Jornada de Aaron.
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Jornada de Aaron.
Prólogo.
———O sopro da voz de uma caduca professora numa aula completamente entediante de história ecoava pelo local, mas sem chegar aos meus ouvidos. Estava em um sono profundo de noites sem dormir graças a maldita ansiedade que insistiu em ficar me rodeando nas últimas vinte e quatro horas por conta de um fator providencial: o início de uma jornada no mundo Pokémon.
———Nunca mais ter de fazer lição de casa em troca do meu lazer como videogames e demais coisas que gostava fazer. Entretanto, sabia dos riscos que eu deveria de correr numa jornada. Sei que ficaria completamente exposto ao perigo, mas meu pai é um experiente treinador que alcançou o topo da patente de treinadores, o Campeão. Por diversos fatores, abdicou o cargo, deixando-o a outra pessoa. Minha mãe foi uma coordenadora aspirante a top, mas eliminada nas quartas de final. E esse laço acabou por me atingir com uma paixão de ambos os lados, mas sempre gostei mais de batalhas; por isso, carrego meu pai como principal exemplo.
———Um som estridente ecoou pelos corredores do colégio de Pallet. O sinal anunciou o termina das aulas de uma segunda, fazendo com que todos os estudantes do terceiro ano do colegial saíssem correndo para as suas diversões. Desleixadamente tomei minha mochila e saí morosamente da sala, acompanhado de alguns amigos. Fomos conversando até a saída, onde um rosto que me era muito familiar e me encantava há tempos. Dianne Barrett, uma garota ruiva de cabelos longos e cacheados deixava sua turma de amigas para ir para casa com um carro luxuoso. Era filha de empresários de sucesso, por isso, usava roupas das melhores grifes e perfumes nobres. Além do mais, seu rosto é capaz de inebriar qualquer um, e sem querer, Dianne me tornou uma de suas vítimas.
———— Não adianta olhá-la, você nunca vai consegui-la — Mark, um de meus amigos comentou, e foi recompensado por um com um olhar torto. — Você não sabe, mas o Luke Shaw o garoto mais popular do colégio já começou a trocar ideias com ela, e você ta bem longe dele.
———— Sabe que é hoje que inicio minha jornada, certo, Mark? — indaguei em tom sarcástico; a resposta de meu amigo foi um balançar de cabeça positivo. — Então, quer dizer que estou ainda mais perto de me tornar o campeão. E quando chegar lá, vamos ver quem é que não tem chance.
———Os cabelos castanhos claro que escorriam sobre minha testa foram submetidos à pressão de minha mão direita que os levantou sucintamente, voltando à posição inicial. Dei um tapa na nuca de Mark, enquanto me despedia dele. Saí dali direto para casa, onde uma mochila com roupas e suprimentos estava no aguardo.
———Ao chegar lá, recebi alguns conselhos de meus experientes pais, que se despediram após um longo abraço. Frases de motivação eram proferidas dos mesmos a mim, sendo que depois de um longo período ficamos conversando; terminado, deixei o recinto.
———Não tardando muito, cheguei ao laboratório. Abri a porta lentamente enquanto anunciava a minha presença. Caminhei por ai até chegar a uma sala excêntrica, onde estava Oak, o cientista responsável pela propriedade. Ele estava instruindo mais dois jovens, que quando o notaram olhando para mim viraram-se automaticamente. Fiquei boquiaberto.
———Não era ninguém mais, ninguém menos que Dianne e Luke. Eles também sairiam em jornada, e provavelmente seriam meus rivais. Luke, como sempre, fitava-me com um sorriso debochado; Dianne com algo mais espontâneo. A aventura se iniciaria com pouco tempo...
— Conversei com o adm BellWolf, pois eu perdi uma conta cujo nick era "Lionel Messi" e o mesmo me autorizou a continuação do enredo construído da conta que outrora tinha eu acesso através desta. Portanto, acho que está tudo certo.
———Nunca mais ter de fazer lição de casa em troca do meu lazer como videogames e demais coisas que gostava fazer. Entretanto, sabia dos riscos que eu deveria de correr numa jornada. Sei que ficaria completamente exposto ao perigo, mas meu pai é um experiente treinador que alcançou o topo da patente de treinadores, o Campeão. Por diversos fatores, abdicou o cargo, deixando-o a outra pessoa. Minha mãe foi uma coordenadora aspirante a top, mas eliminada nas quartas de final. E esse laço acabou por me atingir com uma paixão de ambos os lados, mas sempre gostei mais de batalhas; por isso, carrego meu pai como principal exemplo.
———Um som estridente ecoou pelos corredores do colégio de Pallet. O sinal anunciou o termina das aulas de uma segunda, fazendo com que todos os estudantes do terceiro ano do colegial saíssem correndo para as suas diversões. Desleixadamente tomei minha mochila e saí morosamente da sala, acompanhado de alguns amigos. Fomos conversando até a saída, onde um rosto que me era muito familiar e me encantava há tempos. Dianne Barrett, uma garota ruiva de cabelos longos e cacheados deixava sua turma de amigas para ir para casa com um carro luxuoso. Era filha de empresários de sucesso, por isso, usava roupas das melhores grifes e perfumes nobres. Além do mais, seu rosto é capaz de inebriar qualquer um, e sem querer, Dianne me tornou uma de suas vítimas.
———— Não adianta olhá-la, você nunca vai consegui-la — Mark, um de meus amigos comentou, e foi recompensado por um com um olhar torto. — Você não sabe, mas o Luke Shaw o garoto mais popular do colégio já começou a trocar ideias com ela, e você ta bem longe dele.
———— Sabe que é hoje que inicio minha jornada, certo, Mark? — indaguei em tom sarcástico; a resposta de meu amigo foi um balançar de cabeça positivo. — Então, quer dizer que estou ainda mais perto de me tornar o campeão. E quando chegar lá, vamos ver quem é que não tem chance.
———Os cabelos castanhos claro que escorriam sobre minha testa foram submetidos à pressão de minha mão direita que os levantou sucintamente, voltando à posição inicial. Dei um tapa na nuca de Mark, enquanto me despedia dele. Saí dali direto para casa, onde uma mochila com roupas e suprimentos estava no aguardo.
———Ao chegar lá, recebi alguns conselhos de meus experientes pais, que se despediram após um longo abraço. Frases de motivação eram proferidas dos mesmos a mim, sendo que depois de um longo período ficamos conversando; terminado, deixei o recinto.
———Não tardando muito, cheguei ao laboratório. Abri a porta lentamente enquanto anunciava a minha presença. Caminhei por ai até chegar a uma sala excêntrica, onde estava Oak, o cientista responsável pela propriedade. Ele estava instruindo mais dois jovens, que quando o notaram olhando para mim viraram-se automaticamente. Fiquei boquiaberto.
———Não era ninguém mais, ninguém menos que Dianne e Luke. Eles também sairiam em jornada, e provavelmente seriam meus rivais. Luke, como sempre, fitava-me com um sorriso debochado; Dianne com algo mais espontâneo. A aventura se iniciaria com pouco tempo...
— Conversei com o adm BellWolf, pois eu perdi uma conta cujo nick era "Lionel Messi" e o mesmo me autorizou a continuação do enredo construído da conta que outrora tinha eu acesso através desta. Portanto, acho que está tudo certo.
Aaron.- Poke Regras :
Número de Mensagens : 34
Data de inscrição : 10/07/2014
Re: Jornada de Aaron.
Captura: Snover [♂ Ziggy]
Treino: Marco [Charmander]
Treino: Marco [Charmander]
#001 - Golden start.
Route 1, Kanto.
Route 1, Kanto.
——— — Dianne? Luke? O que estão fazendo por aqui? — indaguei hesitante, sendo que não consegui ligar os acontecimentos deles saindo mais cedo. Por mim, achei que fossem para alguma festa por serem figuras importantes.
——— — Nós estamos saindo em uma jornada também — Luke jogou seus cabelos loiros cintilantes para cima, soltando um sorriso debochado. — Mas diferente de você, Aaron Baines, nós não vamos fracassar.
——— — Será que podem parar por um instante? Não vêem que estamos em um momento solene, e vocês continuam com essa rivalidade idiota? — protestou Dianne, mas não tive coragem de respondê-la pelo simples fato de sentir atração por ela. Eu e Luke nos entreolhamos com olhares conturbados.
——— Durante todo o tempo, Oak ficou observando a maneira no qual nos comportávamos. Não mudamos nada desde quando éramos crianças segundo a minha análise minuciosa que durou menos de dez segundos. E, apenas com um gesto, o velho cientista mandou achegar-me dos dois jovens. Nem pensei muito e fiquei ao lado de Dianne, sentindo o inebriante e aprazível perfume que sempre me enlouqueceu. Depois de ouvir o som do atrito das palmas vindas dele.
——— — Creio que vocês já são maduros o suficiente para saírem em uma jornada, e foi por isso que concordei com o pedido de vocês — o tom de voz solene de Oak ressoou pelo cômodo, recebendo como feedback o gesto aprovativo de nós. — Então, as instruções já sabem, pois foi algo que a escola os deve ter ensinado, mas agora é a realidade, portanto, estejam prontos.
——— — Sim! — respondemos em uníssono.
——— Foi audível em todo o recinto, então, o ruído do estalar dos dedos polegares e indicadores de Oak, sendo que de uma direção inesperada veio um carrinho com três pokémons que sorriam ao ver que finalmente seriam adotados por aspirantes a treinadores. Olhando para o lado, o velho de cabelos brancos agradeceu o seu assistente que fez conforme o ensaio deles. É, ele é insólito às vezes.
——— — Esses pokémons que vocês veem acima da mesa serão os seus iniciais. Dentre eles temos o tipo fogo, água e grama. Agora, cabe a vocês escolherem quem será o seu parceiro nessa jornada pelo vasto continente de Kanto! — anunciou Oak, nos deixando pensativos.
——— Já tinha a minha base. Atualmente, meu pai que dantes fora o campeão do continente teve o seu início junto a um Charmander que hoje já está em seu estágio evolucionário final. Além disso, os pokémons daquele tipo eram fascinantes para mim, e que se combinados junto a um exímio treinador chegarem a serem veementes o suficiente para serem equiparados às criaturas mais poderosas do planeta. Por parte de meu pai, eu já tinha a minha base, mas antes que eu anunciasse minha decisão, os outros dois já disseram antes de mim.
——— — Professor Oak, eu achei o Bulbasaur uma graça, e acho que ele combina com minha personalidade. Irei com ele — disse Dianne enquanto afagava-o. O seu inicial não demorou muito para aconchegar-se no colo que tanto estava cobiçando, além de receber seus carinhos. Fiquei com inveja, sinceramente.
——— — Squirtle é durão como eu. Fico com ele — Luke e seu futuro parceiro. Ambos eram egocêntricos e egoístas, se davam bem.
——— Coube a mim observar o semblante de Charmander. Éramos alegres e extrovertidos; preguiçosos à parte. Depois de nos analisarmos um ao outro durante algum tempo – arrancando olhares espantados de todos os presentes pela extrema semelhança – ofereci-o meu colo, e lá jazeu.
——— — Vejo que já escolheram os seus parceiros. Agora, sigam-me para que eu possa entregar mais algumas coisas que são fundamentais em uma jornada — declarou Oak, sendo que ele trouxe mais alguns equipamentos que receberam o julgamento vindo dele como crucial. — Essas pequenas esferas são Pokébolas, que são utilizadas para capturarem Pokémons; a outra é a Pokédex, que depois de direcionadas a determinado Pokémon, lhe trará as informações do mesmo.
——— Sem hesitar, cada um pegou o objeto que lhe era de seus pertences, retornando, inclusive, o parceiro quais escolheram para as suas respectivas Pokébolas – incluindo a mim. Terminado as instruções, Oak nos deu um adeus e pediu para que fossemos escrupulosos em nossa jornada, principalmente com determinados humanos que propagam o “sonho” de viver em harmonia com os pokémons, sendo os principais ardis que usufruem e convencem treinadores.
——— Então, uma surpresa ocorre. Os rumores de que o inverno estava próximo estava se concretizando, por conta dos ventos frios que assoviavam na cidade de Pallet, forçando qualquer morador a ficar em sua casa. Então, flocos de neves bem esbranquiçados começaram a condizer com os fatos da força eólica e por ser enregelada, completando-se em um real inverno. Reunimo-nos à janela do laboratório, fitando aquele marco que acabava de sinalizar o primeiro dia de inverno por Kanto.
——— — Pois bem, meus caros, a neve já começou a cair e esse já algo que vocês terão de cair. Portanto, vão e se tornem verdadeiros campeões! — recitou oak solenemente, recebendo um caloroso abraço de Dianne e apertos de mãos meu e de Luke. Porém, antes de sair, ele deixou ambos saírem e me chamou para uma conversa em particular.
——— — O que foi, velho Oak? — assim o chamava, talvez por ser um amigo íntimo de minha família.
——— — Sabe, Aaron, eu resolvi chamá-lo, pois é o que mais confio. Como sabe, a Equipe Rocket foi obstáculo para seu pai e provavelmente irá atacá-lo. Portanto, tome cuidado, entendeu?
——— — Deixa comigo, Oak — nos despedimos, e eu saí pela porta encarando primeiramente o frio e a neve.
——— Na entrada da cidade, estavam ambos me esperando, os que começaram a jornada perto de mim talvez para iniciarmos juntos. Eles me chamavam como se fosse algo urgente, clamando para que eu me açodasse. Assim o fiz. Em questão de segundos, estava lá no portão ao lado de Dianne, sentindo seu inebriante perfume invadir as minhas narinas causando um efeito excêntrico. Depois, acordei para a realidade, ouvindo Luke dizendo como se amadurecesse.
——— — Apesar de nossas desavenças, vamos ser rivais a partir de agora. Então, coloquem suas mãos ao meio e vamos dar nossos gritos de guerra que se chamará “eternos rivais”. De acordo? — concordamos, então, nossas mãos ficaram estáticas em determinado ponto, uma sobre a outra. Numa determinada contagem, as levantamos ao máximo, proferindo “eternos rivais”. — Comecemos... agora!
——— Em questão de sucintos segundos, todos se despediram e prometeram encontrar-se novamente. Luke seguiu correndo para frente da Rota 1 rumo a Viridian; Dianne me deu um abraço mais demorado e saiu logo depois rumo a uma floresta ao seu lado direito; por último, eu, saí correndo para uma floresta que se encontrava à minha esquerda, com altas árvores e alguns arbustos esparsos nas gramíneas cobrindo o solo da floreta de modo espalhafatoso, talvez ali estivessem escondidos alguns pokémons.
——— Por que estava ali? Simples. Sozinho junto com Marco não conseguiria chegar muito longe, portanto, capturar mais algum membro que seria anexado ao meu time de futuros campeões. Com a neve, talvez alguns pokémons do tipo Gelo aparecessem com mais frequência, já que os demais que não são acostumados ao clima enregelado se escondem em suas casas mesmo depois de coletarem os suprimentos para passar o restante do inverno; mas há outros que são menos cuidadosos e deixam tudo pra última hora – uma quantidade bem irrelevante, mas não é incomum encontrar pessoas assim.
——— Tem outro fator também que poderia me ajudar a caçar pokémons, a época de migração. Nessa época do ano, algumas espécies saem de suas casas para ir rumo à outra região que tenho um clima mais propício para a sua sobrevivência e de seus descendentes, e isso ocasionaria tanto a chegada quanto a partida de alguns. Não foi a toa que meu pai me aconselhou a sair nessa época, mesmo comigo rotulando-o de “louco” ou algo assim.
——— Quando criança, já visitei essa localização junto com meu pai e seu Charizard,e encontramos várias espécies e fizemos amizades estranhas de certo modo. Ficamos lá por um dia inteiro, sendo que recebia dicas de primeira mão vindo de um treinador que alcançou o patamar limite e o sonho de qualquer aspirante ou treinador já veterano, ser campeão. Ensinou-me muitas coisas que até hoje estão gravadas em minha mente como uma tatuagem, pois tudo que é de meu interesse, consigo gravar e talvez te por toda a minha vida.
——— Agora, acho que meus antigos amigos já estão muito longe talvez pelo fato de estarem migrando não estejam mais ali, forçando um combate provável entre eu e os novos habitantes daquela área inusitada. Senti o vento soprar mais forte, balançando meu cachecol e lançando contra mim uma torrente de neve. Colocando meu braço destro frente ao meu rosto, olhei para frente de modo ímprobo, pois senti que aos poucos, a neve estava penetrando os meus olhos. Até que enfim, chegou uma hora que se cessara, deixando meu campo de visão bastante claro. Com claridade, observei uma espécie excêntrica parecendo uma montanha coberta de neve.
——— Sim, era um Snover. Ele é nativo de Kanto, mas se proliferou pelos continentes por causa da abundância da espécie. De fato, ele é um Pokémon híbrido de Gelo e Grama, que seria bem útil no ginásio de Pewter, talvez. Além do mais, Marco teria um dano muito veemente com goles de Fogo que possui. E ele é interessante, pois estudei todas as espécies a fundo, e descobri o quão útil ele pode ser. Nem pensei duas vezes, estava na hora de capturá-lo.
——— Ele parecia enfurecido por talvez invadir o seu espaço, além de não me deixar sair após uma boa batalha entre mim ele. Nesse exato instante, arqueei a Pokébola onde Marco estava dentro, arremessando-a para fora. Um feixe de luz vermelho trouxe para fora o lagarto laranja com uma labareda incessante em sua cauda, que parecia eufórico por enfrentar sua primeira batalha ao lado de um treinador.
——— — Marco, prepare-se — anunciei — essa é a nossa primeira batalha juntos.
——— Ambos entreolharam-se como se fossem êmulos; algo natural antes de toda e qualquer batalha. O silêncio só não se estabelecia, pois o vento soprava, e aquilo era sinal de concentração extrema de ambos os lados. Não demorando muito, dei a primeira ordem:
——— — Prepare-se, Marco! Vamos começar utilizando o Smookescreen!
——— Foi um movimento apenas de início para acabar com o campo de visão inimigo e deixá-lo vulnerável. Marco expeliu de sua boca uma jatância negrume que começou a propagar-se pelo recinto, deixando Snover atônito de início, tempos depois ele mudou por completo a sua personalidade. Ficou focado, tomando ar e desenvencilhando uma torrente de neve que expulsava toda a cortina de fumaça com seu Blizzard, deixando tudo normal como outrora.
——— — Ele está preparando algo — observei os seus movimentos atentamente, sendo que pensei em um contra ataque imediato. — Agora, Marco, ataque com Dragon Rage!
——— Ele estivera utilizando um golpe para poder recuperar sua energia que pareceu prever perdê-la. De seus pés, algumas raízes emergiram, começando a perfurar a grama coberta por neve com camadas finas, absorvendo os seus nutrientes para seu bel prazer. Então, Marco abriu a sua boca, condensando uma energia heterogênea, lançando-a na forma de cabeça de dragão. Atingiu-o em cheio, causando danos consideráveis, mas aquilo que plantou no solo lhe trouxe mais energia, sendo assim, causou menos danos.
——— — Você é bem inteligente, Snover. Faz o meu tipo — disse, sorrindo novamente. — Marco, ataque agora com Slash!
——— As suas garras começaram a cintilar no instante em que corria para acabar com a distância que os separava. Ao chegar perto, saltando para obter êxito em sua ofensiva – utilizando os cortes. Foi aí que o Snover selvagem começou a lutar mais seriamente, quando fitou o semblante de modo horrendo, causando medo em Charmander, que parou a poucos metros dele. Maldito seja!
——— — Contra ataque, Marco! Flamethrower! — ordenei perplexo.
——— Ele não conseguiu concentrar-se devidamente, só conseguiu realmente um bom tempo depois. Estava condensando as chamas em sua boca, até que os punhos verdes de Snover já brilhando naquele mesmo tom o atingiu com um soco na boca. Sem contar os danos do golpe, ainda teve de suportar uma pequena explosão pelo fato das chamas terem sido acertadas. Foi para trás, com tudo, com muitos danos. O Wood Hammer, nome do golpe, também afetou Snover, lhe deixando com “cicatrizes”, apesar das proteínas absorvidas furto de seu remoto Ingrain.
——— — Marco! Não! — gritei. — Use o Smookescreen!
——— Atordoado, Marco apenas ergueu a sua cabeça soltando a cortina de fumaça que começava a cobrir o recinto. Como estávamos próximos, o pedi para levantar, e meu clamor chegou a ele. Com apenas gestos, pedi para que pulasse e jazesse em um alto galho até segundas ordens; assim o fez. Para dissipar a jatância, Snover utilizou seu Blizzard enquanto girava em seu eixo, sendo que a torrente de neve mais agiu como uma corrente eólica. As raízes fincadas no solo cintilavam, mostrando que o mesmo ainda sugava mais energia.
——— — Agora! — fiz o sinal para que pulasse na direção dele, conforme meu plano.
——— De braços abertos, pulou então Marco ficando hábil para qualquer ataque de Snover. Ele viu meu Charmander, e preparou o seu Wood Hammer novamente, ocasionando o cintilo verde de seu antebraço. Saltou, então em sua direção aposto para dar um único soco que seria capaz de por um ponto final naquela batalha. Sugou mais proteínas, ficando ainda mais forte. Esperei o momento certo e então bradei:
——— — Fire Fang, agora!
——— Quando ficou pronto para desferir o último golpe, Snover foi surpreendido pela mordida que levou em seu braço. Marco susteu a dor, e então, suas presas chamuscadas começaram a percorrer o pequeno corpo da árvore congelada, lhe dando o efeito de queimadura (burn). Seguindo a sequência que lhe pedi através de mímicas, ele arremessou o seu adversário contra o solo, que sentiu o possante impacto. Como se não bastasse aquilo, ainda levou o prejuízo de energia da queimadura, embora as raízes lhe dessem proteínas.
——— — Vamos terminar com isso, Marco — confiante, bradei a última ordem da batalha. — Encerre com Flamethrower!
——— Condensou chamas em sua boca, desenvencilhando-a como uma labareda que perseguia Snover. Pobre árvore que mal podia levantar-se, acabou por levar o golpe por inteiro. Como se tratava de um ataque do tipo Fogo, os prejuízos são quadruplicados, pelo simples fato dele ser um híbrido de Gelo e Grama. Então, caiu, diante de nós, desmaiado. Era a chance de capturá-lo.
——— Enfiei a mão em minha mochila, procurando apenas com o tato a esfera que Oak me dera para capturar pokémons. Pego uma, pressionei o círculo ao seu centro, multiplicando seu tamanho. Foi aí que a arremessei, sem dizer nada. Ela percorreu seu caminho, chocou-se contra a cabeça de Snover, sendo que um raio vermelho-sangue o levou para o interior da esfera. Ela debateu-se contra o chão várias vezes, com um flash naquele mesmo botão que apertei no início disse o que queria: Snover fora capturado.
——— Vagarosamente, andei até ela. Tmei-a em mãos, enquanto murmurava apenas para ela ouvir:
——— — Seja bem vindo à equipe, Ziggy.
——— Terminado de dizer aquilo, guardei a Pokébola, ouvindo alguns murmúrios vindos de Marco, que depois de lutar contra o cansaço, acabou perdendo. Estatelou-se no solo desacordado, me obrigando a correr em sua direção. Peguei-o pelos meus braços, afagando sua cabeça, dizendo no mesmo tom que outrora falava com a Pokébola de meu mais novo Snover, apelidado por mim de Ziggy.
——— — Parabéns, campeão. Merece um descanso. — retornei-o à sua Pokébola, deixando no mesmo local que deixei a esfera que continha Ziggy. Olhei de relance para o céu, vendo que escurecia. — Está ficando tarde. Melhor retornar para aquela área próxima à Pallet para acampar.
——— Caminhei por um curto lapso de tempo. Enquanto andava, juntava gravetos para a fogueira, conseguindo uma quantia exacerbada do mesmo. Já no local que escolhi, joguei todos em um ponto, acendendo um fósforo e deixando a chama se propagar pelos gravetos, acendendo uma aprazível fogueira. Deixei minhas mãos pairando por cima, tomando coragem e fui montar a minha cama. Joguei no Cho um saco de dormir bem quente, entrando no mesmo. Nele havia um bolso preparado para deixar minha mochila com o intuito de evitar roubos; deixei-a lá. Não muito tempo depois, adormeci, recebendo a tórrida fumaça da fogueira em meu semblante, o aquecendo.
——— — Nós estamos saindo em uma jornada também — Luke jogou seus cabelos loiros cintilantes para cima, soltando um sorriso debochado. — Mas diferente de você, Aaron Baines, nós não vamos fracassar.
——— — Será que podem parar por um instante? Não vêem que estamos em um momento solene, e vocês continuam com essa rivalidade idiota? — protestou Dianne, mas não tive coragem de respondê-la pelo simples fato de sentir atração por ela. Eu e Luke nos entreolhamos com olhares conturbados.
——— Durante todo o tempo, Oak ficou observando a maneira no qual nos comportávamos. Não mudamos nada desde quando éramos crianças segundo a minha análise minuciosa que durou menos de dez segundos. E, apenas com um gesto, o velho cientista mandou achegar-me dos dois jovens. Nem pensei muito e fiquei ao lado de Dianne, sentindo o inebriante e aprazível perfume que sempre me enlouqueceu. Depois de ouvir o som do atrito das palmas vindas dele.
——— — Creio que vocês já são maduros o suficiente para saírem em uma jornada, e foi por isso que concordei com o pedido de vocês — o tom de voz solene de Oak ressoou pelo cômodo, recebendo como feedback o gesto aprovativo de nós. — Então, as instruções já sabem, pois foi algo que a escola os deve ter ensinado, mas agora é a realidade, portanto, estejam prontos.
——— — Sim! — respondemos em uníssono.
——— Foi audível em todo o recinto, então, o ruído do estalar dos dedos polegares e indicadores de Oak, sendo que de uma direção inesperada veio um carrinho com três pokémons que sorriam ao ver que finalmente seriam adotados por aspirantes a treinadores. Olhando para o lado, o velho de cabelos brancos agradeceu o seu assistente que fez conforme o ensaio deles. É, ele é insólito às vezes.
——— — Esses pokémons que vocês veem acima da mesa serão os seus iniciais. Dentre eles temos o tipo fogo, água e grama. Agora, cabe a vocês escolherem quem será o seu parceiro nessa jornada pelo vasto continente de Kanto! — anunciou Oak, nos deixando pensativos.
——— Já tinha a minha base. Atualmente, meu pai que dantes fora o campeão do continente teve o seu início junto a um Charmander que hoje já está em seu estágio evolucionário final. Além disso, os pokémons daquele tipo eram fascinantes para mim, e que se combinados junto a um exímio treinador chegarem a serem veementes o suficiente para serem equiparados às criaturas mais poderosas do planeta. Por parte de meu pai, eu já tinha a minha base, mas antes que eu anunciasse minha decisão, os outros dois já disseram antes de mim.
——— — Professor Oak, eu achei o Bulbasaur uma graça, e acho que ele combina com minha personalidade. Irei com ele — disse Dianne enquanto afagava-o. O seu inicial não demorou muito para aconchegar-se no colo que tanto estava cobiçando, além de receber seus carinhos. Fiquei com inveja, sinceramente.
——— — Squirtle é durão como eu. Fico com ele — Luke e seu futuro parceiro. Ambos eram egocêntricos e egoístas, se davam bem.
——— Coube a mim observar o semblante de Charmander. Éramos alegres e extrovertidos; preguiçosos à parte. Depois de nos analisarmos um ao outro durante algum tempo – arrancando olhares espantados de todos os presentes pela extrema semelhança – ofereci-o meu colo, e lá jazeu.
——— — Vejo que já escolheram os seus parceiros. Agora, sigam-me para que eu possa entregar mais algumas coisas que são fundamentais em uma jornada — declarou Oak, sendo que ele trouxe mais alguns equipamentos que receberam o julgamento vindo dele como crucial. — Essas pequenas esferas são Pokébolas, que são utilizadas para capturarem Pokémons; a outra é a Pokédex, que depois de direcionadas a determinado Pokémon, lhe trará as informações do mesmo.
——— Sem hesitar, cada um pegou o objeto que lhe era de seus pertences, retornando, inclusive, o parceiro quais escolheram para as suas respectivas Pokébolas – incluindo a mim. Terminado as instruções, Oak nos deu um adeus e pediu para que fossemos escrupulosos em nossa jornada, principalmente com determinados humanos que propagam o “sonho” de viver em harmonia com os pokémons, sendo os principais ardis que usufruem e convencem treinadores.
——— Então, uma surpresa ocorre. Os rumores de que o inverno estava próximo estava se concretizando, por conta dos ventos frios que assoviavam na cidade de Pallet, forçando qualquer morador a ficar em sua casa. Então, flocos de neves bem esbranquiçados começaram a condizer com os fatos da força eólica e por ser enregelada, completando-se em um real inverno. Reunimo-nos à janela do laboratório, fitando aquele marco que acabava de sinalizar o primeiro dia de inverno por Kanto.
——— — Pois bem, meus caros, a neve já começou a cair e esse já algo que vocês terão de cair. Portanto, vão e se tornem verdadeiros campeões! — recitou oak solenemente, recebendo um caloroso abraço de Dianne e apertos de mãos meu e de Luke. Porém, antes de sair, ele deixou ambos saírem e me chamou para uma conversa em particular.
——— — O que foi, velho Oak? — assim o chamava, talvez por ser um amigo íntimo de minha família.
——— — Sabe, Aaron, eu resolvi chamá-lo, pois é o que mais confio. Como sabe, a Equipe Rocket foi obstáculo para seu pai e provavelmente irá atacá-lo. Portanto, tome cuidado, entendeu?
——— — Deixa comigo, Oak — nos despedimos, e eu saí pela porta encarando primeiramente o frio e a neve.
——— Na entrada da cidade, estavam ambos me esperando, os que começaram a jornada perto de mim talvez para iniciarmos juntos. Eles me chamavam como se fosse algo urgente, clamando para que eu me açodasse. Assim o fiz. Em questão de segundos, estava lá no portão ao lado de Dianne, sentindo seu inebriante perfume invadir as minhas narinas causando um efeito excêntrico. Depois, acordei para a realidade, ouvindo Luke dizendo como se amadurecesse.
——— — Apesar de nossas desavenças, vamos ser rivais a partir de agora. Então, coloquem suas mãos ao meio e vamos dar nossos gritos de guerra que se chamará “eternos rivais”. De acordo? — concordamos, então, nossas mãos ficaram estáticas em determinado ponto, uma sobre a outra. Numa determinada contagem, as levantamos ao máximo, proferindo “eternos rivais”. — Comecemos... agora!
——— Em questão de sucintos segundos, todos se despediram e prometeram encontrar-se novamente. Luke seguiu correndo para frente da Rota 1 rumo a Viridian; Dianne me deu um abraço mais demorado e saiu logo depois rumo a uma floresta ao seu lado direito; por último, eu, saí correndo para uma floresta que se encontrava à minha esquerda, com altas árvores e alguns arbustos esparsos nas gramíneas cobrindo o solo da floreta de modo espalhafatoso, talvez ali estivessem escondidos alguns pokémons.
——— Por que estava ali? Simples. Sozinho junto com Marco não conseguiria chegar muito longe, portanto, capturar mais algum membro que seria anexado ao meu time de futuros campeões. Com a neve, talvez alguns pokémons do tipo Gelo aparecessem com mais frequência, já que os demais que não são acostumados ao clima enregelado se escondem em suas casas mesmo depois de coletarem os suprimentos para passar o restante do inverno; mas há outros que são menos cuidadosos e deixam tudo pra última hora – uma quantidade bem irrelevante, mas não é incomum encontrar pessoas assim.
——— Tem outro fator também que poderia me ajudar a caçar pokémons, a época de migração. Nessa época do ano, algumas espécies saem de suas casas para ir rumo à outra região que tenho um clima mais propício para a sua sobrevivência e de seus descendentes, e isso ocasionaria tanto a chegada quanto a partida de alguns. Não foi a toa que meu pai me aconselhou a sair nessa época, mesmo comigo rotulando-o de “louco” ou algo assim.
——— Quando criança, já visitei essa localização junto com meu pai e seu Charizard,e encontramos várias espécies e fizemos amizades estranhas de certo modo. Ficamos lá por um dia inteiro, sendo que recebia dicas de primeira mão vindo de um treinador que alcançou o patamar limite e o sonho de qualquer aspirante ou treinador já veterano, ser campeão. Ensinou-me muitas coisas que até hoje estão gravadas em minha mente como uma tatuagem, pois tudo que é de meu interesse, consigo gravar e talvez te por toda a minha vida.
——— Agora, acho que meus antigos amigos já estão muito longe talvez pelo fato de estarem migrando não estejam mais ali, forçando um combate provável entre eu e os novos habitantes daquela área inusitada. Senti o vento soprar mais forte, balançando meu cachecol e lançando contra mim uma torrente de neve. Colocando meu braço destro frente ao meu rosto, olhei para frente de modo ímprobo, pois senti que aos poucos, a neve estava penetrando os meus olhos. Até que enfim, chegou uma hora que se cessara, deixando meu campo de visão bastante claro. Com claridade, observei uma espécie excêntrica parecendo uma montanha coberta de neve.
——— Sim, era um Snover. Ele é nativo de Kanto, mas se proliferou pelos continentes por causa da abundância da espécie. De fato, ele é um Pokémon híbrido de Gelo e Grama, que seria bem útil no ginásio de Pewter, talvez. Além do mais, Marco teria um dano muito veemente com goles de Fogo que possui. E ele é interessante, pois estudei todas as espécies a fundo, e descobri o quão útil ele pode ser. Nem pensei duas vezes, estava na hora de capturá-lo.
——— Ele parecia enfurecido por talvez invadir o seu espaço, além de não me deixar sair após uma boa batalha entre mim ele. Nesse exato instante, arqueei a Pokébola onde Marco estava dentro, arremessando-a para fora. Um feixe de luz vermelho trouxe para fora o lagarto laranja com uma labareda incessante em sua cauda, que parecia eufórico por enfrentar sua primeira batalha ao lado de um treinador.
——— — Marco, prepare-se — anunciei — essa é a nossa primeira batalha juntos.
——— Ambos entreolharam-se como se fossem êmulos; algo natural antes de toda e qualquer batalha. O silêncio só não se estabelecia, pois o vento soprava, e aquilo era sinal de concentração extrema de ambos os lados. Não demorando muito, dei a primeira ordem:
——— — Prepare-se, Marco! Vamos começar utilizando o Smookescreen!
——— Foi um movimento apenas de início para acabar com o campo de visão inimigo e deixá-lo vulnerável. Marco expeliu de sua boca uma jatância negrume que começou a propagar-se pelo recinto, deixando Snover atônito de início, tempos depois ele mudou por completo a sua personalidade. Ficou focado, tomando ar e desenvencilhando uma torrente de neve que expulsava toda a cortina de fumaça com seu Blizzard, deixando tudo normal como outrora.
——— — Ele está preparando algo — observei os seus movimentos atentamente, sendo que pensei em um contra ataque imediato. — Agora, Marco, ataque com Dragon Rage!
——— Ele estivera utilizando um golpe para poder recuperar sua energia que pareceu prever perdê-la. De seus pés, algumas raízes emergiram, começando a perfurar a grama coberta por neve com camadas finas, absorvendo os seus nutrientes para seu bel prazer. Então, Marco abriu a sua boca, condensando uma energia heterogênea, lançando-a na forma de cabeça de dragão. Atingiu-o em cheio, causando danos consideráveis, mas aquilo que plantou no solo lhe trouxe mais energia, sendo assim, causou menos danos.
——— — Você é bem inteligente, Snover. Faz o meu tipo — disse, sorrindo novamente. — Marco, ataque agora com Slash!
——— As suas garras começaram a cintilar no instante em que corria para acabar com a distância que os separava. Ao chegar perto, saltando para obter êxito em sua ofensiva – utilizando os cortes. Foi aí que o Snover selvagem começou a lutar mais seriamente, quando fitou o semblante de modo horrendo, causando medo em Charmander, que parou a poucos metros dele. Maldito seja!
——— — Contra ataque, Marco! Flamethrower! — ordenei perplexo.
——— Ele não conseguiu concentrar-se devidamente, só conseguiu realmente um bom tempo depois. Estava condensando as chamas em sua boca, até que os punhos verdes de Snover já brilhando naquele mesmo tom o atingiu com um soco na boca. Sem contar os danos do golpe, ainda teve de suportar uma pequena explosão pelo fato das chamas terem sido acertadas. Foi para trás, com tudo, com muitos danos. O Wood Hammer, nome do golpe, também afetou Snover, lhe deixando com “cicatrizes”, apesar das proteínas absorvidas furto de seu remoto Ingrain.
——— — Marco! Não! — gritei. — Use o Smookescreen!
——— Atordoado, Marco apenas ergueu a sua cabeça soltando a cortina de fumaça que começava a cobrir o recinto. Como estávamos próximos, o pedi para levantar, e meu clamor chegou a ele. Com apenas gestos, pedi para que pulasse e jazesse em um alto galho até segundas ordens; assim o fez. Para dissipar a jatância, Snover utilizou seu Blizzard enquanto girava em seu eixo, sendo que a torrente de neve mais agiu como uma corrente eólica. As raízes fincadas no solo cintilavam, mostrando que o mesmo ainda sugava mais energia.
——— — Agora! — fiz o sinal para que pulasse na direção dele, conforme meu plano.
——— De braços abertos, pulou então Marco ficando hábil para qualquer ataque de Snover. Ele viu meu Charmander, e preparou o seu Wood Hammer novamente, ocasionando o cintilo verde de seu antebraço. Saltou, então em sua direção aposto para dar um único soco que seria capaz de por um ponto final naquela batalha. Sugou mais proteínas, ficando ainda mais forte. Esperei o momento certo e então bradei:
——— — Fire Fang, agora!
——— Quando ficou pronto para desferir o último golpe, Snover foi surpreendido pela mordida que levou em seu braço. Marco susteu a dor, e então, suas presas chamuscadas começaram a percorrer o pequeno corpo da árvore congelada, lhe dando o efeito de queimadura (burn). Seguindo a sequência que lhe pedi através de mímicas, ele arremessou o seu adversário contra o solo, que sentiu o possante impacto. Como se não bastasse aquilo, ainda levou o prejuízo de energia da queimadura, embora as raízes lhe dessem proteínas.
——— — Vamos terminar com isso, Marco — confiante, bradei a última ordem da batalha. — Encerre com Flamethrower!
——— Condensou chamas em sua boca, desenvencilhando-a como uma labareda que perseguia Snover. Pobre árvore que mal podia levantar-se, acabou por levar o golpe por inteiro. Como se tratava de um ataque do tipo Fogo, os prejuízos são quadruplicados, pelo simples fato dele ser um híbrido de Gelo e Grama. Então, caiu, diante de nós, desmaiado. Era a chance de capturá-lo.
——— Enfiei a mão em minha mochila, procurando apenas com o tato a esfera que Oak me dera para capturar pokémons. Pego uma, pressionei o círculo ao seu centro, multiplicando seu tamanho. Foi aí que a arremessei, sem dizer nada. Ela percorreu seu caminho, chocou-se contra a cabeça de Snover, sendo que um raio vermelho-sangue o levou para o interior da esfera. Ela debateu-se contra o chão várias vezes, com um flash naquele mesmo botão que apertei no início disse o que queria: Snover fora capturado.
——— Vagarosamente, andei até ela. Tmei-a em mãos, enquanto murmurava apenas para ela ouvir:
——— — Seja bem vindo à equipe, Ziggy.
——— Terminado de dizer aquilo, guardei a Pokébola, ouvindo alguns murmúrios vindos de Marco, que depois de lutar contra o cansaço, acabou perdendo. Estatelou-se no solo desacordado, me obrigando a correr em sua direção. Peguei-o pelos meus braços, afagando sua cabeça, dizendo no mesmo tom que outrora falava com a Pokébola de meu mais novo Snover, apelidado por mim de Ziggy.
——— — Parabéns, campeão. Merece um descanso. — retornei-o à sua Pokébola, deixando no mesmo local que deixei a esfera que continha Ziggy. Olhei de relance para o céu, vendo que escurecia. — Está ficando tarde. Melhor retornar para aquela área próxima à Pallet para acampar.
——— Caminhei por um curto lapso de tempo. Enquanto andava, juntava gravetos para a fogueira, conseguindo uma quantia exacerbada do mesmo. Já no local que escolhi, joguei todos em um ponto, acendendo um fósforo e deixando a chama se propagar pelos gravetos, acendendo uma aprazível fogueira. Deixei minhas mãos pairando por cima, tomando coragem e fui montar a minha cama. Joguei no Cho um saco de dormir bem quente, entrando no mesmo. Nele havia um bolso preparado para deixar minha mochila com o intuito de evitar roubos; deixei-a lá. Não muito tempo depois, adormeci, recebendo a tórrida fumaça da fogueira em meu semblante, o aquecendo.
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Re: Jornada de Aaron.
Olha, Aaron, como já disse no chat, gostei do seu texto, de verdade. Ele me prendeu do início até o fim, e gostei da originalidade que colocou ao citar uma nevasca em Pallet. Todavia, teve algo que me incomodou, e que se repetiu ao longo de minha leitura: o uso de palavras incomuns. Claro que elas deixam o texto "mais inteligente", porém devem ser usadas com moderação, para não criar certa confusão.
4 estrelas.
Captura, Boa.
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Re: Jornada de Aaron.
Treino: Marco e Ziggy
Captura: Magnemite [Toki]
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#002 - Ameaça Rocket.
Unknown Cavenr, Kanto.
Unknown Cavenr, Kanto.
——— Uma exaustidão foi vencida depois de um belo sono que durou um dia inteiro. No dia anterior, fiquei um dia inteiro à procura de um membro para a minha equipe e encontrei Ziggy, meu mais novo Snover que pode atuar como um coringa no ginásio de Pewter, mas ainda achei que precisaria de mais algum para poder ter um desempenho impecável na batalha contra o líder, Brock, cujo tem à sua disposição os poderosos pokémons do tipo Rocha, um obstáculo para ser vencido.
——— Agora, que já explorei e notei que não havia mais nenhum lugar para explorar, acordei e olhei para o meu mapa. Uma caverna construída para poder cortar caminho entre a cidade de Pallet e uma cidade mais abstida do continente que ainda não fora batizada. Ainda analisando o mapa, notei que a cor marrom estava tomando conta do recinto, e ao ler a descrição minuciosamente, percebi que estava escrito de ali ser o possível lar de pokémons do tipo Solo, que coincidentemente se saem melhor diante dos que o líder utiliza. Outra porcentagem desprezível era os tipos Aço, que também pareciam surtir efeito.
——— Bem, meu pai tem um Golem, sendo que seu primeiro estágio é um Geodude. Quando criança, já o observei em batalhas significativas, sendo que venceu quase todas, exceto quando teve de enfrentar uma fraqueza que lhe dava danos quadruplicados, como Grama, Água e demais espécies. Só que eu não queria igual, talvez eu buscasse um tipo excêntrico e mostrasse o quanto sou bom para ele, para que ele fique orgulhado.
——— Enfim, já estava na hora de partir. Sentei-me sobre o saco de dormir abaixo de minha cabana, observando o lado de fora. Sobre os gravetos estavam um aglomerado de neve, deixando apenas as suas pontiagudas vértices no exterior gélido. Bocejei abrindo os braços, preparando as coisas para poder sair. Coloquei meu casaco preto, rodeei um cachecol branco sobre meu pescoço; em minhas penas, estava meu moletom mais quente, assim como os sapatos; em minha cabeça, pendia uma boina branca e azul, que ganhei de meu pai.
——— Com tudo desmontado e pronto para partir, senti alguns flocos de neve cair sobre meu semblante. Sabe, nem me importei de tirar, já que estava muito focado no caminho para a tal caverna. Pegando o mapa – guardado no bolso de fácil acesso – o desenrolei, voltando a totalizar meu interesse sobre ele. Fiquei a fitar, até que vi que o único modo de poder chegar lá seria utilizando um caminho aberto na floresta à esquerda da Rota 1, ou seja, para onde Dianne foi? Será que eu iria encontrá-la? Não sei, assim como não consigo descrever a reação que seria achá-la.
——— Essa droga de amor afeta mais que uma droga viciante. Digo isso desde quando ingressei no colégio e vi sua linda face pela primeira vez. Seu jeito meigo, risonho e extrovertido me conquistaram de primeira a partir que a olhei. Então, naquele mesmo tempo, uma barreira chamada Luke Shaw me impediu de poder ter um contato qualquer com ela, e hoje ele é meu rival. Vou treinar, e um dia, derrotá-lo, para conquistar de vez minha amada.
——— Mergulhado em pensamentos – principalmente focados em Dianne –, só voltei ao normal quando me esbarrei com um tronco de uma árvore. Ao olhar de relance para cima, vi uma torrente de neve cair sobre meu corpo, me enterrando sobre o chão já coberto. Senti uma dor um pouco aguda talvez por ter um leve atrito de meu osso com o chão, mas de resto, estava tudo certo. E, melhor ainda, meu mapa estava intacto.
——— Aos poucos, fui0me erguendo do aglomerado de neve que jazia sobre meu corpo, balançando a cabeça de um lado para o outro violentamente, eliminando os resquícios que havia em meu corpo. Depois, tive de voltar a olhar o mapa, percebendo que a única coisa a se fazer naquele momento era seguir em linha retilínea para chegar a meu destino. Ainda bem, pois sou uma pessoa com péssimo senso de direção. Se não fosse minha mãe e sua paciência, estaria perdido por meio do início ainda da Rota 1 – já que ela me ensinou a ler mapas e seguir corretamente as coordenadas geográficas.
——— Não tardou muito para que eu avistasse de longe uma caverna. Aos poucos, fui entrando, e minha visão se tornava mais escura à medida que decidia se aprofundar nela. O clima enregelado do inverno fez crescer estalagmites acima de mim, que derramavam pingos de água gélidos ao chão; sem querer, acabei por pisar em um daqueles, provocando um ruído que não era de meu agrado, já que podia espantar os pokémons residentes. Pulei para uma fenda em meu canto esquerdo, ficando ali por um curto período de tempo esperando para que a suspeita de minha presença sumisse. Então, não demorando muito, voltei a caminhar novamente.
——— Terminado o ocorrido, senti todas as coisas que possuíam metal em sua composição parecerem ser absorvidas para um determinado ponto, apesar de não ser assim tão forte. Nesse caso, retirei de meu casaco um material feito a plástico resistente, que eu mesmo fiz, feito especialmente para determinados lugares onde o magnetismo parecia maior. Tranquei todos os zíperes de minha mochila – com todos os objetos metálicos em seu interior – e voltei a calcorrear, apesar de estranhar muito o fato de o magnetismo estar bem mais forte naquela região.
——— — Saia, Marco — chamei-o para fora. — Ande pela frente, pois sua chama irá iluminar o caminho para a nossa passagem.
——— Marco assentiu.
——— Sua chama começou a iluminar o caminho que eu traçava, e então, tudo começou a ficar mais propício a partir daí. Outra coisa intrigante foi o fato de que a força magnética crepitava, puxando ainda mais os objetos isolados em minha mochila, mas meu exclusivo material de plástico segurava as pontas. Marco sentiu e olhou para mim indagando apenas com seu olhar, mas não podia saber o porquê do ocorrido.
——— Foi aí que minha audição entrou em ação. Percebi múrmuros que vinham de um pouco mais à frente. Então, eu e Marco fomos para uma extremidade no canto direito e forcei minha audição para poder ouvir melhor aquelas mensagens que vinham de determinadas pessoas à minha frente.
——— — Esse campo magnético artificial que o chefe produziu realmente funciona. Dá até pra ver os Magnemites vindo para cá — uma voz feminina soou.
——— — Fiquei sabendo que eles são produtores infindos de eletricidade, e serão talvez os Ases do plano que só nossos superiores sabem — disse uma voz masculina, mais soprada, o que me fez forçar as barras de meus ouvidos ainda mais.
——— Foram as únicas coisas que disseram. Então, ouvi algo similar a um ruído não produzido por humanos que começou a soar atônito pela caverna. Fiquei um pouco preocupado, mas esperei um pouco mais para ir. Colocando apenas a cabeça para a entrada percebi que se tratava de um Pokémon. Sim, um Magnemite, que citaram anteriormente, e pelo que ouvi, usariam sua capacidade de usar eletricidade para atos malfazejos.
——— Parecia gritar, sentir dor. Estavam maltratando-o para poder levá-lo à força a seu bel prazer. A partir daí, foi o cúmulo. Não me agüentei. Revelei-me diante da face deles, com passos ruidosos, me aproximando a pouquíssimos metros de sua pessoa ao lado de Marco, pronto para uma provável luta em prol da liberdade daquele inocente Magnemite.
——— A pouca luminosidade proveniente do fogo pode ver o grande “R” estampado em quase toda a parte de suas blusas. A coloração era preta. Estavam todos vestidos de um breu, incluindo uma boina. O homem tinha olhos castanhos, e a mulher, possuía olhos pretos e deixava seus longos cabelos marrons escoarem por seu corpo escultural. Fiquei olhando de cabeça aos pés, mas então dei conta de mim que estava em uma missão humanitária para salvar uma inocente alma da tirania dos... Rockets!
——— — Quem foi que lhe trouxe aqui, aspirante de treinador? — indagou indignado o homem, arqueando, sem delongas, uma Pokébola.
——— — Estava indo pra Pewter e soube dos rumores da caverna. Apenas entrei para explorar e capturar alguns pokémons, se possível — respondi. — Mas não toque de assunto, seu desgraçado, o que planeja com esse Magnemite?
——— — Não é de sua conta, moleque. Agora saia daqui! — respondeu irado, olhando para a sua parceira. — Nathalie, recolha os aparelhos magnéticos, vamos ter de ir para outro local reiniciar o plano. Eu cuido desse pivete.
——— — Certo — assentiu a suposta parceira daquele homem, recolhendo os materiais e saindo pelo lado livre da caverna.
——— — Agora, somos só voe e eu. Chamo-me Jon, e prepare-se para uma bela derrota pelas minhas mãos, garoto ingênuo. — arremessou a esfera presa em sua cintura, então, liberou de seu interior um morcego fora dos padrões. Ele possuía proporções exacerbadas, uma grande boca a Berta e apenas o balançar de suas asas provocava uma média ventania. — Vamos acabar com ele, Golbat!
——— O morcego assentiu.
——— Ele é a evolução de Zubat, um morcego bem menor. E para piorar, os pokémons que eu tinha ainda eram iniciantes para enfrentar uma evolução como aquela. Então, notei que Marco sozinho, já posicionado encarando seu futuro adversário não daria conta sozinho. Então, decidi incrementar mais algum ingrediente para deixar o clima mais picante: chamar Ziggy.
——— — Saia e ajude Marco na batalha, Ziggy! — o Snover saiu de sua Pokébola, estando ao lado de Marco, esperando qualquer tipo de coisa para que ele pudesse contra atacar ao lado de seu parceiro.
——— — Achas mesmo que consegue me derrotar com esses dois? — indagou debochado. — Prepare-se, Golbat. Comece usando Supersonic!
——— — Você está me subestimando demais, caro Jon — rebati, confiante. — Marco, tome a frente e use Protect. Ziggy, enquanto isso utilize o Safeguard!
——— Golbat começou a gritar, expelindo altas frequências sonoras que se ouvida por um de meus pokémons, entrariam em estado de confusão. Então, Marco posicionou-se à frente e criou uma cúpula verde clara, cobrindo ambos da onda sonora expelida pelo morcego colossal. Terminado tudo, foi desfeita. Aproveitando esse curto lapso de tempo, Ziggy utilizou seu ataque para poder proteger ambos de qualquer condição como essa, que, talvez, fosse o grande coringa de Jon.
——— — Você não é tão ruim como eu pensava. Agora, Golbat, vamos atacá-lo utilizando seu Air Slash!
——— — Ziggy, defenda-se usando o Blizzard. Marco, enterre-se com o Dig para ataques futuros!
——— Apenas batendo as suas asas, Golbat expeliu através das mesmas várias lâminas que se dirigiam a ambos. Então, ao aspirar superficialmente, Ziggy desenvencilhou uma torrente de neve acoplada com vento para congelar o ataque inimigo, e em seguida , foram destruídas. Snover dera uma cobertura para seu parceiro enterrar-se no solo para algo que eu já tinha em mente.
——— — Snover, agora ataque utilizando o Ice Beam. Quanto a você, Marco, emersa da terra com o Dragon Rush! — ordenei.
——— — Evasiva em ambos os casos, Golbat. E quando o Charmander voltar, use Swift nele! — Jon parecia ficar um pouco mais bravo pelo tempo que perdia para lidar comigo. Pobre homem que pensa que sou “osso duro de roer”.
——— Com os braços unidos mirando o morcego, Ziggy atirou um raio que seguia na forma de coriscos congelantes para conseguir atingir um ataque super eficaz em seu adversário. Quando chegou perto, chocou-se para o lado desviando do ataque.
——— Do solo, emergiu Marco, coberto por uma armadura no formato de um dragão ancestral que buscava um mínimo contato com o corpo do inimigo para atingi-lo com um golpe único dos tipos Dragão. Mas, a agilidade de Golbat reinou nesse caso quando ele foi ainda mais para trás, deixando Charmander pairando no ar sem qualquer tipo de defesa caso ele lançasse no ataque. Isso lhe deu uma mínima brecha, então.
——— — Justamente como eu queria. Golbat, use o Poison Fang no Charmander, agora!
——— — Rápido, Marco. Defenda-se com Protect! — clamei.
——— Sendo expedito, Golbat partiu com suas presas cintilando em roxo escuro em função do veneno ali concentrado para desferir um ataque. Mas, antes que isso viesse a acontecer, ele condensou uma cúpula verde à sua volta. Então, a mordiscada pretendida do adversário foi um fracasso, pois nem afetado meu lagarto foi.
——— — Você me deu uma linda brecha agora, Jon. — desabafei, enquanto ajeitava minha boina. — Ziggy, ataque utilizando Blizzard!
——— O espaço que os separavam era muito pouco, tornando propício um único golpe fatal que partisse de qualquer um de meus pokémons. Aspirando uma leve quantia de ar, Ziggy expeliu uma torrente de vento com neve na direção de seu adversário, que não teve como reagir. Ele acabou por ser atingido por um ataque que é muito eficaz contra tipos Voador. Como se não bastasse ele acabou sendo congelado, para a minha sorte.
——— — Reaja, Golbat! — clamou Jon, atônito.
——— — Agora, Marco, descongele-o utilizando o Flare Blitz! — bradei.
——— Com um grito de Marco, uma amadura de chamas azuis começou a circundar seu corpo. Então, açodando-se, seu corpo em chamas chocou-se com o de seu adversário, quebrando o iceberg que o confinava; só que de quebra, Golbat recebeu um grande dano por ser atingido por um ataque de alto porte. Charmander voltou à base num só pulo, sentindo os efeitos colaterais do ataque.
——— — Como pode?! Levante-se, Golbat! — esbravejou Jon, prestes a perder a cabeça assim como a batalha.
——— — A justiça sempre fala mais alto, seu trouxa. Agora, sinta o sabor de sua derrota, desgraçado! — minha feição era séria, entretanto um pouco diferente de minha fala que era mais provocativa. — Ziggy, Solarbeam; Marco, Rock Slide!
——— Golbat não podia se reerguer, apesar do demorado preparo do ataque que Ziggy usaria. Ele recolheu energia, e depois de muito tempo, disparou tudo o que tinha absorvido na forma de um raio verde cintilante que atingia em cheio o seu adversário, terminando de deixá-lo inconsciente.
——— O golpe que pedi a Marco era para prendê-lo e levá-lo até a polícia por um crime hediondo que Jon cometera. Charmander ergueu seus braços, rugindo enquanto uma aura incomum circundava seu corpo. As estruturas da averna foram abaladas e os estalagmites começaram a cair na direção de Jon e seu Golbat para prensá-lo. Depois, os resgataria e os deixaria numa delegacia.
——— — Guarde minhas palavras. Eu voltarei, pivete! — ele pegou a respectiva Pokébola de seu Golbat e o recolheu, soltando mais um Pokémon em seguida. — Dugtrio, use Dig!
——— A minhoca começou a cavar um buraco expeditamente, enterrando seu dono e a si mesmo. Escaparam ilesos da punição mais que justa.
——— — Ratos... — menosprezei-os, caminhando até o Magnemite escondido em um canto. Chegando lá, me aproximei dele tentando puxar um diálogo. — Eles queriam usar a sua capacidade de produzir energia para algo perverso, não é?
——— Em seguida, apenas sinalizei para Marco me traduzir tudo o que ele diria través de mímicas e gestos. Assentiu.
——— “Sim. Eles queriam me levar à força de uma maneira tirana e violenta, e, se não fosse por você, eu estaria em sérios apuros”, traduziu Marco. Agradeci timidamente, e em seguida, Marco me traduziu mais algumas coisas. “Eu acompanhei toda a batalha, e notei que seus pokémons são muito fortes. Eu ainda sou fraco, por isso, leve-me contigo, e me treine para que eu seja forte, por favor!”
——— — Isto é sério? — surpreso, indaguei, recebendo um positivo como resposta. — Sabe, os Magnemites são fantásticos, e ter um seria ainda mais fantástico. Irei te treinar com o maior prazer. — A partir daí, ele pareceu eufórico. — Eu posso chamá-lo de Toki? — foi um apelido aleatório, mais por sorte, ele gostou.
——— Arqueei uma Pokébola até então inutilizada, e a joguei contra o corpo de Magnemite. Após chocar-se com o mesmo, um feixe vermelho-sangue o absorveu para seu interior, indo ao chão. Ali, se debateu algumas vezes, e após isso, um flash cobriu rapidamente o botão ao seu centro. Toki foi capturado com êxito.
——— Agachei e peguei sua Pokébola, guardando-a em seguida.
——— — Vocês foram incrívei — afaguei meus outros dois pokémons fora de suas Pokébolas, enquanto os congratulava pelo feito. Depois, recolhi-os. — Agora, descansem.
——— Guardei-as junto com Toki, sendo que agora saía da caverna rumo à Rota 1.
——— Minha cabeça não conseguia pensar em outra coisa se não com o que os Rockets iriam fazer com os pobres Magnemites. Eu ouvi o que fariam, mas como usariam a energia que eles produzem? Além de ficar com essa questão pendente, ainda teria de aturar a provável perseguição que fariam comigo pelo excêntrico encontro hoje.
——— Que venham! Saibam eles que estão lidando com o futuro Campeão, e uma equipe como essa seria apenas algo para eu me motivar.
——— Voltei a caminhar no exterior da caverna, pela floresta das margens da Rota 1. Mais uma vez teria de enfrentar a nevasca rotineira do inverno, o que já não era mais algo tão significativo agora.
——— Agora, que já explorei e notei que não havia mais nenhum lugar para explorar, acordei e olhei para o meu mapa. Uma caverna construída para poder cortar caminho entre a cidade de Pallet e uma cidade mais abstida do continente que ainda não fora batizada. Ainda analisando o mapa, notei que a cor marrom estava tomando conta do recinto, e ao ler a descrição minuciosamente, percebi que estava escrito de ali ser o possível lar de pokémons do tipo Solo, que coincidentemente se saem melhor diante dos que o líder utiliza. Outra porcentagem desprezível era os tipos Aço, que também pareciam surtir efeito.
——— Bem, meu pai tem um Golem, sendo que seu primeiro estágio é um Geodude. Quando criança, já o observei em batalhas significativas, sendo que venceu quase todas, exceto quando teve de enfrentar uma fraqueza que lhe dava danos quadruplicados, como Grama, Água e demais espécies. Só que eu não queria igual, talvez eu buscasse um tipo excêntrico e mostrasse o quanto sou bom para ele, para que ele fique orgulhado.
——— Enfim, já estava na hora de partir. Sentei-me sobre o saco de dormir abaixo de minha cabana, observando o lado de fora. Sobre os gravetos estavam um aglomerado de neve, deixando apenas as suas pontiagudas vértices no exterior gélido. Bocejei abrindo os braços, preparando as coisas para poder sair. Coloquei meu casaco preto, rodeei um cachecol branco sobre meu pescoço; em minhas penas, estava meu moletom mais quente, assim como os sapatos; em minha cabeça, pendia uma boina branca e azul, que ganhei de meu pai.
——— Com tudo desmontado e pronto para partir, senti alguns flocos de neve cair sobre meu semblante. Sabe, nem me importei de tirar, já que estava muito focado no caminho para a tal caverna. Pegando o mapa – guardado no bolso de fácil acesso – o desenrolei, voltando a totalizar meu interesse sobre ele. Fiquei a fitar, até que vi que o único modo de poder chegar lá seria utilizando um caminho aberto na floresta à esquerda da Rota 1, ou seja, para onde Dianne foi? Será que eu iria encontrá-la? Não sei, assim como não consigo descrever a reação que seria achá-la.
——— Essa droga de amor afeta mais que uma droga viciante. Digo isso desde quando ingressei no colégio e vi sua linda face pela primeira vez. Seu jeito meigo, risonho e extrovertido me conquistaram de primeira a partir que a olhei. Então, naquele mesmo tempo, uma barreira chamada Luke Shaw me impediu de poder ter um contato qualquer com ela, e hoje ele é meu rival. Vou treinar, e um dia, derrotá-lo, para conquistar de vez minha amada.
——— Mergulhado em pensamentos – principalmente focados em Dianne –, só voltei ao normal quando me esbarrei com um tronco de uma árvore. Ao olhar de relance para cima, vi uma torrente de neve cair sobre meu corpo, me enterrando sobre o chão já coberto. Senti uma dor um pouco aguda talvez por ter um leve atrito de meu osso com o chão, mas de resto, estava tudo certo. E, melhor ainda, meu mapa estava intacto.
——— Aos poucos, fui0me erguendo do aglomerado de neve que jazia sobre meu corpo, balançando a cabeça de um lado para o outro violentamente, eliminando os resquícios que havia em meu corpo. Depois, tive de voltar a olhar o mapa, percebendo que a única coisa a se fazer naquele momento era seguir em linha retilínea para chegar a meu destino. Ainda bem, pois sou uma pessoa com péssimo senso de direção. Se não fosse minha mãe e sua paciência, estaria perdido por meio do início ainda da Rota 1 – já que ela me ensinou a ler mapas e seguir corretamente as coordenadas geográficas.
——— Não tardou muito para que eu avistasse de longe uma caverna. Aos poucos, fui entrando, e minha visão se tornava mais escura à medida que decidia se aprofundar nela. O clima enregelado do inverno fez crescer estalagmites acima de mim, que derramavam pingos de água gélidos ao chão; sem querer, acabei por pisar em um daqueles, provocando um ruído que não era de meu agrado, já que podia espantar os pokémons residentes. Pulei para uma fenda em meu canto esquerdo, ficando ali por um curto período de tempo esperando para que a suspeita de minha presença sumisse. Então, não demorando muito, voltei a caminhar novamente.
——— Terminado o ocorrido, senti todas as coisas que possuíam metal em sua composição parecerem ser absorvidas para um determinado ponto, apesar de não ser assim tão forte. Nesse caso, retirei de meu casaco um material feito a plástico resistente, que eu mesmo fiz, feito especialmente para determinados lugares onde o magnetismo parecia maior. Tranquei todos os zíperes de minha mochila – com todos os objetos metálicos em seu interior – e voltei a calcorrear, apesar de estranhar muito o fato de o magnetismo estar bem mais forte naquela região.
——— — Saia, Marco — chamei-o para fora. — Ande pela frente, pois sua chama irá iluminar o caminho para a nossa passagem.
——— Marco assentiu.
——— Sua chama começou a iluminar o caminho que eu traçava, e então, tudo começou a ficar mais propício a partir daí. Outra coisa intrigante foi o fato de que a força magnética crepitava, puxando ainda mais os objetos isolados em minha mochila, mas meu exclusivo material de plástico segurava as pontas. Marco sentiu e olhou para mim indagando apenas com seu olhar, mas não podia saber o porquê do ocorrido.
——— Foi aí que minha audição entrou em ação. Percebi múrmuros que vinham de um pouco mais à frente. Então, eu e Marco fomos para uma extremidade no canto direito e forcei minha audição para poder ouvir melhor aquelas mensagens que vinham de determinadas pessoas à minha frente.
——— — Esse campo magnético artificial que o chefe produziu realmente funciona. Dá até pra ver os Magnemites vindo para cá — uma voz feminina soou.
——— — Fiquei sabendo que eles são produtores infindos de eletricidade, e serão talvez os Ases do plano que só nossos superiores sabem — disse uma voz masculina, mais soprada, o que me fez forçar as barras de meus ouvidos ainda mais.
——— Foram as únicas coisas que disseram. Então, ouvi algo similar a um ruído não produzido por humanos que começou a soar atônito pela caverna. Fiquei um pouco preocupado, mas esperei um pouco mais para ir. Colocando apenas a cabeça para a entrada percebi que se tratava de um Pokémon. Sim, um Magnemite, que citaram anteriormente, e pelo que ouvi, usariam sua capacidade de usar eletricidade para atos malfazejos.
——— Parecia gritar, sentir dor. Estavam maltratando-o para poder levá-lo à força a seu bel prazer. A partir daí, foi o cúmulo. Não me agüentei. Revelei-me diante da face deles, com passos ruidosos, me aproximando a pouquíssimos metros de sua pessoa ao lado de Marco, pronto para uma provável luta em prol da liberdade daquele inocente Magnemite.
——— A pouca luminosidade proveniente do fogo pode ver o grande “R” estampado em quase toda a parte de suas blusas. A coloração era preta. Estavam todos vestidos de um breu, incluindo uma boina. O homem tinha olhos castanhos, e a mulher, possuía olhos pretos e deixava seus longos cabelos marrons escoarem por seu corpo escultural. Fiquei olhando de cabeça aos pés, mas então dei conta de mim que estava em uma missão humanitária para salvar uma inocente alma da tirania dos... Rockets!
——— — Quem foi que lhe trouxe aqui, aspirante de treinador? — indagou indignado o homem, arqueando, sem delongas, uma Pokébola.
——— — Estava indo pra Pewter e soube dos rumores da caverna. Apenas entrei para explorar e capturar alguns pokémons, se possível — respondi. — Mas não toque de assunto, seu desgraçado, o que planeja com esse Magnemite?
——— — Não é de sua conta, moleque. Agora saia daqui! — respondeu irado, olhando para a sua parceira. — Nathalie, recolha os aparelhos magnéticos, vamos ter de ir para outro local reiniciar o plano. Eu cuido desse pivete.
——— — Certo — assentiu a suposta parceira daquele homem, recolhendo os materiais e saindo pelo lado livre da caverna.
——— — Agora, somos só voe e eu. Chamo-me Jon, e prepare-se para uma bela derrota pelas minhas mãos, garoto ingênuo. — arremessou a esfera presa em sua cintura, então, liberou de seu interior um morcego fora dos padrões. Ele possuía proporções exacerbadas, uma grande boca a Berta e apenas o balançar de suas asas provocava uma média ventania. — Vamos acabar com ele, Golbat!
——— O morcego assentiu.
——— Ele é a evolução de Zubat, um morcego bem menor. E para piorar, os pokémons que eu tinha ainda eram iniciantes para enfrentar uma evolução como aquela. Então, notei que Marco sozinho, já posicionado encarando seu futuro adversário não daria conta sozinho. Então, decidi incrementar mais algum ingrediente para deixar o clima mais picante: chamar Ziggy.
——— — Saia e ajude Marco na batalha, Ziggy! — o Snover saiu de sua Pokébola, estando ao lado de Marco, esperando qualquer tipo de coisa para que ele pudesse contra atacar ao lado de seu parceiro.
——— — Achas mesmo que consegue me derrotar com esses dois? — indagou debochado. — Prepare-se, Golbat. Comece usando Supersonic!
——— — Você está me subestimando demais, caro Jon — rebati, confiante. — Marco, tome a frente e use Protect. Ziggy, enquanto isso utilize o Safeguard!
——— Golbat começou a gritar, expelindo altas frequências sonoras que se ouvida por um de meus pokémons, entrariam em estado de confusão. Então, Marco posicionou-se à frente e criou uma cúpula verde clara, cobrindo ambos da onda sonora expelida pelo morcego colossal. Terminado tudo, foi desfeita. Aproveitando esse curto lapso de tempo, Ziggy utilizou seu ataque para poder proteger ambos de qualquer condição como essa, que, talvez, fosse o grande coringa de Jon.
——— — Você não é tão ruim como eu pensava. Agora, Golbat, vamos atacá-lo utilizando seu Air Slash!
——— — Ziggy, defenda-se usando o Blizzard. Marco, enterre-se com o Dig para ataques futuros!
——— Apenas batendo as suas asas, Golbat expeliu através das mesmas várias lâminas que se dirigiam a ambos. Então, ao aspirar superficialmente, Ziggy desenvencilhou uma torrente de neve acoplada com vento para congelar o ataque inimigo, e em seguida , foram destruídas. Snover dera uma cobertura para seu parceiro enterrar-se no solo para algo que eu já tinha em mente.
——— — Snover, agora ataque utilizando o Ice Beam. Quanto a você, Marco, emersa da terra com o Dragon Rush! — ordenei.
——— — Evasiva em ambos os casos, Golbat. E quando o Charmander voltar, use Swift nele! — Jon parecia ficar um pouco mais bravo pelo tempo que perdia para lidar comigo. Pobre homem que pensa que sou “osso duro de roer”.
——— Com os braços unidos mirando o morcego, Ziggy atirou um raio que seguia na forma de coriscos congelantes para conseguir atingir um ataque super eficaz em seu adversário. Quando chegou perto, chocou-se para o lado desviando do ataque.
——— Do solo, emergiu Marco, coberto por uma armadura no formato de um dragão ancestral que buscava um mínimo contato com o corpo do inimigo para atingi-lo com um golpe único dos tipos Dragão. Mas, a agilidade de Golbat reinou nesse caso quando ele foi ainda mais para trás, deixando Charmander pairando no ar sem qualquer tipo de defesa caso ele lançasse no ataque. Isso lhe deu uma mínima brecha, então.
——— — Justamente como eu queria. Golbat, use o Poison Fang no Charmander, agora!
——— — Rápido, Marco. Defenda-se com Protect! — clamei.
——— Sendo expedito, Golbat partiu com suas presas cintilando em roxo escuro em função do veneno ali concentrado para desferir um ataque. Mas, antes que isso viesse a acontecer, ele condensou uma cúpula verde à sua volta. Então, a mordiscada pretendida do adversário foi um fracasso, pois nem afetado meu lagarto foi.
——— — Você me deu uma linda brecha agora, Jon. — desabafei, enquanto ajeitava minha boina. — Ziggy, ataque utilizando Blizzard!
——— O espaço que os separavam era muito pouco, tornando propício um único golpe fatal que partisse de qualquer um de meus pokémons. Aspirando uma leve quantia de ar, Ziggy expeliu uma torrente de vento com neve na direção de seu adversário, que não teve como reagir. Ele acabou por ser atingido por um ataque que é muito eficaz contra tipos Voador. Como se não bastasse ele acabou sendo congelado, para a minha sorte.
——— — Reaja, Golbat! — clamou Jon, atônito.
——— — Agora, Marco, descongele-o utilizando o Flare Blitz! — bradei.
——— Com um grito de Marco, uma amadura de chamas azuis começou a circundar seu corpo. Então, açodando-se, seu corpo em chamas chocou-se com o de seu adversário, quebrando o iceberg que o confinava; só que de quebra, Golbat recebeu um grande dano por ser atingido por um ataque de alto porte. Charmander voltou à base num só pulo, sentindo os efeitos colaterais do ataque.
——— — Como pode?! Levante-se, Golbat! — esbravejou Jon, prestes a perder a cabeça assim como a batalha.
——— — A justiça sempre fala mais alto, seu trouxa. Agora, sinta o sabor de sua derrota, desgraçado! — minha feição era séria, entretanto um pouco diferente de minha fala que era mais provocativa. — Ziggy, Solarbeam; Marco, Rock Slide!
——— Golbat não podia se reerguer, apesar do demorado preparo do ataque que Ziggy usaria. Ele recolheu energia, e depois de muito tempo, disparou tudo o que tinha absorvido na forma de um raio verde cintilante que atingia em cheio o seu adversário, terminando de deixá-lo inconsciente.
——— O golpe que pedi a Marco era para prendê-lo e levá-lo até a polícia por um crime hediondo que Jon cometera. Charmander ergueu seus braços, rugindo enquanto uma aura incomum circundava seu corpo. As estruturas da averna foram abaladas e os estalagmites começaram a cair na direção de Jon e seu Golbat para prensá-lo. Depois, os resgataria e os deixaria numa delegacia.
——— — Guarde minhas palavras. Eu voltarei, pivete! — ele pegou a respectiva Pokébola de seu Golbat e o recolheu, soltando mais um Pokémon em seguida. — Dugtrio, use Dig!
——— A minhoca começou a cavar um buraco expeditamente, enterrando seu dono e a si mesmo. Escaparam ilesos da punição mais que justa.
——— — Ratos... — menosprezei-os, caminhando até o Magnemite escondido em um canto. Chegando lá, me aproximei dele tentando puxar um diálogo. — Eles queriam usar a sua capacidade de produzir energia para algo perverso, não é?
——— Em seguida, apenas sinalizei para Marco me traduzir tudo o que ele diria través de mímicas e gestos. Assentiu.
——— “Sim. Eles queriam me levar à força de uma maneira tirana e violenta, e, se não fosse por você, eu estaria em sérios apuros”, traduziu Marco. Agradeci timidamente, e em seguida, Marco me traduziu mais algumas coisas. “Eu acompanhei toda a batalha, e notei que seus pokémons são muito fortes. Eu ainda sou fraco, por isso, leve-me contigo, e me treine para que eu seja forte, por favor!”
——— — Isto é sério? — surpreso, indaguei, recebendo um positivo como resposta. — Sabe, os Magnemites são fantásticos, e ter um seria ainda mais fantástico. Irei te treinar com o maior prazer. — A partir daí, ele pareceu eufórico. — Eu posso chamá-lo de Toki? — foi um apelido aleatório, mais por sorte, ele gostou.
——— Arqueei uma Pokébola até então inutilizada, e a joguei contra o corpo de Magnemite. Após chocar-se com o mesmo, um feixe vermelho-sangue o absorveu para seu interior, indo ao chão. Ali, se debateu algumas vezes, e após isso, um flash cobriu rapidamente o botão ao seu centro. Toki foi capturado com êxito.
——— Agachei e peguei sua Pokébola, guardando-a em seguida.
——— — Vocês foram incrívei — afaguei meus outros dois pokémons fora de suas Pokébolas, enquanto os congratulava pelo feito. Depois, recolhi-os. — Agora, descansem.
——— Guardei-as junto com Toki, sendo que agora saía da caverna rumo à Rota 1.
——— Minha cabeça não conseguia pensar em outra coisa se não com o que os Rockets iriam fazer com os pobres Magnemites. Eu ouvi o que fariam, mas como usariam a energia que eles produzem? Além de ficar com essa questão pendente, ainda teria de aturar a provável perseguição que fariam comigo pelo excêntrico encontro hoje.
——— Que venham! Saibam eles que estão lidando com o futuro Campeão, e uma equipe como essa seria apenas algo para eu me motivar.
——— Voltei a caminhar no exterior da caverna, pela floresta das margens da Rota 1. Mais uma vez teria de enfrentar a nevasca rotineira do inverno, o que já não era mais algo tão significativo agora.
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Re: Jornada de Aaron.
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Captura Boa.
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Re: Jornada de Aaron.
Treino: Robb e Toki.
#003 - Treinamento excêntrico.
Route 1, Kanto.
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——— Foi um alívio poder ter saído a salvo daquela caverna que nem mesmo fora batizada. No mapa, apenas estava citado “caverna desconhecida”, o que me deixou intrigado. Mas, pelo menos, os geógrafos se preocuparam em colocar os dados que realmente importam que é o povoamento do recinto e as demais estatísticas para viajantes ainda inexperientes, como meu caso.
——— Agora, estava enfrentando uma nevasca um pouco mais fraca. Em Pallet, essa temporada de inverno costuma ter nevascas veementes apenas em seus primeiros dias. Apesar de estar ainda em seu empecilho, consultei a meteorologia e vi que apenas o dia em que peguei Ziggy seria algo mais possante, e os outros dias mais tranquilos. Ainda bem. Menos cansaço, já que quando estava forte, precisei recorrer a utilizar toda a minha força em minhas pernas para manter-me em movimento.
——— Olhei para trás e vi apenas a imensidão branca. Andava serenamente, mal me importando com o ritmo, mas ainda nem havia chegado a Viridian. Todas essas revira-voltas iniciais em minha jornada acabou se tornando um passatempo monótono e que agora fariam parte dessa minha excêntrica aventura, como lidar com Rockets – o que seria bem trabalhoso, mas algo recompensado afinal de contas.
——— Só que tem algo que eu ainda tinha de testar, como por exemplo, a eficiência de Robb e Toki em batalha. Robb foi um Pokémon que encontrei em uma cidade remota próxima a caverna numa expedição que fiz sozinho, e Toki, como já sabem, pego após uma captura depois de uma batalha árdua contra Jon, o homem que me deu trabalho com seu Golbat. De fato eram fortes. Já conheci pessoalmente ambas as espécies com meu pai e os testemunhei num combate contra ladrões baratos que se aventuraram a tentar roubar Oak e sua infinidade de pokémons. Inclusive, minha própria Pokédex encontrou infindos ataque se utilidade de ambos, o que me encantou mais ainda.
——— Entretanto, ao analisar mais minuciosamente o terreno que estava, vi que era irregular para uma luta. Portanto, preferi que andasse mais à frente para tentar simular uma batalha com ambos. Só que o local ideal era um pouco longe, então algo pareceu me forçar a tentar lutar ali. Só que um imprevisto me afetou de um modo vasto: o céu escuro anunciava a chegada do crepúsculo. De fato, Robb levaria vantagem naquele confronto, e seria algo que pudesse coincidir com o mundo imprevisível dos pokémons; contudo, como é um treino que eu quero fazer do modo mais justo, queria que ambos tivessem as mesmas condições de batalha.
——— Enfim, hora de montar o acampamento. Os gravetos eu já tinha guardado no momento em que fui à cidade abandonada, as árvores que a margeavam derrubavam em alta vários gravetos. Aproveitando a oportunidade única, enchi um de meus bolsos que daria para passar, no mínimo, quatro noites com uma bela fogueira. No bolo maior, estava o saco de dormir bem dobrado, e junto a ele, a barraca da maneira mais minimizada possível. Joguei tudo para fora.
——— Amontoei os gravetos em um único ponto, acendendo um fósforo que tirei de dentro do bolso de minha causal calça jeans, acendendo uma fogueira. Em seguida, maximizei o tamanho da barraca e prendi seus grampos em quatro bases firmes para que continuasse em pé Omo sempre. E, por último, deixei o saco de dormir no interior da barraca para ir dormir no ponto crucial.
——— Decidi não dormir naquele exato momento, já que hoje é dia de lua cheia. Ver o seu brilho acoplado com cintilantes estrelas pequenas que estavam dispersas pelo céu azul é simplesmente estupendo e inspirador. Os Rockets ameaçam a paz pelo mundo para proliferar sua falsa política de paz, podendo provocar nem mais o relance de paisagens como aquela, então, ao simplesmente olhar o céu me dá um motivo para continuar caminhando contra a correnteza para me tornar alguém no futuro.
——— Ah, a lua também lembra Dianne Minha doce Dianne. Pensar que um dia veremos isso juntos numa casa que seria dividida entre nós também me dava forças de onde nem eu mesmo sabia que tinha. Ela simplesmente consegue ser o meu ponto forte e meu ponto fraco ao mesmo tempo. Posso até compará-la como o Alpha e o Ômega dentro de mim, talvez como até o meu eu completo. Mas, meus pais também me incentivaram, então acho que todas essas três pessoas me preenchem por completo e me trazem satisfações plenas.
——— Fiquei horas e horas fitando a passagem. Quando olhei para o relógio, fiquei perplexo ao perceber que era meia noite. Então, um bocejo me veio anunciar que o cansaço chegou para me buscar e me trazer horas de completo prazer com um perfeito sono de aproximadamente dez horas. Fui para o saco de dormir, adormecendo segundos depois de tê-lo adentrado.
——— O dia estava amanhecendo. O ressoar das vozes doces de pássaros voando pelo céu cinza de inverno no continente de Kanto me fizeram acordar, recordando-me de que tinha uma vida para continuar. Recolhi todos os materiais do acampamento em questão de meros dez minutos, organizando-os na mochila como outrora estiveram. Voltei a andar almejando aquele local que julguei como perfeito para iniciar um treinamento diferente em com meus pokémons.
——— Andei feito um condenado para chegar ao local tendo a certeza de que ninguém mais me seguia e principalmente para ter aquilo apenas para os meus treinamentos. Lá estava, uma planície com uma gramínea completamente coberta pela fofa neve de inferno. Analisando bem o perímetro, vi que ele coincidia com as minhas expectativas, então, decidi chamar os que estava planejando treinar para fora depois de jogar as suas Pokébolas.
——— — Saiam, Robb e Toki! — chamei-os para fora, sendo recebido com o rugido eufórico de ambos. — Muito bem, como vocês sabem, eu irei arcar com as responsabilidades de ser o treinador de vocês daqui e de antes. Portanto, gostaria de treiná-los em uma batalha um contra o outro a fim de saber melhor as suas habilidades, que foram consultadas com a minha Pokédex anteriormente. Mas, e aí, topam? — os dois assentiram. — Então, preparem-se.
——— Cada um ficou em uma extremidade. Eu, por vez, fui para uma das laterais para pode dar as demais ordens e também não interferir na batalha. Sendo que era o momento certo, coloquei o braço ao meio para dar a largada, vendo os dois já muito concentrados. No momento em que tirei para dar o empecilho ao treinamento um tanto “estranho”, já bradei em seguida as ordens para cada um deles.
——— — Muito bem, Robb. Você comece utilizando o Shadow Ball; Toki, você ataque com o Thunderbolt!
——— Cada um fazia tudo simultaneamente. Robb concentrou sua energia sombria próximo à sua boca, formando uma espessa esfera sombria com muitos poderes que poderiam até ser danosos ao seu adversário, lançando-a em seguida. Por sua vez, Toki concentrou toda a sua capacidade de criar eletricidade e expeliu uma poderosa rajada elétrica que partia de seu corpo em encontro com a bola.
——— Elas cruzaram os seus caminhos, formando uma pequena explosão que expulsava uma fina camada de neve para todos os lados, demonstrando o quão poderosos eram. Dava gosto de presenciar uma batalha como aquela.
——— — Robb, agora utilize o Future Sight, e Toki, use o Light Screen para se precaver.
——— Os olhos do fantasma vermelho, fruto de uma espécie bem escassa em todo o mundo começou a cintilar na mesma cor de seu corpo, talvez até mais forte para utilizar um golpe que apenas surtiria efeito no futuro. Já Toki, o pequeno ímã, formou à frente de seu corpo uma tela de luz que reduzia todos os ataques que fossem especiais. Ele não barrava o golpe de Robb, mas já dava um jeito. Agora era a hora de “partir” para a luta.
——— — Dessa vez, ataque antes dele, Toki. Use o Wild Charge. Robb, restrinja seus movimentos utilizando o Psychic — bradei.
——— Todo o pequeno corpo de Toki começou a ser envolto por uma armadura de raios que ele mesmo produziu. Assim, lentamente, ele começou a ir à direção de seu adversário pra atingir-lhe com o seu corpo, e então desferir a descarga elétrica ali armazenada. Mas havia pequenos efeitos colaterais. Então, Robb começou a concentrar energia tanto que seu olho cintilou em sua mesma cor, criando uma força psíquica capaz de restringir por completo o corpo do pequeno Magnemite. Com muito esforço, ele foi capaz de ali mantê-lo, para então continuar o plano de ataque.
——— Will-O-Wisp, agora, Robb! Quanto a você, Toki, contra ataque com o Thunder Wave! — pedi, mesmo sabendo que seria prejudicial aos dois; era um treinamento para eles aprenderem a lidarem com uma batalha real.
——— Foi nesse momento em que os movimentos ao íma foram reentregues por causa da concentração necessária de Duskull para usar um ataque daquele porte. Robb começou a condensar chamas negras que começaram a circundar seu corpo num total de cinco. Depois, arremessou-as todas contra Toki que por sua vez também estava preparando algo.
——— Em contrapartida, Toki lançou algumas pequenas ondas de trovão que viajavam entre os espaçamentos das chamas que afetou Robb, deixando-o paralisado. Entretanto, Magnemite acabou por ser atingido também por aquele ataque que o deixou queimado. Isso acarretou danos quando tudo terminou. Ficou em desvantagem.
——— — Thunderbolt agora, Toki! E contra ataque com o Dark Pulse, Robb! — ordenei a ambos, na expectativa de uma continuidade da batalha, apesar de ainda não serem tão bem treinados assim.
——— Iniciando a concentração para poder descarregar uma grande porção de energia elétrica como aquela, o Future Sight, remotamente usado por Duskull veio e lhe causou uma boa quantidade de danos, que, entretanto, foi reduzida pelo seu também outrora usado Light Screen. Todavia, toda a concentração foi cessada e ele não conseguiu mais condensar aquela quantidade.
——— Aproveitando-se da situação, Robb lançou uma vibração sombria que se assemelhava à cordas roxo-escura entrelaçadas e atingiu o pequeno ímã, deixando-o no chão. Ainda de quebra, veio o dano da queimadura, já deixando Magnemite atordoado.
——— — Estão se saindo muito bem — congratulei-os, em seguida, voltei ao foco da batalha. — Use o Feint Attack, Robb! Toki, use o seu arsenal supremo: Zap Cannon!
——— Pobre Duskull que nem pode dar a iniciativa ao seu ataque, pois a paralisia resolveu atormentá-lo justo no momento mais solene da batalha. Por outro lado, Toki pareceu gostar da situação para condensar o máximo de eletricidade possível em uma única esfera que ficava à sua frente. Demorando um pouco para disparar – talvez por seu baixo nível e porte – ele conseguiu arremessá-la. Ela seguia o seu percurso, e para tristeza de Robb, atingiu-o em cheio. Mesmo sendo uma das especialidades de pokémons como o Duskull a defesa especial, eles tinham uma contradição com os Magnemites, que tem o seu forte na área do ataque especial. No final das contas, acabou sendo veemente para deixá-lo próximo ao nocaute.
——— Para não esquecer, Toki também recebeu os danos daquela queimadura que lhe foi inserida com um golpe de Robb. Agora, os dois estavam equivalentes na questão de “saúde”. Eles não aguentariam mais do que um turno.
——— — Tudo bem, pessoal. Sei que se esforçaram muito e vocês já têm os meus parabéns, mas animem-se e encerrem essa batalha com chave de outro! — clamei, ganhando resposta de ambos que concentravam agora suas forças naquele último ataque mais do que certo. — Toki, Thunderbolt; Robb, Shadow Ball. Vão!
——— Toki não tinha ainda treinado a sua capacidade de criar infindas cargas elétricas, mas aos poucos que lhe restavam, concentrou com muito ardor para lançar seu último ataque. Em contrapartida, Duskull reuniu tudo o que pude numa única esfera de sombras que se concentrava à sua frente. Simultaneamente, dispararam.
——— Ao centro do campo, o momento em que se encontraram foi simplesmente incrível. Corri mais para trás para não ser afetado pelo grau de forças dos ataques. Uma grande explosão que foi de uma extremidade à outra tomou conta do campo de batalha, assim como uma jatância cinza-escura. Os fortes ventos de inverno dissiparam-na, deixando apenas um deteriorado “campo de batalha” e os dois pokémons que estavam apenas treinando inconscientes. Confesso que foi uma das melhores batalhas que já presenciei.
——— Andei até cada um deles, borrifando um spray essencial para qualquer treinador chamado de Potion, que cura em quem borrifou. Toki e Robb recobraram de sua inconsciência, voltando bem eufóricos até. Depois, afaguei a cabeça de um ou outro que se congratulavam depois de uma batalha daquele porte.
——— Olhei ao horizonte, percebendo em meio a borrões a cidade de Viridian. Apontei o dedo para frente, sendo que os dois olharam maravilhados; acho que nunca viram uma edificação como àquela antes.
——— — Estamos próximos de Viridian, e parabéns pela batalha — falei solentemente, afagando-os novamente. Depois, peguei a respectiva Pokébola de cada um e os deixei lá para que descansem melhor, afinal, tinha de chegar à cidade o mais rápido possível. — Agora, sebo nas canelas.
——— Sendo sincero, acho que todos já estavam preparados para uma batalha como uma de grau para vencer uma insígnia. Principalmente depois de ver pokémons considerados a um nível baixo elevando-se ao extremo para conseguir uma simples vitória em um treinamento. Eles me surpreenderam.
——— Agora, deixei meus pensamentos neutros. Precisava focar toda a minha atenção na estrada para que imprevistos não corressem agora que estou próximo à Viridian. Dali, seguiria pela Floresta de Viridian para chegar à Pewter, então, desafiar o líder. Estava preparado nos dois campos: psicologicamente e com minha equipe; confiava neles. Agora tudo depende de mim, e se depender de minha pessoa, tudo vai sair conforme o espera e eu obterei a Insígnia de Pedra.
——— Agora, estava enfrentando uma nevasca um pouco mais fraca. Em Pallet, essa temporada de inverno costuma ter nevascas veementes apenas em seus primeiros dias. Apesar de estar ainda em seu empecilho, consultei a meteorologia e vi que apenas o dia em que peguei Ziggy seria algo mais possante, e os outros dias mais tranquilos. Ainda bem. Menos cansaço, já que quando estava forte, precisei recorrer a utilizar toda a minha força em minhas pernas para manter-me em movimento.
——— Olhei para trás e vi apenas a imensidão branca. Andava serenamente, mal me importando com o ritmo, mas ainda nem havia chegado a Viridian. Todas essas revira-voltas iniciais em minha jornada acabou se tornando um passatempo monótono e que agora fariam parte dessa minha excêntrica aventura, como lidar com Rockets – o que seria bem trabalhoso, mas algo recompensado afinal de contas.
——— Só que tem algo que eu ainda tinha de testar, como por exemplo, a eficiência de Robb e Toki em batalha. Robb foi um Pokémon que encontrei em uma cidade remota próxima a caverna numa expedição que fiz sozinho, e Toki, como já sabem, pego após uma captura depois de uma batalha árdua contra Jon, o homem que me deu trabalho com seu Golbat. De fato eram fortes. Já conheci pessoalmente ambas as espécies com meu pai e os testemunhei num combate contra ladrões baratos que se aventuraram a tentar roubar Oak e sua infinidade de pokémons. Inclusive, minha própria Pokédex encontrou infindos ataque se utilidade de ambos, o que me encantou mais ainda.
——— Entretanto, ao analisar mais minuciosamente o terreno que estava, vi que era irregular para uma luta. Portanto, preferi que andasse mais à frente para tentar simular uma batalha com ambos. Só que o local ideal era um pouco longe, então algo pareceu me forçar a tentar lutar ali. Só que um imprevisto me afetou de um modo vasto: o céu escuro anunciava a chegada do crepúsculo. De fato, Robb levaria vantagem naquele confronto, e seria algo que pudesse coincidir com o mundo imprevisível dos pokémons; contudo, como é um treino que eu quero fazer do modo mais justo, queria que ambos tivessem as mesmas condições de batalha.
——— Enfim, hora de montar o acampamento. Os gravetos eu já tinha guardado no momento em que fui à cidade abandonada, as árvores que a margeavam derrubavam em alta vários gravetos. Aproveitando a oportunidade única, enchi um de meus bolsos que daria para passar, no mínimo, quatro noites com uma bela fogueira. No bolo maior, estava o saco de dormir bem dobrado, e junto a ele, a barraca da maneira mais minimizada possível. Joguei tudo para fora.
——— Amontoei os gravetos em um único ponto, acendendo um fósforo que tirei de dentro do bolso de minha causal calça jeans, acendendo uma fogueira. Em seguida, maximizei o tamanho da barraca e prendi seus grampos em quatro bases firmes para que continuasse em pé Omo sempre. E, por último, deixei o saco de dormir no interior da barraca para ir dormir no ponto crucial.
——— Decidi não dormir naquele exato momento, já que hoje é dia de lua cheia. Ver o seu brilho acoplado com cintilantes estrelas pequenas que estavam dispersas pelo céu azul é simplesmente estupendo e inspirador. Os Rockets ameaçam a paz pelo mundo para proliferar sua falsa política de paz, podendo provocar nem mais o relance de paisagens como aquela, então, ao simplesmente olhar o céu me dá um motivo para continuar caminhando contra a correnteza para me tornar alguém no futuro.
——— Ah, a lua também lembra Dianne Minha doce Dianne. Pensar que um dia veremos isso juntos numa casa que seria dividida entre nós também me dava forças de onde nem eu mesmo sabia que tinha. Ela simplesmente consegue ser o meu ponto forte e meu ponto fraco ao mesmo tempo. Posso até compará-la como o Alpha e o Ômega dentro de mim, talvez como até o meu eu completo. Mas, meus pais também me incentivaram, então acho que todas essas três pessoas me preenchem por completo e me trazem satisfações plenas.
——— Fiquei horas e horas fitando a passagem. Quando olhei para o relógio, fiquei perplexo ao perceber que era meia noite. Então, um bocejo me veio anunciar que o cansaço chegou para me buscar e me trazer horas de completo prazer com um perfeito sono de aproximadamente dez horas. Fui para o saco de dormir, adormecendo segundos depois de tê-lo adentrado.
——— O dia estava amanhecendo. O ressoar das vozes doces de pássaros voando pelo céu cinza de inverno no continente de Kanto me fizeram acordar, recordando-me de que tinha uma vida para continuar. Recolhi todos os materiais do acampamento em questão de meros dez minutos, organizando-os na mochila como outrora estiveram. Voltei a andar almejando aquele local que julguei como perfeito para iniciar um treinamento diferente em com meus pokémons.
——— Andei feito um condenado para chegar ao local tendo a certeza de que ninguém mais me seguia e principalmente para ter aquilo apenas para os meus treinamentos. Lá estava, uma planície com uma gramínea completamente coberta pela fofa neve de inferno. Analisando bem o perímetro, vi que ele coincidia com as minhas expectativas, então, decidi chamar os que estava planejando treinar para fora depois de jogar as suas Pokébolas.
——— — Saiam, Robb e Toki! — chamei-os para fora, sendo recebido com o rugido eufórico de ambos. — Muito bem, como vocês sabem, eu irei arcar com as responsabilidades de ser o treinador de vocês daqui e de antes. Portanto, gostaria de treiná-los em uma batalha um contra o outro a fim de saber melhor as suas habilidades, que foram consultadas com a minha Pokédex anteriormente. Mas, e aí, topam? — os dois assentiram. — Então, preparem-se.
——— Cada um ficou em uma extremidade. Eu, por vez, fui para uma das laterais para pode dar as demais ordens e também não interferir na batalha. Sendo que era o momento certo, coloquei o braço ao meio para dar a largada, vendo os dois já muito concentrados. No momento em que tirei para dar o empecilho ao treinamento um tanto “estranho”, já bradei em seguida as ordens para cada um deles.
——— — Muito bem, Robb. Você comece utilizando o Shadow Ball; Toki, você ataque com o Thunderbolt!
——— Cada um fazia tudo simultaneamente. Robb concentrou sua energia sombria próximo à sua boca, formando uma espessa esfera sombria com muitos poderes que poderiam até ser danosos ao seu adversário, lançando-a em seguida. Por sua vez, Toki concentrou toda a sua capacidade de criar eletricidade e expeliu uma poderosa rajada elétrica que partia de seu corpo em encontro com a bola.
——— Elas cruzaram os seus caminhos, formando uma pequena explosão que expulsava uma fina camada de neve para todos os lados, demonstrando o quão poderosos eram. Dava gosto de presenciar uma batalha como aquela.
——— — Robb, agora utilize o Future Sight, e Toki, use o Light Screen para se precaver.
——— Os olhos do fantasma vermelho, fruto de uma espécie bem escassa em todo o mundo começou a cintilar na mesma cor de seu corpo, talvez até mais forte para utilizar um golpe que apenas surtiria efeito no futuro. Já Toki, o pequeno ímã, formou à frente de seu corpo uma tela de luz que reduzia todos os ataques que fossem especiais. Ele não barrava o golpe de Robb, mas já dava um jeito. Agora era a hora de “partir” para a luta.
——— — Dessa vez, ataque antes dele, Toki. Use o Wild Charge. Robb, restrinja seus movimentos utilizando o Psychic — bradei.
——— Todo o pequeno corpo de Toki começou a ser envolto por uma armadura de raios que ele mesmo produziu. Assim, lentamente, ele começou a ir à direção de seu adversário pra atingir-lhe com o seu corpo, e então desferir a descarga elétrica ali armazenada. Mas havia pequenos efeitos colaterais. Então, Robb começou a concentrar energia tanto que seu olho cintilou em sua mesma cor, criando uma força psíquica capaz de restringir por completo o corpo do pequeno Magnemite. Com muito esforço, ele foi capaz de ali mantê-lo, para então continuar o plano de ataque.
——— Will-O-Wisp, agora, Robb! Quanto a você, Toki, contra ataque com o Thunder Wave! — pedi, mesmo sabendo que seria prejudicial aos dois; era um treinamento para eles aprenderem a lidarem com uma batalha real.
——— Foi nesse momento em que os movimentos ao íma foram reentregues por causa da concentração necessária de Duskull para usar um ataque daquele porte. Robb começou a condensar chamas negras que começaram a circundar seu corpo num total de cinco. Depois, arremessou-as todas contra Toki que por sua vez também estava preparando algo.
——— Em contrapartida, Toki lançou algumas pequenas ondas de trovão que viajavam entre os espaçamentos das chamas que afetou Robb, deixando-o paralisado. Entretanto, Magnemite acabou por ser atingido também por aquele ataque que o deixou queimado. Isso acarretou danos quando tudo terminou. Ficou em desvantagem.
——— — Thunderbolt agora, Toki! E contra ataque com o Dark Pulse, Robb! — ordenei a ambos, na expectativa de uma continuidade da batalha, apesar de ainda não serem tão bem treinados assim.
——— Iniciando a concentração para poder descarregar uma grande porção de energia elétrica como aquela, o Future Sight, remotamente usado por Duskull veio e lhe causou uma boa quantidade de danos, que, entretanto, foi reduzida pelo seu também outrora usado Light Screen. Todavia, toda a concentração foi cessada e ele não conseguiu mais condensar aquela quantidade.
——— Aproveitando-se da situação, Robb lançou uma vibração sombria que se assemelhava à cordas roxo-escura entrelaçadas e atingiu o pequeno ímã, deixando-o no chão. Ainda de quebra, veio o dano da queimadura, já deixando Magnemite atordoado.
——— — Estão se saindo muito bem — congratulei-os, em seguida, voltei ao foco da batalha. — Use o Feint Attack, Robb! Toki, use o seu arsenal supremo: Zap Cannon!
——— Pobre Duskull que nem pode dar a iniciativa ao seu ataque, pois a paralisia resolveu atormentá-lo justo no momento mais solene da batalha. Por outro lado, Toki pareceu gostar da situação para condensar o máximo de eletricidade possível em uma única esfera que ficava à sua frente. Demorando um pouco para disparar – talvez por seu baixo nível e porte – ele conseguiu arremessá-la. Ela seguia o seu percurso, e para tristeza de Robb, atingiu-o em cheio. Mesmo sendo uma das especialidades de pokémons como o Duskull a defesa especial, eles tinham uma contradição com os Magnemites, que tem o seu forte na área do ataque especial. No final das contas, acabou sendo veemente para deixá-lo próximo ao nocaute.
——— Para não esquecer, Toki também recebeu os danos daquela queimadura que lhe foi inserida com um golpe de Robb. Agora, os dois estavam equivalentes na questão de “saúde”. Eles não aguentariam mais do que um turno.
——— — Tudo bem, pessoal. Sei que se esforçaram muito e vocês já têm os meus parabéns, mas animem-se e encerrem essa batalha com chave de outro! — clamei, ganhando resposta de ambos que concentravam agora suas forças naquele último ataque mais do que certo. — Toki, Thunderbolt; Robb, Shadow Ball. Vão!
——— Toki não tinha ainda treinado a sua capacidade de criar infindas cargas elétricas, mas aos poucos que lhe restavam, concentrou com muito ardor para lançar seu último ataque. Em contrapartida, Duskull reuniu tudo o que pude numa única esfera de sombras que se concentrava à sua frente. Simultaneamente, dispararam.
——— Ao centro do campo, o momento em que se encontraram foi simplesmente incrível. Corri mais para trás para não ser afetado pelo grau de forças dos ataques. Uma grande explosão que foi de uma extremidade à outra tomou conta do campo de batalha, assim como uma jatância cinza-escura. Os fortes ventos de inverno dissiparam-na, deixando apenas um deteriorado “campo de batalha” e os dois pokémons que estavam apenas treinando inconscientes. Confesso que foi uma das melhores batalhas que já presenciei.
——— Andei até cada um deles, borrifando um spray essencial para qualquer treinador chamado de Potion, que cura em quem borrifou. Toki e Robb recobraram de sua inconsciência, voltando bem eufóricos até. Depois, afaguei a cabeça de um ou outro que se congratulavam depois de uma batalha daquele porte.
——— Olhei ao horizonte, percebendo em meio a borrões a cidade de Viridian. Apontei o dedo para frente, sendo que os dois olharam maravilhados; acho que nunca viram uma edificação como àquela antes.
——— — Estamos próximos de Viridian, e parabéns pela batalha — falei solentemente, afagando-os novamente. Depois, peguei a respectiva Pokébola de cada um e os deixei lá para que descansem melhor, afinal, tinha de chegar à cidade o mais rápido possível. — Agora, sebo nas canelas.
——— Sendo sincero, acho que todos já estavam preparados para uma batalha como uma de grau para vencer uma insígnia. Principalmente depois de ver pokémons considerados a um nível baixo elevando-se ao extremo para conseguir uma simples vitória em um treinamento. Eles me surpreenderam.
——— Agora, deixei meus pensamentos neutros. Precisava focar toda a minha atenção na estrada para que imprevistos não corressem agora que estou próximo à Viridian. Dali, seguiria pela Floresta de Viridian para chegar à Pewter, então, desafiar o líder. Estava preparado nos dois campos: psicologicamente e com minha equipe; confiava neles. Agora tudo depende de mim, e se depender de minha pessoa, tudo vai sair conforme o espera e eu obterei a Insígnia de Pedra.
- Considerações (leia antes de validar):
- Olá.
Gostou do texto? Espero sinceramente que sim, e aqui, nesse local separado, espero esclarecer alguns pontos pendentes de meu treinamento.
O uso de ataques como o Psychic utilizado por Robb [Duskull Shiny] ou o Thunderbolt usado por Toki [Magnemite] só são acessíveis a tal espécie por TM. Assim o fiz. Comprei alguns TMs que não foram validados antes de eu postar o treino, então, peço encarecidamente ao avaliador para que avalie após isso minha compra na loja, onde adquiri esse e mais TMs.
É apenas isso. Gostaria de agradecer por ter ido isso. Muito obrigado.
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Re: Jornada de Aaron.
Aaron, assim como seu texto anterior, esse apresentou uma boa narrativa, bem como um detalhamento excelente. Todavia, cometeu erros de concordância em alguns pontos, e um ou outro equívoco nas palavras. Por isso, sua nota é a seguinte.
4 estrelas.
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