O Apocalipse [HISTÓRIA]

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PARTE 1

Abri os olhos assim que um feixe de luz os atingiu. Todos ainda estavam dormindo. Como eu dormia no canto da parede, foi mais fácil me levantar e sair dali sem acordar ninguém.
Os Caçadores estavam dormindo, mas qualquer barulho, eles já acordavam preparados, apesar de que os Zombies raramente andavam pelas ruas ou atacavam alguém de manhã.
Minha barriga roncou. Eu não comera nada desde a noite passada. Segui para a pequena cozinha improvisada. Eles não brigavam se nós pegássemos um pouco de alimento, mas não poderíamos exagerar. Abri o armário e peguei duas barras de cereal, um suquinho de caixinha, e um cookie (biscoitos de tamanho médio recheados com chocolate).
Eu iria comer no 2º andar, mas quando passei pela porta de entrada do ginásio, parei. Fazia 4 dias que eu não saia daquele ginásio. Pensei na possibilidade de sair dó um pouquinho. Mas talvez a porta estivesse trancada. Puxei a maçaneta velha e dei um leve empurrão na porta. Não estava.
Dei uma espiada com o canto do olho para ver se não tinha nenhum morto-vivo ali. Felizmente não tinha. Estranhei de aquela porta estar destrancada, mas talvez o Líder tenha esquecido ou tinha confiança de que eles não atacariam enquanto permanecêssemos em silêncio. Mas tentei não pensar nisso. Assim que dei o primeiro passo e pisei na grama úmida, uma corrente de felicidade percorreu meu corpo. A brisa estava suave e gelada. Fechei a porta silenciosamente para que ninguém acordasse.
Avistei um banco de pedra a alguns metros de mim. Ele estava encostado na parede do ginásio, então não teria nenhum risco de algum Zombie me atacar por trás. Sentei no banco e abri as duas barras de cereais. As comi rapidamente, em seguida, comi o cookie e bebi o suquinho. Minha barriga parou de roncar, mas logo sentiria fome novamente.
Eu não queria voltar para o ginásio tão cedo, então, resolvi ficar ali por mais um tempo. Olhei para o relógio em meu pulso. Ele marcava 6 e meia da manhã. O sol estava nascendo, era lindo.
De repente, um odor forte tomou conta dor ar. Era horrível. Fedia a carniça, podridão... Morte.
Um calafrio percorreu minha espinha e eu me arrepiei. Tentei relaxar. Era impossível. Eu não consegui me mexer nem falar. Um grunhido surgiu. Virei levemente minha cabeça e... O vi. Sua pele estava na carne viva, digo, morta. Os dentes estavam podres, não tinha mais cabelo, tinha apenas um olho, suas roupas estavam totalmente rasgadas e sujas, seu corpo coberto por sangue seco e sua boca com sangue fresco. Ele se arrastava lentamente em minha direção.
Era a primeira vez que eu via um tão perto assim, inclusive, um que queria me matar. Eu não conseguia me mover, nem gritar.
Argh! Quem sou eu? Quero me tornar uma Caçadora, mas tenho medo de um só entre os milhões que existem?
Então, um zunido corta a barreira do som seguido de um “Splash”. Eu havia fechado meus olhos, esperando os dentes ferozes do Zombie arrancarem minha carne, e a dor insuportável. Mas não aconteceu. Ao contrário, senti gotas de não sei o que escorrerem por meu rosto. Não era suor.
Quando voltei a abrir os olhos, uma lâmina escura estava a poucos centímetros de meu rosto. Ela havia atravessado a cabeça do Zombie, jorrando algumas gotas de sangue em meu rosto. O morto-vivo ainda estava ali, em pé, mas não se mexia, e logo, caiu no chão.
Logo avistei alguém no telhado do ginásio. Essa pessoa pulou de lá até o chão suavemente e veio em minha direção. Era um garoto. Tinha um porte médio, cabelos escuros e olhos castanhos. Seus braços descobertos revelavam alguns músculos a mais, e sua camisa escura deixava perceber que também tinha músculos no peitoral.
Percebi que a katana que atravessara a cabeça do Zombie era dele. Ele segurou no punhal dela e a puxou do crânio do morto-vivo. A katana tinha sangue escorrendo em sua lâmina, mas o garoto nem ligou. Percebi também que ele tinha outra katana presa em sua costa, e foi lá que ele colocou a que tinha sangue do Zombie, formando um X em sua costa.
O garoto estendeu a mão para me ajudar, e perguntou:
– Está tudo bem com você? – Eu apenas assenti. – Meu nome é Ruan Fullbuster, qual o seu?
– Sou Liah Sthefanny. – Respondi segurando na mão dele, aceitando sua ajuda, então levantei. – Obrigada. Sério, muito obrigada.
– Não há de quê. Desculpe perguntar, mas você já esteve cara a cara com um... Desses – Ele apontou para o Zombie no chão, e continuou. – antes?
– Não... – Respondi com a cabeça baixa.
– Deu para perceber. – Ruan falou com um tom sarcástico meio sério. – Mas você tem que ter mais cuidado, Liah. Esses bichos não têm dó nem piedade, eles só querem carne fresca, e nós temos isso.
– É... Na verdade, eu pretendo ser a melhor Caçadora algum dia, mas prevejo que isso irá demorar. Do jeito que estou... Principalmente só por ter 14 anos. – Falei.
– A idade não importa. – Ruan falou olhando em volta para conferir se não tinha nenhum Zombie vindo em nossa direção. – Eu sou um Caçador e tenho 15 anos.
– Nossa! – Admirei-o. – Você deve ser bem ágil e forte, não?
– Passamos por um tipo de teste seletivo. Por todos os tipos de armas e eles nos dão as que nos damos melhor se passarmos. E assim vai. – Ele falou.
Mas de repente, a sirene que os Caçadores instalaram no ginásio soou. Algo estava acontecendo. Algo muito perigoso estava acontecendo.

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Nick (do Fórum): camarguinho
- Nome (na Fanfic): sidney
- Idade: (de 14 à 30): 16
- Sexo: masculino
- Especialidade: treinador
- Melhor arma: Espadas
- Descrição física: Olhos escuro, cabelo liso A pele é parda.
- Altura: 1 metro de 72 centímetros
- Descrição psicológica: É animada, alegre, felizes e brincalhão

PARTE 2

Fiquei pensativa. O que poderia ter acontecido ou estar acontecendo?
Eu e Ruan corremos de volta para o ginásio. Nenhum Caçador se encontrava em seu posto. Grunhidos eram ouvidos por todos os cantos.
– Que merda! Desliguem esse alarme! – Ruan gritou. – Os Zombies vão começar a aparecer! – Ele reclamou, puxando ambas suas katanas, e segurando cada uma em uma mão. – Vem comigo, Liah. E tome cuidado.
Fomos ao 2° andar ver como estava a situação e qual era o problema. O Líder, Rick Lorenzo. Um homem de porte grande, tinha músculos de sobra, Cabelo branco apesar de ter somente 38 anos. Acho que ele já nasceu com o cabelo assim. Uma barba mal feita, também branca. Rick era caçador de feras antes de o vírus de espalhar, cada cicatriz que tinha, ele tomava como um prêmio, inclusive sua mais fatal, que lhe custou um olho, brigando com um leão das montanhas.
– Líder, qual é o problema? – Ruan perguntou. A sirene continuava tocando, fazendo um barulho insuportável. – Que merda! – Ele usou a katana que estava em sua mão direita e a enfiou no circuito da sirene a fazendo parar. Rick pareceu nem ligar para o que Ruan acabara de fazer.
– Um número enorme de Zombies está se movendo nessa direção. E não foi por causa da sirene. Não sei como, mas parece que eles combinaram um ataque. – Rick respondeu com um tom sério e preocupado. – Irão chegar em menos de 1 hora. Precisaremos do máximo de Caçadores possíveis. Nem que sejam recrutas.
– Eu conheço uma pessoa que quer ser Caçador. – Ruan falou, e Rick olhou para ele querendo saber quem seria essa pessoa. – Ela. – Ele falou apontando para mim.
– Mas... Eu não sou treinada nem nada. Como vou poder ajudar? Só irei atrapalhar. – Aviso.
– Calma querida. É só libertar seu... Vamos dizer... “Animal interior”. – Rick fala. – Quer qual arma? AK-27, Pistola Calibre 38?
– Katanas. – Falo, arriscando.
Ele olha para mim com um ar de confiança e segue para uma enorme porta de aço no final da sala. Assim que ele abriu a porta, ficaram-se à mostra variados tipos de armas. Desde armas de fogo à chacos. Logo, ele pega um par de espadas e as entregam-me. Eram como as katanas de Ruan, mas ao invés das lâminas negras, eram brancas como diamantes com toques prateados. Seu punhal era de um tipo de borracha especial preta. Observei minhas novas armas. Duas katanas de platina. Eu as reconheci logo: as katanas do Museu das Armas Ancestrais. Essas eram as katanas da lendária samurai Kafhyn Hai Kan.
De acordo com a lenda, Kafhyn foi a guardiã das Katanas de Platina. E tinha também o samurai lendário Jake Han Lee, que possuía as Katanas de Titânio Negro. Ambos eram parceiros , e lutaram até a morte numa guerra sangrenta que houve. Morreram, mas protegeram as Katanas. E assim foi, elas passaram de geração a geração até pararem em um museu.
E as Katanas de Titânio Negro eram as que Ruan tinha. Pego um suporte para as katanas. O mesmo suporte que ele tinha e coloco as katanas nas costas formando um X.
Só eu de recruta. Os Protegidos, ou eram muito jovens ou muito velhos. E além de não ter preparo físico, não tem preparo psicológico para ver cabeças rolando por tudo quanto é lado. As portas foram trancadas, janelas bloqueadas e os Protegidos foram levados ao salão no 2° andar. Barras de ferros foram colocadas nas escadas para evitar que qualquer morto-vivo subisse. Saímos pulando pela janela do 2º andar. Machuquei-me um pouco, mas não falei a ninguém, eu não iria mostrar fraquezas.
Havia em torno de 25 pessoas ali. Então o grupo tinha mais que 40. 15 minutos se passaram quando grunhidos começaram a surgir no ar. Um fedor insuportável de podridão tomou conta do ambiente e os primeiros Zombies surgiram. Eles foram aumentando de número. Mais e mais. Havia mais de 100 Zombies ali.
Caçadores com arco e flecha já haviam começado a atirar suas flechas, acertando as cabeças dos mortos-vivos. Outros com armas de fogo já atiravam sem dó nem piedade, tomando cuidado para não acertar seus companheiros com armas brancas (facas, facões, etc.) que iam ao combate direto com os Zombies.
Eu estava com uma katana em cada mão, mas não me mexia. Oz Zombies não paravam de aparecer. Eu ainda tinha medo. Mas agora já era tarde demais. Eu iria confrontar esse medo e matar todos os Zombies.
Percebi que dois vinham em minha direção. Eles eram rápidos. Respirei fundo e corri na direção deles. Perfurei a cabeça do primeiro e decapitei o segundo. As lâminas da minha katana estavam cobertas de sangue, mas eu tinha de ignorar e seguir em frente. Corri na direção da multidão de Zombies. Um, outro, mais outro, lá se foi mais um. Eu já pegara o jeito.
Separei-me um pouco dos outros e um grupo de cinco Zombies vieram para cima de mim. Matei três, mas os outros dois conseguiram me derrubar. Chutei as pernas de um e o fiz cair em cima do outro. Engatinhei rapidamente na direção de minha katana que caíra um pouco mais para longe, e quando virei para olhar os dois Zombies, uma garota mais ou menos do meu tamanho, pele clara e morena. Tinha uma cicatriz na testa e seus olhos... Seus olhos eram extremamente atraentes. Eles eram cinza. Em sua mão, havia uma foice. E com ela, cravou no crânio de um Zombie por cima, então, puxou de volta, e com a cabeça do Zombie ainda presa na lâmina da foice, decapitou o outro, depois usou um de seus pés para tirar aquela cabeça sangrenta dali.
– Olá. – A garota cumprimentou. – Meu nome é Hunna Amarok. – Ela estendeu a mão para me ajudar.
– Oi. – Cumprimento e aceito sua ajuda. – Sou Liah Sthefanny. Obrigada.
– Nada. – Ela responde. – Vamos matar mais alguns cadáveres? – Ela pergunta pegando sua foice. Eu assinto pegando minhas katanas.
Então, estávamos eu e Hunna matando vários Zombies. Ruan também veio para nos ajudar. Éramos muito bons juntos.
Todos estavam exaustos, e a rua estava coberta de sangue, cabeças de Zombies e outras partes deles. Felizmente, Rick avisou que não perdemos nenhum membro, e isso mereceu uma comemoração.
Assim que voltamos para o ginásio, levamos um susto. Todo o chão estava cheio de sangue. As escadas também. As barras de ferro que colocamos para a proteção estavam dobradas e formando uma abertura que era o suficiente para que algum Zombie passasse.
Ouvimos um grito vindo do segundo andar. Eles haviam conseguido subir para o segundo andar.

CONTINUA

Gostei muito

CRENDEUSPAITODOPODEROSO OS ZUMBIS TÃO ATACANDO O SEGUNDO ANDAR.

PARTE 3

Todos os Caçadores estavam paralisados. Pensando, como. Mas eu não. Peguei minhas katanas, passei pelas barras e subi correndo para o segundo andar. As escadas estavam cobertas de sangue e fedendo a podridão.
Ruan e Hunna vinham atrás de mim. As escadas pareciam nunca ter fim, até chegarmos. Tinha sangue por todas as partes. No chão, nas paredes e nos poucos móveis.
Havia mais de dez Zombies ali. Quatro corpos estavam no chão. As outras pessoas haviam subido em cima dos móveis altos, outras haviam pegado vassouras ou cadeiras e estavam tentando afastar os Zombies tacando fogo nos móveis que estavam segurando. Mas não estava dando muito certo. Pois a pessoa que gritara fora mordida no ombro, onde arrancou ele e comeram-no.
Era um homem, mais ou menos de 40 anos que tinha deficiência nos pés, não conseguia andar direito.
Não pensei nem se quer uma vez e parti a cabeça do Zombie que havia mordido o homem. Os outros vieram para cima de mim, mas eu não fui piedosa. Parti vários ao meio e decapitei outros. Meu corpo estava cheio de sangue, parte dos meus machucados e outra parte do sangue dos Zombies.
O homem infectado se debatia de dor no chão. Ele não tinha mais salvação. Qualquer pessoa que fosse mordida por esses monstros era infectada e tinha de ser morta. Mas nunca havia ocorrido isso no grupo, até agora.
A regra era: quem havia salvado o infectado deveria executá-lo. Mas eu não tinha estômago para isso. Fechei os olhos e sussurrei um pequeno “desculpe”, mas antes de eu matar o infectado, uma flecha atravessa a cabeça dele. Viro a cabeça, pois não consegui olhar. Por mais estranho que fosse, havia uma grande diferença quando matávamos um de nós e um dos Zombies.
Olhei para o grupo atrás de mim. Uma garota um pouco menor que eu, surgiu do meio do grupo. Ela segurava um arco e flecha, e em sua costa havia um local para guardar as flechas. Ela tinha cabelos vermelhos, estava usando uma blusa regata amarela com um short jeans meio amarelado. Ela chegou perto do recém-cadáver que estava aos meus pés e simplesmente retirou a flecha da cabeça do homem morto. O barulho foi nojento e repulsivo, mas ela não mostrou nenhum tipo de alteração no humor.
Ela olhou para mim revelando seus olhos atraentemente verdes, depois falou:
– Você tem que ser mais rápida para poupar a pessoa de mais dor.
Não falo nada.
– Meu nome é Katarina. Você é Liah, certo? – Ela pergunta. Eu só assinto e guardo minha katana me minha costa junto com a outra. Hunna veio para meu lado e segurou em meu ombro, me puxando. Katarina fixou seu olhar nela, e Hunna em Katarina. Uma porção de frases fora trocada em simplesmente alguns segundos de troca de olhares. Eu não fazia a mínima ideia do que se passou na cabeça dessas duas.
– Katarina! – Uma voz masculina surge, e um garoto aparece da janela do segundo andar. Ele tinha cabelos longos presos à um rabo de cavalo. Tinha também uma barbicha e seus olhos eram negros. – Sempre se exibindo, né?
– Argh... Cala essa sua boca, Gaspar. – Katarina manda, sem olhar para o rosto de Gaspar.
– Olha o respeito, garota. – Ele falou num tom desafiador.
– Vai encarar, é? Seu mágico de 5ª categoria. – Katarina pegou uma de suas flechas e olhou para Gaspar.
– Mágico não. Ilusionista. – Ele fala balançando seu dedo indicador direito como um “não”.
– Dane-se o que você for. – Ela fala guardando a flecha e voltando para o 1º andar. Rick e os outros Caçadores estavam acalmando as pessoas e as levando para o primeiro andar novamente.
Assim que todos estavam no 1º andar, Rick pediu a atenção de todos.
– Atenção pessoal. Caçadores e Protegidos. Quero fazer um aviso importante: iremos mudar de abrigo. Os Zombies já sentiram nosso cheiro e já sabem nossa localização. Em breve teremos mais deles por aqui. Amanhã, assim que o sol nascer, partiremos. Todos deverão ajudar a levar alguma coisa. Teremos de ser rápidos e silenciosos.
Todos estavam meio confusos, mas concordaram, depois de um ataque desses, qualquer grupo teria de migrar. Principalmente após perder 5 membros. Parece pouco, mas encontrar não infectados é uma coisa rara.
Tomei um rápido banho, pois como havia somente dois banheiros (masculino e feminino), ambas as filas eram grandes. Lavei meus cabelos e meu corpo, troquei de roupa, colocando uma regata preta, um short jeans branco decorado com a bandeira dos EUA nele, meu All Star novo que consegui, e minhas novas luvas. Elas eram descobertas nos dedos, bem úteis para quem usa algum tipo de espada. Amarrei meus cabelos num rabo de cavalo e saí do banho.
As portas foram reforçadas, assim como as janelas. Todos dormiram com dificuldade, inclusive eu.
Amanhã seria um dia bem cansativo e provavelmente de matanças. Encolhi-me um pouco mais para dentro de meu cobertor e acabei pegando no sono.
Sonhei que eu estava numa fazenda. Com meus pais, meus novos amigos. Todos felizes, sorrindo. Sem preocupação. Mas eu sabia que isso nunca iria acontecer. Deve ser por isso que os sonhos existem... Mostrar-nos uma realidade impossível.

Continua.

Que maneiro!


Mudar de abrigo deve ser perigoso

Que sinistro posta logo o próximo ep