Jornada ~ Safira

A Chama da Esperança...

#001 - Captura Growlithe

O céu estava coberto por nuvens, e o sol se escondia atrás de algumas delas, dando ao dia uma sensação de frescor relaxante. Sentei na grama e apoiei minhas costas no tronco da árvore, sentindo a grama meio úmida sob a região nua de minhas pernas e a palma de minhas mãos.
Olhei em volta e vi, um pouco distante de mim, uma manada de Taurus correndo livremente. O estrondo que eles faziam era até bom, combinava com os "Splash's" que os Pokémon aquáticos faziam na água quando davam saltos sobre ela. Um pequeno grupo de Oddish passou em minha frente, exalando um cheiro doce e agradável.
De repente, uma Eevee pula em meu colo.
- Está se divertindo, Rey? - Pergunto, com um sorriso no rosto. A Pokémon assente e, assim que faço um cafuné em sua cabeça, ela volta a brincar com o Butterfree que parara para comer uma fruta.
- Vejo que ela está bem. - Alguém comenta após se aproximar de mim.
- Sim. Agradeço por ter cuidado do ferimento dela e por sua hospitalidade, Professor Carvalho. - Digo, esboçando outro sorriso.
- Não precisa agradecer, minha querida. Admito que fiquei impressionado quando você me contou da batalha contra o Charizard. Essa sua Eevee tem muito potencial, e acredito que, parte dele ainda está adormecido. - Ele diz, coçando o queixo.
- Não só por isso, mas porque criei fortes laços com ela. - Complemento. - Então, estou pensando em recomeçar minha jornada com a Rey ao meu lado.
- Que ótimo! - Ele se exalta. - Pode contar com minha ajuda.
- Muito obrigada, Profº Carvalho. - Levanto e me curvo em sua direção como agradecimento.
Após mais um dia de descanso, meus pais chegaram de viagem e vieram me ver antes de minha partida. O sol estava se pondo e o frio começava a tomar conta, já que o sol não dera as caras nem se quer uma vez no dia. As nuvens já estavam cinzentas e alguns poucos trovões caíam no horizonte.
Minha mãe, preocupada, pediu para que eu esperasse até o dia seguinte para partir, porém, meu desejo por novas aventuras e adrenalina era grande demais para obedecê-la.
- Seus Pokémon ficarão bem aqui, Safira. Não precisa se preocupar. - Profº Carvalho disse.
Meus pais me deram um último abraço e então parti seguindo a estrada de chão até os limites da cidade. Peguei a pokebola da Rey e a lancei no ar. Um feixe azul saiu da esfera e logo uma Eevee sorridente estava sobre meu ombro.
- Preparada, amiga? - Pergunto, e ela assente anciosamente. - Muito bem. - Inspirei fundo. A sensação intensa de liberdade e ansiedade que eu estava sentindo era a mesma do primeiro dia de minha primeira jornada. O sorriso em meu rosto de estendeu e dei o primeiro passo para fora dos limites da cidade.
Segui a trilha por alguns quilômetros até chegar num ponto que seguia para dois caminhos diferentes. Uma placa informava para onde cada um levava: o da direita para as montanhas e o da esquerda para cavernas. Porém, de repente um raio caiu perto de mim e da Rey, gerando um enorme estrondo e flash de luz que me deixou atordoada por alguns instantes.
Ir para as montanhas agora não seria uma boa ideia, então, peguei o caminho da direita e comecei a correr assim que a chuva me pegou. Mesmo correndo muito, minha roupa do corpo ficara encharcada. Se eu não a secasse, poderia pegar uma gripe séria.
Entramos na primeira caverna que conseguimos e, com uma caixa de fósforos e alguns gravetos ascendi uma mini-fogueira. Nem a pau que eu iria tirar minha roupa ali, seria melhor esperar a chuva passar e procurar por um Centro Pokémon.
O tempo foi passando, a chuva engrossando e a caverna ficando cada vez mais fria. Rey se recusava a voltar para a pokebola, pois queria ficar ao meu lado.
Nossa única fonte de calor havia acabado de se apagar, então, o único jeito era tentar dormir. Passei meus braços em volta da Eevee que não parava de tremer e me encolhi num canto. Demorei um pouco, mas consegui adormecer.
Acordo, de repente, com Rey rosnando. Assim que minha visão fica mais nítida, percebo um Pokémon em posição de ataque a alguns metros de nós.
O reconheci por já tê-lo visto atuar numa batalha. Era um Growlithe.
Rapidamente me levanto e me preparo para a batalha que está por vir.
- Inicie com o Quick Attack, Rey! Em seguida, Shadow Ball!
A Eevee iniciou com o Quick Attack, flexionando seu corpo e avançando tão rápido para cima de Growlithe que era possível enxergar um feixe branco por onde passava. Por sua vez, o adversário tentou revidar: sua boca começou a pegar fogo e ele utilizou Fire Fang, mordendo a orelha de Rey e fazendo-a recuar com algum dano na região atingida.
Num rápido movimento, Rey abriu a boca e uma esfera negra e roxa, com uma aura meio lilás em volta, surgiu logo em seguida. A Pokémon lançou-a na direção do adversário, que, por sua vez, utilizou o Flame Wheel, criando labaredas de fogo em volta do corpo e avançando na direção da Eevee. Ambos ataques se colidiram e causaram uma explosão que fez um estrondo que ecoou por toda a caverna, fazendo até algumas lascas de pedra se soltarem do teto.
Growlithe fora arremessado contra a parede da caverna, mas logo se recuperou e voltou a usar o Flame Wheel e partindo rapidamente para cima de Rey.
- Revite com Take Down!
Antes de ser atingida, Rey avançou rapidamente e, num único e poderoso movimento, deu uma cabeçada em Growlithe que atravessou suas chamas e foi arremessado com toda a força contra o teto da caverna, criando mais rachaduras em tal e fazendo mais lascas de pedra caírem.
Com dificuldade, Growlithe se levantou e, abrindo bem a boca, uma enorme e poderosa labareda de chama brotou do fundo de sua garganta e seguiu em direção à Rey. Ele havia usado Flamethrower.
- Rápido Rey! Desvie com o Dig!
A pequena Pokémon cavou um buraco e foi para debaixo da terra, desviando das chamas. Em seguida, voltou para a superfície com uma investida sob Growlithe, lançando-o novamente para cima.
- Take Down mais uma vez!
Rey, mesmo levando dano, deu uma grande salto e atingiu a barriga do Pokémon de fogo, fazendo um combo aéreo. Growlithe, agora, colidira novamente com o teto da caverna e o efeito foi o mesmo. Porém, esse Pokémon ainda não desistira.
Após levantar com mais dificuldade ainda, Growlithe esgotou suas energias com o Fire Blast, cuspindo o que parecia um boneco coberto de fogo na direção de Rey.
- Vamos acabar com isso! Use Double-Edge!
Rey ficou coberta por uma aura dourada e avançou na direção de Growlithe, consequentemente, na direção do "boneco em chamas" porém, atravessando-o e acertando em cheio o Pokémon de fogo, que é arremessado contra a parede da caverna e desmaia.

- Muito bem, Rey! - Digo, pegando uma pokebola vazia e lançando-a contra o Pokémon desmaiado. - Pokebola, vai!
Um feixe de luz cobriu Growlithe e o sugou para dentro da esfera, que caiu no chão e tremeu levemente até parar e soltar um leve "click". Pokémon capturado.
- Conseguimos, Rey! - Comemoro, com a pokebola de Growlithe numa mão e uma Eevee cansada na outra. Porém, a caverna começa a desabar, me forçando a correr para fora no meio da madrugada. Porém, isso não foi o suficiente para acabar com minha felicidade.

A Força de um Ovo...

#002 - Captura Togepi

Minhas pernas estavam ficando pesadas e meus pulmões necessitavam de uma quantidade de oxigênio que eu não conseguia captar de uma vez. Porém, a chuva ainda não dera trégua e muito menos os raios.

Uma névoa densa limitava minha visão quase que 100%, mas consegui pegar a pokebola da Rey e fazê-la retornar para a esfera. Ao menos ali ela estaria mais segura. De repente, meus pés deslizam no que, provavelmente, seria lama e caio de cara no chão. Um calafrio percorreu minha espinha quando meus braços e pernas latejaram de dor.
Isso não era normal. Meus braços e pernas nunca doeram tanto quando eu corria. Provavelmente havia cortes profundos nessas regiões, por causa das lascas de pedra que se soltaram do teto da caverna, mas estava muito escuro para ver qualquer coisa. Nem os flashs dos raios iluminava o suficiente.

Na tentativa de me levantar, sinto algo diferente no ar e olho para o lado. Por um mínimo instante – o tempo de um raio – vejo quatro vultos passarem, cada um com um enorme chifre no centro da testa. Seriam os... Espadas da Justiça...?
Porém, outro raio interrompe minha reflexão e me deixa atordoada com o alto estrondo. Com muita dificuldade, levanto e consigo ficar equilibrada. Cambaleio até algumas árvores e me apoio no tronco da primeira que vejo. Levo minha mão até as partes doloridas de meu corpo e sinto vários cortes abertos e, em alguns, sangue escorria.
Entretanto, um pequeno vulto de luz se sobressai além da neblina. Uma casa? Os raios haviam diminuído o ritmo, então, fui o mais rápido que consegui assim que minhas pernas pararam de tremer por causa do cansaço.

A intensidade do brilho foi aumentando até que me percebi soltando um enorme suspiro de alívio quando li o nome “Centro Pokémon”. A porta de vidro se abriu e entrei no local, seguindo direto para o balcão. Um Noctowl estava de plantão, e, ao me perceber ali, voou rapidamente para um corredor atrás de si. Alguns minutos se passaram até que a Enfermeira Joy chegasse. Sua expressão mudou de sonolenta para preocupada quando viu meu estado.
Coloquei duas pokebolas em sua frente, a da Rey e do Lithe.

– Por favor... – É a única coisa que  digo.

– É claro! Mas vamos cuidar desses seus ferimentos também, venha comigo. – Ela disse.

Entramos no corredor e, depois disso, não me lembro de mais nada.
Acordei de repente. Estava deitada numa cama num quarto razoavelmente médio. Minha cabeça doía muito então resolvi ficar deitada ali mesmo. Então, a porta se abre e vejo a Enfermeira Joy com duas pokebolas apoiadas entre o braço esquerdo e a barriga.

– Bom dia. – Ela falou. – Dormiu bem?

– B-Bom dia... – Digo. – Sim, dormi. Obrigada, mas não lembro direito do que aconteceu. – Comento, então, percebo que meus braços estavam enfaixados, algumas áreas de minhas pernas e uma região de minha barriga.

– Você chegou aqui cheia de cortes profundos e sérios. Depois, desmaiou porque ficou muito perto de raios. Os clarões e estrondos lhe deixaram tonta e por isso perdeu a consciência. – Ela me explicou.  – Ah, e aqui seus Pokémon. Já estão ambos 100%. – A mulher coloca em meu colo as pokebolas.

– Obrigada... – Agradeço. É então que percebo que minha mochila não está ali. – Ah... Droga.

– O que foi? – A Enfermeira Joy pergunta.

– Minha mochila... Ficou soterrada na caverna. – Digo com um tom assustado na voz.

Rapidamente, pego as pokebolas, retiro o lençol que cobria meu corpo e fico de pé. Uma portada de dor percorre minha espinha e caio de joelhos me apoiando na beirada da cama.

– Você não pode! Está muito fraca! – A Enfermeira Joy falou, aflita.

– N-Não. Eu consigo. Há algo naquela mochila muito especial para mim. – Falo, levantando com mais cautela. – Muito obrigada por cuidar de meus ferimentos, Enfermeira Joy. – Então, diminuo o tamanho das pokebolas e as encaixo em meu cinto.

Antes de ela falar qualquer coisa, saio do quarto e chego ao hall. Havia alguns treinadores ali, conversando e outros olhando para mim. É então que percebo um mapa logo ao lado da porta de saída. O Centro Pokémon estava no meio. As montanhas ficavam logo afrente e as cavernas para o outro lado.

E foi para lá que segui.

Como não conseguia correr, tive de caminhar, e foi mais demorado para chegar até as cavernas. Passei por uma trilha que seria onde eu provavelmente caíra, e consegui enxergar meu destino.
Infelizmente, a situação estava pior do que eu pensava.

– Rey, Lithe! Saiam! Preciso da ajuda de vocês! – Digo, jogando as duas pokebolas no ar. Logo, ambos Pokémon já se encontravam bem dispostos em minha frente.

Começamos a retirar as pedras grandes e pequenas. Seguimos assim por algumas horas até que paramos para descansar. Já estávamos há alguns metros da entrada da caverna, exatamente no local em que Rey batalhou contra Lithe. O tempo passou até que conseguimos atingir o chão da caverna.

Quando eu estava desistindo, Rey e Lithe retiraram uma enorme pedra e, atrás dela havia um objeto lilás com detalhes pretos.

– Minha mochila! – Corro até a área e pego-a. – Muito obrigada, pessoal. – A coloco nas costas e continuo. – Agora, vamos sair daqui. – Porém, o chão da caverna treme e mais pedras começar a se soltar e cair em cima de nós. Ouço vários estalos e olho para o chão.

– Mas que merd... – Antes de completar, o chão recém-rachado desaba e caímos.

Eu não enxergava nada. A dor que percorria meu corpo estava insuportável e eu não conseguia me mexer direito. Estico meu braço para cima e sinto várias pedras arranhando minha mão. Eu estava soterrada pelas pedras. O máximo que consigo é deixar as pontas de meus dedos do lado de fora.

Sinto algo se mexendo sobre as pedras, que começam a serem retiradas. Logo, vejo que era Lithe e Rey. Ufa, eles estavam bem. Após um tempo consegui ficar em pé e agradeci a eles. Olhei para cima. O buraco para a superfície estava muito distante.

– Deve... Deve haver alguma outra saída. – Digo, percebendo que estávamos numa caverna subterrânea. – Venham. – Seguimos pelo caminho da direita, um pouco devagar, já que eu só conseguia andar mancando.

Estava tudo escuro. De vez em quando, Lithe soltava uma bola de fogo para iluminar o caminho. Percebo que o chão começou a inclinar para baixo, então, tomamos mais cuidado. Após vários minutos, chegamos numa região da caverna subterrânea que havia água.

Era um tipo de rio subterrâneo, com várias estalactites. O mais impressionante é que havia cristais que iluminavam todo o local. Rey e Lithe não pensaram duas vezes: correram e pularam na água cristalina. Cheguei à margem, e lavei meu rosto, porém, Rey e Lithe me puxaram para dentro d’água. Era extremamente refrescante, e acabamos nos divertindo ali. Minha bolsa poderia molhar, até porque as coisas estavam embaladas.

O meu erro foi não notar em volta. Quando percebo, um enorme estrondo preencheu meus ouvidos e vi que a correnteza havia nos arrastado para uma corredeira que terminava numa queda d’água.

– Nadem! Nadem! – Grito, mas eu não conseguia porque meu corpo estava muito dolorido. Então, peguei as pokebolas de Rey e Lithe e os fiz retornar para as esferas. Depois disso, fico em posição fetal dentro d’água e sinto a gravidade e a correnteza agir sobre meu corpo.

Afundei mais ainda com o impacto da água e colidi com o chão do rio. Depois, boiei até a superfície e consegui nadar até a margem. Tossi um pouco de água e me senti tonta. Rey e Lithe saíram por conta própria das pokebolas e ficaram ao meu lado.

– Droga... – Reclamo. – Agora está mais difícil ainda sair daqui.

Porém, algo faz barulho e chama minha atenção. Consegui perceber que era um Pokémon, então, imediatamente me veio a ideia de que ele saberia onde fica a saída. Cheguei perto dele e perguntei:

– Éér... Com licença, mas você saberia onde fica a saída? – Pergunto. Percebo que o Pokémon é um pequeno Togepi, que me encara seriamente e depois, pula em minha direção usando Peck. Com sorte, consigo desviar, mas caio no chão.

– Pelo visto não será tão fácil assim... – Digo, levantando. – Rey, vamos lá!

– Rey, inicie com uma Shadow Ball! Depois, use Quick Attack!

A Eevee abriu a boca e gerou uma esfera roxa e preta com uma aura lilás, logo em seguida, lançando-a em direção à adversária que criou uma parede de vidro em sua frente, refletindo o ataque com Reflect. A esfera voltou na direção de Rey, mas passou direto pois ataques tipo Ghost não afetavam Pokémon tipo Normal.

Após isso, Rey começou a correr na direção da Togepi, mas tal lançou um raio colorido na direção da Eevee, acertando-a em cheio com o Psyshock. Minha Pokémon fora arremessada para longe e caiu perto do riacho. Era um perigo por causa da forte correnteza.

A Togepi abriu os braços e, bem no centro de seu corpo, uma esfera prateada se formou e ele a lançou na direção de Rey.

– Rey, Protect e em seguida use Take Down!

A Eevee se levantou e, rapidamente, um cubo dourado se formou  ao seu redor. O Ancient Power da Togepi colidiu com tal, mas não acertou seu objetivo. Logo, Rey revidou partindo em direção à Togepi, que não saiu do lugar, apenas levantou os bracinhos e uma aura branca surgiu ao seu redor. Várias lascas de pedra saíram do chão e parede, formando uma enorme rocha em formato de esfera, em seguida, a Pokémon lançou contra sua adversária.

– Desista do Take Down e escape com Dig, rápido!

Num rápido movimento a Eevee desviou da enorme rocha esférica, indo para o subsolo. Togepi ainda não se movia, então, Rey foi para a superfície atacando sua adversária. Porém, tal virou fumaça assim que a Pokémon Normal a atacou. Era um Substitute.

– Rey! Cuidado! Use Detect!

Rey ficou em posição de alerta e, desviou bem no momento que uma esfera prateada acertou o local em que ela estava. Togepi logo voltou ao solo, e parecia frustrada, assim usando Psyshock.

– Shadow Ball! Agora!

A esfera negra liberada pela Eevee colidiu com os raios coloridos da Togepi, causando uma explosão.

– Aproveite essa chance e use Double-Edge!

Rey correu, adentrando a fumaça com uma aura prateada ao redor de sim, seguindo o barulho da tosse de Togepi, e acertando-a em cheio. O pequeno Pokémon foi lançado até colidir com o teto da caverna, mas não desistiu.

Ela se levantou e começou a correr na direção de Rey. Apesar de uma Pokémon ovo, ela era bem rápida. Uma aura prateada se formou ao redor da Pokémon Fada enquanto avançava para cima da adversária.

– Rey, confunda-a com Double Team! Em seguida, ataque com Facade!

Rey criou outras nove cópias, assim, fazendo Togepi errar ao acertar uma delas. Em seguida, assim que todas desapareceram, a Eevee correu em direção à adversária. Suas patas estavam brilhando quando ela acertou a Pokémon Fada diretamente, arremessando-a para longe.

– Muito bem, hora de acabar com isso! Use Bite e, logo em seguida, Shadow Ball!

Quase inconsciente Togepi foi pega pela mordida de Rey. A Eevee, logo em seguida, liberou outra esfera negra e roxa bem de perto de seu alvo, assim, aumentando o dano. A Pokémon Fada não teve tempo de revidar, assim, sendo pega pelo Shadow Ball, colidindo com a parede e perdendo a consciência.

– Parabéns, Rey! – Comemoro junto com Lithe. Logo em seguida, pego uma pokebola vazia e a lanço na direção da Pokémon desmaiada.

O típico feixe de luz surge sugando Togepi para dentro da esfera que, ao tocar o chão, balança levemente de um lado para o outro e, então parando após fazer um “click”.

– Conseguimos! – Todos nós comemoramos. Então, pego a pokebola do chão e chamo minha mais nova companheira.

Ainda meio debilitada, Togepi cumprimenta alegremente sua nova equipe.
– Kiss, poderia, por favor, nos levar até a saída daqui? – Pergunto delicadamente, e ela assente, pulando em meu colo assim que Rey sobe em meu ombro.
Assim, após uma longa caminhada por várias bifurcações e caminhos íngremes, conseguimos sair da caverna por outro lado que não desmoronara. Impressionantemente, eu conseguia avistar uma cidade a algumas centenas de metros dali.