Fanfic - Reino de Kual-Unouva. - BY:Victoria Kraft.
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Fanfic - Reino de Kual-Unouva. - BY:Victoria Kraft.
Bom, antes de postar o primeiro capítulo, vou precisar de personagens do Fórum. Aqueles que gostarem do estilo da fic, e que já conhecem meus posts e acham eles legais, podem se inscrever e concorrer à uma vaga como personagem principal da história! Abaixo segue a ficha pra que vocês se inscrevam:
--Personalidade:
--Idade:
-- Animal com o qual se identifica:
-- Estilo de se vestir:
-- Tipo favorito de personagem RPG: Guerreiro, Bárbaro, Druida, Mago, Arqueiro, - --Clérigo, Necromante, Monk, Bardo, Assassino ou Mercador.
--Raça Favorita: Elfos, Anões, Humanos, Duendes, Gigantes, Fadas, Orcs, Homens- Leopardos, Bruxas ou Demônios.
-- Poder Sobrenatural que gostaria:
-- Descrição da aparência do personagem:
--Personalidade:
--Idade:
-- Animal com o qual se identifica:
-- Estilo de se vestir:
-- Tipo favorito de personagem RPG: Guerreiro, Bárbaro, Druida, Mago, Arqueiro, - --Clérigo, Necromante, Monk, Bardo, Assassino ou Mercador.
--Raça Favorita: Elfos, Anões, Humanos, Duendes, Gigantes, Fadas, Orcs, Homens- Leopardos, Bruxas ou Demônios.
-- Poder Sobrenatural que gostaria:
-- Descrição da aparência do personagem:
Victoria G. Kraft- Poke Regras :
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Localização : Na conchichina, com meus pokemons...
Humor : Me pergunta que eu falo... Ou não...
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Re: Fanfic - Reino de Kual-Unouva. - BY:Victoria Kraft.
--Personalidade:Alegre
--Idade:12
-- Animal com o qual se identifica:Tigre
-- Estilo de se vestir:normal...
-- Tipo favorito de personagem RPG: Mago,e guerreiro de bastão
-- Poder Sobrenatural que gostaria:Magias
-- Descrição da aparência do personagem: ROUPA:calça branca com dois bolsos de cada lado e um atras,camisa branca manga curta branca com uma estrela vermelha no meio e um casaco aberto branco tbm.Corpo:normal um cabelo curto com a ponta espetada, e quase sempre usando toca.
DA PRA AVISR PRA ALGUM ADMIN QUE FAZ MAIS DE UM MES QUE FUI BANIDO POR UMA SEMANA?
--Idade:12
-- Animal com o qual se identifica:Tigre
-- Estilo de se vestir:normal...
-- Tipo favorito de personagem RPG: Mago,e guerreiro de bastão
-- Poder Sobrenatural que gostaria:Magias
-- Descrição da aparência do personagem: ROUPA:calça branca com dois bolsos de cada lado e um atras,camisa branca manga curta branca com uma estrela vermelha no meio e um casaco aberto branco tbm.Corpo:normal um cabelo curto com a ponta espetada, e quase sempre usando toca.
DA PRA AVISR PRA ALGUM ADMIN QUE FAZ MAIS DE UM MES QUE FUI BANIDO POR UMA SEMANA?
Marcos10105- Poke Regras :
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Re: Fanfic - Reino de Kual-Unouva. - BY:Victoria Kraft.
--Personalidade: Legal , divertido e adora brincar com as pessoas converssar e não exagera muito nas suas brincadeiras e sempre brincalhão
--Idade: 15
-- Animal com o qual se identifica: Tigre(Branco)
-- Estilo de se vestir: Eu uso uma camiseta e com um colete preto,calça jeans , tenis topper e uma katana do lado direito
-- Tipo favorito de personagem RPG: Guerreiro
--Raça Favorita: Meio Humano(parte de mãe) e meio Homens-Leopardo(parte de pai)
-- Poder Sobrenatural que gostaria:
Trasnformar em tigre (muito feroz mais capaz de controlar)
Rugido do tigre( eu dou um rugido então no meu corpo sai uma imagem do tigre assim eu fico mais forte e rapido e feroz e meus dentes crescem)
Abilidades de tigres(escalar , correr , etc) ,
super força ,
abilidades apuradas(aldição , olfato , etc)
-- Descrição da aparência do personagem: Cabelos, pretos, olhos castanhos escuros , rosto calmo , olhos demonstram sentimentos (amizade , amor , etc)
--Idade: 15
-- Animal com o qual se identifica: Tigre(Branco)
-- Estilo de se vestir: Eu uso uma camiseta e com um colete preto,calça jeans , tenis topper e uma katana do lado direito
-- Tipo favorito de personagem RPG: Guerreiro
--Raça Favorita: Meio Humano(parte de mãe) e meio Homens-Leopardo(parte de pai)
-- Poder Sobrenatural que gostaria:
Trasnformar em tigre (muito feroz mais capaz de controlar)
Rugido do tigre( eu dou um rugido então no meu corpo sai uma imagem do tigre assim eu fico mais forte e rapido e feroz e meus dentes crescem)
Abilidades de tigres(escalar , correr , etc) ,
super força ,
abilidades apuradas(aldição , olfato , etc)
-- Descrição da aparência do personagem: Cabelos, pretos, olhos castanhos escuros , rosto calmo , olhos demonstram sentimentos (amizade , amor , etc)
Última edição por Stefano Dragon Lord em 26th outubro 2011, 11:08, editado 6 vez(es)
Stefano_The Walking Dead- Poke Regras :
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Humor : '-'
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Re: Fanfic - Reino de Kual-Unouva. - BY:Victoria Kraft.
--Personalidade:Legal,divertido,gosta de brincadeira e gosta de conversa
--Idade:13 anos
-- Animal com o qual se identifica:Com um Geopardo
-- Estilo de se vestir:Gosto de me vertir com roupas q eu gosto de preferencia na moda
-- Tipo favorito de personagem RPG:Arqueiro
--Raça Favorita:Humano
-- Poder Sobrenatural que gostaria:
-- Descrição da aparência do personagem:Cabelos pretos,olhos castanho e 1,80 de altura
The Drix- Poke Regras :
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Re: Fanfic - Reino de Kual-Unouva. - BY:Victoria Kraft.
--Personalidade: Legal , Divertido , Corajoso e Brincalhão
--Idade: 16
-- Animal com o qual se identifica: Tigre Siberiano
-- Estilo de se vestir: Com uma jaqueta preta , uma camisa branca com uma listra preta no meio , Calça Jeans e um tênis branco.
-- Tipo favorito de personagem RPG: Guerreiro
--Raça Favorita: Humanos
-- Poder Sobrenatural que gostaria: Se transformar em Tigre siberiano , poder da água,trovão,gelo e habilidades com o corpo (Ficar invisivel,voar,velocidade,força e etc.)
-- Descrição da aparência do personagem: Cabelo preto Arrepiado,Branco sem exagero (Cor da pele),Olhos azuis,1,60 de altura.
--Idade: 16
-- Animal com o qual se identifica: Tigre Siberiano
-- Estilo de se vestir: Com uma jaqueta preta , uma camisa branca com uma listra preta no meio , Calça Jeans e um tênis branco.
-- Tipo favorito de personagem RPG: Guerreiro
--Raça Favorita: Humanos
-- Poder Sobrenatural que gostaria: Se transformar em Tigre siberiano , poder da água,trovão,gelo e habilidades com o corpo (Ficar invisivel,voar,velocidade,força e etc.)
-- Descrição da aparência do personagem: Cabelo preto Arrepiado,Branco sem exagero (Cor da pele),Olhos azuis,1,60 de altura.
Última edição por Viktor.Thompson em 18th outubro 2011, 12:34, editado 3 vez(es)
Re: Fanfic - Reino de Kual-Unouva. - BY:Victoria Kraft.
Personalidade:Calmo,Silêncioso e timído Só não mexa com os amigos dele se não ele fica muito furioso
Animal com qual se indentifica:Com uma vespa
Estilo de se vestir:Com uma blusa amarela com uma grande estrela no meio tambem com um blusão preto uma calça jeans azul escura e tenis brancos
Estilo favorito de personagem RPG:Mago
Raça favorita:Humanos
Poder sobrenatural que gostaria:Poder fazer muitas magicas só que com falhas
Descrição de aparência:Cabelos curtos e castanhos,Olhos castanhos e Uma estrela em seu rosto
Animal com qual se indentifica:Com uma vespa
Estilo de se vestir:Com uma blusa amarela com uma grande estrela no meio tambem com um blusão preto uma calça jeans azul escura e tenis brancos
Estilo favorito de personagem RPG:Mago
Raça favorita:Humanos
Poder sobrenatural que gostaria:Poder fazer muitas magicas só que com falhas
Descrição de aparência:Cabelos curtos e castanhos,Olhos castanhos e Uma estrela em seu rosto
Última edição por hglc em 19th outubro 2011, 07:10, editado 4 vez(es)
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Humor : Happy :)
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Re: Fanfic - Reino de Kual-Unouva. - BY:Victoria Kraft.
--Personalidade:Sou bastante amigavel,mas bem gélido.Gosto de agir sozinho para ñ ferir as outros pessoas,por ter medo de machuca-las.Sempre enfrentando desafios e se sacrificando pela coisas impossiveis
--Idade:14
-- Animal com o qual se identifica:Ice Wyvern
-- Tipo favorito de personagem RPG:Mago
--Raça Favorita: Elfos
-- Poder Sobrenatural que gostaria:Me transformar em Ice Wyvern,ao abrir as asas solto uma grande tempestade de gelo,grande velocidade nadando e voando,espinhos das asas disparam estalactites de gelo,criar couraça de diamante sempre de escudo quando precisar,percepção de qualquer coisa em uma grande escala de area,como inimigos se aproximando,quando normal,ter um olhar congelante
-- Descrição da aparência do personagem:cabelos brancos,olhos negros,expressão de estar sempre meditando,óculos,não sente calor absolutamente nunca
--História:Meu personagem vivia numa vila no artico,de elfos q viviam em paz,e tinha varias pessoas alegres.Todos os anos comemoravam a Chegada da Aurora boreal,pois simbolizava o guardião da vila,o Ice Wyvern...Até q certo ano a aurora boreal chegou no meu aniversário,e quando começou,todos ficaram felizes,mas logo ela começou a se morfar em trevas e um kraken surge do gelo distante da vila,em nossa direção,devastando tudo...Meus pais sabiam o q significava,se a tribo caisse,era hora de alguem deixar o espirito do Ice Wyvern com aquele q completou mais tempo de vida no momento das trevas profundas,no caso era eu,entaum o tempo parou,mas o kraken continuo a avançar,os magos da minha vila q se utilizavam da magia de agua,gelo e do ar,foram impedindo o kraken enquanto meus pais,grandes Ferreiros,Forjavam a arma com a unica coisa q obtiveram do Wyvern q apareceu a anos atras,um pedaço da sua presa dourada q intesificava sua luz nas auroras,a cada aurora aumentava,e dali fizeram o bracelete da nevasca lunas,com um material q ñ podia ser quebrado nem pelas forças mais destrutivas q pudesse haver em qualquer lugar,e quando o bracelete foi terminado,se mandou para meu braçoe nada podia tira-lo,até q quando vimos o kraken havia chegado aonde estavamos,eu e meus pais corremos,meu pais usou sua energia vital para paralisa-lo enquanto corriamos,então se foi meu pai,minha mãe me deu o cacheol dela de fios gélidos e resistentes feitos pelos elfos,e então o kraken despertou,minha mãe mandou e ir correndo,e quando vi,ela ficou para tras e tbm se sacrificou,mas ela apontou o bracelete,fazendo um gesto de apertar as mãos e abrir rapidamente,eu reproduzi este gesto,e logo um cajado dourado com branco surge na minha mão,e o ultimo fio da aurora surge do ceu para meu cajado,emanando uma onda gigante,e eu caio.O kraken retorna msm dps disso,então o cajado some,e o grande espírito wyvern manda a mais pdoerosa nevasca para ele,o aprisionando nas correntes douradas q so podiam ser quebradas pelo mais poderoso dos Necromancer,nossos inimigos mortais,q criaram esta fera maligna,mas ñ faziam ideia que somente a lenda do Ice Wyvern q vivia em mim podia derrota-la por completo..então vaguei pele polo,vivendo com minha coruja artica Pryce e meu amigo urso polar Bling,andando pelo deserto,temendo a volta da maligna aurora boreal das trevas...
--Idade:14
-- Animal com o qual se identifica:Ice Wyvern
- Spoiler:
-- Tipo favorito de personagem RPG:Mago
--Raça Favorita: Elfos
-- Poder Sobrenatural que gostaria:Me transformar em Ice Wyvern,ao abrir as asas solto uma grande tempestade de gelo,grande velocidade nadando e voando,espinhos das asas disparam estalactites de gelo,criar couraça de diamante sempre de escudo quando precisar,percepção de qualquer coisa em uma grande escala de area,como inimigos se aproximando,quando normal,ter um olhar congelante
-- Descrição da aparência do personagem:cabelos brancos,olhos negros,expressão de estar sempre meditando,óculos,não sente calor absolutamente nunca
--História:Meu personagem vivia numa vila no artico,de elfos q viviam em paz,e tinha varias pessoas alegres.Todos os anos comemoravam a Chegada da Aurora boreal,pois simbolizava o guardião da vila,o Ice Wyvern...Até q certo ano a aurora boreal chegou no meu aniversário,e quando começou,todos ficaram felizes,mas logo ela começou a se morfar em trevas e um kraken surge do gelo distante da vila,em nossa direção,devastando tudo...Meus pais sabiam o q significava,se a tribo caisse,era hora de alguem deixar o espirito do Ice Wyvern com aquele q completou mais tempo de vida no momento das trevas profundas,no caso era eu,entaum o tempo parou,mas o kraken continuo a avançar,os magos da minha vila q se utilizavam da magia de agua,gelo e do ar,foram impedindo o kraken enquanto meus pais,grandes Ferreiros,Forjavam a arma com a unica coisa q obtiveram do Wyvern q apareceu a anos atras,um pedaço da sua presa dourada q intesificava sua luz nas auroras,a cada aurora aumentava,e dali fizeram o bracelete da nevasca lunas,com um material q ñ podia ser quebrado nem pelas forças mais destrutivas q pudesse haver em qualquer lugar,e quando o bracelete foi terminado,se mandou para meu braçoe nada podia tira-lo,até q quando vimos o kraken havia chegado aonde estavamos,eu e meus pais corremos,meu pais usou sua energia vital para paralisa-lo enquanto corriamos,então se foi meu pai,minha mãe me deu o cacheol dela de fios gélidos e resistentes feitos pelos elfos,e então o kraken despertou,minha mãe mandou e ir correndo,e quando vi,ela ficou para tras e tbm se sacrificou,mas ela apontou o bracelete,fazendo um gesto de apertar as mãos e abrir rapidamente,eu reproduzi este gesto,e logo um cajado dourado com branco surge na minha mão,e o ultimo fio da aurora surge do ceu para meu cajado,emanando uma onda gigante,e eu caio.O kraken retorna msm dps disso,então o cajado some,e o grande espírito wyvern manda a mais pdoerosa nevasca para ele,o aprisionando nas correntes douradas q so podiam ser quebradas pelo mais poderoso dos Necromancer,nossos inimigos mortais,q criaram esta fera maligna,mas ñ faziam ideia que somente a lenda do Ice Wyvern q vivia em mim podia derrota-la por completo..então vaguei pele polo,vivendo com minha coruja artica Pryce e meu amigo urso polar Bling,andando pelo deserto,temendo a volta da maligna aurora boreal das trevas...
Última edição por LucasNerd em 18th outubro 2011, 09:16, editado 4 vez(es)
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Insignias Conquistadas :
(1/1)
Fitas Conquistadas:
(1/1)
Re: Fanfic - Reino de Kual-Unouva. - BY:Victoria Kraft.
--Personalidade: Sempre gosto de ajudar meus amigos, sou sempre confiante e nunca perco o meu desejo de vitoria
--Idade: 17 anos
-- Animal com o qual se identifica: Lobo Demoniaco
-- Estilo de se vestir: Colete com calaça jeans e luvas de guerreiro, anel que amplifica e da os poderes.
-- Tipo favorito de personagem RPG: Arqueiro.
--Raça Favorita: Anjo
-- Poder Sobrenatural que gostaria: Visão de longitude (posso ver tudo em volte de mim, atras , em cima, e dos lados num raio de 20k), Flechas sagradas elementais (posso escolher com que elemento elas sairam), Asas angelicais, força sobrehumana (super-força)
-- Descrição da aparência do personagem:Cabelo estilo moicano com um franja cobrino os olhos, olhos negros, cabelo branco, forte , alto.
Pedido: Quero ser seu melhor amigo, desde a infancia, crescemos juntos. VLW!
--Idade: 17 anos
-- Animal com o qual se identifica: Lobo Demoniaco
-- Estilo de se vestir: Colete com calaça jeans e luvas de guerreiro, anel que amplifica e da os poderes.
-- Tipo favorito de personagem RPG: Arqueiro.
--Raça Favorita: Anjo
-- Poder Sobrenatural que gostaria: Visão de longitude (posso ver tudo em volte de mim, atras , em cima, e dos lados num raio de 20k), Flechas sagradas elementais (posso escolher com que elemento elas sairam), Asas angelicais, força sobrehumana (super-força)
-- Descrição da aparência do personagem:Cabelo estilo moicano com um franja cobrino os olhos, olhos negros, cabelo branco, forte , alto.
Pedido: Quero ser seu melhor amigo, desde a infancia, crescemos juntos. VLW!
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Humor : ...
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Maedhros
--Personalidade: Sério, frio e super-protetor, fico calado na maioria das vezes, mas na hora da luta faço o que for preciso para que as pessoas queridas não sofram.
--Idade: 25 anos
-- Animal com o qual se identifica: Dragão Negro
-- Estilo de se vestir: Capa com um Dragão Negro Ancião adornada. Embaixo disso apenas uma Armadura Completa de Couro de Dragão (morto por morte natural), todo negro.
-- Tipo favorito de personagem RPG: Guerreiro e Necromante
--Raça Favorita: Gigante da Pedra Meio-Dragão.
-- Poder Sobrenatural que gostaria: Criar um Alabarda Gigante: O cabo é de Osso de Dragão e a Lâmina feita de Escama de dragão, a parte da lança é um dente e a parte perfuradora é um Garra de dragão.
Super Força de Dragão, Visão no Escuro, Sentir qualquer perigo.
-- Poder Sobrenatural que gostaria: Soprar ácido e controlá-lo da forma que desejar, desde chuvas ácidas, até pequenos lago ácidos.
Controlar mortos-vivos e Criar mortos-vivos
-- Descrição da aparência do personagem: Sou enorme, com 2,98 de altura, também possuo garras nos pés e as mãos são de gigante normal. Corpo de gigante e Asas Enormes que normalmente ficam fechadas por cima do meu corpo criando uma espécie de escudo.
Tenho pequenos chifres de dragão e a face mais alongada como a face de um Dragão.
--Idade: 25 anos
-- Animal com o qual se identifica: Dragão Negro
-- Estilo de se vestir: Capa com um Dragão Negro Ancião adornada. Embaixo disso apenas uma Armadura Completa de Couro de Dragão (morto por morte natural), todo negro.
-- Tipo favorito de personagem RPG: Guerreiro e Necromante
--Raça Favorita: Gigante da Pedra Meio-Dragão.
-- Poder Sobrenatural que gostaria: Criar um Alabarda Gigante: O cabo é de Osso de Dragão e a Lâmina feita de Escama de dragão, a parte da lança é um dente e a parte perfuradora é um Garra de dragão.
Super Força de Dragão, Visão no Escuro, Sentir qualquer perigo.
-- Poder Sobrenatural que gostaria: Soprar ácido e controlá-lo da forma que desejar, desde chuvas ácidas, até pequenos lago ácidos.
Controlar mortos-vivos e Criar mortos-vivos
-- Descrição da aparência do personagem: Sou enorme, com 2,98 de altura, também possuo garras nos pés e as mãos são de gigante normal. Corpo de gigante e Asas Enormes que normalmente ficam fechadas por cima do meu corpo criando uma espécie de escudo.
Tenho pequenos chifres de dragão e a face mais alongada como a face de um Dragão.
Última edição por Maedhros em 14th outubro 2011, 10:04, editado 1 vez(es)
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Re: Fanfic - Reino de Kual-Unouva. - BY:Victoria Kraft.
personalidade- preguiçoza so me animo quando vejo apena . posso ser alegre mais nao me provoque ou vai sofrer as consequencias
idade - 12
animal com q se identifica- raposa
estilo de vestir - sempre de shortw jeans preto camiseta roxa ou preta meias listradas preta e brancas com luvas sem dedos da mesma cor all stars sempre pretos
tipo favorito de personagem rpg- magos
raça favorita - bruxas
poder sobrenatural - me transformar em uma raposa so q grande criar barreras de luz e de escuridao e lançar ums atakes do tipo
descriçao do personagem - cabelos negros e olhos tambem como a escuridao ropuas assim como me visto normalmente shorts jeans preto blusas roxas ou pretas com meias e luvas sem dedo listradas preto e branco com all stars preto
idade - 12
animal com q se identifica- raposa
estilo de vestir - sempre de shortw jeans preto camiseta roxa ou preta meias listradas preta e brancas com luvas sem dedos da mesma cor all stars sempre pretos
tipo favorito de personagem rpg- magos
raça favorita - bruxas
poder sobrenatural - me transformar em uma raposa so q grande criar barreras de luz e de escuridao e lançar ums atakes do tipo
descriçao do personagem - cabelos negros e olhos tambem como a escuridao ropuas assim como me visto normalmente shorts jeans preto blusas roxas ou pretas com meias e luvas sem dedo listradas preto e branco com all stars preto
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Humor : preguiçoza
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Re: Fanfic - Reino de Kual-Unouva. - BY:Victoria Kraft.
--Personalidade:Calmo, corajoso, não gosta de estar errado e preguiçoso
--Idade:13
-- Animal com o qual se identifica: um dragão que so obedece a mim
-- Estilo de se vestir:com roupas legais
-- Tipo favorito de personagem RPG: Guerreiro
--Raça Favorita: Humanos
-- Poder Sobrenatural que gostaria:pode absorver o poder de qualquer coisa apenas colocando um pequeno objeto a qual suas mão tenham tocado em alguma parte da quilo que quer sugar energia
-- Descrição da aparência do personagem:forte, serio, bonito, parece inofencivo mais se provocar ja era.
--Idade:13
-- Animal com o qual se identifica: um dragão que so obedece a mim
-- Estilo de se vestir:com roupas legais
-- Tipo favorito de personagem RPG: Guerreiro
--Raça Favorita: Humanos
-- Poder Sobrenatural que gostaria:pode absorver o poder de qualquer coisa apenas colocando um pequeno objeto a qual suas mão tenham tocado em alguma parte da quilo que quer sugar energia
-- Descrição da aparência do personagem:forte, serio, bonito, parece inofencivo mais se provocar ja era.
Setoito Hokkai- Poke Regras :
Número de Mensagens : 279
Idade : 26
Localização : Brasil - ES
Humor : depende da situaçao
Data de inscrição : 27/07/2011
Re: Fanfic - Reino de Kual-Unouva. - BY:Victoria Kraft.
--Personalidade: a garota feliz que sempre mas que sempre tenta ajudar e sempre se atrapalha
--Idade: 17
-- Animal com o qual se identifica: Borboleta
-- Estilo de se vestir: um vestido balão branco com um cinto dourado na altura do beito e um saldo branco
-- Tipo favorito de personagem RPG:Clérigo
--Raça Favorita:Fadas,
-- Poder Sobrenatural que gostaria: poder de cura e poder de lançar fogos de artificios
-- Descrição da aparência do personagem:cabelos pretos com luzes loiras e uma tiara dourada os olhos cheios de vida meio atrapalhada e guarda um secredo horrivel sobre sua familía
--Idade: 17
-- Animal com o qual se identifica: Borboleta
-- Estilo de se vestir: um vestido balão branco com um cinto dourado na altura do beito e um saldo branco
-- Tipo favorito de personagem RPG:Clérigo
--Raça Favorita:Fadas,
-- Poder Sobrenatural que gostaria: poder de cura e poder de lançar fogos de artificios
-- Descrição da aparência do personagem:cabelos pretos com luzes loiras e uma tiara dourada os olhos cheios de vida meio atrapalhada e guarda um secredo horrivel sobre sua familía
Ana_Julia- Poke Regras :
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Idade : 29
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Data de inscrição : 06/08/2011
Re: Fanfic - Reino de Kual-Unouva. - BY:Victoria Kraft.
--Personalidade:calmo,serio,conquistador,e inteligente.
--Idade:14
-- Animal com o qual se identifica:
coruja branca
-- Estilo de se vestir:
-- Tipo favorito de personagem RPG: Arqueiro
--Raça Favorita: Elfos
-- Poder Sobrenatural que gostaria:poder celestial,poder do gelo,e atirar flechas celestiais!
-- Descrição da aparência do personagem:eu muito quieto ,tem cabelos amarelados usa uma camisa branca e uma uma bata aberta azul.
--Idade:14
-- Animal com o qual se identifica:
coruja branca
-- Estilo de se vestir:
-- Tipo favorito de personagem RPG: Arqueiro
--Raça Favorita: Elfos
-- Poder Sobrenatural que gostaria:poder celestial,poder do gelo,e atirar flechas celestiais!
-- Descrição da aparência do personagem:eu muito quieto ,tem cabelos amarelados usa uma camisa branca e uma uma bata aberta azul.
Caio Akiyama- Poke Regras :
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Idade : 27
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Re: Fanfic - Reino de Kual-Unouva. - BY:Victoria Kraft.
--Personalidade: Muito agressivo,ás vezes troll,inteligente.
--Idade: 10
-- Animal com o qual se identifica: Cobra
-- Estilo de se vestir:
Desde que seus pais morreram ele cobre seu rosto com um capuz e carrega uma foice mágica(esquitistinho né? xD)
-- Tipo favorito de personagem RPG: Mago
--Raça Favorita: Humanos
-- Poder Sobrenatural que gostaria: Poderes Psíquicos/Telecinéticos em geral
-- Descrição da aparência do personagem: Ninguém nunca viu seu rosto depois da morte de seus pais,mas quando criança,tinha os cabelo pretos como a escuridão da noite,os olhos vermelhos feito o sangue e era muito alegre.
--Idade: 10
-- Animal com o qual se identifica: Cobra
-- Estilo de se vestir:
Desde que seus pais morreram ele cobre seu rosto com um capuz e carrega uma foice mágica(esquitistinho né? xD)
-- Tipo favorito de personagem RPG: Mago
--Raça Favorita: Humanos
-- Poder Sobrenatural que gostaria: Poderes Psíquicos/Telecinéticos em geral
-- Descrição da aparência do personagem: Ninguém nunca viu seu rosto depois da morte de seus pais,mas quando criança,tinha os cabelo pretos como a escuridão da noite,os olhos vermelhos feito o sangue e era muito alegre.
Re: Fanfic - Reino de Kual-Unouva. - BY:Victoria Kraft.
Obrigadinha a todos que se inscreveram! Todos terão um pontinha na fic, mesmo que demore um pouco. Vocês foram incríveis, e me deram ideias extraordinárias para a fic! Obrigada!
Victoria G. Kraft- Poke Regras :
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Localização : Na conchichina, com meus pokemons...
Humor : Me pergunta que eu falo... Ou não...
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Re: Fanfic - Reino de Kual-Unouva. - BY:Victoria Kraft.
Episodio Um: Quando a escuridão toca o mundo.
Os três sóis de Kual estavam praticamente se alinhando naquela manhã orvalhosa. Mannutis(pequenos porcos voadores), ganhavam os céus, em bandos graciosos, disputando espaço com as vorazes gaivotes, que mergulhavam constantemente em busca de um peixe, na costa da praia branca da Ilha dos Grifos. Naquela manhã, uma mãe e sua filha colhiam ervas especiais, para uma cerimônia durante a qual a garota se tornaria uma adulta. Deyn Victoria já tinha dezesseis anos, e estava pronta para ganhar o mundo e realizar seu maior sonho. Ir embora daquela ilha tropical esquecida pelo mundo, e visitar todas as partes daquele mundo que parecia tão maravilhoso e amedrontador, ao mesmo tempo. Carregando atrás de sua mãe um imenso cesto, ela achava muito injusto que seus dois irmãos, bem maiores e fortes, nunca fossem escolhidos para colher nada. Mas naquele dia ela estava se tornando uma mulher, então iria reclamar.
- Mamãe, a senhora é a líder desta Ilha, e protege a todos com sua magia. Poderia escolher qualquer um para ajudá-la, inclusive meus irmãos. Então por quê eu? - indagou, sentindo que o peso da cesta parecia multiplicar-se.
- Filha amada, aquele que trabalha sem se lamentar é o Senhor do Mundo. Mas bem, creio que você esteja na idade de saber de algumas coisas. - a poderosa Ba-AH, Sacerdotiza dos Grifos, levantou-se e esticou a coluna. Seu corpo roliço parecia mil vezes mais forte, com toda aquela sabedoria. - Acontece que a magia das Fadas, não é coisa para mortais. - aquela frase foi como um choque para Deyn Victoria. Não porque fosse algo fantástico falar sobre Fadas, mas porque elas já haviam sido extintas há quase um milênio inteiro. Ou ao menos assim contavam as velhas lendas...
- Mãe, somos Fadas? - não tinha como se segurar. Era uma pergunta inevitável.
- Somos, não. Você é. Eu sou uma humana, a quem poder foi concedido pelos deuses para guiá-la em sua busca. Não percebe, filha? Desde pequena, quando seu cestinho veio à mim na costa das Praias Brancas, eu sabia que você não era humana. Por isso não há humanos nesta Ilha. Não há ninguém para saber a diferença entre você e seus irmãos. - pensar nisso só tornava tudo real. Ao comparar-se com seus irmãos, lembrou que o mais velho, Stefano Rowks, era moreno e forte. O outro do meio, era bem esguio, mas não era filho biológico de Ba-AH, assim como ela não era. Com seus olhos violetas, longos cabelos vermelhos como fogo e pele branca feito a neve, não poderia ser como os humanos. Suas unhas também não quebravam nunca, e ela tinha um enorme trabalho para controlar seu crescimento.
- Mas e o Haws? - pensava no irmão do meio, que não parecia com Ba-AH, nem Stefano. - Ele é do povo das fadas?
- Não. Mas assim como você, ele tem sua própria história. A sua, estará ligada a de todos, mas não lhe cabe conhecê-las profundamente. A mim compete saber, como a você compete aprender, criança. Agora vamos à praia. Quero refrescar meus pés... - a verdade era que uma intuição, que remexia-se como um vulcão dentro de Ba-AH a dizia para ir até a beira da praia, saindo da floresta que cercava a Vila, com sua muralha verde natural.
As duas caminhavam silenciosamente. Descobrir que você é o último de uma raça, faz isso com a gente. Deyn sentia-se como se um buraco em seu estômago estivesse aberto, e como se a cesta não pesasse nada, se comparada aos seus ombros. Ba-AH cantarolava uma antiga balada sobre uma Guerra na Neve, e um meteoro negro, que todos na Vila conheciam bem. Pegas pelo sol caridoso, sentiram paz em seus corações, surpresas por não o terem notado em seu esplendor antes. Estavam já molhando os pés, quando notaram algo não muito longe. Um homem, ou rapaz, estava caído na areia e parecia ferido no peito. Correndo para socorrê-lo, Ba-AH agradeceu aos deuses por ter recebido a intuição. Apoiado por Deyn, ele bebeu um preparado que a velha carregava consigo, para abafar a dor. Um pouco distante, uma cratera havia sido formada na areia, como se ele houvesse caído do espaço direto na ilha. O rapaz tinha pele branca, cabelos que iam até o ombro, loiros e lisos. Olhos azuis que pareciam os rios da Galohdar, e orelhas pontudas, que amparavam seus traços altivos. Com um ofegar, Ba-AH reconheceu um Elfo das Montanhas. E como se garras de ferro envolvessem seu coração, sentiu aproximar-se a profecia de sua vida. Não poderia mesmo perder tempo.
- Filha, leve para mim todas as ervas. Eu levarei o menino para nossa cabana. - pegando sozinha o rapaz no colo, que estava desacordado pela perda de sangue, Ba-AH segui na direção da trilha que levava à Vila Plu, lugar onde vivia com seus filhos e as criaturinhas humanóides que habitavam a ilha, os gnomos.
Também haviam muitos grifos imponentes, que se mantinham um tanto afastados da vila, num sub-vilarejo. A caminhada pareceu eterna, e muito mais difícil do que relamente estava sendo. Mas diferente de Deyn Victoria, Ba-AH não parecia mais cansada do que quando começou a andar. Mostrava-se ali o poder de uma sacerdotiza. Já estava entardecendo quando chegaram à vila. Foram recepcionados pela rotineira Feira de Plu, onde gnomos vendiam de texugos de caça, até armas trazidas de além mar, forjadas por anões. Inclusive, uma delas fora o presente do irmão de Deyn, ao tornar-se adulto. Ele jurara a ela esperá-la completar a maioridade, para que juntos pudessem viver aventuras no mundo além. Aos dois, Hawns se unira, pois era o mais neutro de todos. Então, os irmãos da nova Fada estavam tão felizes quanto ela por estar sendo iniciada. Ou até mais.
Foram recepcionadas por Stefano, que vinha do trabalho como lenhador da vila. Hawns os observava da porta de casa, com seu olhar vazio e expressão pensativa. Seu corpo esguio deixava a cauda profusa em evidência, revelando também que ele não era humano, como agora Victoria podia confirmar. Ao perceberem o forasteiro ferido, vieram ajudá-lo, levando-o para uma cama na aconchegante cabana da sacerdotiza. Ali, ela limpou e esterilizou os ferimentos do rapaz, pedindo que seus filhos se retirassem, enquanto ela ensinava encantamentos de cura para Victoria, que agora que sabia de suas origens, levava tudo mais a sério. Depois, com suas feridas encantadas e enfaizadas, o forasteiro elfo passou a dormir como um anjo. Chegaria o momento de saber a verdade, mas não seria aquele. Saindo para os preparativos da festa, Ba-AH mandou que todos deixassem o menino em paz. Não fazia bem perturbar-lhe o sono. Trabalhando em cooperação, toda a vila se preparou para um espetáculo, com lâmpadas à óleo, e chamas etéreas(fogo artificial que não queima), brilhando por todo o lado. Com a ajuda de Stefano, os gnomos prepararam uma imensa fogueira, onde Victoria seria iniciada à vida adulta. Era o ano de Wyvern, Deus do Gelo, portanto iniciações naquele ano deveriam homenageá-lo, com o calor do fogo. Aos poucos, grifos e gnomos foram se unindo ao redor da fogueira, cada um trazendo consigo um prato diferente. No fim havia um enorme banquete, e todos festejaram, comeram e beberam vinho, em conversas animadas. Ao chegar da meia-noite, todos silenciaram. Era a hora da Sacerdotiza se pronunciar.
- Meus irmãos e amigos em espírito. É com grande alegria que inicio Deyn Victoria à vida adulta! – comemorou Ba-Ah, sob ovações das criaturas. – Meus irmãos, para esta noite, falarei-lhes sobre uma lenda antiga. Mais precisamente nascida há novecentos anos atrás, quando nosso mundo mudou drásticamente. Peço a todos concentração, pois esta narrativa requer harmonia, e união…
“ Há novecentos anos, nosso mundo não se parecia em nada com o que era agora. Até mesmo a posição dos continentes e ilhas eram diferentes, assim como a das constelações. Nosso mundo, como todos sabem, sempre foi protegido e mantido pelos oito deuses. Wyvern, o Elfo Montanhês do Gelo. Kraken, a Fada da Luz. Igna, Mulher-Leopardo da Terra. Tian, Anão da Terra. Tanatohs, Demônio da Escuridão. Sevastan, Lobisomen do Trovão. Laster, Elfa Selvagem da Água. E Tyrau, Homem do Vento. Juntos, estas oito divindades mantiveram o equilíbrio através de seus povos, que viviam em guerra por territórios e diferenças de opiniões fúteis. Mas nenhuma Guerra se comparou à Grande Guerra na Neve, que durou sete anos inteiros, e que culminou na extinção de dois povos.
Movidos por disputas de recursos naturais, a guerra entre as Fadas e os Elfos Montanhezes estourou quando um nobre diplomata Elfo foi morto no Reino das Fadas, ao se referir ao local como bárbaro e desprezível. Convenhamos, palavras chulas para um diplomata. Como era muito caro ao Rei, sua morte foi entendida como uma declaração de guerra, e a matança começou. Mulheres, crianças, idosos, todos tiveram de pegar em armas, tamanho era o ódio entre os povos. No oitavo ano de guerra, um conselho de bruxos de cada país foi reunido, com o objetivo de invocarem suas divindades em pessoa, e decidir quais eram mais fortes. Fatigados da batalha constante, aquele que restaram dos povos perdidos comtemplaram a Aurora Negra, de onde surgiram Kraken e Wyvern, e enfrentaram-se em uma fúria nunca antes vista. O príncipe élfico, assim como a princesa feérica, foram salvos por uma humana, e levados para longe daquele local na calada da noite, enquanto os deuses se enfrentavam se cessar. Diante daquele acontecimento cósmico, toda a magia dos dois povos foi retirada para os deuses, e através da Aurora, os outros seis ameaçaram surgir, e consumir nosso mundo em caos e desequilíbrio. Naquele momento, um meteoro negro caiu dos céus, vindo dos confins do universo. Sua queda provocou uma explosão, que acredita-se tenha deixado os dois países em ruínas, banido e fechado novamente a Aurora Negra, e destruído a vida do príncipe élfico, da princesa feérica(das fadas), e da bruxa humana que os salvou.” – com uma pausa, Ba-AH suspirou, e fitou fixamente Victoria. – Aqui chegamos ao ponto que todos acreditam começar a lenda, pois os demais acontecimentos foram registrados e comprovados pelos escribas de Galohdar. Segundo diz o povo, com a queda do meteoro uma nova criatura surgiu. Nascida da desordem provocada em nosso mundo, suas trevas deram origem aos montros que hoje nos atormentam. Também ali, nos reinos gelados do Norte, seus territórios foram fixados, onde ele comanda toda a destruição de nosso mundo. A única possível prova de tal crença, é que nenhum aventureiro que chegou às Terras do Norte, jamais voltou. Mas acredita-se que quando foram banidos de nosso mundo, toda a magia dos deuses que ainda havia foi transportada para oito Runas Antigas, que estão escondidas nos nossos oito reinos até hoje. Naturalmente ninguém jamais as encontrou.
- E o que aconteceu com o príncipe e a princesa? – indagou Hawns, lembrando que já ouvira a lenda muitas vezes, mas não se interessara porque não poderia viver aventura alguma. Mas agora era diferente.
- Acreditam que estejam mortos. A parte que nos conta da vida deles só não é considerada lenda, pois a bruxa que os salvou vive, e está aqui lhes dizendo tais coisas. Eu estava lá, e lhes afirmou que com sucesso, salvei os dois filhos nobres, mesmo que os Grandes Reis tenham pregado o contrário. Os próprios deuses me escolheram, para salvar a vidas das crianças cujos destinos poderiam salvar nosso mundo. – contou Ba-AH, deixando Deyn em choque. Se ela era a última fada viva, e se Ba-AH havia salvo a princesa, então… Ela era uma princesa de novecentos anos? Preferiu não falar nada para não deixar a todos preocupados, mas estava realmente passando mal. Como podia ter tanta idade, se só se lembrava de ter vivido os últimos dezesseis anos? – Mas o que diz esta velha, não muito importa. O fato é que: Nossa jovem hoje se tornará uma mulher, e poderá desbravar todo o mundo de Kual. Portanto é importante que saiba: Nem tudo é como nos livros. Existem forças poderosas em nosso mundo, forças que pregam o Mal Eterno. Devemos estar atentos para enfrentá-las, e vencê-las. Está encerrada a iniciação. – às últimas palavras de Ba-AH, toda a vila se cumprimentou e se despediu. Abraçando seu melhor amigo gnomo, Tripatorpe, Victoria sentia que ainda precisava saber de muitas coisas importantes. Mas algo interrompeu seu racioncínio, pois da densa floresta ao redor da Vila, ruídos estranhos, que não pertenciam à nenhuma criatura nativa, puderam ser ouvidos em alto e bom som. As árvores começaram a se sacudir, e uma ventania intensa anunciava a vinda de algo desconhecido, perigoso e muito, muito maléfico…
Os três sóis de Kual estavam praticamente se alinhando naquela manhã orvalhosa. Mannutis(pequenos porcos voadores), ganhavam os céus, em bandos graciosos, disputando espaço com as vorazes gaivotes, que mergulhavam constantemente em busca de um peixe, na costa da praia branca da Ilha dos Grifos. Naquela manhã, uma mãe e sua filha colhiam ervas especiais, para uma cerimônia durante a qual a garota se tornaria uma adulta. Deyn Victoria já tinha dezesseis anos, e estava pronta para ganhar o mundo e realizar seu maior sonho. Ir embora daquela ilha tropical esquecida pelo mundo, e visitar todas as partes daquele mundo que parecia tão maravilhoso e amedrontador, ao mesmo tempo. Carregando atrás de sua mãe um imenso cesto, ela achava muito injusto que seus dois irmãos, bem maiores e fortes, nunca fossem escolhidos para colher nada. Mas naquele dia ela estava se tornando uma mulher, então iria reclamar.
- Mamãe, a senhora é a líder desta Ilha, e protege a todos com sua magia. Poderia escolher qualquer um para ajudá-la, inclusive meus irmãos. Então por quê eu? - indagou, sentindo que o peso da cesta parecia multiplicar-se.
- Filha amada, aquele que trabalha sem se lamentar é o Senhor do Mundo. Mas bem, creio que você esteja na idade de saber de algumas coisas. - a poderosa Ba-AH, Sacerdotiza dos Grifos, levantou-se e esticou a coluna. Seu corpo roliço parecia mil vezes mais forte, com toda aquela sabedoria. - Acontece que a magia das Fadas, não é coisa para mortais. - aquela frase foi como um choque para Deyn Victoria. Não porque fosse algo fantástico falar sobre Fadas, mas porque elas já haviam sido extintas há quase um milênio inteiro. Ou ao menos assim contavam as velhas lendas...
- Mãe, somos Fadas? - não tinha como se segurar. Era uma pergunta inevitável.
- Somos, não. Você é. Eu sou uma humana, a quem poder foi concedido pelos deuses para guiá-la em sua busca. Não percebe, filha? Desde pequena, quando seu cestinho veio à mim na costa das Praias Brancas, eu sabia que você não era humana. Por isso não há humanos nesta Ilha. Não há ninguém para saber a diferença entre você e seus irmãos. - pensar nisso só tornava tudo real. Ao comparar-se com seus irmãos, lembrou que o mais velho, Stefano Rowks, era moreno e forte. O outro do meio, era bem esguio, mas não era filho biológico de Ba-AH, assim como ela não era. Com seus olhos violetas, longos cabelos vermelhos como fogo e pele branca feito a neve, não poderia ser como os humanos. Suas unhas também não quebravam nunca, e ela tinha um enorme trabalho para controlar seu crescimento.
- Mas e o Haws? - pensava no irmão do meio, que não parecia com Ba-AH, nem Stefano. - Ele é do povo das fadas?
- Não. Mas assim como você, ele tem sua própria história. A sua, estará ligada a de todos, mas não lhe cabe conhecê-las profundamente. A mim compete saber, como a você compete aprender, criança. Agora vamos à praia. Quero refrescar meus pés... - a verdade era que uma intuição, que remexia-se como um vulcão dentro de Ba-AH a dizia para ir até a beira da praia, saindo da floresta que cercava a Vila, com sua muralha verde natural.
As duas caminhavam silenciosamente. Descobrir que você é o último de uma raça, faz isso com a gente. Deyn sentia-se como se um buraco em seu estômago estivesse aberto, e como se a cesta não pesasse nada, se comparada aos seus ombros. Ba-AH cantarolava uma antiga balada sobre uma Guerra na Neve, e um meteoro negro, que todos na Vila conheciam bem. Pegas pelo sol caridoso, sentiram paz em seus corações, surpresas por não o terem notado em seu esplendor antes. Estavam já molhando os pés, quando notaram algo não muito longe. Um homem, ou rapaz, estava caído na areia e parecia ferido no peito. Correndo para socorrê-lo, Ba-AH agradeceu aos deuses por ter recebido a intuição. Apoiado por Deyn, ele bebeu um preparado que a velha carregava consigo, para abafar a dor. Um pouco distante, uma cratera havia sido formada na areia, como se ele houvesse caído do espaço direto na ilha. O rapaz tinha pele branca, cabelos que iam até o ombro, loiros e lisos. Olhos azuis que pareciam os rios da Galohdar, e orelhas pontudas, que amparavam seus traços altivos. Com um ofegar, Ba-AH reconheceu um Elfo das Montanhas. E como se garras de ferro envolvessem seu coração, sentiu aproximar-se a profecia de sua vida. Não poderia mesmo perder tempo.
- Filha, leve para mim todas as ervas. Eu levarei o menino para nossa cabana. - pegando sozinha o rapaz no colo, que estava desacordado pela perda de sangue, Ba-AH segui na direção da trilha que levava à Vila Plu, lugar onde vivia com seus filhos e as criaturinhas humanóides que habitavam a ilha, os gnomos.
Também haviam muitos grifos imponentes, que se mantinham um tanto afastados da vila, num sub-vilarejo. A caminhada pareceu eterna, e muito mais difícil do que relamente estava sendo. Mas diferente de Deyn Victoria, Ba-AH não parecia mais cansada do que quando começou a andar. Mostrava-se ali o poder de uma sacerdotiza. Já estava entardecendo quando chegaram à vila. Foram recepcionados pela rotineira Feira de Plu, onde gnomos vendiam de texugos de caça, até armas trazidas de além mar, forjadas por anões. Inclusive, uma delas fora o presente do irmão de Deyn, ao tornar-se adulto. Ele jurara a ela esperá-la completar a maioridade, para que juntos pudessem viver aventuras no mundo além. Aos dois, Hawns se unira, pois era o mais neutro de todos. Então, os irmãos da nova Fada estavam tão felizes quanto ela por estar sendo iniciada. Ou até mais.
Foram recepcionadas por Stefano, que vinha do trabalho como lenhador da vila. Hawns os observava da porta de casa, com seu olhar vazio e expressão pensativa. Seu corpo esguio deixava a cauda profusa em evidência, revelando também que ele não era humano, como agora Victoria podia confirmar. Ao perceberem o forasteiro ferido, vieram ajudá-lo, levando-o para uma cama na aconchegante cabana da sacerdotiza. Ali, ela limpou e esterilizou os ferimentos do rapaz, pedindo que seus filhos se retirassem, enquanto ela ensinava encantamentos de cura para Victoria, que agora que sabia de suas origens, levava tudo mais a sério. Depois, com suas feridas encantadas e enfaizadas, o forasteiro elfo passou a dormir como um anjo. Chegaria o momento de saber a verdade, mas não seria aquele. Saindo para os preparativos da festa, Ba-AH mandou que todos deixassem o menino em paz. Não fazia bem perturbar-lhe o sono. Trabalhando em cooperação, toda a vila se preparou para um espetáculo, com lâmpadas à óleo, e chamas etéreas(fogo artificial que não queima), brilhando por todo o lado. Com a ajuda de Stefano, os gnomos prepararam uma imensa fogueira, onde Victoria seria iniciada à vida adulta. Era o ano de Wyvern, Deus do Gelo, portanto iniciações naquele ano deveriam homenageá-lo, com o calor do fogo. Aos poucos, grifos e gnomos foram se unindo ao redor da fogueira, cada um trazendo consigo um prato diferente. No fim havia um enorme banquete, e todos festejaram, comeram e beberam vinho, em conversas animadas. Ao chegar da meia-noite, todos silenciaram. Era a hora da Sacerdotiza se pronunciar.
- Meus irmãos e amigos em espírito. É com grande alegria que inicio Deyn Victoria à vida adulta! – comemorou Ba-Ah, sob ovações das criaturas. – Meus irmãos, para esta noite, falarei-lhes sobre uma lenda antiga. Mais precisamente nascida há novecentos anos atrás, quando nosso mundo mudou drásticamente. Peço a todos concentração, pois esta narrativa requer harmonia, e união…
“ Há novecentos anos, nosso mundo não se parecia em nada com o que era agora. Até mesmo a posição dos continentes e ilhas eram diferentes, assim como a das constelações. Nosso mundo, como todos sabem, sempre foi protegido e mantido pelos oito deuses. Wyvern, o Elfo Montanhês do Gelo. Kraken, a Fada da Luz. Igna, Mulher-Leopardo da Terra. Tian, Anão da Terra. Tanatohs, Demônio da Escuridão. Sevastan, Lobisomen do Trovão. Laster, Elfa Selvagem da Água. E Tyrau, Homem do Vento. Juntos, estas oito divindades mantiveram o equilíbrio através de seus povos, que viviam em guerra por territórios e diferenças de opiniões fúteis. Mas nenhuma Guerra se comparou à Grande Guerra na Neve, que durou sete anos inteiros, e que culminou na extinção de dois povos.
Movidos por disputas de recursos naturais, a guerra entre as Fadas e os Elfos Montanhezes estourou quando um nobre diplomata Elfo foi morto no Reino das Fadas, ao se referir ao local como bárbaro e desprezível. Convenhamos, palavras chulas para um diplomata. Como era muito caro ao Rei, sua morte foi entendida como uma declaração de guerra, e a matança começou. Mulheres, crianças, idosos, todos tiveram de pegar em armas, tamanho era o ódio entre os povos. No oitavo ano de guerra, um conselho de bruxos de cada país foi reunido, com o objetivo de invocarem suas divindades em pessoa, e decidir quais eram mais fortes. Fatigados da batalha constante, aquele que restaram dos povos perdidos comtemplaram a Aurora Negra, de onde surgiram Kraken e Wyvern, e enfrentaram-se em uma fúria nunca antes vista. O príncipe élfico, assim como a princesa feérica, foram salvos por uma humana, e levados para longe daquele local na calada da noite, enquanto os deuses se enfrentavam se cessar. Diante daquele acontecimento cósmico, toda a magia dos dois povos foi retirada para os deuses, e através da Aurora, os outros seis ameaçaram surgir, e consumir nosso mundo em caos e desequilíbrio. Naquele momento, um meteoro negro caiu dos céus, vindo dos confins do universo. Sua queda provocou uma explosão, que acredita-se tenha deixado os dois países em ruínas, banido e fechado novamente a Aurora Negra, e destruído a vida do príncipe élfico, da princesa feérica(das fadas), e da bruxa humana que os salvou.” – com uma pausa, Ba-AH suspirou, e fitou fixamente Victoria. – Aqui chegamos ao ponto que todos acreditam começar a lenda, pois os demais acontecimentos foram registrados e comprovados pelos escribas de Galohdar. Segundo diz o povo, com a queda do meteoro uma nova criatura surgiu. Nascida da desordem provocada em nosso mundo, suas trevas deram origem aos montros que hoje nos atormentam. Também ali, nos reinos gelados do Norte, seus territórios foram fixados, onde ele comanda toda a destruição de nosso mundo. A única possível prova de tal crença, é que nenhum aventureiro que chegou às Terras do Norte, jamais voltou. Mas acredita-se que quando foram banidos de nosso mundo, toda a magia dos deuses que ainda havia foi transportada para oito Runas Antigas, que estão escondidas nos nossos oito reinos até hoje. Naturalmente ninguém jamais as encontrou.
- E o que aconteceu com o príncipe e a princesa? – indagou Hawns, lembrando que já ouvira a lenda muitas vezes, mas não se interessara porque não poderia viver aventura alguma. Mas agora era diferente.
- Acreditam que estejam mortos. A parte que nos conta da vida deles só não é considerada lenda, pois a bruxa que os salvou vive, e está aqui lhes dizendo tais coisas. Eu estava lá, e lhes afirmou que com sucesso, salvei os dois filhos nobres, mesmo que os Grandes Reis tenham pregado o contrário. Os próprios deuses me escolheram, para salvar a vidas das crianças cujos destinos poderiam salvar nosso mundo. – contou Ba-AH, deixando Deyn em choque. Se ela era a última fada viva, e se Ba-AH havia salvo a princesa, então… Ela era uma princesa de novecentos anos? Preferiu não falar nada para não deixar a todos preocupados, mas estava realmente passando mal. Como podia ter tanta idade, se só se lembrava de ter vivido os últimos dezesseis anos? – Mas o que diz esta velha, não muito importa. O fato é que: Nossa jovem hoje se tornará uma mulher, e poderá desbravar todo o mundo de Kual. Portanto é importante que saiba: Nem tudo é como nos livros. Existem forças poderosas em nosso mundo, forças que pregam o Mal Eterno. Devemos estar atentos para enfrentá-las, e vencê-las. Está encerrada a iniciação. – às últimas palavras de Ba-AH, toda a vila se cumprimentou e se despediu. Abraçando seu melhor amigo gnomo, Tripatorpe, Victoria sentia que ainda precisava saber de muitas coisas importantes. Mas algo interrompeu seu racioncínio, pois da densa floresta ao redor da Vila, ruídos estranhos, que não pertenciam à nenhuma criatura nativa, puderam ser ouvidos em alto e bom som. As árvores começaram a se sacudir, e uma ventania intensa anunciava a vinda de algo desconhecido, perigoso e muito, muito maléfico…
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Re: Fanfic - Reino de Kual-Unouva. - BY:Victoria Kraft.
ta muito show quando eu aparece vc ja tem uma previsão?
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Re: Fanfic - Reino de Kual-Unouva. - BY:Victoria Kraft.
Amores, obrigada pelos elogios! Todos vão aparecendo aos poucos, conforme for desenrolando a história. Ainda tem muuuuuita coisa pela frente, e muita gente pra surgir na fic! Continuem acompanhando!
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Re: Fanfic - Reino de Kual-Unouva. - BY:Victoria Kraft.
Adoreii mana to doida para ver o resto da historia :]
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Re: Fanfic - Reino de Kual-Unouva. - BY:Victoria Kraft.
Episodio Dois: O início do Fim.
Ainda sentia Tripatorpe em seus braços quando a ventania começou. Vultos negros, do tamanho de filhotes de búfalos-tigres pareciam rondar a Vila dos Grifos. O mais incomum, é que apenas Victoria parecia percerber a diferença na atmosfera do local, pois todos os seus amigos agiam normalmente. Exceto, é claro, por Ba-AH. A anciã sabia do que, e de quem se tratava aquelas sombras. E não havia tempo para enrolações. Levantando-se da fogueira, parecia ter, pela primeira vez, bem mais de novecentos anos. Acreditar que poderia ser a princesa das fadas, parecia fácil para Victoria, ao sentir o poder que irradiava de sua mãe. Com uma voz potente, que lembrava um trovão, pediu a atenção de todos. Com o silêncio, a idosa movimentou os braços como se rezasse aos deuses, com extrema velocidade. Ela murmurava palavras inaudíveis, e foi como se o vento calasse por alguns segundos. De súbito, ele mudou de direção, indo para leste em seu sentido oposto. Como se o ar ao redor da vila se comprimisse, um tipo de barreira invisível foi criada. O primeiro teste para tal coisa foi aplicado, quando um dos vultos investiu contra o nada, e foi repelido pela magia. Ba-AH estava protegendo sua vila(como sacerdotiza e dona do lugar, era seu dever), e parecia ter planos urgentes. Com agilidade que não combinava com sua idade, apanhou uma espada curva das mãos de um gnomo. Com força, afundou-a na fogueira com vigor, fazendo brasas voarem para longe. Pequenos Mannutis, e os majestosos e simpáticos grifos pareciam apavorados com todo aquele movimento. Nunca haviam visto a magia de Ba-AH em ação verdadeira.
- Nobres salamandras, arque-duques do fogo abrasador, queimem os demônios que invadem minha ilha, e com as bençãos dos deuses, atendam meu louvor. – a fumaça da fogueira ganhou a forma de um pássaro negro, que saiu voando para a floresta, através da barreira invisível. Ao primeiro toque do pássaro em uma árvore, uma imensa queimada se iniciou, provocando o pânico geral. – Silêncio! – ordenou Ba-AH, com uma voz que parecia bem mais velha que a dela.
- Nosso pavor traz a força de nossos inimigos. E eles serão muitos, povo da Ilha. – declarou Victoria, sem saber o motivo para estar tão segura de si. Ela sentia uma intuição tão grande, que acreditava que mesmo aquilo que não conhecia, lhe seria inspirado. – Em nome da sacerdotiza, peço que todos tenham calma. Grifos, reforcem os galpões de nabos e brocólis para eventuais ataques. A casa de vocês não poderá ser acessada por causa do feitiço escudo. Gnomos, trabalhem de modo que nada possa entrar neste galpão, e fiquem lá dentro com nossos mannutis. – pediu Victoria, recebendo um olhar de incentivo de Ba-AH. Ela soube naquela hora que parte de sua intuição se devia ao fato de ter-se tornado uma sacerdotiza aprendiz, iniciada e adulta. Era também uma fada, criatura naturalmente mágica, e podia se comunicar com os planos etéreos.
- Filha, vá com seus irmãos e pegue nosso visitante. Peça a Tripatorpe que o trate com a medicina gnômica, muito mais eficaz que a magia em casos de flechadas. Depois, devemos tomar providências para que fujam da Ilha dos Grifos. – sem questionar, Victoria trocou olhares com Stefano e Hawns, partindo com eles para dentro de casa.
- Oh céus, monstros e fugas não são vida para gnomos, não são mesmo! – queixou-se Tripatorpe, ao saber que deveria ir junto. Todos os gnomos eram naturalmente covardes e gentis, mas entre eles Tripatorpe era considerado anormal por ter coragem(e ainda assim era medroso. Imaginem só os outros.), e por praticar a nobre arte da cura gnômica, reservada apenas para os idosos, e para as mulheres gnomas.
- Venha logo, temos que correr! – chamou Stefano, sempre paciente, como um bom líder. Victoria já ia na frente com Hawns, abrindo as portas.
Com cuidado, ampararam o elfo, que parecia estar sofrendo em um pesadelo. Ele se sacudiu de repente, e sua ferida no peito começou a sangrar. Com velocidade, Tripatorpe se ajoelhou ao seu lado, e pediu às dríades e náiades da floresta que lavassem o sangue dele de suas enfermidades. Cuspindo(nojento, eu sei), grande quantidade de saliva em sua mão, e arrancando um fio de cabelo do elfo, Tripatorpe esfregou-as e enfiou as mãozinhas no machucado. De lá, saíram pequenos estilhaços escuros, como que de uma ponta de flecha partida. Muchado limpo, Victoria passou outra poção de sua mãe e o enfaixo. Lembrem-se que tudo isto foi feito em momentos, na maior pressa. Levantaram o elfo, e o levaram para fora. Correndo e apoiando-o, chegaram bem perto de Ba-AH. Ela ainda estava parada em frente à fogueira, sentada na posição de lótus. Ainda murmurava encantamentos.
- Mãe, trouxemos o elfo! Agora podemos ir! – exclamou Hawns, ansioso por fugir dali. Já imaginava como dividiriam o grupo em dois, pois haviam apenas dois cavalos na Ilha.
- Eu não irem convosco, filho. – revelou Ba-AH, serena. – O feitiço de proteção só se mantém enquanto eu estiver na vila. É minha responsabilidade proteger essas criaturas inocentes. Vocês sim devem ganhar a noite, e fugir entre nossos inimigos para o porto. Lá, usem a chave no pescoço de Stefano para destracarem a cabine de navegação de meu navio, depois que subirem. Vocês devem rumar para Galohdar, a Grande Cidade dos Homens. O elfo que os acompanha, os ajudará. Lá, vocês deverão enfrentar um teste, e por três vezes desistir, antes de alcançarem-na. Uma grande batalha os espera na cidade, e vocês deverão confiar mesmo naqueles que os trairão. Muitos se unirão à causa, e amigos eternos serão feitos. Inimigos mortais também, e um dos piores, encontrarão esta noite. – sem dúvida nenhuma, a sacerdotiza fizera uma poderosa profecia. – Stefano, venha cá. – o rapaz chegou perto, e a mulher tirou-lhe a espada. – Eu a abençoou com os dons dos silfos. Que o vento corte tudo o que esta espada enfrentar. Hawns, traga-me a katana que seus pais biológicos lhe deixaram. – o menino chegou perto, com sua cauda peluda movendo-se em desânimo. – A terra que nos nutre, se partirá sob a lâmina desta arma. Abençoada seja. Gnomo, se aproxime. –Tripatorpe cheogu perto, tímido.- Com este talismã, seus dons de cura se tornarão tão poderosos quanto os meus. Acredite nele, e ele confiará em você. Tenha fé nos deuses, e cure. Victoria, traga-me agora o arco do elfo. – assim a menina fez. – Que o gelo que abençoa a arma do príncipe, seja também banhado pelas águas. A partir de hoje, cada flecha atirada congelará um inimigo. Abençoada seja. – mais um baque para Victoria, que percebeu a ligação entre ela e aquele elfo. Os dois últimos descendentes dos povos que trouxeram caos ao mundo, tendo de trabalhar juntos. Um arrepio anunciou que faíscas viriam… - E agora você, filha minha. Querida Deyn, princesa das Fadas de Luz. Eu lhe presenteio com meu cajado de carvalho-bento, para que nunca lhe falte as bençãos da luz e do fogo. Com meu cetro, você me sucederá como sacerdotiza, Guia Sagrada de Almas. Invoque os poderes do fogo, e da luz, e eles responderão. Agora corram, o tempo urge e o Mal chega. Que caiam sobre vós os mantos da noite, e que se tornem invisíveis aos olhos impuros.
- Mãe, mas ainda há tanto que quero lhe perguntar! Por favor, me responda! – pediu Victoria, em desespero.
- Filha, suas respostas virão ao pisar na Cidade de Mármore, capital de Galohdar. Procure por Marcos, bardo que conhece minha lenda, e o indague sobre tudo. Ele também será necessário para guiá-los por aquelas terras, e devem conseguir a ajuda dele a todo custo. Tem comida e ouro no navio, para uma viagem de um mês, pois os deuses assim me pediram, pela manhã. Agora vão, VÃO! – correndo, fugiram na direção dos cavalos.
Naquele exato momento tiveram certeza de que estavam invisíveis, pois o encantamento de Ba-AH era forte. Acharam estranho o modo como ela falava, mas ninguém sentiu nada de alarmante. Em um cavalo, Stefano seguia com o elfo desacordado apoiado em seu corpo, e Victoria ia no outro, com Tripatorpe sentado em seu colo, com seu corpinho minúsculo. Hawns segurava a cintura dela, atrás. Galoparam muito bem até a entrada da clareira onde cruzariam a barreira e olheram para trás, com lágrimas nos olhos. Sua mãe continuava na posição de lótus, encantando. O fogo por trás da barreira sumiu, assim como a própria, da parte que eles atravessaram. Olharam para trás novamente, numa despedida, e entraram em choque. A barreira se fechava atrás deles, e não havia nada que pudessem fazer para retirá-la. Da outra ponta da barreira, uma bela mulher vinha caminhando, com uma encharpe vermelha amarrada ao pescoço. Tinha pele pálida e olhos de um escarlate sem fim. Todo o seu corpo do pescoço para baixo estava coberto por um pano esvoaçante, negro. Apenas as mãos estavam aparentes, mas sustentavam unhas longas e vermelhas. A mulher sorria, como se reconhecesse Ba-AH. Os jovens viram que era má notícia, e tentaram voltar, mas de nada adiantou. Tiveram que assistir e aguardar pelo desfecho daquela tragédia…
- Olá, Ba-Ah. Vejo que os anos em muito a envelheceram… - comentou a bela mulher, acariciando seus cabelos negros e lisos como os de uma oriental.
- Não posso dizer o mesmo, Neftiry. Os anos lhe fizeram muito bem. – correspondeu, Ba-Ah. – Ou, ao menos, você pensa que sim…
- E devo supor que o que uma traidora diz deva ser considerado?
- Se sou traidora, bendito seja aquele que trai. Nunca me arrependerei de salvar o príncipe e a princesa, Neftiry. Era a vontade dos deuses, e tinha de ser uma de nós, as Bruxas. Você bem sabe que caímos em desgraça com os deuses quando criamos os centauros. Eu fui escolhida para reparar esta falta, salvando os salvadores do mundo de Kual.
- Nosso povo assumiu uma posição! Você se aliou a quem, Ba-AH?! Humanos arrogantes? Elfos orgulhosos e Anões mesquinhos? Gigantes e Homens-Leopardos burros como o chão que nos sustenta? Há! Uma blasfêmia! Você traiu o povo bruxo, e só Sadash sabe o quanto esperei pela oportunidade de te castigar por isso!
- Meu coração se parte ao saber que você deixou aos deuses, assim como o nosso povo. Sofro por saber que cultuam e tiram sua magia de Sadash, o Anjo Negro. Ele não é de nosso mundo, e deve ser banido. Os deuses farão isso, e castigarão aos povos que se aliarem a ele, e aos seus monstros nascidos de ódio e caos. – setenciou Ba-Ah.
- Veremos, veremos… - disse Neftiry, a Rainha das Bruxas. Uma risada louca tremeu seu corpo, quando acrescentou: - Quer dizer, eu verei.
- Faça o que veio fazer. – pediu Ba-Ah, fechando os olhos. O grito de desespero de Victoria veio, assim como o dos seus irmãos, mas ninguém que estivesse fora do feitiço, poderia ouví-los. Assistiram, enquanto Neftiry movia a mão direita na direção do chão. Videiras de trevas enlaçaram o corpo imóvel de Ba-Ah, que foi totalmente envolvida, mas nem gemia de dor. Quando as videiras se foram, restava apenas uma estátua de mulher, no lugar da sacerdotiza. Um segundo feitiço da Bruxa lançou um raio negro que explodiu a estátua, de maneira brutal. Com risadinhas, Neftiry não parecia se controlar de felicidade. – Eu encontrarei os nobres, Ba-Ah. Você os manteve em suspensão mágica, mas eles foram iniciados, recentemente. O sangue deles tornou-se adulto, e meu Mestre os deseja grandemente. Os encontraremos, e destruiremos a última barreira que impede o domínio pleno deste mundo. Nossos exércitos já se movimentam. Os lobisomens, espectros e sereias querem o sangue da Aliança. VENCEREMOS! SIM, VENCEREMOS! HÁHÁHÁHÁHÁ! – girando e girando, Neftiry ia jogando raios de fogo em toda a vila, destruindo tudo. Pequenos demônios de sombras invadiram, e iam mordendo tudo. Os gritos dos gnomos, mannutis e grifos era insuportável, e os jovens não sabiam o que fazer. A barreira sumiu, mas sabiam que nada podiam fazer para derrotar tal Bruxa maligna. Neftiry era poderosa, e se fosse uma serva de Sadash, nem queriam conhecê-lo.
Aquela foi a primeira vez que tiveram que fugir para salvar as próprias vidas. Partiram até o porto, e não foram seguidos porque os monstros deviam estar aproveitando para devorar todos os outros. Tripatorpe chorava, pois sentia a morte de seus companheiros gnomos. Também ele agora se tornava o último de uma espécie. O elfo acordou no meio do caminho, mas não fez perguntas. Com sua telepatia natural, entendeu o que havia ocorrido, e pegou seu arco recém encantado. Estava muito quieto quando subiram até o navio, e abriram a cabine dos passageiros. O interior estava muito bem conservado e haviam sacos recentes de batatas, chuchus, nabos e brocólis. Além de algumas galinhas, cebolas, presunto defumado, ovos, pães, vinho e claro, água doce. Esteiras serviam de cama para dez pessoas, e a cabine do capitão era separada. Ninguém sabia navegar, e a esperança de todos era de que o elfo soubesse, pois chegara na Ilha pelo mar. Estavam todos silenciosos enquanto pensavam sobre os acontecimentos e os presnetes recebidos, e então Tripatorpe quebrou o silêncio.
- Elfo, sabe navegar um navio a vela e remo? – indagou, inocentemente.
- Eu aprendi, nobre gnomo. Mas sim, poderei tirar-nos deste lugar terrívelmente abatido. – garantiu, simpático e grato. Victoria notou que um bracelete de ouro estava preso ao rapaz. Segundo a lenda, aquela era a última herança do seu povo.
- E qual o seu nome, elfo? – indagou, tentando esquecer da maior perda de sua história. Sabia que Stefano jurara a bruxa de morte, e que Hawns estava deprimido. Apenas ela tinha sanidade para falar no meio daquilo tudo. Apoiou-se sobre o cajado recebido, e esperou a resposta.
- Sou Saige Lucas. E você, Deyn Victoria, como ouvi chamarem-na. Encontrá-la ao acordar foi como ver um anjo a chorar na noite fria… - declarou Saige, galanteador natural, como a maioria dos elfos.
- Elfo poeta, que sorte… - resmungou Stefano, com ciúmes da irmã. Hawns apenas bufou, pela atitude protetora do mais velho. Quer dizer, o do meio, se fosse provado que Victoria tinha novecentos, e não dezesseis anos.
- Bom, Saige, você me deixa ver seu bracelete? Ele é lindo. – Victoria fez menção de tocar no ouro, mas só quando o outro permitiu, ela encostou no símbolo que parecia uma serpente enrolada, com pequenas folhas.
Com um brilho intenso, o bracelete acendeu-se em dourado. Rutilando como a luz do sol, uma sensação de paz banhou a todos, e um solavanco no navio indicou que ele se mexia. Todos riram, gritaram e correram para fora. A Ilha dos Grifos estava em chamas, e se afastava ao longe.
- Isso já aconteceu antes? - gritou Victoria.
- Nunca, estou apavorado! – garantiu o elfo Lucas.
- Minha mãe enfeitiçou seu bracelete, por isso nos disse que você era importante. – para testar, ela tocou nele novamente. O navio parou de se mexer. – Quando eu te toco, ele mexe. Eu toco de novo, e ele para. Ela queria que ficássemos juntos, por um motivo. – garantiu ao rapaz.
- Não duvido. Serei eternamente grato a vocês por me salvarem. Vou com a senhorita para qualquer lugar deste, e do outro mundo… - garantiu o elfo, deixando Victoria embaraçada. O sol amanhecia quando o grupo deixava para trás seus lares e sonhos, abraçando definitivamente o início do fim…
Ainda sentia Tripatorpe em seus braços quando a ventania começou. Vultos negros, do tamanho de filhotes de búfalos-tigres pareciam rondar a Vila dos Grifos. O mais incomum, é que apenas Victoria parecia percerber a diferença na atmosfera do local, pois todos os seus amigos agiam normalmente. Exceto, é claro, por Ba-AH. A anciã sabia do que, e de quem se tratava aquelas sombras. E não havia tempo para enrolações. Levantando-se da fogueira, parecia ter, pela primeira vez, bem mais de novecentos anos. Acreditar que poderia ser a princesa das fadas, parecia fácil para Victoria, ao sentir o poder que irradiava de sua mãe. Com uma voz potente, que lembrava um trovão, pediu a atenção de todos. Com o silêncio, a idosa movimentou os braços como se rezasse aos deuses, com extrema velocidade. Ela murmurava palavras inaudíveis, e foi como se o vento calasse por alguns segundos. De súbito, ele mudou de direção, indo para leste em seu sentido oposto. Como se o ar ao redor da vila se comprimisse, um tipo de barreira invisível foi criada. O primeiro teste para tal coisa foi aplicado, quando um dos vultos investiu contra o nada, e foi repelido pela magia. Ba-AH estava protegendo sua vila(como sacerdotiza e dona do lugar, era seu dever), e parecia ter planos urgentes. Com agilidade que não combinava com sua idade, apanhou uma espada curva das mãos de um gnomo. Com força, afundou-a na fogueira com vigor, fazendo brasas voarem para longe. Pequenos Mannutis, e os majestosos e simpáticos grifos pareciam apavorados com todo aquele movimento. Nunca haviam visto a magia de Ba-AH em ação verdadeira.
- Nobres salamandras, arque-duques do fogo abrasador, queimem os demônios que invadem minha ilha, e com as bençãos dos deuses, atendam meu louvor. – a fumaça da fogueira ganhou a forma de um pássaro negro, que saiu voando para a floresta, através da barreira invisível. Ao primeiro toque do pássaro em uma árvore, uma imensa queimada se iniciou, provocando o pânico geral. – Silêncio! – ordenou Ba-AH, com uma voz que parecia bem mais velha que a dela.
- Nosso pavor traz a força de nossos inimigos. E eles serão muitos, povo da Ilha. – declarou Victoria, sem saber o motivo para estar tão segura de si. Ela sentia uma intuição tão grande, que acreditava que mesmo aquilo que não conhecia, lhe seria inspirado. – Em nome da sacerdotiza, peço que todos tenham calma. Grifos, reforcem os galpões de nabos e brocólis para eventuais ataques. A casa de vocês não poderá ser acessada por causa do feitiço escudo. Gnomos, trabalhem de modo que nada possa entrar neste galpão, e fiquem lá dentro com nossos mannutis. – pediu Victoria, recebendo um olhar de incentivo de Ba-AH. Ela soube naquela hora que parte de sua intuição se devia ao fato de ter-se tornado uma sacerdotiza aprendiz, iniciada e adulta. Era também uma fada, criatura naturalmente mágica, e podia se comunicar com os planos etéreos.
- Filha, vá com seus irmãos e pegue nosso visitante. Peça a Tripatorpe que o trate com a medicina gnômica, muito mais eficaz que a magia em casos de flechadas. Depois, devemos tomar providências para que fujam da Ilha dos Grifos. – sem questionar, Victoria trocou olhares com Stefano e Hawns, partindo com eles para dentro de casa.
- Oh céus, monstros e fugas não são vida para gnomos, não são mesmo! – queixou-se Tripatorpe, ao saber que deveria ir junto. Todos os gnomos eram naturalmente covardes e gentis, mas entre eles Tripatorpe era considerado anormal por ter coragem(e ainda assim era medroso. Imaginem só os outros.), e por praticar a nobre arte da cura gnômica, reservada apenas para os idosos, e para as mulheres gnomas.
- Venha logo, temos que correr! – chamou Stefano, sempre paciente, como um bom líder. Victoria já ia na frente com Hawns, abrindo as portas.
Com cuidado, ampararam o elfo, que parecia estar sofrendo em um pesadelo. Ele se sacudiu de repente, e sua ferida no peito começou a sangrar. Com velocidade, Tripatorpe se ajoelhou ao seu lado, e pediu às dríades e náiades da floresta que lavassem o sangue dele de suas enfermidades. Cuspindo(nojento, eu sei), grande quantidade de saliva em sua mão, e arrancando um fio de cabelo do elfo, Tripatorpe esfregou-as e enfiou as mãozinhas no machucado. De lá, saíram pequenos estilhaços escuros, como que de uma ponta de flecha partida. Muchado limpo, Victoria passou outra poção de sua mãe e o enfaixo. Lembrem-se que tudo isto foi feito em momentos, na maior pressa. Levantaram o elfo, e o levaram para fora. Correndo e apoiando-o, chegaram bem perto de Ba-AH. Ela ainda estava parada em frente à fogueira, sentada na posição de lótus. Ainda murmurava encantamentos.
- Mãe, trouxemos o elfo! Agora podemos ir! – exclamou Hawns, ansioso por fugir dali. Já imaginava como dividiriam o grupo em dois, pois haviam apenas dois cavalos na Ilha.
- Eu não irem convosco, filho. – revelou Ba-AH, serena. – O feitiço de proteção só se mantém enquanto eu estiver na vila. É minha responsabilidade proteger essas criaturas inocentes. Vocês sim devem ganhar a noite, e fugir entre nossos inimigos para o porto. Lá, usem a chave no pescoço de Stefano para destracarem a cabine de navegação de meu navio, depois que subirem. Vocês devem rumar para Galohdar, a Grande Cidade dos Homens. O elfo que os acompanha, os ajudará. Lá, vocês deverão enfrentar um teste, e por três vezes desistir, antes de alcançarem-na. Uma grande batalha os espera na cidade, e vocês deverão confiar mesmo naqueles que os trairão. Muitos se unirão à causa, e amigos eternos serão feitos. Inimigos mortais também, e um dos piores, encontrarão esta noite. – sem dúvida nenhuma, a sacerdotiza fizera uma poderosa profecia. – Stefano, venha cá. – o rapaz chegou perto, e a mulher tirou-lhe a espada. – Eu a abençoou com os dons dos silfos. Que o vento corte tudo o que esta espada enfrentar. Hawns, traga-me a katana que seus pais biológicos lhe deixaram. – o menino chegou perto, com sua cauda peluda movendo-se em desânimo. – A terra que nos nutre, se partirá sob a lâmina desta arma. Abençoada seja. Gnomo, se aproxime. –Tripatorpe cheogu perto, tímido.- Com este talismã, seus dons de cura se tornarão tão poderosos quanto os meus. Acredite nele, e ele confiará em você. Tenha fé nos deuses, e cure. Victoria, traga-me agora o arco do elfo. – assim a menina fez. – Que o gelo que abençoa a arma do príncipe, seja também banhado pelas águas. A partir de hoje, cada flecha atirada congelará um inimigo. Abençoada seja. – mais um baque para Victoria, que percebeu a ligação entre ela e aquele elfo. Os dois últimos descendentes dos povos que trouxeram caos ao mundo, tendo de trabalhar juntos. Um arrepio anunciou que faíscas viriam… - E agora você, filha minha. Querida Deyn, princesa das Fadas de Luz. Eu lhe presenteio com meu cajado de carvalho-bento, para que nunca lhe falte as bençãos da luz e do fogo. Com meu cetro, você me sucederá como sacerdotiza, Guia Sagrada de Almas. Invoque os poderes do fogo, e da luz, e eles responderão. Agora corram, o tempo urge e o Mal chega. Que caiam sobre vós os mantos da noite, e que se tornem invisíveis aos olhos impuros.
- Mãe, mas ainda há tanto que quero lhe perguntar! Por favor, me responda! – pediu Victoria, em desespero.
- Filha, suas respostas virão ao pisar na Cidade de Mármore, capital de Galohdar. Procure por Marcos, bardo que conhece minha lenda, e o indague sobre tudo. Ele também será necessário para guiá-los por aquelas terras, e devem conseguir a ajuda dele a todo custo. Tem comida e ouro no navio, para uma viagem de um mês, pois os deuses assim me pediram, pela manhã. Agora vão, VÃO! – correndo, fugiram na direção dos cavalos.
Naquele exato momento tiveram certeza de que estavam invisíveis, pois o encantamento de Ba-AH era forte. Acharam estranho o modo como ela falava, mas ninguém sentiu nada de alarmante. Em um cavalo, Stefano seguia com o elfo desacordado apoiado em seu corpo, e Victoria ia no outro, com Tripatorpe sentado em seu colo, com seu corpinho minúsculo. Hawns segurava a cintura dela, atrás. Galoparam muito bem até a entrada da clareira onde cruzariam a barreira e olheram para trás, com lágrimas nos olhos. Sua mãe continuava na posição de lótus, encantando. O fogo por trás da barreira sumiu, assim como a própria, da parte que eles atravessaram. Olharam para trás novamente, numa despedida, e entraram em choque. A barreira se fechava atrás deles, e não havia nada que pudessem fazer para retirá-la. Da outra ponta da barreira, uma bela mulher vinha caminhando, com uma encharpe vermelha amarrada ao pescoço. Tinha pele pálida e olhos de um escarlate sem fim. Todo o seu corpo do pescoço para baixo estava coberto por um pano esvoaçante, negro. Apenas as mãos estavam aparentes, mas sustentavam unhas longas e vermelhas. A mulher sorria, como se reconhecesse Ba-AH. Os jovens viram que era má notícia, e tentaram voltar, mas de nada adiantou. Tiveram que assistir e aguardar pelo desfecho daquela tragédia…
- Olá, Ba-Ah. Vejo que os anos em muito a envelheceram… - comentou a bela mulher, acariciando seus cabelos negros e lisos como os de uma oriental.
- Não posso dizer o mesmo, Neftiry. Os anos lhe fizeram muito bem. – correspondeu, Ba-Ah. – Ou, ao menos, você pensa que sim…
- E devo supor que o que uma traidora diz deva ser considerado?
- Se sou traidora, bendito seja aquele que trai. Nunca me arrependerei de salvar o príncipe e a princesa, Neftiry. Era a vontade dos deuses, e tinha de ser uma de nós, as Bruxas. Você bem sabe que caímos em desgraça com os deuses quando criamos os centauros. Eu fui escolhida para reparar esta falta, salvando os salvadores do mundo de Kual.
- Nosso povo assumiu uma posição! Você se aliou a quem, Ba-AH?! Humanos arrogantes? Elfos orgulhosos e Anões mesquinhos? Gigantes e Homens-Leopardos burros como o chão que nos sustenta? Há! Uma blasfêmia! Você traiu o povo bruxo, e só Sadash sabe o quanto esperei pela oportunidade de te castigar por isso!
- Meu coração se parte ao saber que você deixou aos deuses, assim como o nosso povo. Sofro por saber que cultuam e tiram sua magia de Sadash, o Anjo Negro. Ele não é de nosso mundo, e deve ser banido. Os deuses farão isso, e castigarão aos povos que se aliarem a ele, e aos seus monstros nascidos de ódio e caos. – setenciou Ba-Ah.
- Veremos, veremos… - disse Neftiry, a Rainha das Bruxas. Uma risada louca tremeu seu corpo, quando acrescentou: - Quer dizer, eu verei.
- Faça o que veio fazer. – pediu Ba-Ah, fechando os olhos. O grito de desespero de Victoria veio, assim como o dos seus irmãos, mas ninguém que estivesse fora do feitiço, poderia ouví-los. Assistiram, enquanto Neftiry movia a mão direita na direção do chão. Videiras de trevas enlaçaram o corpo imóvel de Ba-Ah, que foi totalmente envolvida, mas nem gemia de dor. Quando as videiras se foram, restava apenas uma estátua de mulher, no lugar da sacerdotiza. Um segundo feitiço da Bruxa lançou um raio negro que explodiu a estátua, de maneira brutal. Com risadinhas, Neftiry não parecia se controlar de felicidade. – Eu encontrarei os nobres, Ba-Ah. Você os manteve em suspensão mágica, mas eles foram iniciados, recentemente. O sangue deles tornou-se adulto, e meu Mestre os deseja grandemente. Os encontraremos, e destruiremos a última barreira que impede o domínio pleno deste mundo. Nossos exércitos já se movimentam. Os lobisomens, espectros e sereias querem o sangue da Aliança. VENCEREMOS! SIM, VENCEREMOS! HÁHÁHÁHÁHÁ! – girando e girando, Neftiry ia jogando raios de fogo em toda a vila, destruindo tudo. Pequenos demônios de sombras invadiram, e iam mordendo tudo. Os gritos dos gnomos, mannutis e grifos era insuportável, e os jovens não sabiam o que fazer. A barreira sumiu, mas sabiam que nada podiam fazer para derrotar tal Bruxa maligna. Neftiry era poderosa, e se fosse uma serva de Sadash, nem queriam conhecê-lo.
Aquela foi a primeira vez que tiveram que fugir para salvar as próprias vidas. Partiram até o porto, e não foram seguidos porque os monstros deviam estar aproveitando para devorar todos os outros. Tripatorpe chorava, pois sentia a morte de seus companheiros gnomos. Também ele agora se tornava o último de uma espécie. O elfo acordou no meio do caminho, mas não fez perguntas. Com sua telepatia natural, entendeu o que havia ocorrido, e pegou seu arco recém encantado. Estava muito quieto quando subiram até o navio, e abriram a cabine dos passageiros. O interior estava muito bem conservado e haviam sacos recentes de batatas, chuchus, nabos e brocólis. Além de algumas galinhas, cebolas, presunto defumado, ovos, pães, vinho e claro, água doce. Esteiras serviam de cama para dez pessoas, e a cabine do capitão era separada. Ninguém sabia navegar, e a esperança de todos era de que o elfo soubesse, pois chegara na Ilha pelo mar. Estavam todos silenciosos enquanto pensavam sobre os acontecimentos e os presnetes recebidos, e então Tripatorpe quebrou o silêncio.
- Elfo, sabe navegar um navio a vela e remo? – indagou, inocentemente.
- Eu aprendi, nobre gnomo. Mas sim, poderei tirar-nos deste lugar terrívelmente abatido. – garantiu, simpático e grato. Victoria notou que um bracelete de ouro estava preso ao rapaz. Segundo a lenda, aquela era a última herança do seu povo.
- E qual o seu nome, elfo? – indagou, tentando esquecer da maior perda de sua história. Sabia que Stefano jurara a bruxa de morte, e que Hawns estava deprimido. Apenas ela tinha sanidade para falar no meio daquilo tudo. Apoiou-se sobre o cajado recebido, e esperou a resposta.
- Sou Saige Lucas. E você, Deyn Victoria, como ouvi chamarem-na. Encontrá-la ao acordar foi como ver um anjo a chorar na noite fria… - declarou Saige, galanteador natural, como a maioria dos elfos.
- Elfo poeta, que sorte… - resmungou Stefano, com ciúmes da irmã. Hawns apenas bufou, pela atitude protetora do mais velho. Quer dizer, o do meio, se fosse provado que Victoria tinha novecentos, e não dezesseis anos.
- Bom, Saige, você me deixa ver seu bracelete? Ele é lindo. – Victoria fez menção de tocar no ouro, mas só quando o outro permitiu, ela encostou no símbolo que parecia uma serpente enrolada, com pequenas folhas.
Com um brilho intenso, o bracelete acendeu-se em dourado. Rutilando como a luz do sol, uma sensação de paz banhou a todos, e um solavanco no navio indicou que ele se mexia. Todos riram, gritaram e correram para fora. A Ilha dos Grifos estava em chamas, e se afastava ao longe.
- Isso já aconteceu antes? - gritou Victoria.
- Nunca, estou apavorado! – garantiu o elfo Lucas.
- Minha mãe enfeitiçou seu bracelete, por isso nos disse que você era importante. – para testar, ela tocou nele novamente. O navio parou de se mexer. – Quando eu te toco, ele mexe. Eu toco de novo, e ele para. Ela queria que ficássemos juntos, por um motivo. – garantiu ao rapaz.
- Não duvido. Serei eternamente grato a vocês por me salvarem. Vou com a senhorita para qualquer lugar deste, e do outro mundo… - garantiu o elfo, deixando Victoria embaraçada. O sol amanhecia quando o grupo deixava para trás seus lares e sonhos, abraçando definitivamente o início do fim…
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Re: Fanfic - Reino de Kual-Unouva. - BY:Victoria Kraft.
MUITO BOA EU ADOREI
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Re: Fanfic - Reino de Kual-Unouva. - BY:Victoria Kraft.
I L.O.V.E esse epi
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Re: Fanfic - Reino de Kual-Unouva. - BY:Victoria Kraft.
esta mega,hiper,super legal sua fic,e eu vou demorar pra aparecer pensei que era eu o elfo porque coloquei na minha ficha como elfo, mas me enganei achando que era eu ! rssrs me responta tb?
Caio Akiyama- Poke Regras :
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Re: Fanfic - Reino de Kual-Unouva. - BY:Victoria Kraft.
Muito legal esse episodio e pode me colocar como uma pessoa do bem
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