assemelhava a uma flecha, e então, esta é atirava na direção de Drifloon.
* Drifloon era acertado, mas ainda conseguia revidar com Explosion. - Drifloon estava no seu limite, mas isso não lhe impediu de usar um último ataque perigoso. O balão pokémon começava a sugar ar e mais ar, sua cabeça começava a se expandir aos poucos. Depois de um tempo então, já com a cabeça enorme, este vai na direção de Wurmple e então começa a brilhar, uma forte luz branca, ele iria explodir a qualquer instante levando boa parte do parque consigo.
- Wurmple! - Gritei tentando retorná-lo pra pokébola, mas esta se recusava. Ela olha para mim animada e determinada, percebo então que seu corpo estava brilhando e se expandindo.
- O que... - Antes que pudesse perceber, crescem pêlos brancos no pokémon lagarta, e seu corpo então é tomado por um casulo de pelos. - Ela evoluiu por mim?! -
Silcoon se erguia com suas novas patas e então usava Protect, criando um escudo transparente de alguns metros, protegendo esta e a mim da explosão.
- Incrível!

[...]
Ao fim da batalha, Drifloon estava desmaiado, aproveitamos a chance para fugir, mas não esquecendo de minha pokébola que estava caída entre os escombros da barraca.
- Vamos!
Corremos para a saída achando que estávamos livres, foi quando Drifloon apareceu em nossa frente, mas estava com um olhar e um ar diferente do de antes. Este puxa de sua cabeça, na verdade a nuvem que ele tinha sobre a cabeça, um bilhete no qual podia perceer alguns fatos:
1- Era bem antigo, estava sujo de algodão doce.
2- Era como se fosse dado com um presente.
3- Tinha algo escrito nele.

Pego o bilhete e o leio.
"Querido filho, sinto em não poder dar-lhe este presente pessoalmente, mas quero que saiba que estou orgulhoso de você. Drifloon foi dado a mim por sua mãe, aquela mulher era incrível, conseguiu ganhar todos os jogos do parque onde eu trabalhava nas horas vagas e ainda me deu dois presentes fantásticos, esse pokémon e você. Desculpe-me por tudo mesmo, não sabia quando iria encontrar este bilhete, mas se esta lendo isso parece que sua curiosidade mais uma vez o levou para o sucesso. O Drifloon iria reconhecê-lo quando você o derrotasse com um pokémon inseto, pois desde criança você tinha uma obsessão pela metamorfose destes. Espero que cuide bem dele como eu nunca pude cuidar e que cresça, pois sempre estarei contigo te observando... Te amo filho."
A outra parte do bilhete estava rasgada e suja de refrigerante, não dava para ver...
Olho para Drifloon e lhe abraço deixando cair uma lágrima de meu olho esquerdo, mas logo esta é seca por suas mãos pequenas mas adoráveis.
- Vamos... vamos para casa... - Disse apontando a pokébola para ele.

Continua...