{Jornada em grupo} Tony e Alan'

O castelo misterioso... e a surpresa cor de rosa.

Captura da Spritzee Fêmea – Castelo – Noite // Evolução de Scatterbug para Spewpa – Castelo – Noite.

Já era noite, estava tudo escuro, eu um observador nato, olhava em volta, podia descrever tudo ao meu redor de olhos fechados: “Tudo escuro”. – Sorria bobo olhando para a lua que parecia estar sendo aumentada por uma lupa de tão grande e reluzente que estava. Sentado em uma rocha de basicamente 1,5 m eu olhava para as estrelas com minhas pernas encolhidas e abraçando-as forte... Todos os pokémons estavam comendo logo a frente sobre observação de Alan que parecia está com bastante fome, pois ele comeu meu jantar e o dele e mais algumas frutas que achou por ai...
“Posso?” – Perguntava Alan subindo na pedra com algumas maças.
“Claro...” – Sorri pegando uma maça da bandeja verde.
Ele põe a bandeja entre nós, ainda restavam três maças bastante vermelhas... A do meio era a menor e a que mais me encantava. Ele olhava para a lua mordendo devagar uma grande maça amarelada que segurava com sua mão esquerda. Não conseguia entender para onde ia tanta comida. Uma brisa fria entra por dentro de minha regata cinzenta, balança meu cordão que parecia que iria voar de meu pescoço. Agarro-o com minha mão livre enquanto mordo a maça com força e olho para os pokémons.
“Como são adoráveis.” – Disse mexendo em meu cabelo.
Olho em volta e percebo que estava faltando Scatterbug... Sinto então algo subir em meu braço, olho e vejo ela. Sorrio e lhe dou minha maça parcialmente mordida, ela estava bem dócil como de costume, sorridente mordia devagar a maça com seu dente. Bocejo, estava mesmo cansado, logo me aprontaria para dormir e estava bastante sonolento. Desço da pedra e me direciono para uma das árvores, tiro meu saco de dormir da mochila, mas logo sou surpreendido.
“Cuidado!” – Ouço uma voz feminina gritar.
Ouço patas, olho então meio nervoso em direção árvore. Logo vejo algo parti-la ao meio. Podia ver garras atravessando a madeira como se fosse papel, estava perplexo e ao mesmo tempo sabia que não podia ficar ali, um pouco apavorado dou um impulso com o corpo saindo da frente da árvore mas deixando minhas mochila e saco de dormir lá. Eles, ocasionalmente, são destroçados pelas garras, transformando-se em apenas trapos.
“Quem...” – Olho para uma figura que estava sobre os trapos.
Vejo um Absol. Seu olhar era vermelho e bastante penetrante, a lâmina de sua cabeça era afiada e capas de cortar pedras como se fossem frutas. Suas garras eram enormes e podiam cortar só de você olhar....
“Que incrível!” – Disse me levantando devagar, pois sabia que ele poderia me machucar antes que eu pudesse perceber.
“Oh, desculpem por ele...” – Ouço uma voz de garota, a mesma de antes, ela saia detrás da árvore. “Esse é meu Absol, ainda está em treinamento, não consigo domá-lo direito...” – Ela pega os trapos e os trás até mim com uma carinha meio desanimada. “Sinto muito.”
“Ah... tudo bem...” – Digo dando um sorriso meio falso para a garota.
Olho então para ela e posso examiná-la.... Tinha cabelos rosa, mas escuros com um estilo baby liss, olhos verdes, pele clara, vestia um vestido azul de baile, com laços brancos e tinha um pouco menos que minha altura, mas como estava usando sapatos gala brancos, podia recompensar. Absol vai até a pedra onde estavam as maças em um piscar de olhos e as devora. A garota não parecia bem, parecia bem culpada, eu como um observador, podia dizer aquilo apenas de olhar seus olhos meigos.
“Por favor... Deixem-me desculpá-lo pelo inconveniente.” – Disse ela assobiando.
Surge então de trás da árvore destruída, um jipe rosa que freia em nossa frente. No volante estava um garoto de olhos azuis, moreno, cabelo bagunçado e vestido como um príncipe. Usava um terno aberto preto, sapatos sociais pretos... Ele acena com a mão.
“Vamos!” – Disse a garota entrando no carro com o seu Absol.
Alan já havia retornado todos os pokémons e vinha chegando com as pokébolas. Ele estava animado, não conseguia conter. Me entrega minhas pokébolas e salta no jipe também. Meio sem saída, vou com eles.
“Vai ser divertido.” – Disse o motorista.
Fico no banco da frente, era o único lugar que sobrou. Olhava para frente para não parecer interessado no motorista. Ele parecia já ter percebido, pois estava sorrindo... Apoio minha cabeça no banco e fico olhando para frente enquanto acariciava Scatterbug que estava a cochilar em meu pescoço.
“Estamos chegando...” – Disse ele me oferecendo algumas balas de menta.
No banco de trás do carro, Alan parecia não se incomodor nem um pouco do movimento... Pois estava literalmente babando pela garota, mas não se aproximava muito dela por causa do Absol que estava entre eles. Ela por sua vez olhava as estrelas.
“Me lembra uma coisa?” – Olhei para o motorista.
“O que?” – Perguntou ele.
“De nunca mais aceitar carona sua.” – Disse me segurando firme no assento.
Ele sorri e acelera, quase que eu saio voando do carro. O caminho estava escuro e ele não andava nem um pouco com cuidado. O carro tinha dificuldade para andar, parecia ter prendido algo nas rodas. Não me surpreenderia se saísse dali uma árvore ou algum Pokémon que estava no meio do caminho. Não demonstrava nenhuma cara de ânimo, mas uma parte de mim sentia algo por ele. Vejo algo forte e ofuscante brilhando a alguns metros do jipe, olho para frente curioso com aquele enorme brilho.
“Enfim em casa...” – Disse a garota no banco de trás, levemente arqueada para frente e se segurando nos nossos.
O jipe para e então descemos dele e entramos, seguindo eles. Ouço um barulho vindo do carro, então paro e olho para suas rodas, vejo então um Shuckle se arrastar para sair de entre elas.
“Não falei...” – Disse ironizando enquanto acompanhava os outros, que já estavam no salão do castelo.
O local estava vazio e era enorme, por dentro tinha um tom branco com detalhes transparentes, um lustre sobre nossas cabeças e uma porta que levava para outro cômodo a nossa frente... no salão tinha apenas uma caixa de som tocando, um mordomo, um casal de adultos que eu suspeitava ser os pais deles que estavam sentados em um banquinho na frente de um enorme espelho que se estendia pela parede esquerda do salão. O homem tinha barba e cabelos castanhos, além de olhos verdes e era grande e forte. A mulher tinha cabelos pretos e olhos azuis. Ambos vestiam roupas de gala.
“Vamos continuar as aulas de dança.” – Disse o homem vindo até nós.
“Arthur... Esses são nossos novos amigos... os conhecemos enquanto estávamos dando uma volta e resolvemos trazê-los para se desculpar, pois Absol destroçou suas coisas.” – Disse a garota.
“Ah... então como se chamam?” – Perguntou Arthur.
“Pensando bem, não nos apresentamos ainda.” – Disse o garoto de olhos azuis.
O senhor rir apresentando os garotos:
“Essa linda garota é Alicia e esse elegante garoto é Petrick.”
“Prazer... Me chamo Tony e esse é meu amigo Alan.” – Tomei a deixa e nos apresentei formalmente.
Ele vai até a caixa de música e aumenta o som. Pede então que formemos pares entre nos quatro.
“Eu vou com o Alan!” – Disse Alicia puxando-o pela mão.
“Err... Acho que ficamos juntos.” – Dou uma olhada pro lado.
“Sim, sim...” – Disse Petrick dando a mão e se curvando para mim. “Me cederia a honra de uma dança?”
Pego em sua mão e o puxo para perto de mim, pondo a mão em seu ombro. Ele põe sua mão direita em minha cintura. Fico meio sem jeito... Começa então a tocar uma melodia suave e doce, semelhante a valsa. Ele então começa a me guiar pelo salão...
“1,2,3,4..” – Ele ficava repetindo sempre.
Depois de umas meia hora de dança... Estávamos todos exaustos... O casal de adultos se retira... Vão até a porta e somem algumas escadarias. O mordomo é dispensado por Alicia.
“Preciso de um banho...” – Retruquei.
Petrick acaba ouvindo e me puxa pela mão.
“Onde eles vão?” – Perguntou Alan a Alicia.
“Talvez ele vá mostrá-lo o castelo.”
Petrick estava me levando até adentro no castelo. Entramos naquela porta de antes e ele ainda segurando minha mão, me puxa pelas escadas que ficavam do lado direito do local... No centro havia um grande tapete e de cada lado uma escada em espiral. Mas não eram ligadas.
“Para onde estamos indo mesmo?” – Perguntei curioso.
“Ao...” – Deu uma pausa em frente a uma das portas de um corredor que se estendia ao fim da escada. “Toalete!” – Completou abrindo a porta.
“Incrível...” – Disse admirado. O local era enorme, tinha uma termal, chuveiro, banheira... “Não há problema?” – Perguntei preocupado.
“Claro que não.” – Disse ele. “Vamos... também quero tomar um banho.” – Disse ele me puxando pra dentro e fechando a porta.
Ele tirou seu terno e o jogou de lado, em um cesto de roupa suja bastante grande. Tirou então sua calça e sua roupa de baixo e foi pro chuveiro que ficava em uma espécie de “cabine” separada do resto do banheiro. Tiro minhas roupas sujas e coloco-as no cesto... Passo a mão em meu cabelo e entro na termal...
“O que está achando do castelo?” – Perguntou ele ainda dentro da cabine.
“Bastante grande...” – Respondi relaxando o máximo na termal.
Ele fecha o chuveiro e sai enrolado em uma pequena toalha.
“Posso entrar?” – Perguntou se abaixando.
“A termal é sua.” – Disse dando uma leve risada e fechando meus olhos.
Ele logo entra e fica perto de mim...
{Longe dali, em outro cômodo da casa...}
“Que cansaço, estou exausto... Onde posso tomar um banho e me trocar? – Perguntou Alan entrando em um quarto logo atrás de Alicia.
“Naquela porta.” – Apontou ela. Estavam em seu quarto, um grande quarto, com uma cama casal na qual as cobertas eram douradas. Tinha um enorme tapete no centro e um quarto só para seu armário.
“Ah... obrigado...” – Disse ele entrando no toalete e fechando a porta.
Alguns minutos se passam e ele havia terminado seu banho. Ele então abre a porta já vestido, havia vestido uma muda de roupas que havia achado no banheiro. Uma camisa um pouco folgada azul e uma bermuda branca.
“Espero que não se incomode de eu ter vestido isto.” – Disse ele olhando para ela quando então percebe.
Ela havia se trocado e estava vestindo uma pijama rosa bastante curto e ela estava deitada sobre a cama.
“Não quer vim dormir aqui comigo...” – Insinuou.
“Só um momento... quero pegar um pouco de ar.” – Disse ele saindo do quarto.
“Tudo bem.” – Respondeu a garota se levantando da cama e indo até o banheiro.
Alan sai para fora do quarto e vai andando pelo corredor, olhava para os lados se perguntando o que tinha naquelas dezenas de portas... Ele então resolve abrir uma delas que ficava a sua direita, a sétima a sua direita. Ele entra em uma sala onde estava a piscina, na verdade duas piscinas enormes e redondas. A água refletia a luz da lua que entrava por um teto de vidro. Podia-se ver a imagem perfeita da lua cheia e das estrelas.
“Incrível...”
Alan senta a beira da piscina e fica pensando um pouco olhando para aquela imagem perfeita... Ele pensa alguns minutos e se levanta com sua resposta engasgada na garganta e vai em direção ao quarto de Alicia... Ele percebe então que a porta estava um pouco aberta, estranho...
“Eu podia jurar que havia fechado...” – Ele encostou-se então naquela grande porta de madeira para entrar quando escuta algo.
Ela estava conversando com alguém e ele para então e começa a ouvir...
“Você já convenceu ele a ficar?” – Uma voz semelhante a de Arthur é ouvida.
“Ainda não, mas estou quase... Petrick está cuidando do outro.” – Respondeu Alicia.
“Pois aprese-se não temos toda a eternidade.” – Respondeu ele de forma rude dando alguns passos em direção a porta mas de repente para.
Ele olha para a porta um pouco estranho e então se vira para Alicia e lhe pergunta.
“Não deixe aqueles dois escaparem, precisamos deles. Aliás, tente fazer seu irmão não abusar daquele tal de Tony, ele pareceu bem interessado nele hoje mais cedo.” – Se dirigiu a porta finalmente sem parar.
“Tenho que sair daqui já.” – Pensou Alan olhando em volta quando viu então uma porta aberta a sua esquerda e não hesitou em entrar.
Ele ouve os passos de Arthur passando pelo corredor logo a sua frente, indo até algumas escadas que levavam pra mais a cima do castelo. Alan então começa a correr a minha procura, olhava em todos os cômodos... Alicia saia do quarto e percebia sua movimentação, sabia que ele já havia escutado tudo.
“Tony, Tont!” – Ele chamava baixinho para que não ouvissem... Abrindo todas as portas do corredor uma por uma ele finalmente abre a do toalete. Mas eu não estava mais ali, havia saído com Petrick.

{Um pouco longe dali...}
“Para onde você está me levando?” – Perguntava eu com uma venda nos olhos e sendo guiado por Petrick.
Vestia um blusão verde que cobria meus pulsos... Ele segurava minha mão direita me levando para algum lugar que não conseguia imaginar qual era... estava ficando nervoso, minha respiração estava fraca e meu coração disparado.
“Chegamos.” – Disse ele parando e tirando as vendas de meus olhos.
Abrindo os olhos me deparo com uma varanda, uma enorme e iluminada varanda. Tinha um mini jardim próximo a grade, alguns holofotes no chão que giravam iluminando tudo e um lustre no teto, exatamente no centro onde ficava um símbolo de uma coroa no chão.
“Que lindo...” – Disse indo até a ponta da varanda.
“É mesmo...” – Disse Petrick se aproximando de mim.
Eu estava a olhar a lua e as estrelas. Mal sabia eu que Alan via chegando. Petrick parecia ter percebido ele e logo se aproxima mais e mais de mim, e virando meu rosto para ele, me beija. Fico sem saber como reagir, não sabia se haverás gostado ou odiado... O empurro com minhas mãos. E vejo então Alan ali parado a minha esquerda.
“Alan?” – Perguntei tentando me aproximar dele.
Petrick me puxa pelo braço e eu sinto então um doce aroma vindo da varanda...
“O que...” – Digo me voltando para as flores.
Vejo então a imagem de um pássaro rosa bastante perfumado que voa pela varanda e mergulha para fora do castelo. Ouço então passos fortes no piso do castelo que se aproximavam. “Plack, plack...” – Pareciam sapatilhas. A porta da varanda então se abre por completo e uma mão agarra o braço de Alan.
“Alicia?” – Retruquei comigo mesmo.
As portas da varanda se abrem por completo juntamente com uma forte rajada de vento e alicia estava vestindo um vestido preto com rosa e usava o cabelo solto com franja sobre a testa.
“Alicia!” – Disse Alan meio assustado. Podia-se perceber por seu rosto.
Ele se debruça e vem correndo na minha direção. Petrick se opõe a ele, mas eu consigo joga-lo para cima de Alicia.
“Ele descobriu!” – Disse Alicia no ouvido de Petrick.
Eles nos olham com um olhar assustador, não pareciam as duas doces crianças que nos deram abrigo a algumas horas atrás. Ele puxam então de seus bolsos, pokebolas e as jogam para o alto.
“Purugly venha com audácia!” – Disse Alicia.
“Watchog, venha com destemor!” – Pronunciou Petrick.
“Não podemos ficar para trás. Vamos Scatterbug, aos holofotes!” – Disse girando minha pokébola na mão.
“Você também, Hawlucha!” – Gritou Alan jogando a pokébola pro centro da varanda.

{Batalha}
“Purugly, começaremos com Hone Claws, afie suas garras umas nas outras para que se eleve-se seu ataque e sua precisão.”
“Watchog, vamos com Hypnosis, olhe fixamente para Hawlucha hipnotizando-o com seus olhos grande, assim visando ele dormindo.”
“Hawlucha meu querido, não permita, utilize Protect! Criando um globo transparente de pura energia para proteção completa de seu corpo, anulando assim ataques.”
“Vamos com Stun Spore, Scatterbug. Libere de sob sua cabeça, um pó alaranjado na direção de seus inimigos, assim almejando deixá-los atordoados.”
- Uma feroz batalha se iniciava ali. Dando o primeiro movimento estava Purugly que inicia aquela batalha com Hone Claws, elevando o tamanho de suas garras, tanto posteriores quando inferiores. Fazendo isso, ela senta-se no piso da varanda e começa a lixa-la umas nas outras criando um leve ruído irritante. Finalizando ela tem bons resultados, ataque e precisão moderadamente elevados. Continuando a batalha via-se Watchog correndo para frente da gara e elevando suas patas posteriores até seus olhos fazendo uma espécie de “visor”, em seguida o mesmo começa a hipnotizar Hawlucha com seus olhos, olhando fixamente para este que sem perder tempo utiliza Protect, cruzando suas asas a frente de seu corpo e logo em seguida sendo envolvido por um globo transparente que anula o ataque de seu adversário. Por fim Scatterbug utiliza Stun Spore, chacoalhando o pelo embaixo de sua cabeça enquanto salta, liberando um pólem alaranjado que é levado pelo vento na direção de Watchog e Purugly, mas a gata o intercepta com sua habilidade Limber. Mas o outro não.
“Scatterbug, vamos com Tackle contra Purugly, avance correndo e se jogando na direção desta.”
“Purugly, intercepte-o com Scratch indo com suas enormes garras na direção do inseto para pará-lo.”
“Hawlucha vamos com velocidade, utilize Karate Chop, corra na direção de Watchog que está paralisado e acerte-o com um golpe de caratê com sua pata direita, dando um golpe único nele.”
“Watchog, tente utilizar Super Fang contra Hawlucha, para agarrar sua pata com suas presas assim lhe causando danos também.”
- Nesse turno, o primeiro a iniciá-lo era Scatterbug, que utiliza Tackle, se lançando na direção de Purugly pondo sua cabeça a frente do corpo almejando acertá-la. Mas a gata não perde tempo e utiliza Scratch, liberando suas garras posteriores ao máximo e avançando na direção do inseto, acertando-o então com suas unhas afiadas e jogando-a para o lado. Hawlucha então avança com agilidade na direção de Watchog, pondo sua pata posterior direita a frente de seu corpo... Sem conseguir reagir devido a paralisia, Watchog é pego por um forte golpe de caratê dado pela ave, que causa bons danos no Pokémon, afundando seu corpo no piso da varanda causando uma leve rachadura. –
“Watchog vamos lá, utilize Thunderbolt! Libere de seu corpo um forte relâmpago brilhante na direção de Hawlucha.”
“Scatterbug então utilize Powder Rage, libere um forte pó de seu corpo para atrair o ataque de Watchog para si, protegendo Hawlucha.”
- Alan olha fixamente para mim que estava a sorrir, pois não me arrependia de nada. Scatterbug estava confiante e determinado. –
“Hawlucha, vamos finalizar querido, use High Jump Kick! Salte e voe por alguns segundos para que fique sobre Watchog, então começa a cair pondo suas duas patas traseiras na direção dele, afim de acertá-lo.”
“Purugly, vamos com Fury Swipes! Salte em cima do inseto e comece a acertá-lo com vários arranhões provenientes de suas garras afiadas.”
- A batalha estava mais acirrada... Dessa vez iniciando o turno via-se Watchog, que levantava seus braços e liberava uma forte luz amarela de seu corpo, um relâmpago para ser mais específico, e esse por sua vez é direcionado a Scatterbug que acabarás de utilizar Powder Rage, liberando um pó ao redor de si que atrairia qualquer ataque, ocasionalmente o relâmpago acaba lhe dando um forte choque. A batalha então continua, e Hawlucha por sua vez salta e voa até ficar sobre Watchog, rapidamente então ele aponta suas patas inferiores na direção do mesmo e se joga afim de acertá-lo com um forte golpe, e consegue, o High Jump Kick é executado com sucesso e faz então com que Watchog atravesse o piso da varanda, rachando todo o local e fazendo com que quebre... caímos então todos no jardim do castelo, que era iluminado por espécie de faróis... Watchog estava nocauteado, Hawlucha por sua vez muito cansado, Purugly ainda pronta para lutar e Scatterbug não aguentava mais... Corro então até Scatterbug para tentar prestá-los primeiros socorros, mas então a gata avança em nossa direção com suas garras, pronta para nos acertar quando algo para-a de repente e a joga na direção de Alicia. –
“Quem...” – Perguntei olhando para uma imagem rosada em minha frente.
Era o pássaro de antes, e ele dessa vez estava do meu lado e parecia que nos ajudaria .
“Tony, deixo o resto com você!” – Disse Alan acertando uma pedra na cabeça de Petrick, desmaiando-o. Ele então corre até o castelo para pegar nossas coisas juntamente com Hawlucha.
“Que audácia!!! Vamos nessa Purugly, utilize Thunderbolt, liberando um relâmpago de seu corpo na direção de Spritzee.”
“Spritzee não se intimide, acerte-a com Moonblast, concentrando uma esfera de luz rosada sobre sua cabeça e lançando na direção da mesma.”
- A gata brava fixa suas patas no chão e começa a criar estática com as mesmas, então, depois de alguns segundos libera de seu corpo uma forte luz amarela, um forte e rápido relâmpago é lançado na direção de Spritzee, mas a mesma não perde tempo e utiliza Moonblast focando energia sobre sua cabeça criando uma esfera rosada de pura energia, lança-a então contra o Thunderbolt, mas acaba avançando e acertando a gata. –
“Spritzee, vamos finalizar, utilize Fairy Wind!”
O Pokémon pássaro libera uma forte rajada rosa de suas asas lançando ambos para dentro do castelo.

{Após a batalha}
“Tony, pronto, peguei tudo que deixamos lá dentro.” – Dizia Alan se aproximando com nossas mochilas.
“Que bom, agora vamos dar o fora daqui. Aliás, viu Scatterbug por ai?”
“Vi ele indo até aquele arbusto.” – Apontou Alan para um arbusto perto do chafariz.
Vasculho o mesmo e encontro não Scatterbug, mas sim Spewpa. Estava bastante feliz, pois meu Pokémon havia evoluído, e ele parecia sentir o mesmo, pois salta em cima de mim.
“E o que vai fazer com a Spritzee?”
Olhei para ela e segurei uma pokébola em minha mão direita. Ela sorriu e girou liberando mais um Fairy Wind, tomando a bola de minha mão e fazendo ela girar ao redor de si, em seguida ela mesma se auto captura... Caminho até a pokébola e a pego no chão, depois coloco minha mochila e a pokébola no bolso, abraço apertado Alan e saio com ele de mãos dadas, não queria perdê-lo de vista.

{Ainda no castelo}
“Vocês inúteis fracassaram de novo... Essa será a última vez.” – Disse Arthur para Alicia e Petrick.

Continua...

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Fadas ao vento!

Captura ~ Cottonee Fêmea ~ Campo de Girassóis ~ Tarde.

Amanhecia... gotas de orvalho escorriam pelas pétalas das flores, das lindas, amarelas e enormes flores de girassol. É isso mesmo, estávamos deitados em um campo de girassóis no meio de uma fazenda abandonada... Ai vem a pergunta: “Mas como aquelas majestosas flores sobreviviam?” – Bem, aposto que com a chuva e o sol. Isso já é o suficiente... Estava cochilando em meio aquele aroma que misturado ao aroma de Spritzee, tornava a sensação de cansaço irresistível. Olhando para os girassóis, a única visão possível naquela campo, eu tentava não dormir, o cheiro doce das flores não colaborava... Alan havia se afastado, havia dito que iria pegar mais água em um riacho próximo ali. Estava lutando contra o sono com garras e dentes até que ouço uma explosão. Um pouco assustado levanto-me, pondo as mãos na frente dos olhos para tentar ver melhor, evitando o sol em meus olhos. Ouço então um barulho de grama sendo cortadas.
“Humph!” – Engoli em seco me virando imediatamente, via então Spritzee agitada.
Atrás de mim podia ver alguns girassóis “voarem” para o alto, como se alguém os estivesse jogando para aquela altura. Ouço novamente explosões e um forte barulho de lâminas. O barulho estava ficando cada vez mais forte e estava se aproximando... Olho em volta um pouco assustado e então ordeno levantando meu braço direito:
“Use Psychic, Spritzee!”
A mesma não mede esforços criando uma força superior afetada meu corpo e me levitava sobre a plantação onde então eu consegui ver o que estava causando tanta euforia no local.
“Um ladrão?” – Dizia olhando fixamente para uma figura que dirigia uma espécie de cortador de grama gigante.
O cortador de grama vermelho tinha lâminas enormes e estava atravessando a plantação cortando os girassóis e os coletando ao mesmo tempo. Ao lado da figura misteriosa tinha um Bunnelby que desenterrava as raízes e ajudava a coletar as flores amarelas. Vejo então algo branco vindo em direção a eles pelo ar, antes que conseguissem chegar na metade da plantação são atacados. Sementes verdes e brilhantes são lançadas da tal coisa branca, sementes explosivas que destroem o cortador de grama o elevando para o alto, logo em seguida é destruído por mais sementes explosivas. Causando uma espécie de chuva de pedaços de metal. A figura que dirigia tinha uma barba grande e mal feita, além de escura e usava uma boina e um colete grande e preto que cobria seu corpo, ele parecia meio revoltado e então da os comandos para seu Bunnelby.
“Drill Run!” – Ordenou apontando para a figura branca.
O mesmo se atira na direção desta unindo suas orelhas e girando-as juntamente com seu corpo como se fosse uma escavadeira, mas é rapidamente parado no ar por um Sleep Powder da figura que finaliza com Solar Beam! Atirando um forte raio de luz amarela e solar na direção do coelho e levanto consigo seu treinador, explodindo os dois para longe da fazenda.
“Incrível!” – Disse caminhando até a mesma.
A tal figura misteriosa era uma Cottonee, que ao me ver não mede esforços para começar a me atacar, mas Spritzee consegue parar os primeiros movimentos dela com Psychic.
“Que brava!”
Percebo então que Spritzee estava fraquejando, também, ela a poucos minutos havia me elevado ao alto com sua mente, me surpreenderia se conseguisse lutar agora. Cottonee estava pronta para atacar, sem perder tempo pulo caindo com Spritzee entre alguns girassóis que ainda estavam de pé, fugindo da Cottonee que voava sobre a superfície das mesmas a nossa procura, mas em nenhum momento as ataca.
“Estamos protegidos por enquanto.” – Cochichei.
Sabia que tinha que sair dali e o mais rápido possível, por isso olho em volta, além dos girassóis consigo notar alguns fogos de artifícios enterrados. Estavam ainda embalados, ou seja, nunca haverá de sido usados. Pego um e com duas pedras consigo acendê-lo. Aponto-o então para o alto e depois de segundos o fogo de artifício sai explodindo a alguns metros de altura chamando a atenção da Cottonee dando a chance da gente fugir pelos girassóis até uma estrada ali perto que deveria levar até alguma cidade ou coisa do tipo.
“Agora Spritzee!” – Gritei dando um impulso com meus pés cortando a plantação de girassóis.
Cottonee estava logo a exatos 3 metros atrás de nós e percebe nossa movimentação, por sorte consigo chegar a tempo na estrada onde sou escoltado pela policial Jenny até a cidade logo a frente.
“Aquela Cottonee anda assustando todos a algum tempo.” – Disse ela nos levando de moto até a cidade.
“Desde quando exatamente?” – Perguntei dando algumas berry’s para Spritzee.
Jenny coloca a mão dentro de um compartimento escondido na moto e puxa deste um pedaço de jornal rasgado e me entrega. Neste podia-se ver a notícia sobre a Cottonee e logo acima tinha a data das aparições do Pokémon e dos ataques. Logo acima, pela metade, tinha outra enquete com foto de Floette’s, mas não dava para ler o texto, estava borrado e rasgado, ponho então o pedaço de papel em meu bolso.
“Chegamos.” – Disse Jenny parando a moto em frente a um centro Pokémon.
Descemos da mesma e entramos no centro onde vemos uma enorme fila de atendimento, a Joy correndo de um lado para outro com sua Wigglytuff tentando dar conta dos pedidos e várias pessoas sentadas com seus pokémons feridos em mãos.
“Está vendo isso... Tudo foi por causa daquela Cottonee.” – Disse Jenny me levanto até a Joy. – “Achei esse garoto antes que fosse pego pela Cottonee, então resolvi trazê-lo para que ficasse seguro aqui.”
“Ah, fez bem... Aliás, se importaria de me ajudar, são muitos pedidos ao mesmo tempo.” – Perguntou Joy me entregando um chapéu de enfermeiro.
“Claro que não, aliás estava mesmo precisando usar minha Wigglytuff.” – Disse puxando a pokébola e liberando meu Pokémon no local.
“Ah, que ótimo então. Por favor Wigglytuff, explique a ela como funciona e a ajude.” – Disse Joy para sua Wigglytuff.
Os pokémons entram numa sala para cuidar dos pokémons enquanto eu e Joy vamos pro balcão atender as pessoas o mais rápido possível. Joy da o comunicado que eu era seu assistente e logo não demora para surgir pedidos e trabalho. Como o único lugar que restava no centro era a varanda, vou para lá com os treinadores onde eles fazem fila e de um em um atendo todos. O primeiro era uma Mawile... Enfaixo sua mandíbula e braços, depois lhe dou uma Berry e por fim uso uma poção em seus ferimentos para curá-los mais facilmente... O tempo se passa e logo fica tarde, finalmente não tinha mais nenhum treinador no centro e eu pude finalmente conversar com a Joy sobre a ocorrência dos ataques aos pokémons por conta da Cottonee.
“Ninguém sabe ao certo por que ela faz isso, ela apenas faz quando alguém se aproxima dos girassóis.” – Disse ela pondo chá para nós.
“Joy, você tem recebido costumeiramente o jornal da cidade?” – Perguntei molhando devagar um biscoito de chocolate no chá.
“Sim por que?” – Disse ela bebendo seu chá com calma e olhando para mim.
“Se importaria de pegar o que mostra as notícias sobre os ataques?”
Ela se levanta e vai até um dos quartinhos escuros do centro e pega o jornal do meio de uma pilha de papéis antigos, não me surpreenderia se estivesse juntando para algum bem da cidade.
“Aqui está.” – Entregou ela o jornal a mim. “- Os ataques estão na segunda folha do jornal. –“
Viro a página e percebo que uma parte do jornal estava faltando, puxo então o pedaço que trazia comigo e por coincidência ou não eles se completavam exatamente e pude então perceber o que estava escrito.
“[...] Após uma bela floração na cidade, passam pelo local um grupo de Floettes passa pelo local contemplando as flores e enfeitando a cidade com suas pelas cores. Após isso as mesmas vão embora se despedindo dos moradores da cidade e um dia após começa os ataques de uma Cottonee a treinadores que se aproximavam de uma fazenda abandonada de girassóis.”
“Já sei o que houve!” – Disse me levantando da mesa ainda com um biscoito de chocolate na boca e saindo as pressas do centro ainda desajeitado, com a bolsa caída.
Chegando na fazenda posso ver Cottonee sobrevoar o local e em alguns metros depois da plantação de girassóis, ela mergulha desaparecendo. Vou com cautela até onde ela havia desaparecido. Lá avisto uma grande árvore, na verdade baixa, mas tinha um tronco largo e uma espécie de “buraco” no mesmo. Olho em volta e não vejo nada de Cottonee, resolvo então por a cabeça dentro do buraco e deparo-me então com uma Flabébé dormindo. Rapidamente sinto uma brisa forte atrás de mim e logo vejo folhas cravadas no tronco da árvore.
“Só pode ser...” – Retruquei me virando.
Cottonee estava a minha frente e não parecia está no seu melhor dia. Esta não mede esforços e começa a lançar novamente suas folhas navalha na minha direção. Caio na grama e vou correndo até a plantação de girassóis, mas Cottonee me paga com seu Cotton Spore, sem alternativa me viro para Spritzee e esta já entendia que deveríamos travar uma luta ali mesmo. Cottonee avança na nossa direção...
{Batalha}
- Cottonee utiliza seu Razor Leaf, chacoalhando suas duas folhas enquanto gira seu corpo liberando folhas em giratória na direção de Spritzee. –
“ Spritzee, vamos dar defesa com Moonblast! Foque sobre sua cabeça grande energia fairy e concentrando esta para que forme uma esfera de luz rosada e logo lance na direção das folhas. “
* O algodãozinho voador começa seu ataque se chacoalhando e então balançando suas folhas ela libera folhas afiadas e em giratória na direção do pássaro rosado que não perde tempo concentrando energia rosa sobre sua cabeça para que com aquilo forme uma esfera de energia rosada. Por fim a mesma a lança na direção das folhas. Os ataques se colidem, as folhas atravessam enfraquecidas e a esfera também dando danos a ambos pokémons. *
“ Spritzee vamos com tudo dessa vez, utilize Psychic. Dessa vez com seus poderes mentais, tente controlar o corpo de Cottonee e golpeá-la contra o campo. “
- Cottonee não hesita em usar Cotton Guard, expandido o algodão de seu corpo para que possa criar uma camada fofa do mesmo para se proteger de impactos. –
* Spritzee batia suas asas se concentrando para um ataque, esta fechava seus olhos e usava o seu poder mental para ter controle sobre o corpo do Pokémon algodão, mas este é rápido e se cobre por uma camada de algodão grossa e macia que o protege de todos os impactos causados. *
- Cottonee da um impulso com seu corpo e então utiliza Solar Beam, esta absorvia energia do sol para um ataque certeiro, um raio de luz amarela na direção de Spritzee. –
“ Spritzee vamos novamente, dessa vez use Thunderbolt, libere um forte choque de seu corpo na direção de Cottonee. “
* Cottonee começa a absorver energia do sol, levantando-se ao máximo para que fique exposta ao sol, não perdendo tempo levanta suas duas folhas e entre elas e sobre sua cabeça concentra um raio amarelado, e logo ela libera na direção do pássaro. Spritzee por sua vez bate suas asas fechando os olhos e liberando um forte relâmpago amarelo que é direcionado ao raio, mas por resistência do raio o relâmpago é anulado e consequentemente Spritzee é acertada. *
- Cottonee não perde tempo e avança na direção de Spritzee, dessa vez liberando Energy Ball, concentrando energia novamente sobre sua cabeça e lançava dessa vez uma esfera verde em nossa direção. –
Sem tempo de reação fico olhando a esfera vim grande e forte na nossa direção. Sinto então algo nos levitar, penso por um segundo que era Spritzee, mas não, era Mr. Mime, o amigo de Alan, ele nos tira da direção do ataque e Alan vinha a frente de Cottonee cercado por Floette’s e uma Florges. Esta última por sua vez carregava consigo Flabébé em suas mãos, os pokémons então conversam e após um pequeno esclarecimento para todos nós as fadas vão embora mas Cottonee fica. Esta estava desconsolada, havia perdido seu objetivo.
“Ela protegeu aquela Flabébé que ficou perdida durante a imigração.” – Disse Joy acariciando meu Spritzee.
“Cottonee... Vamos buscar um objetivo juntos?” – Perguntei se aproximando com Spritzee ao meu lado.
Alan estava a alguns metros dali se certificando se não tinha nada estranho na fazenda. Cottonee estava meio sem jeito. Pego então uma pokébola e jogo para o alto e fecho os olhos, sem eu perceber ela salta e da uma cabeçada na bola sendo capturada. Quando abro meus olhos ela estava aos meus pés recém capturada.
“Por onde você andou todo esse tempo?” – Perguntei a Alan se direcionando a ele com a pokébola ainda em mãos...

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